Pós-Graduação em Zootecnia
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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Item Estratégias de manejo do pastejo para capim-xaraés(UFVJM, 2014) Santos, Carlos César Rodrigues dos; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Domingues, Felipe Nogueira; Evangelista, Antônio Ricardo; Villela, Severino Delmar Junqueira; Rocha, Norberto SilvaObjetivou-se com este estudo, avaliar os efeitos de duas estratégias de pastejo intermitente, com 24 dias fixos de descanso e com 95% de interceptação luminosa em capim-xaraés. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Moura, pertencente à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), localizada no Município de Curvelo, Minas Gerais. Para a avaliação das características produtivas, estruturais e bromatológicas foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com medidas repetidas no tempo, com quatro ciclos de pastejo e duas estratégias de pastejo. Para o consumo dos animais foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 3, sendo duas estratégias de pastejo e três dias de ocupação, e para a taxa de lotação utilizou-se o arranjo 2 x 4 (duas estratégias e quatro ciclos de pastejo). Não houve efeito para as variáveis: disponibilidade, estrutura e composição bromatológica da forragem, com exceção para interceptação luminosa e proteína bruta, onde o tratamento com IL obteve maior valor de interceptação luminosa (2,73% superior que o DF) e menor teor de PB (1,08% inferior ao tratamento DF). Para o consumo de matéria seca houve efeito (P<0,05) entre os dias de ocupação, sendo os maiores valores encontrados no primeiro dia (9,84 kg de MS) e os menores no terceiro dia de ocupação (6,21 kg de MS). A taxa de lotação foi 0,76 UA maior para a estratégia de manejo com IL, quando comparada ao tratamento DF. Assim, tendo em vista a praticidade de adoção, boas condições edafoclimáticas, o manejo de pastejo com intensificação dos dias fixos apresenta grande potencialidade para uso de pasto.Item Consumo de forragem e produção de leite de vacas mestiças em pastagem de capim-xaraés(UFVJM, 2013) Alves, Danilo de Oliveira; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Mourthé, Mário Henrique França; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Roseli Aparecida dos; Santos, Márcia Vitória; Paciullo, Domingos Sávio Campos; Morenz, Mirton José FrotaObjetivou-se, com este trabalho, avaliar a influência de duas estratégias de pastejo de lotação intermitente, dias fixos de rebrotação (24 dias) e com desfolhação aos 95% de IL sobre o consumo de forragem e produção do leite de vacas mestiças Holandês x Zebu, manejadas em pasto de capim-xaraés. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Moura, localizada no Município de Curvelo, Minas Gerais. Ambas as estratégias de pastejo avaliadas (dias fixos e 95% de IL), foram constituídas por 9 piquetes de aproximadamente 3000 m², nos quais os animais foram manejados por meio do método de pastejo de lotação intermitente. Foram utilizadas oito vacas lactantes como animais-teste, em quatro ciclos de pastejo. O óxido crômico foi utilizado como indicador externo e como indicador interno. Foram utilizados a fibra insolúvel em detergente ácido indigestível (FDAi) e a fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), para determinação do consumo da MS da forragem. Para isto foram utilizadas amostras do pasto ingerido (extrusa ruminal e pastejo simulado). Para avaliação da produção de leite, foi utilizado o delineamento em Change-over, com efeitos de períodos e para consumo de matéria seca foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 3 x 4, sendo duas estratégias de pastejo, três dias de ocupação e quatro repetições (animais). As estratégias de manejo influenciaram a disponibilidade de massa de forragem pré-pastejo, com médias de 715,6 e 566,4 Kg de MS/ha para IL 95% e DF, respectivamente. Esta diferença entre os tratamentos foi obtida sem que a duração média dos ciclos fosse afetada, 27,3 e 27 dias para IL e DF, respectivamente, fato este que proporcionou o incremento de 26,3% na disponibilidade de forragem apenas com a estratégia de pastejo que preconiza os aspectos fisiológicos da planta para colheita. O acréscimo na produção de forragem do tratamento baseado em 95% de IL em comparação ao tratamento DF resultou em aumento de 11,4% na taxa de lotação (4,14 e 3,72 UA/ha, respectivamente). A produção individual das vacas e a produção individual corrigida para 3,5% de gordura não foram afetadas pelas estratégias de pastejo. A produção de leite por unidade de área (kg/ha/dia) foi superior (P<0,05) para o manejo IL, que apresentou 55,75Kg em relação ao manejo DF com 49,44Kg. O consumo de forragem não foi alterado pelas estratégias de pastejo. A estratégia de pastejo 95% de IL proporcionou maior taxa de lotação e maior produção de leite por área. O dia de ocupação no piquete altera o consumo de matéria seca e a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura.