Pós-Graduação em Zootecnia

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PPGZOO - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia

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    Desempenho e análise econômica de bovinos da raça Nelore confinados na seca e nas águas
    (UFVJM, 2021) Santos, Andressa Silva; Leonel, Fernando de Paula; Villela, Severino Delmar Junqueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leonel, Fernando de Paula; Villela, Severino Delmar Junqueira; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Paschoaloto, Josimari Regina; Verardo, Lucas Lima
    Objetivou-se com esse trabalho avaliar o desempenho produtivo e econômico de animais da raça Nelore terminados em confinamento, em dois períodos do ano (seca e águas). Foram utilizadas informações de desempenho e variáveis econômicas dos animais do confinamento comercial da Fazenda Nossa Senhora Aparecida do ano de 2019. Utilizou-se 1908 animais da raça Nelore, com idade média de 24 meses, sendo 1021 animais confinados na seca e 887 animais confinados no período das águas. O período de confinamento na seca foi de 100 dias, e os animais iniciaram com peso médio de 400 kg; nas águas, esse período foi de 126 dias e o peso médio inicial dos animais foi 356 kg. Os animais dos dois períodos receberam a mesma dieta. A dieta de adaptação utilizada teve relação inicial volumoso: concentrado de 30:70, com base na matéria seca e aumentou-se gradativamente a participação do concentrado até apresentar relação volumoso: concentrado de 10:90. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos: animais na seca e nas águas com seis repetições, sendo cada curral uma unidade experimental. A análise das variáveis de desempenho foram analisadas no software R e, de acordo com o atendimento das pressuposições testadas, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e análise de variância para identificar as diferenças estatísticas entre as estações do ano. As correlações entre as variáveis foram obtidas pelo coeficiente de correlação de Spearman. A análise econômica foi calculada utilizando a metodologia de custo operacional, comparando as médias ponderadas entre as variáveis. O confinamento nas águas e o confinamento na seca apresentaram o mesmo desempenho zootécnico, no entanto os animais das águas entraram mais leves no confinamento e por esse motivo ficaram mais tempo confinados para atingirem o peso determinado de abate, o que resultou em um maior ganho em arroba. Houve influência na correlação entre os dias do confinamento com o custo administrativo, depreciação e custo de oportunidade e correlação negativa do lucro com o ponto de equilíbrio, o que significa que para se obter um maior lucro é necessário ter um menor ponto de equilíbrio. O custo da arroba produzida foi maior no período das águas. Apesar disso, ocorreu uma valorização significativa do valor de venda dos animais das águas, o que superou seu maior custo de produção, resultando em uma maior lucratividade do confinamento das águas do ano de 2019. Diante disso, os bovinos Nelores tanto do confinamento da seca quanto do confinamento das águas não apresentaram diferença de desempenho e ambos os sistemas, nessas condições, são viáveis economicamente.
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    Análise econômica em sistema de confinamento, formação de preços da arroba do boi e suas variáveis de influência
    (UFVJM, 2017) Pereira, Kárito Augusto; Leonel, Fernando de Paula; Reis, Janderson Damaceno dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitonhonha e Mucuri (UFVJM); Leonel, Fernando de Paula; Reis, Janderson Damaceno dos; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Objetivou-se estudar o resultado econômico na operação de confinamento de bovinos de três grupos genéticos (Nelore, Anelorado e Mestiço Leiteiro) em função do ágio no preço de compra do boi a ser confinado. Bem como, avaliar a formação do preço da arroba do boi terminado e as variáveis que à influenciam. Para o estudo do resultado econômico em função dos diferentes grupos genéticos e do sobrepreço na compra da arroba do boi magro, utilizou-se dados de 57.589 animais divididos em 709 lotes oriundos dos ciclos de operação de março de 2014 a dezembro de 2016. Os lotes foram considerados repetições e a margem bruta por animal foi considerada como o resultado econômico. Os dados de cada lote, ágio (relação entre o preço de compra e o preço venda da arroba – PC@/PV@) e, margem bruta (MB = REC – COE) foram submetidos à análise de regressão e assim obteve-se os modelos matemáticos para cada grupo genético. Após a elaboração de testes de significância a 5%, adotou-se modelos lineares simples para todos os grupos em estudo. Para verificar a igualdade ou não dos três modelos de regressão gerados utilizou-se o teste de identidade de modelos. Constatou-se que o custo da arroba produzida a partir de animais Nelore durante o confinamento foi menor do que de animais Anelorados e Mestiços Leiteiros. Também, verificou-se, que não se deve agrupar dados de animais Nelore e Mestiços Leiteiros num mesmo modelo para estimar margem bruta em função do preço de ágio de compra e, que independente do grupo genético, o ágio na compra do boi magro deve ser uma variável alvo, sendo que animais mais eficientes acomodam um maior sobrepreço da arroba comprada. Para o estudo sobre formação do preço da arroba do boi terminado, os dados das variáveis (preço do boi, bezerro, frango, suíno, milho e soja) foram advindos de cotações mensais extraídas de uma amostra não probabilística e intencional de março de 2006 a dezembro de 2016, do indicador ESALQ/BM&FBOVESPA, deflacionadas. Efetuou-se análises de normalidade, heterocedasticidade e estacionariedade. Utilizou-se um modelo da classe ARIMA na formação do preço da arroba do boi gordo. As variáveis foram analisadas a partir da regressão linear múltipla, além do teste de correlação. Os resultados obtidos, mostraram que, desde o início de período em análise, o preço nominal e real apresentaram tendência a crescimento ao longo dos anos até a data base. Ressaltando a não normalidade dos erros dos resíduos. Assim como a presença de estacionáriedade das series em análise. O preço da arroba do boi gordo se apresentou sensível principalmente ao preço defasado, ilustrando que, o preço no período anterior ao atual exerce influência decisiva na formação dos preços. Assim como as variáveis preços do bezerro e do milho, tiverem influência na formação do preço da arroba do boi, estas não foram superiores ao preço defasado da própria arroba. Fato é que, ao longo do período analisado a carne bovina tornou-se mais cara para o consumidor final, devido ao aumento generalizado dos preços (inflação).