Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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PPGREAB - Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional
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Item A acurácia da circunferência da panturrilha na identificação da gravidade de pacientes com insuficiência venosa crônica(UFVJM, 2023) Lopes, João Vitor Nunes; Costa, Henrique Silveira; Lima, Vanessa Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Alcantara, Marcus Alessandro de; Tsopanoglou, Sabrina PinheiroIntrodução: A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma doença de alta prevalência, causada pela hipertensão venosa associada à disfunção valvular e/ou anormalidade na função de bomba da panturilha. A incidência é variada, podendo afetar cerca de 80% da população se considerar os graus mais leves da doença. Por ser um problema de saúde pública, gerar grandes custos financeiros para o estado e para o paciente e por ser responsável por muitas manifestações clínicas, é necessário estabelecer medidas simples e complementares no acompanhamento da gravidade da doença. A presença do edema é um fator determinante na funcionalidade do paciente e, em decorrência disso, a medida da circunferência da panturrilha pode ser uma medida simples e pouco onerosa na triagem dos pacientes mais graves e na estratificação de risco dos pacientes com IVC. Objetivo: Verificar o papel da circunferência da panturrilha na identificação dos pacientes com IVC grave. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 73 pacientes com IVC (68 do sexo feminino, 49,2±13,2 anos). E incluídos todos os pacientes com IVC maiores de 18 anos, independendo do sexo e grau da doença e excluídos pacientes que apresentavam comorbidades neurológicas, ortopédicas, pulmonares, cardíacas ou qualquer anormalidade que influenciasse o resultado do estudo. Após passarem por uma avaliação criteriosa, os pacientes foram estratificados em IVC leve (pacientes sem sinais visíveis de IVC e/ou com presença de veias reticulares e telangiectasias, n=48) e IVC grave (pacientes com edema, alterações tróficas e/ou úlcera venosa, n=25). Todos os pacientes foram submetidos à perimetria dos membros inferiores como instrumento de avaliação da circunferência da panturrilha. Os resultados foram analisados através do (SPSS©, Chicago, IL), versão 17.0. O teste Kolmogorov-Smirnov foi empregado para análise da distribuição das variáveis, demonstradas em média e desvio padrão, mediana e intervalo interquartílico ou número absoluto e porcentagem. Diferenças clínicas e funcionais entre pacientes com diferentes classes CEAP foram verificadas pelas testes T para amostras independentes ou Mann-Whitney. Foi adotado o nível de significância de 5%. A acurácia de circunferência da panturrilha na identificação dos pacientes graves foi realizada pela (Curva ROC). O ponto de corte para identificação foi escolhido pelo valor com melhor sensibilidade e especificidade (índice de Youden). A sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo e seus respectivos intervalos de confiança de 95% foram obtidos utilizando o software Med Calc versão 13.1.2.0. Resultados: A circunferência da panturrilha foi eficaz em identificar os pacientes com IVC grave (área sob a curva ROC = 0,71; intervalo de confiança 95%: 0,58 – 0,85) e o ponto de corte ótimo da circunferência da panturrilha para identificar os pacientes com IVC grave foi de 37 cm, com sensibilidade de 60% e especificidade 83%. O valor preditivo negativo do ponto de corte foi de 80%. Sendo assim, o paciente com IVC que apresentar circunferência da panturrilha inferior a 37 cm possui 80% de chance de ter IVC leve. Conclusão: A circunferência da panturrilha pode ser utlizada para identificar os pacientes mais graves com IVC e o ponto de corte de 37 cm pode ser utilizado como referência.Item Avaliação funcional e reabilitação do paciente com hanseníase: uma revisão(UFVJM, 2023) Dias, Kelha Márcia Muniz; Costa, Henrique Silveira; Ribeiro, Gabriela de Cássia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Alcantara, Marcus Alessandro de; Barroso, Heloisa HelenaIntrodução: A hanseníase ainda configura-se como um importante desafio para a saúde pública em diversos países, considerando o seu potencial em provocar incapacidades físicas. Com a evolução da doença, o paciente pode apresentar limitações em seu convívio social, no trabalho, e até mesmo problemas psicológicos em decorrência do estigma, da discriminação social do medo que sente do que possa vir a sofrer. O diagnóstico e o manejo clínico da hanseníase permanecem desafiadores, principalmente pela falta de conhecimento e de tecnologias sensíveis e acessíveis para diagnóstico. A doença também apresenta potencial impacto na funcionalidade dos pacientes, podendo levar às deformidades. Dessa forma é necessário reportar os aspectos funcionais da avaliação do paciente assim como estratégias de reabilitação. Objetivo: Verificar os achados acerca da avaliação e manejo funcional da hanseníase. