Pós-Graduação em Zootecnia
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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Item Interação genótipo x triptofano: lisina em codornas de corte via normas de reação(UFVJM, 2016) Alcântara, Diego Coimbra; Bonafé, Cristina Moreira; Sousa, Mariele Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bonafé, Cristina Moreira; Sousa, Mariele Freitas; Rodriguez Rodriguez, Maria Del Pilar; Wenceslau, Raphael Rocha; Pinheiro, Sandra Regina FreitasObjetivou-se com este estudo, caracterizar a interação genótipo x ambiente em codornas de corte, alimentadas com dietas contendo diferentes relações de triptofano:lisina, via normas de reação. Para realizar o experimento foram utilizadas duas linhagens de codornas de corte, LF1 e LF2. A ração fornecida no período de crescimento, nascimento aos 21 dias de idade, continha uma relação de 0,20% de triptofano:lisina, e no período final do crescimento, 22 a 35 dias, as codornas foram separadas em 5 tratamentos com as relações: 0,15; 0,20; 0,25; 0,30; 0,35% de triptofano:lisina. As aves foram pesadas aos 28 e 35 dias e abatidas aos 35 dias de idade. As características avaliadas foram os pesos pré-abate, peso 28, peso 35, peso e rendimentos da carcaça, peito, coxa+sobrecoxa e as características de qualidade da carne. As análises foram realizadas utilizando modelos de regressão aleatória considerando efeito fixo de sexo e o efeito aleatório genético aditivo direto como funções das relações triptofano:lisina da dieta, admitindo-se homogeneidade de variância residual. Os resultados para desempenho, características de carcaça e características de qualidade da carne indicam que o coeficiente de regressão do intercepto (b0), foi maior que o coeficiente de regressão aleatório (b1). A herdabilidade e a variância genética aditiva foram influenciadas pelas diferentes relações triptofano:lisina da dieta. Houve interação genótipo x ambiente para as características rendimento de carcaça, rendimento de peito e rendimento de coxa+sobrecoxa. As características de qualidade da carne CRA, b*, c* e H* (LF1) e CRA, PPC, L* e H* (LF2) apresentaram interação genótipo x ambiente. A interação genótipo x ambiente observada para as caracteristicas de rendimento e qualidade da carne indicam que a seleção seja feita na relação triptofano:lisina em que as codornas serão criadas.Item Relações metionina + cistina: lisina digestíveis para codornas de corte(UFVJM, 2014) Castro, Mariana Resende de; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Lima, Heder José D’Ávila; Moreira, Joerley; Pires, Aldrin VieiraForam desenvolvidos sete experimentos para determinar as relações metionina + cistina (M+C): lisina (Lis) digestíveis em rações de codornas de corte (Coturnix coturnix). Para os períodos de crescimento (um a sete, oito a 14 e 15 a 21 dias de idade) as codornas foram criadas em lotes mistos, e receberam ração basal, contendo 0,76 g metionina + cistina digestível, suplementada com cinco níveis de DL-Metionina, o que correspondeu às relações M+C: Lis digestíveis de 0,61; 0,66; 0,71; 0,76 e 0,81. Para os períodos de terminação (22 a 28 e 29 a 35 dias de idade), aves foram criadas em lotes sexados, e receberam ração basal, contendo 0,63 g metionina + cistina digestível, suplementada com cinco níveis de DL-Metionina, o que correspondeu às relações M+C: Lis digestíveis de 0,68; 0,73; 0,78; 0,83 e 0,88. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e oito repetições. Nos períodos de um a sete e oito a 14 dias de idade observou-se efeito das relações M+C: Lis digestíveis para todas as variáveis de desempenho, exceto para viabilidade das aves. Durante o período de 15 a 21 dias, as crescentes relações M+C: Lis digestíveis influenciaram todas as variáveis, exceto a uniformidade e viabilidade das codornas. Não houve efeito das relações M+C: Lis digestíveis no período de 22 a 28 dias, para as codornas machos, entretanto, para as fêmeas observou-se efeito para consumo de ração e ganho em peso. No período de 29 a 35 dias para os machos, observou-se efeito para o consumo de ração, consumo de metionina + cistina, ganho em peso, extrato etéreo da carcaça, rendimento de coxa+sobrecoxa, proteína bruta da carcaça e balanço de nitrogênio. No entanto, para as codornas fêmeas de 29 a 35 dias de idade, não observou-se efeito para nenhuma das variáveis estudadas frente às relações M+C: Lis digestíveis. As relações M+C: Lis digestíveis que otimizaram o ganho em peso foram de 0,81; 0,75 e 0,77 para os períodos de um a sete, oito a 14 e 15 a 21 dias de idade, respectivamente, para codornas de ambos os sexos. Durante os períodos de 22 a 28 e 29 a 35 dias de idade das codornas fêmeas recomendam-se as relações de 0,79 e 0,68, respectivamente, e para as codornas machos, recomendam-se as relações de 0,68 e 0,88 M+C: Lis digestíveis.Item Redução da proteína bruta e suplementação de aminoácidos das dietas na produção de frangos de corte(UFVJM, 2012) Carvalho, Hélio Beirigo; Moreira, Joerley; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Moreira, Joerley; Pires, Aldrin Vieira; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Fassani, Édison José; Lima, Heder José D'AvilaEste trabalho foi realizado para avaliar o efeito da formulação de dietas que consideram o atendimento das exigências de proteína