Departamento de Engenharia Florestal

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    Tree species occurring on ariparian slope and correlations with soil variables in the upper Grande River, Minas Gerais, Brazil
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2012-12-01) Pereira, Israel Marinho [UFVJM]; Botelho, Soraya Alvarenga; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Silveira, Carlos Jose Andrade [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Engenharia Florestal
    Historicamente, as paisagens florestais têm sido modificadas pela ação do homem, causando sua destruição e fragmentação ao explorar seus recursos. No entanto, as florestas têm papel fundamental de proteção ao meio ambiente, principalmente em encostas, topos de morros, lagos, nascentes e às margens de rios. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade e a estrutura da vegetação de uma mata ciliar de encosta em Bocaina de Minas (MG) e identificar as principais variáveis ambientais que influenciam na distribuição espacial das espécies. Realizou-se um inventário da comunidade arbórea no período de 5 a 20 de junho de 2004, onde foram alocadas dez parcelas de 10m×40m, distribuídas sistematicamente por todo o fragmento. Todos os indivíduos arbustivo-arbóreos existentes no interior das parcelas com diâmetro a 1,30m do solo ≥ 5,0cm foram amostrados. Variáveis relacionadas ao substrato (pH, teores de P, K, Ca, Mg e Al, V, MO, areia, silte e argila) foram obtidas para cada parcela a partir de análises laboratoriais de amostras do solo. Outras variáveis como distância do rio e estágio sucessional também foram avaliadas. Para correlacionar as variáveis ambientais com a distribuição da abundância das espécies, foram utilizadas técnicas de análise de correspondência canônica (CCA) e correlação de Spearman. Os valores para os índices de diversidade de Shannon (H') e equabilidade de Pielou (J') obtidos foram 3,53 e 0,76. Os padrões emergentes das variáveis ambientais e a abundância das espécies indicam que estas se distribuíram ao longo do fragmento, principalmente em função do teor de P no solo e do estágio sucessional das parcelas. Além disso, várias espécies produziram correlações significativas entre sua abundância nas parcelas e as variáveis referentes ao estágio sucessional, variações edáficas químicas, texturais e distância até as margens dos cursos d'água.
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    Componente arbóreo, estrutura fitossociológica e relações ambientais em um remanescente de cerradão, em Curvelo - MG
    (UFLA - Universidade Federal de Lavras, 2013-06-01) Otoni, Thiago José Ornelas [UFVJM]; Pereira, Israel Marinho [UFVJM]; Oliveira, Márcio Leles Romarco de [UFVJM]; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Farnezi, Múcio Magno [UFVJM]; Mota, Sílvia da Luz Lima; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade de Brasília (UnB) Departamento de Engenharia Florestal
    Neste trabalho, objetivou-se verificar a existência de variações na composição e distribuição das espécies arbóreas em virtude das características do solo, em um fragmento de cerradão distrófico, no município de Curvelo-MG. Para a descrição da comunidade arbórea, foram instaladas dez parcelas permanentes de 1.000 m² (20 x 50 m) com distâncias fixas de 100 m entre cada parcela. Todos os indivíduos arbóreos vivos com DAS (diâmetro a 0,3 m do nível do solo) > 5,0 cm foram amostrados. Os indivíduos de fuste bifurcado foram incluídos quando o valor dos DAS fundidos atendia ao critério. Foram coletadas amostras de solo em duas profundidades (0-20 e 20-40 cm) e medida as distâncias das parcelas a um curso de água. Para estudar a comunidade, foram gerados diagramas de ordenação de parcelas, espécies e variáveis ambientais por meio da análise de correspondência canônica (CCA). A riqueza amostrada foi de 92 espécies, 36 famílias e 74 gêneros, destacando Erythroxylum, Byrsonima, Myrcia e Qualea. Os estimadores de jackknife (primeira e segunda ordem) projetaram uma riqueza de 106,4 e 107,8 espécies. As espécies Magonia pubescens, Terminalia argentea, Annona crassiflora, Eugenia dysenterica e Xylopia aromatica apresentaram-se distribuídas sob gradiente em função de variáveis ambientais.
