Estratificação do topsoil em camadas para aplicação na restauração florestal: funciona?

dc.contributor.advisorPereira, Israel Marinho
dc.contributor.authorPinheiro, André César
dc.contributor.institutionUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)pt_BR
dc.contributor.refereePereira, Israel Marinho
dc.contributor.refereeOliveira, Marcio Leles Romarco de
dc.contributor.refereeMachado, Evandro Luiz Mendonça
dc.contributor.refereeGuimarães, João Carlos Costa
dc.contributor.refereeNunes, Yule Roberta Ferreira
dc.date.accessioned2022-08-11T17:50:17Z
dc.date.available2022-08-11T17:50:17Z
dc.date.issued2022
dc.date.submitted2022-02-22
dc.descriptionO orientador do trabalho não mencionado na lista da Folha de Aprovação.pt_BR
dc.description.abstractEste estudo teve como objetivo avaliar o potencial de uso do banco de sementes para restauração florestal no domínio da Mata Atlântica, e responder sobre qual profundidade do solo a ser coletada quando se objetiva acelerar o processo de sucessão por meio do resgate e transposição do banco de sementes na restauração florestal; e se vale a pena estratificar verticalmente as camadas quando da remoção e, ou aplicação do topsoil em campo. A área de estudo está localizada na borda leste da Serra do Espinhaço Meridional. A primeira etapa deste estudo consistiu na amostragem do banco de sementes de um trecho (50 ×50 m) de Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio de regeneração que foi destinado à supressão da vegetação. Dentro deste trecho, coletou-se partes do banco de sementes composto pela serapilheira e duas amostras de solo nas profundidades de 0-5 e 5-10 cm, em 12 pontos aleatórios anterior à supressão da vegetação. Após a supressão, removeu-se a camada superficial do solo (±30 cm) e armazenou-se por seis meses em campo, sendo coletada a outra amostra do banco de sementes logos após a transferência do topsoil para a área receptora (área a ser restaurada). A segunda etapa consistiu em um experimento realizado em ambiente controlado (casa de vegetação), na qual o banco de sementes foi avaliado em cinco tratamentos, sendo: T1 = camada de serapilheira; T2 = camada de 0-5 cm de solo; T3 = 5-10 cm de solo; T4 = camada de 0-10 cm solo + serapilheira; e T5 = topsoil pós-transferência (camada de 0-30 cm + serapilheira, armazenado em campo). Após dois anos, avaliou-se as variáveis: riqueza e composição de espécies e a densidade de plantas (nº de plantas.m-2). No total, registrou-se a densidade de 90 plantas.m-2 e 21 espécies distribuídas em 11 famílias botânicas. A densidade média e riqueza específica não foram significativas entre as diferentes camadas avaliadas. Isso se deve à ampla heterogeneidade espacial do banco de sementes, que se traduz em uma grande variação dos dados. Para comparar a composição florística dos tratamentos do banco de sementes, foi utilizado os índices de similaridade de Sørensen e Bray-Curtis. Considerando todo o conjunto de dados, para ambos os índices, a similaridade florística foi considerada alta para a maioria dos tratamentos. Os resultados deste estudo demonstraram que o topsoil, se coletado até 30 cm de profundidade, incluindo a serapilheira, apresenta o mesmo potencial para uso em técnicas de restauração florestal, independentemente da estratificação das camadas do banco de sementes.pt_BR
dc.description.abstractsThis study aimed to evaluate the potential use of the seed bank for forest restoration in the Atlantic Forest domain, and to answer about which soil depth to be collected when the objective is to accelerate the succession process through the rescue and transposition of the seed bank in forest restoration; and whether it is worthwhile to vertically stratify the layers when removing and/or applying topsoil in the field. The study area is located on the eastern edge of the Serra do Espinhaço Meridional. The first stage of this study consisted of sampling the seed bank of a stretch (50 ×50 m) of Seasonal Semideciduous Forest in medium stage of regeneration that was destined to suppress vegetation. Within this stretch, parts of the seed bank composed of litter and two soil samples were collected at depths of 0-5 and 5-10 cm, at 12 random points prior to the suppression of vegetation. Within this stretch, parts of the seed bank composed of litter and two soil samples were collected at depths of 0-5 and 5-10 cm, at 12 random points prior to the suppression of vegetation. After suppression, the surface layer of the soil (±30 cm) was removed and stored for six months in the field, and another sample was collected from the seed bank soon after the transfer of the topsoil to the receiving area (area to be restored). The second stage consisted of an experiment carried out in a controlled environment (greenhouse), in which the seed bank was evaluated in five treatments, as follows: T1 = litter layer; T2 = 0-5 cm layer of soil; T3 = 5-10 cm of soil; T4 = 0-10 cm layer of soil + litter; and T5 = post-transfer topsoil (0-30 cm layer + litter, stored in the field). After two years, the following variables were evaluated: species richness and composition and plant density (number of plants.m-2). In total, the density of 90 plants.m-2 and 21 species distributed in 11 botanical families were recorded. The average density and specific richness were not significant between the different layers evaluated. This is due to the wide spatial heterogeneity of the seed bank, which translates into a wide variation in the data. To compare the floristic composition of the seed bank treatments, the Sørensen and Bray-Curtis similarity indices were used. Considering the entire dataset, for both indices, floristic similarity was considered high for most treatments. The results of this study demonstrated that topsoil, if collected up to 30 cm depth, including litter, has the same potential for use in forest restoration techniques, regardless of the stratification of the seed bank layers.en
dc.description.thesisTese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2022.pt_BR
dc.identifier.citationPINHEIRO, André César. Estratificação do topsoil em camadas para aplicação na restauração florestal: funciona?. 2022. 50 p. Tese (Doutorado em Ciência Florestal) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://acervo.ufvjm.edu.br/items/296d4958-b29f-4eca-a869-0ff2919664c1
dc.language.isopor
dc.publisherUFVJMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.pt_BR
dc.subject.keywordRestauração ecológicapt_BR
dc.subject.keywordRegeneração naturalpt_BR
dc.subject.keywordTransposição de solopt_BR
dc.subject.keywordBanco de sementespt_BR
dc.subject.keywordSimilaridade florísticapt_BR
dc.subject.keywordEcological restorationen
dc.subject.keywordNatural regenerationen
dc.subject.keywordSoil transpositionen
dc.subject.keywordSeed banken
dc.subject.keywordFloristic similarityen
dc.titleEstratificação do topsoil em camadas para aplicação na restauração florestal: funciona?pt_BR
dc.typeTesept_BR

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