Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente
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PPGSSA - Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente
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Item Hospitalizações pediátricas por condições sensíveis à atenção primária em uma região ampliada de saúde do sudeste do Brasil(UFVJM, 2013) Sousa, Ana Luiza Dayrell Gomes da Costa; Lessa, Angelina do Carmo; Santos, Delba Fonseca; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Goulart, Lúcia Maria Figueiredo; Andrade, Renata Aline; Lessa, Angelina do CarmoAs hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária são um indicador da capacidade resolutiva do sistema de saúde, representando problemas que seriam potencialmente evitáveis caso houvesse uma atenção primária contínua, oportuna e efetiva. Consistem em doenças cujo risco de internação poderia ser reduzido através da prevenção, diagnóstico e tratamento precoce de condições agudas ou do controle e acompanhamento de afecções crônicas. Este trabalho teve como principal objetivo estudar o perfil regional das hospitalizações pediátricas por condições sensíveis à atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo analítico transversal, realizado por meio de inquérito de morbidade hospitalar com utilização de dados secundários obtidos dos prontuários clínicos. Foram investigadas todas as internações de crianças abaixo de dez anos de idade ocorridas em 2011. Os dados revelam que as internações por condições sensíveis à atenção primária corresponderam a 31,0% do total e a 40,4% dos casos provenientes do município de Diamantina. Pneumonias bacterianas e asma foram as principais causas observadas, havendo divergências entre os diagnósticos documentados nos prontuários e aqueles registrados nos laudos oficiais. Os resultados evidenciaram a importância do monitoramento da atenção primária quanto às ações direcionadas à população infantil, visto sua maior vulnerabilidade. Somadas a outros indicadores, as internações por condições sensíveis à atenção primária apresentam-se como uma ferramenta de grande utilidade para a gestão em saúde, pois possibilitam uma visão mais ampla quanto à realidade da assistência prestada.Item Saúde mental e o uso abusivo de álcool e outras drogas em universitários(UFVJM, 2021) Brígido, Luciana Aparecida de Morais; Drummond, Andréia Maria Araújo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Drummond, Andréia Maria Araújo; Murta, Agnes Maria Gomes; Mattos, Flávio de Freitas; Halboth, Nadia Veronica; Pinto, Rafaela da Silveira; Andrade, Renata AlineO uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas entre os universitários têm gerado uma série de problemas psicossociais por estar associado ao desencadeamento de transtornos mentais e ainda coincidir com um período de transição do ensino médio à universidade. O objetivo dessa pesquisa foi identificar o uso indiscriminado de álcool e outras drogas, associando-os a transtornos mentais relatados pelos universitários. Tratou-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Utilizou-se do Questionário para Triagem do uso de Álcool, Tabaco e Outras Substâncias, a Escala de Dependência de Álcool e o Self-Reporting Questionnaire, aplicados via plataforma online (Google Forms), além da coleta de dados sociodemográficos, socioeconômicos, condições de saúde, ano de admissão, curso e regularidade na universidade. Participaram da pesquisa um total de 310 universitários com 18 anos ou mais de idade, sendo que 94,8% (n=275) tinham até 30 anos de idade. A idade média foi de 23,08±4,38 anos, sendo a maioria do sexo feminino (63,5%, n=197), solteira (93,8%, n=291) e residentes em Minas Gerais (95,5%, n=273). A maioria relatou ser heterossexual (73,7%, n=232), entretanto, apenas 49,2% da amostra (n=155) optou por relatar a identidade de gênero, sendo a maioria mulher ou homem cisgêneros (54,7%, n=127). A grande maioria dos universitários não trabalha (84,4%, n=266) ou recebe bolsa de iniciação científica (86%, n=271), mora com amigos em repúblicas ou familiares (77,1%, n=243), estuda em horário integral (64,1%, n=202) na área da saúde/biológicas (49,2%, n=155), tendo ingressado na universidade entre os anos de 2018 e 2019 (41,2%, n=130). Na avaliação de sofrimento mental dos universitários, observou-se que metade da amostra apresentou sofrimento mental (49,2%, n=155). Segundo o risco do padrão de consumo de cada droga questionada, observou-se que nenhuma droga foi classificada como alto risco, não sugerindo dependência pelos universitários participantes. Porém, observou-se risco moderado para tabaco (16,8%, n=52), maconha (11%, n=34), cocaína (3,9%, n=12) e álcool (1,3%, n=4). As instituições de ensino devem focar em estratégias mais eficientes e viáveis para a prevenção do consumo de substâncias psicoativas por meio da criação de espaços de acolhimento de universitários, troca de experiências e apoio profissional. Ainda, faz-se necessário uma maior inserção do tema na formação acadêmica para que este fenômeno seja amplamente compreendido.