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa baseada na busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, CINAHL, Web of Science, Scopus, LILACS, Embase e documentos oficiais do Ministério da Saúde. Os descritores utilizados como estratégia de busca nas bases de dados serão relacionados a (“Leprosy” OR “Hansen Disease” OR “Hansen´s Disease”) AND (“Physical Therapy Modalities” OR “Physical Therapy Techniques” OR “Physical Therapies” OR “Group Physiotherapies” OR “Neurophysiotherapy”) OR (“Rehabilitation” OR “Exercise Therapy”), sendo alterados de acordo com cada base de dados. Resultados: A avaliação funcional do paciente com hanseníase deve ser baseada na avaliação da sensibilidade, na avaliação neurológica, força muscular, amplitude de movimento, da marcha, incapacidade e qualidade de vida relacionada à saúde. A reabilitação deve focar no autocuidado, facilitação neuromuscular proprioceptiva e mobilização neural. Orientações domiciliares também se mostraram eficazes. Conclusão: A avaliação funcional e reabilitação dos pacientes com hanseníase é complexa e deve ser realizada antes das deformidades.Item Capacidade para o trabalho e Estresse ocupacional durante a pandemia COVID-19 entre servidores da Universidade Federal do Amazonas - UFAM(UFVJM, 2023) Freitas, Fulvia Bilby de; Alcantara, Marcus Alessandro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Considerando que a capacidade para o trabalho (CT) é uma condição resultante da interação entre os recursos humanos e as exigências físicas, mentais e sociais do trabalho. Cabe compreender a CT dos servidores da educação, frente às mudanças ocorridas da pandemia COVID-19 na dinâmica do trabalho, auxiliando a gestão a promover ambiente mais produtivo e saudável. O objetivo deste estudo foi realizar a identificação de subgrupos de servidores da Universidade Federal do Amazonas, com base em características sociodemográficas, hábitos de vida, saúde, estresse ocupacional e dimensões da capacidade para o trabalho. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal, que incluiu docentes e técnicos-administrativos da educação (TAE) da Universidade Federal. Os participantes responderam um questionário em formato eletrônico via Google Formulários composto pelos questionários Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), Job Stress Scale (JSS) e o Work Ability Score (WAS), que estavam incluídos e distribuídos em cinco blocos: Perfil sociodemográfico, Hábitos e estilos de vida, Estado de saúde, Características do trabalho e Capacidade para o trabalho. Para tanto, foi realizada a análise de cluster através do método de Gower e posteriormente a análise descritiva e identificação dos perfis. A amostra contou com 260 servidores, na qual a maioria são do sexo feminino (n=155; 59,6%), com idade entre 43 a 53 anos (n=67; 25,8%), pós-graduados [n=217; 83,5%], são TAE’s (n=193;74,2%), ativos fisicamente [n=137; 52,7%] e qualidade do sono ruim [n=133; 51,2%]. A análise de cluster identificou dois perfis de CT entre os participantes. O cluster 1 (n=206) agregou servidores com melhor CT segundo todos os indicadores avaliados, dentre eles a CT atual [8,9 (5-10)], melhor CF [18,4 (12-36)], menor TMC [16,0%], com média de sintomas pós Covid-19 inferior a 4 [3,8 (0-19)], AAS positiva [82,5%] e apoio social adequado [62,1%]. O cluster 2 (n=54), composto por servidores com CT mais comprometida, dentre eles a CT atual [6,9 (1-10)], pior CF [30,2 (17-48)], maior TMC [94,4%], com média de sintomas pós covid-19 superior a 9 [9,3 (0-20)], AAS negativa [77,8%] e apoio social inadequado [63,0%]. Quanto a sua caracterização, o cluster 2 apresentou diferenças estatisticamente significativas em relação ao sexo feminino (p<0,05) e com a pior qualidade do sono (p<0,01). Assim, a identificação de grupos distintos de servidores é essencial para considerar as necessidades específicas de cada grupo, auxiliando no planejamento de ações para a promoção e manutenção da CT pós pandemia COVID-19.Item