Departamento de Engenharia Florestal
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/3a950269-2281-4d8a-8880-8dbc0ab3ffcb
Browse
Item Estádio de maturação dos frutos e fatores relacionados aos aspectos nutritivos e de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.)(Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2006-12-01) Oliveira, Maria Neudes Sousa de [UFVJM]; Gusmão, Eduardo; Lopes, Paulo Sérgio Nascimento; Simões, Maria Olívia Mercadante; Ribeiro, Leonardo Monteiro; Dias, Bruna Anair Souto [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) NCA; Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) Deptº Biologia GeralO experimento foi conduzido com o objetivo de obter informações sobre a influência do estádio de desenvolvimento do fruto (época de coleta) e do tipo de congelamento sobre os componentes nutricionais e de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Os frutos foram coletados na árvore, antes da queda natural; no chão, após a queda natural, e após a queda natural, mantidos três dias em condição ambiente. Em cada época de coleta, após a retirada da casca dos frutos, um grupo de putamens foi congelado diretamente em freezer, e outro, congelado em nitrogênio líquido, antes do congelamento em freezer. Após seis meses, foi retirada a polpa dos putamens para a análise dos teores de carotenóides totais, ß -caroteno, licopeno, vitamina A, proteínas e lipídios; teor de celulose, hemicelulose, pectinas total, cálcio ligado à parede celular e total, atividade da pectinametilesterase e poligalacturonase. Os resultados indicaram que os teores de pigmentos, lipídios, proteínas e atividade da PG aumentaram com o avanço do estádio de maturação dos frutos. Por outro lado, houve diminuição no teor da celulose com avanço do estádio de maturação, enquanto os teores de hemicelulose e cálcio não foram influenciados pela idade do fruto. O tipo de congelamento interferiu nos teores de pigmentos, maiores na polpa congelada em nitrogênio líquido, e na atividade da PG, maior na polpa congelada apenas em freezer. Por último, os resultados mostraram que os frutos coletados na árvore são nutricionalmente inferiores aos coletados após a queda natural.Item Comparação de métodos para estimar a acidez potencial mediante determinação do pH SMP em Organossolos da Serra do Espinhaço Meridional(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2008-10-01) Silva, Enilson de Barros; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Farnezi, Múcio Magno De Melo [UFVJM]; Ferreira, Celmo Aparecido [UFVJM]; Costa, Hesmael Antonio Orlandi [UFVJM]; Horak, Ingrid; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade de São Paulo (USP) Escola Superior de Agricultura Luiz de QueirozApesar do potencial para uso agrícola e das características edáficas peculiares, poucos trabalhos são desenvolvidos para estimar a acidez potencial dos solos com elevado teor de matéria orgânica. O objetivo deste trabalho foi definir um modelo matemático que estime a acidez potencial (H + Al) a partir do pH SMP após determinação do pH do solo em água ou em solução de CaCl2 10 mmol L-1, com leitura do pH na suspensão ou sobrenadante da solução SMP de equilíbrio, em determinada relação solo:tampão SMP, em Organossolos da Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), Estado de Minas Gerais, situada entre 17 ° 30 ' a 20 ° 30 ' S e 43 ° a 44 ° W. Foram utilizadas 22 amostras de Organossolos classificados como Organossolo Háplico sáprico térrico, Organossolo Háplico fíbrico típico e Organossolo Háplico hêmico típico da SdEM. A acidez potencial dos Organossolos da SdEM pode ser estimada satisfatoriamente por meio do pH SMP na relação solo:tampão SMP de 10:10 medido na suspensão solo-solução SMP associada à rotina de determinação do pH do solo em água. O C orgânico foi o atributo químico que mais influenciou a acidez potencial dos Organossolos da SdEM.Item Procedures for theoretical redistribution of diameters in eucalyptus stands(UFLA - Universidade Federal de Lavras, 2010-03-01) Soares, Thelma Shirlen [UFVJM]; Leite, Hélio Garcia; Soares, Carlos Pedro Boechat; Vale, Antônio Bartolomeu do; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Neste estudo, objetivou-se comparar a aplicação de um procedimento denominado de passo invariante para a redistribuição teórica dos diâmetros por classe em um modelo de distribuição diamétrica, empregando a função de densidade de probabilidade de Weibull. Foram utilizados dados da primeira rotação de povoamentos de eucalipto híbrido estaca (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla), plantados no espaçamento 3,0 x 2,0 m, localizados