bruta, dietas com redução dos valores de proteína bruta e atendimento das exigências de aminoácidos digestíveis e dietas com atendimento das exigências de aminoácidos sobre os parâmetros de desempenho, consumo de energia, proteína, aminoácidos, rendimento de carcaça e cortes, empenamento e custos na produção de frangos de corte nas diferentes fases de criação. Foram realizados cinco experimentos, conduzidos no setor de Avicultura da UFVJM, no Campus JK, em Diamantina – MG. As aves usadas nos experimentos foram todas machos, da linhagem Cobb 500. No total, foram usadas 2.430 aves e consideradas as fases de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 35, 36 a 42 e 42 a 49 dias de idade. Em todos os experimentos, as aves foram distribuídas segundo um delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis tratamentos (T1 – Dieta-controle formulada de acordo com recomendações das Tabelas Brasileiras para aves e suínos (2011) para atender proteína bruta e aminoácidos digestíveis; T2 – Dieta com 5% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T3 - Dieta com 10% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T4 - Dieta com 15% de redução da proteína bruta da dieta-controle; T5 - Dieta formulada para atender as exigências de aminoácidos digestíveis da dieta-controle com o valor da proteína bruta livre; T6 - Dieta formulada para atender o valor da proteína bruta da dieta-controle deixando livre o atendimento dos aminoácidos digestíveis. Na fase de 42 a 49 dias foram utilizadas três repetições, mas nas demais fases foram usadas quatro repetições por tratamento. Com relação ao desempenho das aves, foi observado que, com o atendimento das exigências de aminoácidos digestíveis, é possível reduzir em até 10% os valores da proteína bruta nas recomendações nutricionais feitas por Rostagno et al. (2011) e, dessa forma, o desempenho das aves não é afetado. No entanto, dietas formuladas para atender apenas as exigências de aminoácidos digestíveis, pioram o desempenho das aves. De modo geral, não houve diferenças no consumo de energia; porém, o consumo de proteína e de aminoácidos diferiu à medida em que se alterou os níveis de proteína bruta e aminoácidos digestíveis das dietas. A redução dos valores de proteína bruta das dietas em até 15% não afetou o rendimento de carcaça e cortes, mas as dietas formuladas para atender apenas às exigências de aminoácidos digestíveis causaram pioras no rendimento de carcaça e carne do peito das aves. O empenamento das aves não foi afetado pelas dietas avaliadas. As análises de custos realizadas mostraram que dietas formuladas para o atendimento da proteína bruta apresentam menor custo; porém, até os 35 dias, a redução de até 10% dos valores da proteína bruta com suplementação de aminoácidos digestíveis melhoram o custo do ganho em peso das aves.Item Lisina digestível para frangos de corte tipo caipira(UFVJM, 2013) Oliveira, Renata Gomes de; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Pires, Aldin Vieira; Saraiva, Alysson; Moura, Guilherme de SouzaForam conduzidos quatro experimentos para avaliar níveis de lisina digestível para frangos de corte tipo caipira, linhagem Colonial, machos e fêmeas, criados em semiconfinamento durante as fases: inicial (1 a 21 dias), crescimento I (22 a 42 dias), crescimento II (43 a 56 dias) e final (57 a 60 dias). As aves foram alojadas em 30 boxes (área de abrigo), com acesso à área de pastejo. Em cada experimento foram utilizados 630 frangos e o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado, em esquema fatorial 5x2 (níveis de lisina x sexo) e três repetições de 21 aves cada. Os níveis de lisina digestível avaliados foram: 8,1; 9,5; 10,9; 12,3 e 13,7(g/kg) na fase inicial; 7,07; 8,07; 9,07; 10,7 e 11,07 (g/kg) na fase de crescimento I; 6,07; 7,07; 8,07; 9,07 e 10,07 (g/kg) na fase de crescimento II e 6,0; 7,0; 8,0; 9,0 e 10,0 (g/kg) na fase final. As variáveis de desempenho avaliadas foram: consumo de ração (CR, g/ave), consumo de lisina (CL, g/ave), ganho em peso (GP, g/ave) e conversão alimentar (CA, g ração consumida/ g de ganho em peso). Foram avaliadas as variáveis de carcaça e de qualidade da carne: rendimento de carcaça, peso da gordura, rendimento e peso dos cortes de peito, de asa+coxinha e de coxa+sobrecoxa, o potencial hidrogeniônico (pH), a capacidade de retenção de água (CRA), a perda de peso por cozimento (PPC), a maciez objetiva (MO) cor e luminosidade (L*, a*, b*). Para o período inicial, recomenda-se o nível de 12,95 g de lisina/kg, na ração de machos e fêmeas para melhor CA. Na fase de crescimento I, recomenda-se 9,61 g de lisina/kg na ração para minimizar a CA de ambos os sexos, e, para melhor GP, os níveis de 10,08 e 9,49 g de lisina digestível/kg na ração de machos e fêmeas, respectivamente. Verificou-se que, para a fase de crescimento II, o nível de 6,0 g lisina/kg de ração atende às exigências dos frangos. Para a fase final, observou-se efeito dos níveis de lisina digestível para a CA, sendo recomendados 8,51 g de lisina/kg de ração. Para as variáveis de rendimento de carcaça obteve-se efeito linear crescente de lisina sobre o rendimento de coxa + sobrecoxa das fêmeas. A MO da carne de coxa aumentou, linearmente, com os níveis de lisina, e, para a CRA e L* da carne do peito, observou-se efeito linear decrescente dos níveis de lisina.