Pós-Graduação em Zootecnia

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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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    Fluxo de tecidos, fisiologia e produção de plantas forrageiras sob sombreamentos
    (UFVJM, 2019) Cruz, Priscila Júnia Rodrigues da; Santos, Márcia Vitória; Martuscello, Janaína Azevedo; Magalhães, Marcela Azevedo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Márcia Vitória; Martuscello, Janaína Azevedo; Magalhães, Marcela Azevedo; Silva, Leandro Diego da; Fonseca, Dilermando Miranda da
    O presente estudo foi proposto com o objetivo de avaliar o efeito do sombreamento artificial (0, 30, 45 e 75%) nas características morfogênicas e estruturais, na produção de massa seca total, porcentagem de componentes morfológicos, altura do dossel e fisiologia de três gramíneas (Brachiaria spp. cv. Mavuno, Panicum maximum cv. Zuri, P. spp. cv. Tamani) e duas leguminosas forrageiras (Macrotyloma axillare cv. Java e Arachis pintoi cv. Amarillo), durante duas estações do ano (outono/inverno e primavera/verão) em Diamantina-MG. As forrageiras foram avaliadas no período de maio de 2017 a maio de 2018. Foram marcados seis perfilhos ou ramificações em cada sub-parcela e esses foram avaliados duas vezes por semana durante um ciclo de avaliação em cada estação do ano, até atingir 95% de IL. A cada avaliação foram mensurados o comprimento do pseudocolmo ou caule, comprimento da lâmina foliar, registro de novas folhas surgidas por perfilhos, e verificação das lâminas foliares expandidas e senescentes. Foram determinadas a taxa de aparecimento foliar (TApF), taxa de alongamento foliar (TAlF), taxa de alongamento do pseudocolmo (TAlC), taxa de alongamento do pecíolo para as leguminosas, taxa de senescência foliar (TSF), filocrono (FILOC), número de folhas vivas (NFV), tamanho final da lâmina foliar (CFLF), tamanho final do pseudocolmo (TFC), duração da vida da folha (DVF), índice de área foliar (IAF), duração média do ciclo (DMC) e número total de ciclos (NTC). No dia do corte foi determinada a altura do dossel. Foram realizadas leituras da relação vermelho:vermelho distante (V:Ve), teores de clorofila a e b, taxa fotossintética (A), taxa respiratória (E), condutância estomática (gs), temperatura da folha (TFol) e eficiência do uso da água (EUA). Amostras foram coletadas para determinação da composição morfológica e perfilhamento. O capim-mavuno manteve constante o IAF nos diferentes sombreamentos, sofrendo efeito apenas da estação do ano para as características morfogênicas. Plantas de BRZ Zuri apresentaram redução no fluxo de tecidos durante a estação outono/inverno, pronunciando o efeito da redução da radiação e aumentando a DMC. O BRS Tamani apresentou grande capacidade de adaptação aos níveis de sombreamento e pouca influência da estação do ano. A redução da temperatura e radiação durante a estação outono/inverno ocasionou a morte da leguminosa macrotiloma independente do sombreamento. O amendoim-forrageiro foi influenciado pela estação do ano, apresentando grande adaptação a ambientes sombreados. O sombreamento artificial não alterou a V:Ve acima do dossel forrageiro. As gramíneas e o amendoim-forrageiro apresentaram altura de dossel crescente com o aumento do sombreamento, a macrotiloma não exibiu tal comportamento. As forrageiras avaliadas apresentaram maior porcentagem de lâminas foliares com o aumento do sombreamento, com exceção do BRS Tamani, que não apresentou alteração nessa variável. As gramíneas apresentaram A, E e gs reduzidas à medida que o sombreamento se intensifica. Comportamento oposto ocorreu para o amendoim-forrageiro e maiores A, E e gs foram observadas sob 0 e 45% para a macrotiloma, evidenciando maior adaptação dessa leguminosa a esses sombreamentos. Houve aumento nos teores de clorofila b e da TFol com o aumento do sombreamento em todas as forrageiras avaliadas no presente estudo. O capim-mavuno pode ser manejado em sistemas com até 30% de sombreamento, sem perdas na produção. As gramíneas do gênero Panicum apresentaram grande adaptação aos níveis de sombra, podendo ser implantadas em sistemas adensados. A maior produção da macrotiloma sob 45% de sombreamento está relacionada com a maior eficiência fotossintética da cultivar nessa condição. O amendoim-forrageiro apresentou grande adaptação fisiológica aos sombreamentos leves e moderados, apresentando perda de produção em sombreamento intenso.