na região noroeste do Estado da Bahia, provenientes de medições anuais com idade de medição variando entre 25 e 89 meses. O procedimento de passo invariante demonstrou resultados satisfatórios ao ser comparado com a alternativa tradicional de recuperação dos diâmetros, sendo, portanto, recomendado para futuras aplicações dada a ausência de tendenciosidade dos resultados e simplicidade de ajuste.Item Estudo da precipitação mensal durante a estação chuvosa em Diamantina, Minas Gerais(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2010-07-01) Vieira, João P. G. [UFVJM]; Souza, Maria J. H. de [UFVJM]; Teixeira, Joseane M. [UFVJM]; Carvalho, Felipe P. de [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento da precipitação pluvial no período da estação chuvosa na região de Diamantina, MG. Dados de precipitação pluviométrica mensal, da série histórica de 1977 a 2006, foram utilizados e averiguada a probabilidade para várias classes de precipitação, através da função de frequência acumulada, usando-se a metodologia da distribuição Weibull com averiguação de aderência pelo teste Kolmogorov-Smirnov com nível de significância de 5%; de classes definidas em função de percentis predeterminados. Os resultados mostram que a estação chuvosa, compreendida entre outubro e março, representa 88% do total precipitado anual. Os meses de janeiro e dezembro apontam as maiores probabilidades de ocorrência de precipitação com 220,1 mm e 167,8 mm, respectivamente, a nível de 25% de probabilidade de ocorrência. O modelo de distribuição Weibull apresentou bom ajuste da série climatológica para estudos probabilísticos mostrando os parâmetros dentro dos limites estatísticos preestabelecidos.Item Pedochronology and development of peat bog in the environmental protection area pau-de-fruta - Diamantina, Brazil(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2010-12-01) Campos, José Ricardo da Rocha; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Vasconcellos, Leandro Lara [UFVJM]; Silva, Daniel Valladão [UFVJM]; Romão, Rafael Vitor [UFVJM]; Silva, Enilson de Barros [UFVJM]; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Na região da Serra do Espinhaço Meridional, a formação de ambientes hidromórficos em áreas deprimidas de superfícies de aplainamento, aliada à ocorrência de uma vegetação adaptada à condição de hidromorfismo, favorece o acúmulo e a preservação de matéria orgânica, formando turfeiras. Esse pedoambiente desenvolve-se sobre rochas quartzíticas, predominantes na região. A turfeira da Área de Proteção Ambiental - APA Pau-de-Fruta, localizada na microbacia do Córrego das Pedras, município de Diamantina - MG, foi mapeada e três perfis representativos foram caracterizados morfologicamente e amostrados para caracterização física, química e microbiológica. A matéria orgânica foi fracionada em ácidos fúlvicos (AF), ácidos húmicos (AH) e humina (H). Dois perfis tiveram amostras coletadas para determinação da idade radiocarbônica e do δ13C. Os três perfis apresentam organização estrutural homogênea, sendo as duas primeiras camadas fíbricas, as duas subsequentes hêmicas e as quatro mais profundas sápricas, evidenciando que o estádio de decomposição da matéria orgânica avança com a profundidade e as camadas mais profundas apresentam maior influência do material mineral. Os atributos físicos foram homogêneos entre os perfis, mas variaram entre as camadas amostradas. Os atributos químicos foram semelhantes entre as camadas, porém o teor de Ca, a soma de bases e a saturação por bases diferiram entre os perfis. Os teores de H predominaram sobre as frações mais solúveis da matéria orgânica e se acumularam em maior proporção nas camadas mais superficiais e nas mais profundas, enquanto os AH foram mais elevados nas camadas intermediárias e os AF nas camadas mais profundas. A atividade microbiológica não variou entre os perfis e foi mais elevada nas camadas superficiais, diminuindo com a profundidade. A partir dos resultados das datações radiocarbônicas e da composição isotópica, inferiu-se que a turfeira começou a ser formada há cerca de 20 mil anos e que, desde então, a cobertura vegetal da área não sofreu variações significativas.Item Capacidade competitiva do jatobá com adubos verdes, forrageiras e plantas daninhas(Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2011) Gandini, A. M. M.; Santos, J. B. [UFVJM]; Andrezza, M. M. G.; Santana, R. C. [UFVJM]; Cunha, V. C.; Valadão Silva, D.; Fiore, R. A. [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequinhonha e Mucuri Faculdade de Ciências Agrárias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV)O estudo do