Comportamento lúdico como indicador de desempenho infantil: influência da família, ambiente escolar e condições de trabalho das professoras de creches públicas de Diamantina (MG)(UFVJM, 2017) Lemos, Angélica Carvalho; Alcantara, Marcus Alessandro de; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcantara, Marcus Alessandro de; Dutra, Fabiana Caetano Martins Silva e; Camargos, Ana Cristina ResendeIntrodução: Na medida em que se reconhece a importância das creches no desenvolvimento integral de crianças até cinco anos de idade, é evidente a preocupação com o impacto do trabalho precário dos professores na garantia da oferta de oportunidades de estimulação das crianças frequentes em creche. Objetivo: Examinar associações entre o comportamento lúdico de crianças de creches públicas e fatores individuais da criança, estímulos do ambiente familiar, ambiente creche e condições de trabalho das professoras que atuavam nas turmas das respectivas crianças. Método: A amostra aleatória e representativa incluiu 131 crianças com faixa etária 18 a 36 meses e 14 professoras, frequentes em seis creches públicas. O brincar foi avaliado pela Escala Lúdica Pré-escolar de Knox- revisada, adaptada culturalmente para o Brasil e nas quatro dimensões: domínio espacial, domínio material, faz-de-conta/jogo simbólico e participação; para as oportunidades de estimulação do ambiente familiar adotou o questionário Affordances in the Home Enviroment for Motor Development (AHEMD); o ambiente creche foi avaliado pela Infant/Toddler Environment Rating Scale – Revised Edition (ITERS-R); ainda de questionário estruturado elaborado exclusivamente para pesquisa para professoras de creche contendo questões sociodemográficas, condições de trabalho e fatores psicossociais do trabalho. A análise multivariada adotou o modelo Generalized Estimating Equations (GEE) com entrada hierárquica das variáveis. Resultados e Discussão: A prevalência de defasagem no comportamento lúdico foi de 18 % (n = 24 crianças) com desvantagens em crianças com idade inferior a 24 meses. O comportamento lúdico apresentou média de 70,3 (desvio padrão [DP]=19,9), a dimensão participação apresentou menor média de 60,4 (desvio padrão [DP=27]. As variáveis faixa etária da criança, escolaridade paterna, escolaridade materna, número de cursos realizados pelas professoras e estresse ocupacional permaneceram associadas ao comportamento lúdico. A associação entre estresse ocupacional e o comportamento lúdico é preocupante, uma vez que a precarização do trabalho docente pode comprometer o brincar de crianças de 18 a 36 meses que frequentam creche. Adequações na organização de trabalho e atuações interdisciplinares entre profissionais da saúde e educação faz-se necessárias.Item Efeitos adicionais de exercícios para o core na melhora da dor e da capacidade funcional relacionada a síndrome da dor patelofemoral: revisão sistemática de ensaios clínicos controlados randomizados(UFVJM, 2021) Pestana, Priscylla Ruany Mendes; Alcantara, Marcus Alessandro de; Freire, Rafael Silveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcantara, Marcus Alessandro de; Oliveira, Vinícius Cunha de; Rodrigues, Ana Carolina de Mello AlvesINTRODUÇÃO: a síndrome da dor femoropatelar (SDFP) é uma condição que afeta o joelho e resulta em dor peri ou retropatelar, com sintomas que geralmente pioram durante as atividades com descarga de peso (CROSSLEY, et al., 2016). Seu início está relacionado à influência de fatores locais, proximais e distais à articulação femoropatelar (AMERICAN PHYSICAL THERPY ASSOCIATION, 2019). A fraqueza dos músculos do core é um fator proximal descrito na literatura como um potencial contribuinte para maior sobrecarga da articulação femoropatelar em pacientes com SDFP (NAKAGAWA, 2012). Estudos prévios verificaram um atraso no recrutamento dos músculos do core em indivíduos com SDFP em resposta a um distúrbio externo e destacaram a importância do controle e da coordenação dos músculos do tronco para a capacidade funcional de indivíduos com essa condição (MOTEALLEH, et al, 2014). Embora a diferença no padrão de ativação dos músculos do core tenha sido identificada em indivíduos com SDFP, o papel que o fortalecimento desses músculos pode desempenhar no tratamento da SDFP ainda não está claro. OBJETIVO: investigar os efeitos da adição de exercícios para o core aos cuidados usuais na intensidade da dor e na capacidade funcional de indivíduos com SDFP. MÉTODOS: trata-se de uma revisão sistemática com metanálise de ensaios clínicos