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    Variações estruturais e ambientais em um contínuo de mata de galeria/cerrado stricto sensu em Itumirim, MG
    (UFLA - Universidade Federal de Lavras, 2013-06-01) Loschi, Ricardo Ayres; Pereira, José Aldo Alves; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Carlos, Leandro; Gonzaga, Anne Priscila Dias; Carmo, Isaias Paulino; Gomes, Danilo José Santos; Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Ciências Florestais/DCF; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Ciências Florestais/DCF; Universidade Federal de Brasília (UnB) Departamento de Engenharia Florestal/DEF; Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Agricultura /DAG
    Objetivou-se, com este trabalho, verificar as possíveis correlações entre as variações da estrutura, da diversidade de espécies e de variações do substrato num compartimento arbóreo em um contínuo de Mata de Galeria/Cerrado stricto sensu em Itumirim, sul de Minas Gerais. Os solos das áreas de Mata de Galeria, transição e Cerrado stricto sensu apresentaram textura média, acidez elevada com pH entre 4,5 e 5,0 e altos teores de alumínio. O levantamento estrutural em todo o fragmento apresentou 1.347 indivíduos que se distribuíram em 39 famílias, 77 gêneros e 102 espécies. A família Fabaceae destacou-se pela maior riqueza de espécies seguida das famílias Myrtaceae, Lauraceae e Rubiaceae. As espécies Protium spruceanum e Myrsine umbellata foram superiores em todos os parâmetros fitossociológicos, respectivamente, para as áreas de Mata de Galeria e Cerrado stricto sensu. Na área de transição, a espécie Copaifera langsdorffii obteve os maiores valores de área basal e dominância absoluta; já, com relação à densidade absoluta e valor de cobertura foi a espécie Myrsine umbellata. Os índices de diversidade de Shannon (H') e os índices de equabilidade de Pielou (J') para os três ambientes foram de 3,57, 3,51 e 2,58 e 0,79, 0,88 e 0,77, respectivamente, para as áreas de Mata de Galeria, transição e Cerrado stricto sensu. Por meio da análise de correspondência retificada (DCA) observaram-se dois agrupamentos no diagrama da DCA: Agrupamento 1, contendo apenas as três parcelas pertencentes ao Cerrado stricto sensu; Agrupamento 2, reunindo as demais parcelas amostradas abrangendo os ambientes de Mata de Galeria e transição.
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    Soil and phytosociological characterization of an area with predominance of arnica (Lychnophora pohlii sch. bip.)
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013-06-01) Gianotti, André Rodrigues da Cunha [UFVJM]; Souza, Maria José Hatem de [UFVJM]; Pereira, Israel Marinho [UFVJM]; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Vieira, Artur Duarte [UFVJM]; Magalhães, Mariana Rodrigues [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A espécie Lychnophora pohlii Sch. Bip.(Asteraceae), conhecida como Arnica mineira, é uma planta largamente utilizada na medicina popular e muito abundante na vegetação de campo rupestre de altitude. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo estudar a densidade dessa espécie e sua relação entre os parâmetros do solo em uma área de campo rupestre em Diamantina, região do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais. Foram alocadas 10 plotas contíguas de 20 x 50 m, totalizando uma amostragem de 10.000 m², localizadas dentro do Campus Juscelino Kubitschek da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Nessas plotas, os indivíduos foram avaliados quanto à frequência, dominância e densidade. Estudou-se a relação da densidade dessa espécie com nove atributos químicos e físicos do solo por meio da análise de correspondência canônica (ACC). A maior abundância de indivíduos (I) da espécie Lychnophora pohlii Sch. Bip. foi verificada nas plotas de amostragem da vegetação de número 6, com 255 indivíduos; 7, com 173; 8, com 189; 9, com 159; e 1, com 151. Verificaram-se nessas plotas características florísticas e do solo semelhantes, resultando em uma proximidade espacial quando representadas nos diagramas da ACC. Maiores densidades da espécie Lychnophora pohlii Sch. Bip. foram encontradas em plotas com os maiores valores de pH, P-rem e saturação por bases, variáveis essas mais fortemente correlacionadas pelo primeiro eixo da análise de correspondência canônica.
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    Análise microclimática em duas fitofisionomias do cerrado no Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais
    (Sociedade Brasileira de Meteorologia, 2013-09-01) Souza, Maria José Hatem de [UFVJM]; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Pereira, Israel Marinho [UFVJM]; Vieira, Arthur Duarte [UFVJM]; Magalhães, Mariana Rodrigues [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O clima e o solo tem uma estreita relação com a vegetação de uma determinada localidade. Visando entender melhor essa dinâmica no ambiente do cerrado, este estudo teve como objetivo avaliar na região de Diamantina, Vale do Jequitinhonha, MG, a interação dos elementos climáticos entre fitofisionomias de Campo Rupestre e Cerrado Rupestre, assim como relacionar as características edáficas, e florísticas com o clima. Os elementos climáticos utilizados para caracterizar os ambientes de cerrado foram a temperatura, a umidade relativa do ar, a pressão real e de saturação do vapor de água, o déficit de pressão do vapor do ar, a velocidade e a direção do vento, a precipitação, a radiação solar global e a amplitude térmica. Utilizaram-se para tanto os dados obtidos em duas estações meteorológicas automáticas localizadas próximas aos dois ambientes. O ambiente de Campo Rupestre se distingue do Cerrado Rupestre, principalmente pela maior velocidade do vento, menor umidade relativa do ar máxima, menor pressão real e de saturação do vapor de água, menor temperatura máxima e média e menor amplitude térmica. O efeito em conjunto das variáveis climáticas, somado ao embasamento geológico aparente, discutidos neste estudo, justifica a diferença fitofisionômica observada entre o Cerrado Rupestre e o Campo Rupestre.