consórcio entre espécies anuais e perenes representa uma ferramenta importante no processo de implantação e manejo florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade competitiva do jatobá (Hymenaea courbaril) com espécies de adubos verdes, forrageiras e plantas daninhas quanto à alocação de matéria seca, área foliar e concentração de nutrientes. Foram conduzidos dois experimentos, sendo os tratamentos compostos pela combinação de mudas de jatobá, desenvolvendo-se isoladamente ou em competição com cada uma das seguintes espécies: Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima (experimento 1) e Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Lolium multiflorum e Solanum americanum (experimento 2), mais o cultivo de cada planta daninha e consorte isolada. Após convivência por 60 dias, as plantas foram coletadas para avaliação de matéria seca, área foliar e teor de nutrientes. Observou-se que a competição entre as plantas não promoveu alterações na produção de matéria seca ou área foliar do jatobá. Tendo em vista o exposto, verifica-se que a capacidade competitiva do jatobá não é afetada pela presença das espécies de adubos verdes e forrageiras, possibilitando convivência em fase inicial de desenvolvimento. Quanto à convivência das plantas daninhas com o jatobá, observou-se efeito positivo no acúmulo de nutrientes por estas.Item Effect of NPK fertilization on production and leaf nutrient content of eucalyptus minicuttings in nutrient solution(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-02-01) Carvalho Neto, José Pereira [UFVJM]; Silva, Enilson de Barros [UFVJM]; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Os níveis adequados de nutrientes na planta podem variar de acordo com a espécie ou clone, a idade e o manejo adotado. Com isso, muitas vezes, ajustes na solução nutritiva são necessários conforme o material que se deseja multiplicar. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da adubação NPK na produção e nos teores de nutrientes foliares em miniestacas de eucalipto em solução nutritiva. O trabalho foi realizado de novembro de 2008 a janeiro de 2009, em casa de vegetação da UFVJM. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial fracionado (4 x 4 x 4)½, perfazendo 32 tratamentos com três repetições. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses dos nutrientes N (50, 100, 200 e 400 mg L-1) na forma de ureia, P (7,5, 15, 30 e 60 mg L-1) na forma de ácido fosfórico e K (50, 100, 200 e 400 mg L-1) na forma de cloreto de potássio em solução nutritiva. Houve efeito significativo apenas para as doses de N isoladamente para número e massa seca das miniestacas por minicepa, com efeito linear decrescente com o aumento das doses de N. O maior número de miniestacas foi obtido nas doses de 50, 7,5 e 50 mg L-1 de NPK, respectivamente.Item NPK fertilization on initial growth of physic nut seedlings in Quartzarenic Neossol(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-04-01) Souza, Patrícia Teixeira de [UFVJM]; Silva, Enilson de Barros [UFVJM]; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Fernandes, Luiz Arnaldo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)A adubação balanceada é importante para o crescimento das plantas. O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie sobre a qual as informações são escassas, sendo muito recentes ensaios com adubação. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o crescimento inicial de mudas de pinhão-manso em resposta às doses de NPK em casa de vegetação em um Neossolo Quartzarênico órtico típico, bem como estimar os níveis críticos de P e K no solo e de N, P e K na matéria seca da parte aérea até 120 dias de avaliação. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, no esquema de fatorial fracionado (4 x 4 x 4)½, perfazendo 32 tratamentos com três repetições, totalizando 96 parcelas experimentais, sendo as doses de N (0, 75, 150 e 300 mg dm-3) na forma de ureia; as de P (0, 45, 90 e 180 mg dm-3), na forma de superfosfato triplo; e as de K (0, 50, 100 e 200 mg dm-3), na forma de cloreto de potássio. Após 120 dias, as plantas foram colhidas e as seguintes variáveis avaliadas: altura das plantas, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea e de raízes, teor de macro e micronutrientes na parte aérea das plantas e atributos químicos do solo. As mudas de pinhão-manso responderam à adubação NPK na fase de inicial de crescimento; a resposta para o N foi negativa, sem a necessidade de aplicação desse nutriente. A dose recomendada foi de 55 mg dm-3 de P e 67 mg dm-3 de K. Os níveis críticos, correspondentes às doses recomendadas, foram