Micropropagação e enraizamento de miniestacas de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev)

dc.contributor.advisorTiton, Miranda
dc.contributor.authorAzevedo, Maria Luiza de
dc.contributor.institutionUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)pt_BR
dc.contributor.refereeTiton, Miranda
dc.contributor.refereeMachado, Evandro Luiz Mendonça
dc.contributor.refereeAssis Júnior, Sebastião Lourenço de
dc.contributor.refereeFreitas, Eliane Cristina Sampaio de
dc.date.accessioned2019-03-07T16:51:49Z
dc.date.available2019-03-07T16:51:49Z
dc.date.issued2018
dc.date.submitted2018-09-21
dc.description.abstractA propagação seminal do mogno africano apresenta alguns impasses, como o elevado preço das sementes e a perda de viabilidade em curto espaço de tempo. Diante desses fatos, a propagação vegetativa se torna uma alternativa para produção de mudas da espécie. Este trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos para o estabelecimento da miniestaquia e micropropagação de mogno africano (Khaya ivorensis). Para o experimento de miniestaquia, avaliou-se o efeito de concentrações de AIB (0, 500, 1000 e 2000 mg L-1) no enraizamento de miniestacas caulinar e foliar de Khaya ivorensis. Em miniestacas caulinares, a concentração de 2000 mg L-1 de AIB foi a que apresentou a maior taxa de enraizamento (72%). Já as miniestacas foliares não foram consideradas adequadas para a propagação do mogno, uma vez que não houve desenvolvimento da parte aérea. Para a micropropagação foram conduzidos seis experimentos que envolveram germinação, estabelecimento, multiplicação e aclimatação. Para a germinação “in vitro”, foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro avaliando tempos de imersão no hipoclorito de sódio (10, 20, 30 e 40 minutos) na desinfestação das sementes, e o segundo avaliando meios de cultura acrescidos de aditivos (carvão ativado + sacarose, carvão ativado sem sacarose, PVP + sacarose, PVP sem sacarose) na germinação “in vitro”. O tratamento mais adequado de assepsia das sementes foi a desinfestação em hipoclorito de sódio 2,5% por 20 minutos, e o meio de cultura contendo carvão ativado e sacarose foi o mais indicado para a germinação “in vitro”. No experimento de estabelecimento, foram utilizados ápices caulinares de mudas de mogno africano mantidas em viveiro, testando-se concentrações de hipoclorito de sódio (1,25 e 2,5%) e antioxidantes (carvão ativado e PVP), sendo o tratamento composto por hipoclorito de sódio 2,5% acrescido de carvão ativado, o que apresentou os melhores resultados. Para a multiplicação foram usados explantes retirados de plantas germinadas “in vitro”, introduzidas em meio de cultura MS, suplementados com concentrações de BAP e ANA. Os tratamentos apresentaram baixa taxa de multiplicação. Para o experimento de pré-aclimatação, as plantas multiplicadas foram transferidas para copos de polietileno contendo 10 g de vermiculita, cobertos com plástico transparente por 10 dias, posteriormente, aplicou-se os tratamentos de retirada ou manutenção da cobertura intacta do plástico. A maior porcentagem de sobrevivência (83%) ocorreu quando se manteve a cobertura plástica intacta no entorno da planta. Na aclimatação, as plantas sobreviventes da pré-aclimatação foram transplantadas para tubetes contendo substrato vermiculita, adicionado de 8 g L-1 de Osmocote® (19-06-10) e conduzidas em casa de vegetação, sendo mantido o histórico dos tratamentos da pré-aclimatação. Observou-se maior sobrevivência (41%) nas plantas que foram submetidas à pré-aclimatação com a cobertura do plástico.pt_BR
dc.description.abstractsThe seminal propagation of African mahogany presents some impasses such as high seed price and the loss of viability in a short time. Faced with these facts the vegetative propagation becomes a great alternative for the production of seedlings of the species. The objective of this work was to develop procedures for the establishment of miniaquity and micropropagation of Khaya ivorensis. For the minicutting experiment, the effect of AIB concentrations (0, 500, 1000 and 2000 mg L-1) was evaluated on the rooting of leaf and stem minicuttings. In minicuttings, the concentration of 2000 mg L-1 of AIB was the one with the highest rooting rate (72%). Leaf minicuttings were not considered adequate for the propagation of mahogany, since they did not develop aerial part. For the micropropagation, six experiments were carried out involving germination, establishment, multiplication and acclimatization. For the in vitro germination, two experiments were carried out, the first one evaluating immersion times in sodium hypochlorite (10, 20, 30 and 40 minutes) in the disinfestation of the seeds, and the second evaluating culture media plus additives ( activated carbon + sucrose, activated carbon without sucrose, PVP + sucrose, PVP without sucrose) on in vitro germination. The most suitable seed asepsis treatment was 2,5% sodium hypochlorite for 20 minutes, and the culture medium containing activated carbon and sucrose was the most suitable for germination. In the establishment experiment, saplings of African mahogany seedlings were used, and concentrations of sodium hypochlorite (1,25 and 2,5%) and antioxidants (activated charcoal and PVP) were tested, and the treatment was composed of sodium hypochlorite 2,5% plus activated carbon, which presented the best results. For the multiplication, explants extracted from "in vitro" germinated plants, inoculated in MS culture medium, supplemented with BAP and ANA concentrations were used, the treatments presented a low multiplication rate. For the pre-acclimatization experiment, the plants were transferred to polyethylene cups containing 10 g of vermiculite substrate, covered with clear plastic for 10 days, after which the treatments of removal or maintenance of the intact cover of the plastic were applied. The highest percentage of survival (83%) occurred when the plastic cover was kept intact around the plant. In the acclimatization, the surviving pre-acclimation plants were transplanted into tubes containing vermiculite substrate, added with 8 g L-1 of Osmocote® (06-19-10) and conducted in a greenhouse, maintaining the history of pre-acclimatization treatments -acclimatization. It was observed a greater survival (41%) in the plants that were submitted to pre-acclimatization with the plastic cover.en
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)pt_BR
dc.description.thesisDissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2018.pt_BR
dc.identifier.citationAZEVEDO, Maria Luiza de. Micropropagação e enraizamento de miniestacas de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev). 2018. 111 p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://acervo.ufvjm.edu.br/items/04f1a726-5d16-4064-99ee-07ba9d97a4ea
dc.language.isopor
dc.publisherUFVJMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.pt_BR
dc.subject.keywordPropagação vegetativapt_BR
dc.subject.keywordRegulador de crescimentopt_BR
dc.subject.keywordCultura de tecidospt_BR
dc.subject.keywordPlant propagationen
dc.subject.keywordGrowth regulatoren
dc.subject.keywordTissue cultureen
dc.titleMicropropagação e enraizamento de miniestacas de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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