Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    O uso de mídias interativas por crianças na primeira infância: qualidade e tempo de tela
    (UFVJM, 2018) Nobre, Juliana Nogueira Pontes; Morais, Rosane Luzia de Souza; Santos, Juliana Nunes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Morais, Rosane Luzia de Souza; Avelar Freitas, Bethânia Alves de; Cambraia, Rosana Passos; Oliveira, Guilherme Nogueira Mendes de
    Os tempos modernos são caracterizados pelo uso constante de meios de mídia interativos (smartphones e tablets), nos quais crianças ficam cada vez mais expostas as telas. O presente trabalho propõe-se, criar um índice multicritério para avaliar a qualidade do uso da mídia interativa; verificar se há associação com os domínios do desenvolvimento infantil de crianças de 24 a 42 meses na sede do município de Diamantina- MG, bem como averiguar qual é o tempo de uso de tela por crianças da primeira infância e os possíveis e fatores associados que motivam maior ou menor exposição da criança ao uso de mídias. Para tanto, promoveu-se um estudo quantitativo, transversal, exploratório, cujos resultados indicaram uma relação positiva entre a qualidade de uso de mídias interativas e o desenvolvimento infantil nos aspectos da linguagem, cognição e motor fino, evidenciando o potencial de tais mídias, como recurso para se estimular a criança e promover-lhe o aprendizado, desde que utilizadas com critérios. Também se constatou um alto tempo de tela de crianças de primeira infância, além do fato de que a nível econômico e o desenvolvimento da linguagem explicam o maior tempo de tela. Em suma, os achados destes estudos evidenciam a importância de se orientar os pais e educadores quanto a problemas relacionados ao alto tempo de tela a que são expostas as crianças e a possíveis impactos disso à saúde infantil, bem como de se recomendar o bom uso da mídia interativa para a estimulação do desenvolvimento infantil.
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    Diagnóstico de defeitos em queijos artesanais produzidos na região Serro - MG
    (UFVJM, 2020) Médes, Pedro Henrique de Oliveira; Boari, Cleube Andrade; Guimarães, Maria Clara de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Boari, Cleube Andrade; Guimarães, Maria Clara de Carvalho; Costa Sobrinho, Paulo de Souza; Bonafé, Cristina Moreira; Souza, Marcelo Resende de
    Esta pesquisa teve o objetivo de diagnosticar defeitos em queijos artesanais da região Serro. A investigação foi realizada nas épocas de inverno (2019) e verão (2020). Amostras de queijos (n=59) foram obtidas em queijarias artesanais e comércio dos municípios de Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim e Serro. Foram coletadas amostras de queijos oficialmente cadastrados como Queijo Minas Artesanal e também de queijos sem identificação. As amostras foram acondicionadas em caixas térmicas com gelo e encaminhadas ao Setor de Ciência e Tecnologia dos Produtos de Origem Animal (DZO/UFVJM), onde foram analisados: presença de odores desagradáveis; condições da embalagem e do rótulo; presença de soro de leite na embalagem; peso; altura; diâmetro; formato; anormalidades na casca do queijo; presença de olhaduras; firmeza; aspecto da massa (ressecada); pH; umidade; gordura no extrato seco; contagem total de bactérias láticas; contagem total de microrganismos psicrotróficos. Após avaliação das embalagens e rótulos constatou-se que, do total de amostras, dezesseis apresentavam rótulo que as identificava como Queijo Minas Artesanal Serro produzidos por produtores cadastrados no Instituto Mineiro de Agropecuária. As quarenta e três amostras restantes, por não possuírem rótulo, foram classificadas como queijos artesanais sem identificação e os resultados de suas análises foram comparados à legislação em vigor. De Queijos Minas Artesanais analisados foram obtidas as seguintes amplitudes: altura (3,5 a 7 cm), diâmetro (11,9 a 14 cm), peso (514,8 a 1102,9 g), pH (4,79 a 6,04), firmeza (0,21 a 1,38 g), gordura no extrato seco (45,52 a 81,63 g.100g-1), umidade (30,14 a 56,45 g.100g-1), contagem total de microrganismos psicrotróficos (5,26 a 6,4 Log UFCg⁻¹) e contagem total de bactérias láticas (3,46 a 5,32 Log UFCg⁻¹). Em queijos artesanais sem identificação observou-se as seguintes amplitudes: altura (4 a 6,8 cm), diâmetro (11 a 14,1 cm), peso (327,7 a 1075,5 g), firmeza (0,1 a 1,9 g), pH (4,65 a 6,13), gordura no extrato seco (29,19 a 88,99 g.100g-1), umidade (19,90 a 56,39 g.100g-1), contagem total de microrganismos psicrotróficos (3,48 a 6,89 Log UFC g⁻¹) e contagem total de bactérias láticas (3,15 a 6,30 Log UFC g⁻¹). Considerando-se as especificações técnicas para o Queijo Minas Artesanal da região Serro, foram observadas as irregularidades com as respectivas frequências: altura (68,75%), diâmetro (6,25%), peso (62,5%), umidade (43,75%), soro na embalagem (25%), estufamento precoce (18,75%), presença de fungos filamentosos (18,75%), odores indesejáveis (12,5%) e textura ressecada (37,5%). Os defeitos ausência de rótulo (100%) e queijos desformes (20,33%) foram observados apenas em queijos artesanais sem identificação. Concluiu-se que defeitos observados em queijos artesanais analisados foram: diâmetro, altura e peso irregulares; umidade superior ao limite legal; pH inferior ou superior aos valores recomendados; estufamento precoce; presença de fungos filamentosos; odores indesejáveis; textura ressecada; presença de soro no queijo embalado; queijo desforme e ausência de rótulo.