de 13 mg dm-3 para P e 74 mg dm-3 para K no solo (Mehlich-1). Os teores de N, P e K na matéria seca da parte aérea das plantas de pinhão-manso foram de 37,4, 2,1 e 35,3 g kg-1, respectivamente.Item Highlands of the upper Jequitinhonha valley, Brazil: I - characterization and classification(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-08-01) Bispo, Fábio Henrique Alves [UFVJM]; Silva, Alexandre Christofaro [UFVJM]; Torrado, Pablo Vidal; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade de São Paulo (USP)No Alto Vale do Jequitinhonha - MG ocorrem extensas áreas de relevo aplainado denominadas de chapadas, que estão separadas por áreas dissecadas pelos rios Jequitinhonha e Araçuaí e seus afluentes. Nessas áreas dissecadas é encontrado um sistema de drenagem superficial com vegetação arbóreo-arbustiva e gramíneas, comumente denominado de vereda. O objetivo deste estudo foi caracterizar física, química e morfologicamente os solos de uma topossequência da microbacia da Vereda Lagoa do Leandro, representativa das veredas das chapadas do Alto Jequitinhonha, localizada no município de Minas Novas - MG. Os solos estudados ocupam as seguintes posições na vertente: topo - Latossolo Vermelho Amarelo (LVA); terço médio da vertente - Latossolo Amarelo (LA); sopé - Latossolo Amarelo, de cor cinzenta, aqui denominado Latossolo Acinzentado (LAC); e base da vereda - Gleissolo Háplico (GXbd). Esses solos foram descritos morfologicamente e foram coletadas amostras deformadas e indeformadas em todos os horizontes e sub-horizontes para realização das análises físicas e químicas de rotina, determinação de óxidos de Fe, Al, Mn, Ti e Si após extração por ataque sulfúrico e determinação dos teores de Fe, Al e Mn extraídos por ditionito-citrato-bicarbonato e oxalato. Os solos das posições bem drenadas da vertente apresentaram atributos morfológicos, físicos e químicos típicos da ordem dos Latossolos. Na base da vereda encontra-se o GXbd, que apresenta cores acinzentadas, elevado gradiente textural B/A e estrutura maciça. A diminuição do teor de Fe cristalino e de baixa cristalinidade ao longo da vertente confirmou a perda de Fe durante o processo de pedogênese e refletiu na cor dos solos. Os teores de Si e Al foram mais baixos no LAC. Verificou-se diminuição da relação Fe2O3/TiO2 vertente abaixo, indicando impedimentos à drenagem ao longo da topossequência. A gênese e os atributos dos solos do sopé e da base das veredas das chapadas do Alto Vale do Jequitinhonha - MG são fortemente influenciados pela presença do nível freático na superfície ou próximo à superfície o ano todo, no presente e, ou, no passado. Os teores totais de óxidos de Fe, Fe o e Fe d dos solos da topossequência estudada estão relacionados com as cores dos solos e com condições de drenagem presentes e,ou, pretéritas.Item Highlands of the upper Jequitinhonha valley, Brazil: II - mineralogy, micromorphology, and landscape evolution¹(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-08-01) Bispo, Fábio Henrique Alves [UFVJM]; Silva, Alexandre Christofaro [UFVJM]; Torrado, Pablo Vidal; Souza Junior, Valdomiro Severino de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Departamento de AgronomiaAs veredas são formações típicas que ocorrem no Cerrado brasileiro, principalmente nas áreas aplainadas denominadas chapadas. O objetivo deste trabalho foi caracterizar mineralógica e micromorfologicamente os solos de uma topossequência representativa da microbacia da Vereda Lagoa do Leandro, localizada no município de Minas Novas - MG, situada nas chapadas do Alto Vale do Jequitinhonha, enfatizando aspectos de suas gêneses e da evolução da paisagem. A topossequência está embasada em rochas do Grupo Macaúbas, com cobertura detrítica e rochas metamórficas (xistos diamictitos do Proterozoico). Os solos foram descritos em trincheiras, e amostras deformadas e indeformadas foram coletadas em todos os horizontes, para análises mineralógicas e micromorfológicas. As análises mineralógicas da fração argila foram determinadas pela técnica de difração de raios X (DRX), e as micromorfológicas, por descrições de lâminas delgadas em microscópio petrográfico. Os solos caracterizados da base da vereda para o topo foram Gleissolo Háplico (GXbd), Latossolo Amarelo, de cor cinzenta, aqui denominado Latossolo Acinzentado (LAC), Latossolo Amarelo (LA) e Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA). A mineralogia da fração argila em todos os solos é dominada pela caulinita. Nos LVA e LA foram identificadas goethita, gibbsita e anatásio; no LAC, anatásio; e no GXbd, ilita, anatásio e traços de vermiculita. A micromorfologia do LVA, LA