Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente

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PPGSSA - Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente

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Subject: search.filters.subject.Doença de Chagas

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    Aspectos operacionais e indicadores entomológicos da doença de Chagas em municípios sob jurisdição da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros, Minas Gerais, nos anos de 2010-2019
    (UFVJM, 2022) Aguilar, Rosane Versiani de; Pires, Herton Helder Rocha; Dias, João Victor Leite; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Herton Helder Rocha; Dias, João Victor Leite; Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Morais, Harriman Aley; Assis, Girley Francisco Machado de
    A Doença de Chagas é causada pelo protozoário Tripanossoma cruzi que é transmitido ao ser humano também por via vetorial, através do triatomíneo. O Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCh) realiza o controle vetorial dessa doença no Brasil desde o ano de 1970, através da vigilância passiva e ativa. Este programa alcançou resultados significativos, especialmente com a eliminação do Triatoma infestans, considerado o principal vetor do T. cruzi. Esta pesquisa teve como tema: Aspectos operacionais e indicadores entomológicos da doença de chagas em municípios sob jurisdição da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros, Minas Gerais, nos anos de 2010-2019, tendo como objetivo geral: analisar os serviços de vigilância entomológica e a distribuição dos triatomíneos nos municípios que estão sob jurisdição da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros. O estudo mostra-se relevante, uma vez que a área da pesquisa é endêmica para doença de Chagas, onde são notificados triatomíneos com capacidade de invadir os ambientes domiciliares, colocando os moradores da região em risco de contraírem o Trypanosoma cruzi. Os resultados do estudo foram obtidos por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, sobre a vigilância entomológica, aos coordenadores de vigilância ambiental de cada município. Dados sobre as espécies de triatomíneos notificadas na região foram obtidos no SIS - PCDCh. Foi verificado que a vigilância entomológica se encontra ativa nos municípios, apesar da existência de algumas falhas que podem comprometer a qualidade do serviço, como rotatividade de coordenadores, inexistência de monitoramento e divulgação dos indicadores entomológicos e epidemiológicos, bem como de estratégias para melhoria do serviço. Além disso, alguns municípios não oferecem todas as condições de trabalho adequadas para as atividades dos agentes de endemias e nem laboratórios estruturados para a identificação dos triatomíneos. Também foi constatado que 13 (26,5%) municípios não possuem Postos de Informação de Triatomíneos em áreas urbanas e/ou rurais. Quanto à presença de triatomíneos, foi constatada a notificação de 72.490 insetos, sendo o Triatoma sordida (94,7%), o Triatoma vitticeps (1,6%), o Panstrongylus megistus (1,4%), Triatoma pseudomaculata (1,0%) e o Panstrongylus geniculatus (1,0%) as espécies mais encontradas. Diante dos problemas verificados, conclui-se a necessidade de capacitação dos profissionais, melhoria das ações realizadas pelos coordenadores, agentes de endemias e laboratorista, bem como da estrutura física dos laboratórios, meios de transporte, materiais e equipamentos, visando fortalecer a vigilância entomológica desses municípios.
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    A atividade de trabalho dos agentes e gestores do Programa de Controle da Doença de Chagas na região do Vale do Jequitinhonha: uma análise de conteúdo
    (UFVJM, 2015) Queiroz, Dimas Ramon Mota; Murta, Nadja Maria Gomes; Pires, Herton Helder Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Murta, Nadja Maria Gomes; Diotaiuti, Liléia Gonçalves; Murta, Agnes Maria
    O controle vetorial da doença de Chagas (DCh) por meio do Programa de Controle da Doença de Chagas foi um marco no Brasil e exemplo para outros países, por diminuir drasticamente o número de domicílios infestados e eliminar a transmissão vetorial pelo Triatoma infestans. O Vale do Jequitinhonha é conhecido por ter sido uma região de ativa transmissão da DCh, nos períodos iniciais do controle. A pobreza e a falta de informação das populações residentes à época, associado às más condições das edificações, propiciavam condições para a manutenção de populações de triatomíneos no ambiente domiciliar. O presente estudo objetivou identificar, analisar e desvelar a atividade de trabalho de agentes e gestores que atuaram no controle vetorial da DCh na região do Vale do Jequitinhonha entre as décadas de 50 e 90 do século XX, como enxergavam o Programa e o modo que eram recebidos pela população em um contexto de controle vetorial verticalizado. O material de análise foi obtido pela realização de entrevistas com agentes e gestores que atuaram na região no período proposto, com gravação em áudio, transcrição e posterior análise pela técnica de análise de conteúdo. Foi possível identificar que o salário foi o principal motivo da escolha do serviço, também associado à permanência dos agentes na função. Em relação às dificuldades existentes na realização do serviço foi destacada a locomoção, que se dava a pé por grandes distâncias, associada à quantidade de peso levado pelos agentes, aos riscos aos quais estavam expostos e à rigidez do Programa. A relação com os moradores foi evidenciada de maneira positiva, a partir do momento em que estes passavam a conhecer o serviço e visualizar seus benefícios. Os inseticidas utilizados foram associados positivamente à aceitação da população e negativamente às dificuldades no transporte e exposição das equipes de trabalho, sendo a maior parte destes problemas relacionados ao desconhecimento sobre os efeitos do produto ao organismo. Em relação ao ambiente familiar, os entrevistados apontaram a saudade e ausência no lar por períodos prolongados como uma dificuldade, o que esteve relacionado a outros problemas como o alcoolismo e o divórcio em alguns casos. Apesar das dificuldades, as falas estão associadas à satisfação com o trabalho, sendo destacada a seriedade e a eficácia das ações realizadas. Não obstante ao sucesso do Programa, são apontados problemas no modelo atual de descentralização o que se refere à falta de apoio da gestão municipal para a realização do serviço, baixa motivação, rotatividade e despreparo dos agentes municipalizados. Palavras-chave: Análise qualitativa; Doença de Chagas; Controle vetorial; Atividade de