Pós-Graduação em Zootecnia
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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Item Desempenho de cordeiros Santa Inês recebendo dietas com inclusão de gordura protegida e vitamina E.(UFVJM, 2010) Pinto, Adriana Paiva de Paula; Garcia, Iraides Ferreira Furusho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Garcia, Iraides Ferreira Furusho; Pereira, Idalmo Garcia; Villela, Severino Delmar JunqueiraO experimento foi conduzido na Universidade Federal de Lavras, objetivando-se determinar a influência de dietas com inclusão de gordura protegida e vitamina E sobre o desempenho, rendimentos, características de carcaça e de qualidade de carne de cordeiros confinados com diferentes pesos. Utilizaram-se 32 cordeiros Santa Inês não-castrados recebendo dietas com proporção de 40% de volumoso e 60% de concentrado, à vontade, com presença ou ausência de gordura protegida e/ou vitamina E, totalizando 4 dietas. Foram considerados ainda dois pesos de início de confinamento: entre 20 e 25 kg; e entre 30 e 35 kg.Todos os animais foram abatidos com 84 dias de confinamento. Os animais alimentados com dietas sem adição de gordura protegida, independente do uso de vitamina E, apresentaram os maiores consumos de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e cinza, e os menores consumos de extrato etéreo. Os ganhos de peso total e diário não foram influenciados pelas variáveis avaliadas. A conversão alimentar foi melhor nos animais confinados em pesos mais leves recebendo dietas sem gordura protegida. Os cordeiros confinados mais pesados alimentados com dietas com vitamina E apresentaram maiores pesos de carcaça fria. Os maiores rendimentos de carcaça quente foram para os animais confinados mais leves recebendo dietas com vitamina E, e para os mais pesados alimentados com dietas contendo gordura protegida e vitamina E, esses também apresentaram os maiores rendimentos de carcaça fria. As medidas objetivas realizadas na carcaça fria apresentaram as maiores médias para os cordeiros confinados mais pesados. Os cordeiros confinados de 20-25 kg apresentaram as maiores percentagens de trato gastrintestinal. Os cordeiros mais pesados recebendo dietas com gordura protegida tiveram as maiores percentagens de depósitos de gordura. As maiores médias para o rendimento do lombo foram dos cordeiros de 30-35 kg que consumiram dietas sem gordura. Os parâmetros físicos de qualidade da carne no Longissimus dorsi não foram influenciados por nenhuma das variáveis avaliadas, entretanto para o filé mignon houve diferença. A adição de gordura protegida na dieta reduz o consumo de matéria seca, aumenta o consumo de extrato etéreo, e não apresenta resultados relevantes quanto às características da carcaça e qualidade de carne. Apesar da inclusão de vitamina não ter efeito expressivos sobre os fatores avaliados, ela protege as carcaças das perdas durante o resfriamento. O confinamento de cordeiros com diferentes pesos não apresenta vantagens quanto às características estudadas, exceto para as medidas de carcaça fria e percentagens do trato gastrintestinal.Item Redução da proteína bruta da ração de frangos de corte tipo caipira(UFVJM, 2013) Ferreira, Cátia Borges; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Aldrin Vieira; Faria Filho, Daniel Emygdio de; Lima, Héder D’AvilaObjetivou-se, com este trabalho, avaliar a redução dos níveis de proteína bruta (PB) e a suplementação de aminoácidos industriais para frangos de corte, tipo caipira, a fim de determinar suas exigências para este nutriente. Foram realizados quatro ensaios, abrangendo as fases iniciais (um a 21 dias), crescimento I (22 a 42 dias), crescimento II (43 a 56 dias) e final (57 a 70 dias). Em cada ensaio, 630 machos de linhagem Colonial com idade correspondente à fase de criação foram alojadas nas instalações experimentais constituídas por 30 boxes e piquetes. Todos os boxes dispunham de área coberta e área de pastejo. O delineamento utilizado foi inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e seis repetições de 21 aves cada. Os níveis de redução da PB avaliados foram: 21,5; 21,0; 20,5; 20,0 e 19,5% (fase inicial); 19,0; 18,5; 18,0; 17,5 e 17% (fase crescimento I); 17,5; 17,00; 16,5; 16,0 e 15,5% (fase crescimento II); 17,0; 16,5; 16,0; 15,5 e 15,0% (fase final). Foram avaliadas as características de desempenho (ganho em peso, consumo de ração e conversão alimentar), de carcaça (peso e rendimento de carcaça e de cortes nobres) e de qualidade da carne (cor, luminosidade, capacidade de retenção de água, perda de peso por cozimento e maciez objetiva). Os níveis de PB para frangos de corte tipo caipira podem ser reduzidos para 19,5% para a fase inicial e 17% para a fase de crescimento I, desde que seja feita a suplementação de aminoácidos. Para as fases crescimento II e final não são necessários mais que 15,5 e 15,0% de PB, respectivamente, por não acarretar em baixo desempenho e rendimento de carcaça e cortes, desde que seja atendida a relação ideal dos aminoácidos essenciais com a lisina digestível.