e LAC é dominada pela microestrutura do tipo granular ou microagregados e porosidade do tipo empilhamento/empacotamento, típicos de Latossolos. No GXbd predomina a estrutura maciça, com a presença de cutãs de iluviação e ferri-argilãs. Paleogleissolos foram latolizados pela ação da fauna escavadora e deram origem aos atuais LAC. Os GXbd da base da vereda preservaram atributos físicos, mineralógicos e micromorfológicos que tiveram suas gêneses em períodos secos.Item Water retention in a peatland with organic matter in different decomposition stages(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-08-01) Campos, José Ricardo da Rocha; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Fernandes, José Sebastião Cunha [UFVJM]; Ferreira, Mozart Martins; Silva, Daniel Valladão; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras (UFLA)Turfeiras são ecossistemas formados por sucessivos processos pedogenéticos, resultando em acúmulo em sucessão de restos vegetais em locais que apresentam condições que inibem a atividade da maioria dos microrganismos decompositores. Em Diamantina - MG, uma turfeira de 81,7 ha é encontrada em uma área de 1.366 m de altitude, com litologia predominantemente quartzítica e vegetação típica de campo úmido. Para a realização deste estudo, a área da turfeira foi dividida em 12 transectos e, dentro destes, a cada 20 m, foi feita uma coleta de solo (90 amostras). Em todas as amostras, foram analisados os teores de fibras esfregadas (FE), densidade do solo (Ds), material mineral (MM), matéria orgânica (MO), umidade (Um) e capacidade máxima de retenção de água (CMRA). Em três perfis, foram coletadas amostras de solo a cada 27 cm, até a profundidade de 216 cm. Nessas amostras, foi determinada, adicionalmente, a umidade após drenagem sob tensão de 10 kPa (U10) e 1.500 kPa (U1500), em extrator de Richards, e foi feito o fracionamento da matéria orgânica. O grau de decomposição da matéria orgânica da turfeira aumenta com o aumento da profundidade. A Um e a CMRA são mais elevadas em camadas com estádio menos avançado de decomposição da MO. Os maiores teores de humina estão relacionados com as camadas que apresentam estádio menos avançado de decomposição da matéria orgânica e com a maior retenção de água na CMRA e U10. Os maiores teores de ácidos húmicos estão relacionados com as camadas que apresentam estádio intermediário de decomposição da matéria orgânica e com as menores retenções de água na CMRA, U10 e U1500.Item Microbial and soil properties in restoration areas in the jequitinhonha valley, Minas Gerais(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-12-01) Santos, Danielle Cristina Fonseca; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Trindade, Aldo Vilar; Silva, Enilson de Barros [UFVJM]; Costa, Lidiomar Soares Da; Costa, Hesmael Antônio Orlandi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O setor florestal no Alto Vale do Jequitinhonha (MG) tem adotado a criação de faixas com vegetação nativa entre os seus plantios comerciais, com o objetivo de reduzir os impactos negativos do monocultivo. O método utilizado para criação dessas faixas tem sido a restauração espontânea da vegetação nativa em áreas anteriormente cultivadas com eucalipto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de coberturas vegetais sobre propriedades microbianas do solo, para melhor caracterizar o processo de restauração da vegetação nativa em solos florestais do Vale do Jequitinhonha, MG. Os tratamentos foram: restauração inicial (< 4 anos) com ou sem remanescentes de eucalipto; restauração avançada (>; 4 anos) com ou sem remanescentes de eucalipto; e os controles: plantio comercial de eucalipto, vegetação nativa de Cerrado e de mata. As amostras de solo foram coletadas por três anos consecutivos, nos meses de agosto e fevereiro, representando, respectivamente, o período de estiagem e o de chuvas. As áreas em restauração, independentemente da presença de eucalipto remanescentes, não diferiram quanto a atividade microbiana, exceto para quociente metabólico (qCO2) em fevereiro de 2007 - período chuvoso. Nessa época, a atividade microbiana foi maior na restauração avançada sem eucalipto do que na restauração inicial sem eucalipto e restauração avançada com eucalipto. As áreas em restauração, em geral, também não diferiram dos controles: plantio de eucalipto e Cerrado. Em relação ao controle mata, as áreas em restauração apresentaram, em geral, menores teores de C orgânico, C microbiano, respiração basal (Rbasal) e hidrólise do diacetato de fluoresceína (FDA), não diferindo quanto ao qCO2 e quociente microbiano (qMIC). Em geral, as restaurações