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    Manejo do pastejo para o capim-marandu em sistemas silvipastoris com adubação nitrogenada
    (UFVJM, 2019) Andrade, José Charlis Alves; Santos, Márcia Vitória; Silva, Leandro Diego da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Márcia Vitoria; Silva, Leandro Diego da; Boari, Cleube Andrade; Santos, Leonardo David Tuffi
    A Brachiaria brizantha cv. Marandu (capim-marandu) destaca-se pelo fato de ocupar aproximadamente 50% das pastagens cultivadas no Brasil e por apresentar boa tolerância e produtividade sob sombreamento moderado. Seu manejo em monocultivo já está elucidado, todavia é necessário verificar metas de manejo também em sistemas sombreados. Sendo assim o presente estudo foi proposto com o objetivo de definir metas de manejo do pastejo do capimmarandu em sistema silvipastoril com adubação nitrogenada nos espaçamentos 12x2 e 12x3m. O delineamento utilizado foi o de parcelas subdivididas com quatro repetições. As parcelas foram compostas por eucalipto (nos espaçamentos 12×2 e 12×3 m) consorciados com capimmarandu e o monocultivo do capim-marandu. As subparcelas foram três doses de nitrogenio (N) (0, 100 e 200 kg ha-1). As plantas foram cortadas para estimativa da produção, taxa de acúmulo e eficiência da adubação nitrogenada após os pastos cultivados a pleno sol atingirem 95% da interceptação luminosa (IL). Nesse momento todas as parcelas foram cortadas, mesmo as submetidas ao sombreamento. Observou-se que houve efeito da interação entre arranjo de plantio e dose de nitrogênio sobre a IL. Dentre as doses de nitrogênio nos sistemas consorciados, a menor IL foi observada para o tratamento sem adubação. Não foi observado diferença significativa entre os sistemas sombreados para o valor de IL. Observou-se redução na incidência de vermelho:vermelho distante para os espaçamentos das arvores de 12x2 e 12x3 m em relação ao pleno sol. Para o índice de área foliar (IAF), foi observado efeito de arranjo de plantio e doses de nitrogênio onde o sombreamento reduziu o IAF das plantas de capimmarandu comparado com o monocultivo. Os tratamentos sem adubação nitrogenada apresentaram os menores valores de IAF. Os teores de clorofila a, b, relação a/b e total tiveram efeito apenas de dose de nitrogênio. Foi observado efeito da interação entre arranjo de plantio e dose de nitrogênio sobre a altura e altura estendida do capim-marandu. A adubação nitrogenada e o sombreamento aumentaram a altura e altura estendida das plantas, sendo verificado efeito de dose de nitrogênio e arranjo de plantio para o índice de tombamento (IT) do capim-marandu. O IT foi maior para os tratamentos sem adubação nitrogenada e menor no sombreamento. Observou-se aumento no comprimento de perfilhos aéreos e basais com o sombreamento e doses de nitrogênio. A densidade populacional de perfilho basal do capimmarandu no monocultivo não diferiu significativamente com o aumento das doses de nitrogênio e com o sombreamento. O aumento das doses de nitrogênio aumentou o perfilhamento aéreo do capim-marandu. A dose de 200 kg ha-1 de nitrogênio aumentou as porcentagens de lâmina foliar, pseudocolmo e inflorescência. O sombreamento e a dose de 200 kg N ha-1 reduziu arelação folha:colmo do capim-marandu em relação aos tratamentos sem adubação. Não foi observado efeito de arranjo de plantio para a produção e taxa de acúmulo de massa seca do capim-marandu, observando-se apenas efeito de dose de nitrogênio. Verificou-se que a melhor eficiência da adubação nitrogenada para o capim-marandu em sistema silvipastoril foi obtido com a dose de 200 kg de N ha-1. O capim-marandu em sistema silvipastoril nos arranjos de plantio 12x2 e 12x3m com aplicação de 200 kg N ha-1 apresentaram a maior produção e acúmulo de forragem quando manejado com 80% da IL, correspondendo a altura de 67 cm.
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    Consumo de forragem e produção de leite de vacas mestiças em pastagem de capim-xaraés
    (UFVJM, 2013) Alves, Danilo de Oliveira; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Mourthé, Mário Henrique França; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Roseli Aparecida dos; Santos, Márcia Vitória; Paciullo, Domingos Sávio Campos; Morenz, Mirton José Frota
    Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a influência de duas estratégias de pastejo de lotação intermitente, dias fixos de rebrotação (24 dias) e com desfolhação aos 95% de IL sobre o consumo de forragem e produção do leite de vacas mestiças Holandês x Zebu, manejadas em pasto de capim-xaraés. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Moura, localizada no Município de Curvelo, Minas Gerais. Ambas as estratégias de pastejo avaliadas (dias fixos e 95% de IL), foram constituídas por 9 piquetes de aproximadamente 3000 m², nos quais os animais foram manejados por meio do método de pastejo de lotação intermitente. Foram utilizadas oito vacas lactantes como animais-teste, em quatro ciclos de pastejo. O óxido crômico foi utilizado como indicador externo e como indicador interno. Foram utilizados a fibra insolúvel em detergente ácido indigestível (FDAi) e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), para determinação do consumo da MS da forragem. Para isto foram utilizadas amostras do pasto ingerido (extrusa ruminal e pastejo simulado). Para avaliação da produção de leite, foi utilizado o delineamento em Change-over, com efeitos de períodos e para consumo de matéria seca foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 3 x 4, sendo duas estratégias de pastejo, três dias de ocupação e quatro repetições (animais). As estratégias de manejo influenciaram a disponibilidade de massa de forragem pré-pastejo, com médias de 715,6 e 566,4 Kg de MS/ha para IL 95% e DF, respectivamente. Esta diferença entre os tratamentos foi obtida sem que a duração média dos ciclos fosse afetada, 27,3 e 27 dias para IL e DF, respectivamente, fato este que proporcionou o incremento de 26,3% na disponibilidade de forragem apenas com a estratégia de pastejo que preconiza os aspectos fisiológicos da planta para colheita. O acréscimo na produção de forragem do tratamento baseado em 95% de IL em comparação ao tratamento DF resultou em aumento de 11,4% na taxa de lotação (4,14 e 3,72 UA/ha, respectivamente). A produção individual das vacas e a produção individual corrigida para 3,5% de gordura não foram afetadas pelas estratégias de pastejo. A produção de leite por unidade de área (kg/ha/dia) foi superior (P<0,05) para o manejo IL, que apresentou 55,75Kg em relação ao manejo DF com 49,44Kg. O consumo de forragem não foi alterado pelas estratégias de pastejo. A estratégia de pastejo 95% de IL proporcionou maior taxa de lotação e maior produção de leite por área. O dia de ocupação no piquete altera o consumo de matéria seca e a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura.