Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/d7b354fa-c0e1-4100-83c1-78053e167b02
FIH - Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
Browse
2 results
Search Results
Item Potencial de geodiversidade no Caminho Saint Hilaire, Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço(UFVJM, 2023-05-01) Ferreira, Matheus Pereira; Rodrigues, Leomar Moreira; Santos, Jussiara Dias dos; Morais, Marcelino Santos de; Mucida, Danielle Piuzana; UFVJMO livreto, de caráter extensionista, pauta-se na divulgação científica sobre geodiversidade, tema ainda incipiente no cenário científico nacional e que pode ser utilizada no âmbito educacional e geoturístico. O trabalho desenvolveu-se a partir de resultados da Iniciação Científica entre 2021 e 2022 intitulada: Potencial de Geodiversidade no Caminho Saint Hilaire, Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Para tanto, realizou-se a identificação, inventariação e quantificação de potenciais sítios de geodiversidade do Caminho Saint Hilaire (CaSHi), entre os municípios Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais. Foram estudados 8 (oito) potenciais sítios de geodiversidade, sendo 3 (três) em Diamantina (Sítio do Cruzeiro, da Gruta do Salitre e Capão Maravilha), 1 (um) no limite de Diamantina e Serro (Cânion do Vau), 3 (três) no município do Serro (Sítio da Pedra Redonda, da Pedra Lisa e Serra do Carola) e 1 (um) em Conceição do Mato Dentro (Sítio da Serra de São José). Destes, a Gruta do Salitre caracteriza-se como geossítio e os demais como sítios de geodiversidade. Em aspectos gerais, os sítios apresentam-se em bom estado de conservação quanto ao risco de degradação, mas a Gruta do Salitre e a Serra de São José merecem atenção especial. Ressalta-se que a principal causa da degradação nestes sítios ocorre devido à carência de informação e divulgação de conhecimento. Portanto, ações de inventariação de sítios de geodiversidade são necessárias. O CaSHi apresentou potencial de geodiversidade em todos os pontos analisados, com potencialidade para outros estudos e pesquisas futuras.Item Observatório do sistema solar do Projeto GAIA(UFVJM, 2013) Piuzana, Danielle; Morais, Marcelino SantosO núcleo do Sistema Solar é uma das primeiras cartilhas da Coleção GAIA que versa sobre a formação deste sistema e suas principais características. Aprendemos que o Sistema Solar é a região do espaço sob a gravitação do Sol, uma estrela amarela convencional, que brilha de forma estável há cerca de 5 bilhões de anos. Sabemos também que o nosso Sistema Planetário é composto pelo Sol, oito planetas reconhecidos (Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), planetas anões, vários satélites naturais (Luas), e inúmeros corpos menores como asteroides e cometas. A Astronomia é a ciência que estuda os astros e fenômenos astronômicos. O céu estrelado sempre foi motivo de encantamento e estudos, o ser humano estuda os astros por séculos. Os primeiros registros desta atividade datam cerca de 7.000 anos em lugares como a China, Babilônia e Egito. Vários trabalhos científicos informam que há gravuras rupestres que datam aproximadamente 4.400 anos atrás que registram a passagem de cometas e meteoros, além de outros fenômenos ligados ao céu. Até o século XII, o progresso do conhecimento astronômico baseava-se na observação visual e em teorias que muitas vezes se misturavam com práticas da Astrologia. Asprimeiras civilizações observavam os astros e os fenômenos celestes em buscas de explicações para os fatos mais relevantes de sua vida cotidiana, principalmente fatos relacionados à medição do tempo e às atividades agrícolas. A Astronomia é um dos conteúdos mais interdisciplinares, passando por Física, Química, História da Ciência, Matemática, entre diversas outras áreas na qual pode ser inserida. Apesar de a Astronomia exercer grande fascínio nos estudantes e de ser indicada pelos PCN’s no eixo temático “Terra e Universo”, muitos jovens ainda desconhecem os fenômenos astronômicos e suas explicações científicas. Para vários estudiosos essas dificuldades talvez ocorram porque para entender os modelos que explicam os fenômenos astronômicos é necessário um grande grau de abstração. Os autores afirmam que há necessidade de trabalhar com modelos tridimensionais, assim como a produção de materiais que possibilitem a compreensão do que está sendo estudado. O PCN (BRASIL, 1998) ressalta que o ensino de ciências deve ser feito por diferentes métodos ativos como: jogos, experimentos, observações, comparações de diferentes textos, já que tais métodos despertam o desejo dos estudantes por aprender e conferirsentido aos conteúdos abordados pelas Ciências Naturais não deixando lacunas na sua formação, por isso na segunda parte desta cartilha apresentamos a forma como foi elaborado o material representativo e artístico do núcleo Observatório do Sistema Solar para que este possa ser “replicado” (da forma mais aproximada possível) por professores do ensino básico nos laboratórios das escolas de uma forma interdisciplinar. Por exemplo: as escalas de representação de astros (matemática e ciências), suas composições químicas (química, física e ciências), os nomes dos astros e sua ligação com a mitologia (filosofia, história, línguas) e por fim a correlação de todos os astros e o Planeta Terra e todas suas geosferas que permitem a vida o âmbito planetário (geografia e ciências).