iniciais e avançadas apresentaram qualidade do solo semelhante. A maioria das propriedades do solo e microbianas, nos três anos avaliados, indicou que as áreas em restauração mostraram maior semelhança com a área de Cerrado. Nas áreas em restauração avançada sem eucalipto, a menor Rbasal no ano 3 e a menor FDA e qMIC e maior qCO2 no ano 2, em relação ao Cerrado, indicaram que a remoção do eucalipto remanescente não promoveu a restauração.Item Rehabilitation with forage grasses of an area degraded by urban solid waste deposits(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2012-01-01) Miranda, Vanessa Soares [UFVJM]; Ribeiro, Karina Guimarães [UFVJM]; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Pereira, Rosana Cristina [UFVJM]; Pereira, Odilon Gomes; Torrado, Pablo Vidal; Fernandes, José Sebastião Cunha [UFVJM]; Oliveira, Maxwel Coura [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de Zootecnia; Universidade de São Paulo (USP)Item Parâmetros genéticos para caracteres de crescimento em pequizeiro em estádio precoce(Universidade Federal do Ceará, 2012-03-01) Giordani, Samuel Cunha Oliveira [UFVJM]; Fernandes, José Sebastião Cunha [UFVJM]; Titon, Miranda [UFVJM]; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Parâmetros genéticos estimados por meio de delineamentos genético-estatísticos considerando-se efeitos de populações e progênies são inexistentes para o pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.). O objetivo deste trabalho foi estimar parâmetros genéticos e avaliar a eficiência da seleção baseada em caracteres de crescimento em estádio precoce nesta espécie. O experimento foi instalado em janeiro de 2005, utilizando-se mudas de 31 matrizes originadas de duas procedências, em um delineamento em blocos ao acaso com seis repetições e cinco plantas por parcela, no município de Carbonita, MG. Nos anos de 2005 a 2008 avaliaram-se os caracteres: altura de planta (2005; 2006; 2007 e 2008), diâmetro do caule ao nível do solo (2006; 2007; 2008) e diâmetro da copa (2008). As estimativas da herdabilidade no sentido restrito em nível de indivíduo variaram de 0,15 a 0,50. As correlações genéticas e fenotípicas entre os caracteres nos diferentes anos foram positivas e em geral altamente significativas. Estimativas da eficiência de seleção obtidas pela expressão de Hamblin e Zimmermann variaram de médias a altas para todos os caracteres. Concluiu-se que, na hipótese de correlação significativa entre os caracteres avaliados e a produção de frutos, a seleção para produção de frutos, baseada em caracteres de crescimento, pode ser iniciada em estádio precoce.Item Desenvolvimento inicial de mudas de copaíba sob diferentes níveis de sombreamento e substratos(Universidade Federal do Ceará, 2012-06-01) Dutra, Tiago Reis; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Massad, Marília Dutra; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O presente estudo objetivou avaliar a influência de diferentes níveis de sombreamento e tipos de substratos no desenvolvimento inicial de mudas de copaíba. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados no esquema fatorial 5 x 4. Os tratamentos foram compostos pela combinação de cinco substratos, Bioplant®; 70% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada (70V+30CA); 40% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 30% fibra de coco (40V+30CA+30FC); 50% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 20% areia (50V+30CA+20A); 70% vermiculita + 15% casca de arroz carbonizada + 15% vermicomposto de resíduo de indústria têxtil (70V+15CA+15VC) e quatro níveis de sombreamento, (pleno sol (0%), 30; 50 e 70%) e três repetições. Foram avaliadas as seguintes variáveis: taxa de crescimento absoluto em altura e diâmetro; sobrevivência; massa seca de folhas, caule e raiz; massa seca total; razão entre massa seca da parte aérea e massa seca de raiz; e a razão de massa foliar. Os resultados demonstram que as mudas de copaíba necessitam de sombra em sua fase inicial de desenvolvimento, sendo o nível de 50% de sombreamento uma alternativa viável para produção de suas mudas. As mudas de copaíba crescidas no substrato 70V+30CA apresentaram maior produção de massa seca total, enquanto no Bioplant® observou-se características inferiores para a massa seca de folha, massa seca total e razão de massa foliar.Item Mapping, organic matter mass and water volume of a peatland in Serra do Espinhaço Meridional(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2012-06-01) Campos, José Ricardo da Rocha; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Vidal-Torrado, Pablo; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Turfeiras