controlados randomizados, pesquisados nos bancos de dados Cochrane Database, AMED, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, EMBASE, MEDLINE, PSYCINFO, SPORTDISCUS, CINAHL e PEDro até 9 de setembro de 2020. Dois revisores independentes avaliaram os estudos que incluíram a adição de exercícios para o core aos cuidados usuais e compararam com os efeitos dos cuidados usuais isolados em pacientes com SDFP. Os desfechos de interesse foram a intensidade da dor e o nível de capacidade funcional. A avaliação da qualidade metodológica e do risco de viés foi realizada através da escala PEDro. As diferenças entre as médias (MD), ou quando agrupando dados de diferentes escalas, diferenças médias padronizadas (SMD) foram calculadas através de modelos de efeito fixo com intervalos de 95% (IC) para desfechos contínuos. A interpretação dos resultados foi orientada pelo sistema Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE). RESULTADOS: cinco estudos de moderada a alta qualidade metodológica preencheram os critérios de inclusão. Houve evidência de baixa certeza de que adicionar exercícios para o core ao tratamento usual é superior ao tratamento usual isolado para melhorar a intensidade da dor (MD = 1.93; 95% CI: 1.28 to 2.57) e capacidade funcional (MD= 6.45; 95% CI: 3.47 to 9.43) em adultos com SDFP no curto prazo. Houve evidência limitada de que um protocolo de reabilitação de quadril e core foi superior a uma reabilitação de joelho para melhorar a intensidade da dor e a capacidade funcional em adultos com SDFP no curto prazo. CONCLUSÃO: adicionar exercícios para o core aos cuidados usuais melhorou a dor e a capacidade funcional em adultos com SDFP quando comparado com o resultado dos cuidados usuais isolados no curto prazo, no entanto, devido ao baixo nível de certeza da evidência, os resultados devem ser interpretados com cautela.Item Prevalência de sintomas de desordens mentais em fisioterapeutas durante a pandemia da COVID-19: uma revisão sistemática e metanálise(UFVJM, 2022) Reis, Amanda Tomázia da Silva; Alcantara, Marcus Alessandro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcantara, Marcus Alessandro de; Lima, Vanessa Pereira de; Tsopanoglou, Sabrina PinheiroContextualização: A COVID-19 se espalhou rapidamente da China no final de dezembro de 2019 e impactou criticamente todos os países do mundo. A saúde mental dos profissionais de saúde se tornou motivo de preocupação uma vez que foi observado um risco aumentado de desenvolvimento de desordem mental. Embora haja estudos que investigaram a prevalência de desordens mentais em profissionais de saúde em geral, predominantemente médicos e enfermeiros, uma nova revisão sistemática é necessária para investigar a prevalência de desordens mentais especificamente em fisioterapeutas, já que se trata de uma população em alto risco de desenvolvimento de desordens mentais previamente à pandemia. Objetivo: Investigar a prevalência de desordens mentais como ansiedade, depressão e estresse em fisioterapeutas de linha de frente que trabalharam durante o período de pandemia do coronavírus. Métodos: Buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, VIRTUAL HEALTH LIBRARY/BVS (VHL/BVS), LILACS, EMBASE e GOOGLE SCHOLAR desde dezembro de 2019 até novembro de 2021 utilizando descritores relacionados a desordens mentais, fisioterapeutas, prevalência e COVID-19. Foram incluídos estudos transversais que investigaram a prevalência de desordens mentais em fisioterapeutas durante a pandemia da COVID-19 e o risco de viés foi avaliado utilizando NOS-adaptada. Resultados: Um total de 9 estudos, de 8 países diferentes, atenderam os critérios de inclusão. O resultado da metanálise demonstrou uma prevalência para ansiedade, depressão, estresse foram de 51% (95%IC 40% a 63%; I² = 86%), 31% (95%IC 14% a 51%; I² = 95%), 64% (95%IC 27% a 94%; I² = 97%), respectivamente (baixa qualidade da evidência). Conclusão: Encontrou-se importantes taxas de sintomas de depressão, ansiedade, estresse e síndrome de Burnout em fisioterapeutas durante a pandemia da COVID-19. Esses resultados foram mais altos em comparação com as estimativas de desordens mentais em outros profissionais de saúde, e ao período pré-pandêmico. Dessa forma, o estado emocional dos fisioterapeutas é motivo de preocupação e conclamam gestores e representantes de entidades a elaborar estratégias e intervenções efetivas durante a COVID-19 e outras emergências de saúde para reduzir os impactos negativos da pandemia na saúde mental fisioterapeutas.