Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/38f28c1c-e71e-4d36-a321-8fe8a3e09e1d
PPGSSA - Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente
Browse
4 results
Search Results
Item Conhecimento de farmacêuticos sobre aleitamento materno e a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bicos, chupetas e mamadeiras(UFVJM, 2023) Lacerda, Luiza Gobira; Lessa, Angelina do Carmo; Freitas, Ronilson Ferreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lessa, Angelina do Carmo; Santos, Delba Fonseca; Teixeira, Romero Alves; Rocha, Josiane Santos BrantA importância das ações que favoreçam o aleitamento materno e da contribuição que o profissional farmacêutico na aplicabilidade da NBCAL (Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras), quando bem-informado, pode promover com maior evidencia a prática do aleitamento materno. Este estudo objetivou avaliar o conhecimento de farmacêuticos que atuam em farmácias e drogarias em Minas Gerais sobre o aleitamento materno, bem como a NBCAL. Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo e exploratório cuja investigação se fundamentou na entrevista de farmacêuticos inscritos no Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG) atuantes em farmácias e drogarias. Foi realizada uma busca ativa por profissionais farmacêuticos que pudessem contribuir com a pesquisa, por meio de grupos de WhatsApp e redes sociais, bem como o contato direto via telefone do estabelecimento comercial em que o profissional exercia sua função. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário que avaliava as características sociodemográficas, acadêmicas e laboral dos farmacêuticos, além de um questionário elaborado e validado por Rocha (2023), que avalia o conhecimento dos farmacêuticos sobre o aleitamento materno e a NBCAL. Os dados foram armazenados no Microsoft Office Excel 2007® e analisados no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Foram calculadas as frequências relativas e absolutas das variáveis categóricas, e para as variáveis numéricas, foram estimadas as médias e desvios padrão, as medianas, mínimo e máximo. Foram entrevistados um total de 356 farmacêuticos, que obtiveram uma maior média da pontuação do instrumento os participantes do sexo feminino (87,79), os profissionais que declararam ter 5 anos ou mais de formação profissional (87,25) e os participantes que tinham maior tempo de atuação profissional em drogarias e/ou farmácias (86,88). No somatório da pontuação geral do instrumento, obtiveram uma média 86,62, tendo a pontuação mínima 37 e a máxima 132. Considerando os resultados apresentados, conclui-se que os profissionais farmacêuticos entrevistados reconhecem a importância da amamentação para a promoção da saúde infantil. Contudo, é de extrema importância o direcionamento do profissional em educação em saúde na perspectiva da promoção do aleitamento materno, buscando a qualificação continuada acerca da NBCAL de forma a contribuir com o desenvolvimento infantil.Item Representações sociais de mulheres primíparas assistidas pela Atenção Primária à Saúde sobre o aleitamento materno(UFVJM, 2023) Soares, Simone Sayonara dos Santos; Teixeira, Romero Alves; Freitas, Ronilson Ferreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Teixeira, Romero Alves; Murta, Nadja Maria Gomes; Santos, Gustavo Souza; Macedo, Mariana de SouzaO aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até os seis meses e os benefícios para mãe e filhos são comprovados pela literatura. Contudo, a mulher, após o parto, sofre mudanças locaise sistêmicas, o que as vezes torna o período da amamentação, uma experiência difícil, marcada por diversas representações, e que pode inclusive, ocasionar a interrupção do aleitamento do recém-nascido. Frente a esse contexto, o objetivo deste estudo foi desvelar as representações sociais de mulheres primíparas do município de Curvelo assistidas pela Atenção Primária à Saúde sobre o aleitamento materno. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa e o referencial teórico e metodológico empregado se refere à Teoria das Representações Sociais e à análise de conteúdo de Bardin. Foram realizadas entrevistas com nove nutrizes, com idade média de 23,6 anos. Ao longo das entrevistas, foi possível observar falas acerca da dificuldades sobre o início do aleitamento e da satisfação com o ato de amamentar. Sobre as experiências relativas ao aleitamento materno, a partir da fala das nutrizes, foram criadas as seguintes categorias: (1) O processo de amamentação e os sentimentos vivenciados pelas nutrizes; (2) As dificuldades no processo de amamentação e a relação com redes de apoio; (3) Assitência à saúde no aleitamento materno: experiências das nutrizes na Atenção Primária e Maternidade (hospital). Foi possível constatar as seguintes representações sociais: primeiro, o processo de amamentação é representado como um grande desafio, que envolve sacrifícios por parte das