formam-se em áreas onde a produção de matéria orgânica excede as perdas por decomposição, lixiviação ou alteração do meio. Devido às suas características físicas e químicas, as turfeiras podem atuar na dinâmica da água, tendo em vista que elas estocam grandes volumes durante períodos chuvosos, sendo esta liberada gradativamente durante os outros meses do ano. Em Diamantina, Minas Gerais - Brasil, 40.000 habitantes recebem água da turfeira da Área de Proteção Ambiental Pau-de-Fruta. A hipótese deste estudo é de que a turfeira de Pau-de-Fruta atua como ambiente de estoque de carbono e como agente regulador do fluxo de água na bacia do Córrego das Pedras. Os objetivos deste estudo foram estimar o volume de água e a massa de matéria orgânica na referida turfeira e estudar a influência desse ambiente no fluxo de água na bacia do Córrego das Pedras. A turfeira foi mapeada por meio de 57 transectos, demarcados a cada 100 m. Em todos os transectos, a cada 20 m, foram determinadas a profundidade da turfeira, as coordenadas UTM e a altitude. A partir desses dados, foram calculados sua área e seu volume. Em 106 perfis, foram coletadas amostras para estimar o volume de água, por meio de método desenvolvido neste trabalho, e a massa de matéria orgânica. A turfeira estudada ocupa 81,7 ha e armazena 497.767 m³ de água, que representam 83,7 % do volume total da turfeira. Seu estoque total de matéria orgânica (MO) é de 45.148 t, o que corresponde a 552 t ha-1 de MO. A turfeira ocupa 11,9 % da área da bacia do Córrego das Pedras e armazena 77,6 % do excedente hídrico anual, controlando o fluxo de água na bacia e regulando a vazão do curso d'água.Item Parâmetros fisiológicos de mudas de copaíba sob diferentes substratos e condições de sombreamento(Universidade Federal de Santa Maria, 2012-07-01) Dutra, Tiago Reis; Massad, Marilia Dutra; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O presente trabalho teve como objetivo avaliar parâmetros fisiológicos de mudas de copaíba produzidas sob o efeito de diferentes níveis de sombreamento e tipos de substratos. O experimento teve a duração de 130 dias e foi conduzido em blocos casualizados no esquema fatorial 5x4, com cinco substratos: Bioplant®; 70% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada; 40% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 30% fibra de coco; 50% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 20% areia; 70% vermiculita + 15% casca de arroz carbonizada + 15% vermicomposto de resíduo de indústria têxtil; quatro níveis de sombreamento (100, 70, 50 e 30% do pleno sol) e três repetições. O nível de sombreamento de 50% em relação ao pleno sol possibilitou a produção de mudas de copaíba com maiores teores de clorofila b e clorofila total, além de proporcionar os menores valores de transpiração diária e ao longo do dia das plantas. A área foliar, os teores de clorofila e a transpiração das mudas de copaíba independem do tipo de substrato, podendo ser produzidas em qualquer um dos meios de crescimento avaliados.Item Populações, matrizes e idade da planta na expressão de variáveis físicas em frutos do pequizeiro(Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2012-09-01) Silva, Fernando Higino de Lima E.; Fernandes, José Sebastião Cunha [UFVJM]; Esteves, Elizabethe Adriana [UFVJM]; Titon, Miranda [UFVJM]; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O pequi é uma espécie com ampla distribuição no cerrado brasileiro, tendo grande importância social e econômica para os habitantes desse bioma. O presente trabalho foi proposto em função da ausência de informações sobre os efeitos de fatores genéticos e ambientais na expressão de variáveis físicas em frutos dessa espécie. Informações dessa natureza facilitam as decisões em relação ao processo de domesticação e melhoramento dessa espécie. Para atender a este objetivo, colheram-se frutos nos municípios de Curvelo e São Gonçalo do Rio Preto, Minas Gerais, totalizando 15 matrizes por município, selecionadas através de características que refletem suas idades, sendo a principal o diâmetro do tronco rente ao solo (DAS). As variáveis físicas avaliadas foram: Peso Total do Fruto (PTF); Peso do Mesocarpo Externo (PME); Peso dos Putamens (PTP) por fruto; Nº de Putamens (NP) por fruto e Peso Total de Polpa (PTPL) por fruto. O efeito de matrizes foi altamente significativo para todas as variáveis avaliadas, enquanto o de populações foi apenas para NP. As estimativas das correlações entre as variáveis avaliadas foram todas positivas, algumas significativas. As estimativas das correlações entre DAS e as demais variáveis também foram todas positivas, algumas significativas. Os resultados permitem concluir que: há grandes expectativas de ganhos a partir da propagação vegetativa de matrizes selecionadas no campo para as características físicas de seus frutos; o peso de polpa por fruto, caráter de grande importância econômica, mas de avaliação trabalhosa, pode ser selecionado a partir da avaliação do peso de putamens por fruto; o efeito da idade da planta sobre a expressão de variáveis físicas em frutos de pequi é nulo ou positivo, podendo a seleção ser conduzida em plantas jovens.Item Tree species occurring on ariparian slope and correlations with soil variables in the upper Grande River, Minas Gerais, Brazil(Universidade Federal de Santa Maria, 2012-12-01) Pereira, Israel Marinho [UFVJM]; Botelho, Soraya Alvarenga; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Silveira, Carlos Jose Andrade [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Engenharia FlorestalHistoricamente, as paisagens florestais têm sido modificadas pela ação do homem, causando sua destruição e fragmentação ao explorar seus recursos. No entanto, as florestas têm papel fundamental de proteção ao meio ambiente, principalmente em encostas, topos de morros, lagos, nascentes e às margens de rios. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a diversidade e a estrutura da vegetação de uma mata ciliar de encosta em Bocaina de Minas (MG) e identificar as principais variáveis ambientais que influenciam na distribuição espacial das espécies. Realizou-se um inventário da comunidade arbórea no período de 5 a 20 de junho de 2004, onde foram alocadas dez parcelas de 10m×40m, distribuídas sistematicamente por todo o fragmento. Todos os indivíduos arbustivo-arbóreos existentes no interior das parcelas com diâmetro a 1,30m do solo ≥ 5,0cm foram amostrados. Variáveis relacionadas ao substrato (pH, teores de P, K, Ca, Mg e Al, V, MO, areia, silte e argila) foram obtidas para cada parcela a partir de análises laboratoriais de amostras do solo. Outras variáveis como distância do rio e estágio sucessional também foram avaliadas. Para correlacionar as variáveis ambientais com a distribuição da abundância das espécies, foram utilizadas técnicas de análise de correspondência canônica (CCA) e correlação de Spearman. Os valores para os índices de diversidade de Shannon (H') e equabilidade de Pielou (J') obtidos foram 3,53 e 0,76. Os padrões emergentes das variáveis ambientais e a abundância das espécies indicam que estas se distribuíram ao longo do fragmento, principalmente em função do teor de P no solo e do estágio sucessional das parcelas. Além disso, várias espécies produziram correlações significativas entre sua abundância nas parcelas e as variáveis referentes ao estágio sucessional, variações edáficas químicas, texturais e distância até as margens dos cursos d'água.Item Micropropagação de sucupira-preta por meio de gemas axilares(Embrapa Informação TecnológicaPesquisa Agropecuária Brasileira, 2012-12-01) Moura, Luciana Coelho de [UFVJM]; Titon, Miranda [UFVJM]; Fernandes, José Sebastião Cunha [UFVJM]; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Oliveira, Marcio Leles Romarco de [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de reguladores de crescimento, aditivos antioxidantes, tipo de explantes e intensidade de cobertura de mudas aclimatizadas, na micropropagação de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides) por meio de gemas axilares. Os explantes foram cultivados para a multiplicação em meio de cultura básico WPM, suplementado com concentrações de benzilaminopurina (BAP). No alongamento, os tratamentos foram combinações de ácido naftalenoacético (ANA) e BAP adicionadas ao meio. Para o enraizamento, as brotações foram colocadas em meio com concentrações de ácido indolbutírico, ou em meio com combinações dos aditivos polivinilpirrolidona e carvão ativado, em diferentes concentrações de ANA. As plantas foram transplantadas para copos de plástico, com substrato, e cobertas com saco de polietileno. Posteriormente, esses sacos foram retirados, ou perfurados, ou não retirados, o que constituiu os tratamentos de pré-aclimatização in vitro. A aclimatização ex vitro foi realizada após o período de pré-aclimatização in vitro. A sucupira-preta apresentou melhor micropropagação com emprego de: segmentos cotiledonares e 0,3 mg L-1 de BAP, na multiplicação; 0,3 mg L-1 de ANA e 0,03 mg L-1 de BAP, no alongamento; e carvão ativado (2,0 mg L-1), no enraizamento e na pré-aclimatização in vitro, com uso de cobertura de plástico transparente em torno da muda.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »