Pós-graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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PMPGCF - Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas
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Item Impacto do treinamento de corrida intervalada versus treinamento contínuo sobre as funções cognitivas e BDNF sérico de Policiais Militares do Estado de Minas Gerais(UFVJM, 2018) Lima, Neumir Sales de; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Leite, Hércules Ribeiro; Machado, Frederico Sander MansurVários métodos de treinamento vêm se mostrando eficientes ao longo dos anos para produzir melhoras significativas na saúde humana. Já é sabido dos benefícios do Treinamento contínuo de Intensidade Moderada na saúde geral e cerebral, entretanto quanto ao Treinamento Intervalado de Alta intensidade, embora seus efeitos na saúde geral estejam bem consolidados, mas quantos aos efeitos sobre a saúde cerebral pouco ainda se sabe. Objetivo: Analisar os efeitos de dois protocolos de treinamento de corrida, Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) e Treinamento Contínuo de Intensidade Moderada (MICT) nas funções cognitivas e fator de crescimento derivado do cérebro (BDNF) sérico de indivíduos adultos. Metodologia: 25 indivíduos adultos foram distribuídos em dois grupos, (HIIT/ n= 13 e Contínuo/ n=12). O treinamento teve duração de 8 semanas, sendo as seções realizadas 3 vezes por semana, sendo que o grupo HIIT treinou em média entre 15 e 20 minutos e o MICT treinou por 30 minutos. Uma semana antes e após o treinamento, os voluntários foram submetidos a avaliação neuropsicológica e dosagem sérica de BDNF. Resultados: Após 8 semanas, ambos o grupos melhoraram o desempenho nos testes neuropsicológicos (Memória lógica; Números ordem direta e inversa; Números e letras; Semelhanças; Teste de trilhas; e Figura complexa de Rey). Assim como foi observado aumento nos níveis do BDNF sérico. Surpreendentemente, os efeitos neuropsicológicos observados em resposta ao treinamento foram similares para os diferentes protocolos (HIIT x MICT). Conclusões: Os protocolos de corrida HIIT e Contínuo foram eficazmente similares no aperfeiçoamento das funções cognitivas e aumentar os níveis séricos de BDNF de indivíduos adultos.Item Efeito modulador do exercício aeróbico sobre TNT-α e seus receptores solúveis, IL-6,BDNF, células T e na funcionalidade de idosas da comunidade com osteartrite de joelho(UFVJM, 2014) Gomes, Wellington Fabiano; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Fedaral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina RodriguesA osteartrite de joelho (OAj) é uma doença que afeta principalmente os idosos e pode levar a grandes limitações físicas e funcionais. No entanto, os efeitos específicos da terapia por exercícios, especialmente a caminhada sobre o sistema imunológico, são desconhecidas. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar o efeito de 12 semanas de caminhada (3x / semana) no perfil de leucócitos, nos níveis plasmáticos de interleucina (IL-6), do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), dos receptores solúveis de TNF-α (sTNFR1 e sTNFR2), e do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) a partir de plasma retirado do sangue periférico de mulheres idosas com OAj. Além disso, as avaliações clínicas e funcionais (teste de WOMAC, teste de caminhada de 6 minutos, SF-36, a percepção da dor) foram realizadas. Dezesseis mulheres (idade: 67 ± 4 anos, índice de massa corporal: 28,07 ± 4,16 kg/m2) participaram de um programa de caminhada (36 sessões de fisioterapia) e de um esforço físico (01 sessão de fisioterapia). As variáveis foram avaliadas antes e após 12 semanas de treinamento com duração (30-55 min) e intensidade (70-80% da FCmáx) progressivamente maiores. As amostras de sangue coletadas foram analisadas com um contador de células, citômetro de fluxo e pelo método ELISA. As sessões de fisioterapia resultaram em um aumento de 47% da qualidade de vida (p <0,05) e um aumento de 21% no VO2max (p <0,0001) em mulheres idosas com OAj. Além disso, houve uma redução nas células T CD4 + (antes 46,59 ± 7%, depois 44,58 ± 9%, p = 0,0189) e uma intensidade de fluorescência mais elevada para CD18 + CD4 + (antes 45,30 ± 10, depois de 64,27 ± 33, p = 0,0256) e CD18 + CD8 + (antes: 64,2 ± 27, depois de 85,02 ± 35, p = 0,0130). A ET aumentou a concentração plasmática de sTNR1; no entanto, diminuiu a concentração de plasma de sTNFR2, quando comparado com os níveis em repouso de pacientes. O exercício agudo afetou diferencialmente os níveis de sTNFR1 dependente de quando as amostras foram tomadas, antes e após o treinamento aeróbico. No entanto, os níveis de sTNFR2 não foram afetados pelo treinamento. O exercício agudo aumentou os níveis de BDNF apenas antes do período de treinamento de 12 semanas (p <0,001). Além disso, houve aumento das concentrações plasmáticas de BDNF (p <0,0001) e melhora em parâmetros clínicos (funcional p <0,001; percepção da dor p <0,01). A variação dos níveis de receptores solúveis correlacionou-se com a melhora funcional; no entanto, os marcadores inflamatórios de osteoartrite (IL-6 e TNF-α) não foram afetados pelas 36 sessões de fisioterapia.