mães sendo impostas não apenas pelas condições objetivas do processo de amamentação, mas também por imperativos culturais; segundo, o processo de amamentação está intrinsecamente associado ao conceito de “boa mãe” nas representações sociais, ou seja, o medo de não amamentar adequadamente é associado ao medo de não ser uma boa mãe; terceiro, nas representações sociais, a maternidade é uma responsabilidade que recai principalmente sobre as mães. Portanto, é fundamental que serviços de saúde, principalmente no que diz respeito a Atenção Primária e sociedade apoiem as mulheres antes e depois do nascimento e ainda mais tarde quando surgem os principais desafios para a manutenção de um aleitamento exclusivo. Faz-se necessário que profissionais atuantes nessa área busquem constante atualização e sensibilizem-se para a abordagem do assunto junto às nutrizes de modo que possam tornar as representações sociais vivenciadas por essas mulheres, positivas e agradáveis.Item Avaliação do uso de preparações contendo milho sobre produção de leite humano(UFVJM, 2021) Azevedo Almeida, Marielly da Conceição; Nobre, Luciana Neri; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nobre, Luciana Neri; Angelis Pereira, Michel Cardoso de; Morais, Harriman Aley; Guedes, Helisamara MotaO leite materno além de ser adequado às necessidades nutricionais do lactente exerce papel na proteção contra doenças infecciosas, e o protege contra doenças crônicas na vida adulta. Apesar disso, muitas mães não conseguem amamentar seus filhos, e a baixa produção de leite (hipogalactia) é uma das causas da não amamentação ou do desmame precoce. A hipogalactia ocorre mais frequentemente em mães de bebês nascidos prematuros, com baixo peso ou intercorrências neonatais, e que necessitem de cuidados intensivos. Para tentar estimular a produção de leite materno muitas mães, em todo o mundo, fazem uso de substâncias galactogogas, ou seja, de substâncias que aumentam a produção ou fluxo de leite, visando melhoria no suprimento de leite materno. Considerando esses aspectos a presente dissertação apresenta a um estudo de intervenção do tipo antes e depois com duas etapas, sendo elas: linha de base e de período de intervenção. O estudo ocorreu no hospital Nossa Senhora da Saúde na cidade de Diamantina/Minas Gerais no período de outubro de 2017 a julho de 2020. Participaram do estudo 35 lactantes com hipogalactia e foi testado se preparações com milho aumentam a produção de leite materno. As lactantes foram controles delas mesmas, e as preparações utilizadas na intervenção foram bolo de milho e canjica doce.Item Percepções das mães quanto à introdução precoce de alimentos, em Unidades Básicas de Saúde de Janaúba/MG(UFVJM, 2020) Barboza, Kariny Alves; Murta, Nadja Maria Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Murta, Nadja Maria Gomes; Figueiredo, Ana Flávia Andrade de; Cambraia, Rosana Passos; Paes, Sílvia ReginaA discussão deste estudo com ênfase nas percepções das mães demonstra que amamentar perpassa por diversos percalços e prazeres para a vida da mesma. A maternidade tem consequências hormonais e psicológicas, que aliada a fatores culturais, faz com que socialmente a mulher se posicione de forma diferente, já que agora ela é uma mãe. Consequentemente não há como separar a mulher da mãe biológica. O presente estudo trata-se de uma pesquisa qualitativo, com procedimento técnico estudo de caso, cujo objetivo foi verificar as percepções das mães, assistidas pela Estratégia Saúde da Família na cidade de Janaúba (MG), quanto à introdução precoce de alimentos e os motivos ao desmane precoce. Para a análise das informações utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, por categorização temática. Para a pesquisa foram selecionadas doze mães que tiveram filhos nos últimos seis meses, e que estavam ou não amamentando, pertencentes a duas Unidades Básicas de Saúde. A seleção das mães foi realizada a partir das informações oriundas do prontuário da família (ficha A) do Sistema Único de Saúde, indicadas pelos enfermeiros das equipes de saúde. A coleta de dados iníciou em maio de 2019, finalizando em outubro do mesmo ano. Quanto à percepção das mães foram identificadas três categorias: Tempo como fator limitante, insegurança quanto ao manejo da amamentação e ao valor nutricional do leite materno e interferências da rede familiar. A introdução precoce de alimentos ocorreu entre o primeiro ao quarto mês de vida das crianças. Comparando as duas ESFs, evidenciou-se que não houve diferenças quanto às percepções das mães, apesar de serem equipes instaladas em infraestruturas e com população adscrita com aparente perfis divergentes. Há a necessidade de verificar quais os motivos para o não acompanhamento adequado das mães. Neste sentido, a orientação por parte dos profissionais das equipes básicas de saúde deve otimizar a adesão a amamentação, preparando as mães para possíveis impasses durante o processo.