Faculdade Interdisciplinar em Humanidades
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Item Ciências humanas em foco(UFVJM, 2017) Mattos, André Borges de; Paula, Adna Cândido de; Ramos, Davidson Afonso de; Vale, Teresa Cristina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Para facilitar o entendimento da forma como todas essas questões foram abordadas o livro encontra-se subdividido em quatro partes, correspondentes a eixos temáticos. São elas: 1) Democracia e Políticas Públicas; 2) Filosofia; 3) Educação e Tecnologias; e 4) Linguagens e Cultura. Na primeira parte, Democracia e Políticas Públicas, a discussão encontra-se posta em cinco capítulos. Estado, Indigenismo e a Ditadura Militar no Brasil pós-64 aborda a política indigenista durante o Estado militar dos anos 60, com foco nos presídios indígenas. O trabalho A Democracia Participativa Brasileira e o caso do Conselho de Cultura em Diamantina, 2009-2012 apresenta um mapeamento sobre os conselhos de cultura no plano teórico e através de um estudo de caso do conselho de cultura da cidade de Diamantina, no período de 2009 a 2012. No capítulo Histórico das Políticas Públicas Habitacionais no Brasil, o objetivo é analisar como a política nacional de habitação evoluiu ao longo do tempo. Já no capítulo Cidadania e Direitos Humanos dos Quilombolas: percurso histórico legal de reconhecimento os autores pretendem pensar, à luz dos conceitos de cidadania e direitos humanos, como os quilombolas têm sido reconhecidos pelo Estado brasileiro. E, por fim, no capítulo Educação Colaborativa - Arqueologia, História e Cultura no Município de Felício dos Santos, MG os autores têm por objetivo apresentar os resultados obtidos pelo Programa de Extensão denominado Arqueologia e Comunidades do Laboratório de Arqueologia e Estudo da Paisagem da UFVJM. Tem-se buscado realizar diálogos horizontais com as comunidades a fim de se sensibilizar, sobretudo, da importância do patrimônio histórico-arqueológico local e, desta forma, garantir a salvaguarda dos bens culturais, além da socialização dos resultados obtidos nas pesquisas acadêmicas e, principalmente, propiciar a tão discutida noção de pertencimento que, no caso específico da realidade regional, diz respeito à tão distante herança indígena. Na segunda parte, Filosofia, a temática é apresentada em quatro capítulos. No capítulo O Método Fenomenológico de Investigação em Edmund Husserl, seus autores apresentam o método fenomenológico de investigação desenvolvido por Edmund Husserl no final do século XIX e início do século XX, cuja influência reverberou em diversos campos do conhecimento, como a psicologia, a arte, a psicopatologia, a hermenêutica entre outros. Em A exploração relativa esgotada e a absoluta como forma de reestruturação do valor: o esgotamento da exploração capitalista, o autor reflete se o modo de produção capitalista estaria caminhando para um fim em si mesmo. Já em As articulações complexas entre a ficção, a metafísica e a ontologia a autora tem como foco de sua análise as Teorias dos Objetos Ficcionais e Criacionista, recuperando, inclusive, as considerações do precursor da teoria criacionista a propósito da ficção, Roman Ingarden. Inwagen, nesta argumentação, propõe uma teoria sobre a natureza metafísica dos personagens de ficção e, a partir dela, uma teoria sobre a natureza metafísica dos mundos ficcionais. Por fim, o capítulo Os Véus nas Pinturas e as Pinturas nos Véus: as Sibilas dos Panos Quaresmais de Diamantina a autora faz uma rápida abordagem dos possíveis significados dos véus como dispositivo semiótico e da sua relação histórica com as pinturas – os véus nas pinturas e as pinturas nos véus – com o intuito único de tocar em alguns pontos fulcrais, provocar o interesse e possibilitar futuros debates. Na terceira parte, Educação e Tecnologias, temos um amplo debate entre a educação e a tecnologia nos três capítulos que a compõem. O capítulo As Interfaces das Tecnologias Digitais e o Uso de Novas Linguagens para uma Aprendizagem Mediada discute as interfaces das Tecnologias Digitais de Informação (TDIC) e o uso de novas linguagens para uma aprendizagem mediada. Já o capítulo A Formação de Professores para o Uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no Norte de Minas Gerais as autoras propõem-se a averiguar quais e quantos cursos de licenciatura e de qual instituição possuem alguma disciplina, que faça menção ao uso das tecnologias no processo educativo, com vistas a capacitar os egressos para o uso das TDIC. Por fim, o capítulo Jogos Digitais Enquanto Recursos Pedagógicos: análise dos jogos "Age Of Empires II the age of kings" e o "Simcity", a partir da Taxonomia de Bloom trata das abordagens pedagógicas de elementos presentes nos jogos digitais de entretenimento podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem e servir como mediadores no processo de assimilação do conhecimento. Finalmente, na quarta parte, Linguagem e Cultura, composto por três capítulos. No capítulo Os estudos pós-coloniais e as fronteiras disciplinares, o autor aborda a produção do conhecimento disciplinar como uma das dimensões do poder colonial do ocidente sobre o oriente na modernidade, discutindo ainda o papel dos estudos pós-coloniais como contraponto ao discurso eurocêntrico. Já em Relações Interdisciplinares entre Literatura e Cinema: Estudo de Transposições Fílmicas da Tragédia ‘hamlet’ de William Shakespeare, seus autores analisam o fenômeno das adaptações fílmico-literárias como processos intertextuais que demandam, para a sua compreensão, a compatibilização de saberes interdisciplinares. Partindo dessa premissa, analisamos dois longas-metragens baseados na tragédia inglesa Hamlet (1599-1602) de William Shakespeare. E, por fim, o capítulo Signo Emergente, Cognição Enativa e Sistemas Complexos apresenta o conceito de signo emergente a partir da perspectiva dos sistemas complexos, a qual se desenvolveu por um cruzamento de conceitos vindos tanto da teoria enativa da cognição como da teoria computacional da mente.