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    Dormência e teste de deterioração controlada para sementes de Brachiaria brizantha
    (UFVJM, 2019) Sousa, Tiago de Oliveira; Nery, Marcela Carlota; Magalhães, Marcela Azevedo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Silva, Ricardo Siqueira da; Pires, Raquel Maria de Oliveira; Nobre, Danúbia Aparecida Costa
    A espécie Brachiaria brizantha apresenta fatores que dificultam a obtenção de sementes de boa qualidade, tais como: florescimento irregular dentro dos racemos, baixo número de sementes férteis, elevada degrana natural e dormência das sementes. Portanto, objetivou-se com este trabalho determinar a metodologia para superar a dormência de sementes B. brizantha das cultivares Marandu e Piatã e adequar a metodologia do teste de deterioração controlada para avaliação da qualidade fisiológica de sementes de B. brizantha. Para tal, foi realizado dois experimentos. Experimento 1: Métodos para superação da dormência em sementes de Brachiaria brizantha; Experimento 2: Deterioração controlada para avaliar a qualidade fisiológica de sementes de Brachiaria brizantha. Para ambos os experimentos, foi utilizado quatro lotes comerciais das cultivares Marandu e Piatã, provenientes de diferentes regiões de produção. Realizou-se a determinação do perfil dos lotes e incidência de fungos nas sementes. Para a superação da dormência, as sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: mecânico, ácido sulfúrico (98%, 36N), nitrato de potássio (0,2%), térmico (70°C e 85°C, durante 5h, 10h, 15h e 20h) e testemunha. No teste de deterioração controlada, utilizou-se esquema fatorial 4 x 3 x 2, sendo quatro lotes de sementes, três graus de umidade (15%, 20% e 25%) e duas temperaturas (42ºC e 45ºC) por 24 horas, para cada cultivar. Houve redução da dormência das sementes com utilização dos tratamentos mecânico e ácido sulfúrico. O teste de deterioração controlado utilizando a umidade de 20% sob temperatura de 45ºC é eficiente para separar lotes de sementes de B. brizantha em diferentes níveis de vigor.
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    Correlação entre as propriedades físicas do carvão vegetal de Eucalyptus sp., na produção de ferro silício
    (UFVJM, 2016) Gonçalves Sobrinho, Marcelino Breguez; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Ângelo Márcio Pinto; Bianche, Juliana Jerásio; Cordeiro, Sidney Araújo
    O Brasil é o maior produtor mundial de carvão vegetal, sendo que os principais consumidores são os setores de ferro-gusa, aço e ferro-ligas e, em menor escala, o comércio e o consumidor residencial. Um carvão vegetal de boa qualidade para a produção de ferro-ligas deve apresentar densidade a granel acima de 250 Kg.m-3, carbono fixo em torno de 75%, teor de cinzas abaixo de 1%, aproximadamente 25% de materiais voláteis, teor de umidade abaixo de 6%, baixo teor de finos e com boa resistência mecânica. Estas propriedades físicas, químicas e mecânicas diminuem o custo e aumenta a qualidade das ligas de ferro. Objetivou-se com essa pesquisa avaliar as propriedades físicas do carvão vegetal de Eucalyptus sp. e, a influência da qualidade deste na produção de ferro ligas. Foram analisadas amostras desta matéria prima em cenários diferentes para avaliar sua qualidade. Um cenário o carvão vegetal era transportado em estrada de terra e no outro em estrada pavimentada. A pesquisa foi realizada no laboratório de qualidade de carvão vegetal em uma empresa do litoral norte baiano. Determinou-se a densidade a granel (Kg.m-3), o tamanho médio das partículas (mm) e o teor de finos (%) do carvão vegetal. Os testes e as coletas foram executados de acordo com as respectivas normas da ABNT. As avaliações mostraram que a qualidade do carvão vegetal quanto às suas propriedades físicas são alteradas pelo manuseio e transporte do produto até a fábrica na metalurgia. Em relação ao transporte da matéria prima em estrada de terra e asfalto não ocorreu diferença impactante de uma para outra. Logo, torna-se interessante padronizar o manuseio e a carbonização para que o carvão vegetal sofra menos quedas pois, a geração de finos foi bastante representativa.
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    Qualidade fisiológica e atividade enzimática de sementes de gergelim após o teste de envelhecimento acelerado
    (UFVJM, 2016) Rocha, Adriana de Souza; Nery, Marcela Carlota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nery, Marcela Carlota; Carvalho, Maria Laene Moreira de; Laia, Marcelo Luiz de
    A cultura do gergelim, Sesamum indicum L. possui grande potencial econômico devido a demanda, tanto nacional como internacional, de suas sementes que contém cerca de 50% de teor de óleo, sendo uma das principais razões que estimulam o seu cultivo. No entanto, informações sobre metodologias para avaliação da qualidade de sementes dessa cultura são escassas. Dessa forma, objetivou-se adequar as metodologias dos testes de envelhecimento acelerado para sementes de gergelim e investigar alterações no comportamento de isoenzimas das sementes submetidas ao teste. Foram utilizados quatro cultivares de sementes de gergelim da safra 2014/2015. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado. Para caracterização fisiológica das sementes realizou-se a determinação do grau de umidade e os testes de primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, emergência, estande inicial e índice de velocidade de emergência. Foi também realizada a análise eletroforética das isoenzimas superóxido dismutase, esterase, catalase, álcool desidrogenase, malato desidrogenase e isocitrato liase. Para o teste de envelhecimento acelerado, as sementes foram submetidas ao método tradicional e com solução saturada de NaCl, pelos períodos de envelhecimento de 0; 24; 48; 72 e 96 horas. Concluiu-se que é possível avaliar o vigor de sementes de gergelim pelo teste de envelhecimento acelerado, pelo método tradicional por 72 horas e com solução saturada de NaCl a 45 ºC por 48 horas. Quando associado à atividade das isoenzimas EST, CAT, ADH e ICL foi possível visualizar que houve variação significativa na intensidade da expressão das bandas conforme avança o processo deterioração das sementes.
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    A efetividade do programa de intervenção pedagógica: um estudo de caso na Escola Estadual professor Leopoldo Miranda em Diamantina - MG
    (UFVJM, 2015) Fernandes, Xymene Trindade; Vieira, Flávio César Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vieira, Flávio César Freitas; Ramalho, Mara Lúcia; Veloso, Geisa Magela
    O Programa de Intervenção Pedagógica II (PIP II) é temática dessa pesquisa que materializou-se na Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda (EEPLM), em Diamantina – MG, vinculada à Linha de Pesquisa Políticas Públicas e Educacionais, teve, como objetivo geral analisar a efetividade do Programa de Intervenção Pedagógica II na Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda, no período de 2011 a 2013. Os objetivos específicos oportunizaram: conhecer o Programa de Intervenção Pedagógica II na Escola Estadual Professor Leopoldo Miranda no período de 2011 a 2013; analisar a efetividade do PIP II com base no Guia de Organização e Reorganização do PIP 2013; e analisar os elementos que dificultaram a efetividade do PIP II na EEPLM. Quanto à natureza e abordagem metodológica, essa pesquisa é qualitativa, possuindo características metodológicas descritivas e analíticas. Apresenta-se por um estudo de caso, tendo, como técnica, a pesquisa documental, utilizando a análise de conteúdo para interpretação dos dados. A delimitação da pesquisa deu-se no 9º ano do Ensino Fundamental por ser nessa fase de ensino a ocorrência de avaliação pelo Programa de Avaliação da Rede Pública da Educação Básica (PROEB) que subsidia a organização e reorganização do PIP II nas escolas. Os resultados obtidos mostram o desenvolvimento de ações pela escola, visando atender as necessidades para que o ensino-aprendizagem acontecesse com êxito, porém evidenciaram-se questões dificultadoras do processo de ensino-aprendizagem relacionadas à falta de comprometimento dos alunos com os estudos e a pouca participação da família, à indisciplina, à violência e ao comprometimento do professor, à orientações pedagógicas equivocadas por parte de inspetor escolar, à dificuldade na utilização do Currículo Básico Comum, ao fracasso na efetivação da interdisciplinaridade, ao privilégio no atendimento às disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa em detrimento das demais, às dificuldades na participação dos alunos na avalição do PROEB, ao grande quantitativo de alunos em progressão parcial, às ações do PIP II voltadas para o treinamento de habilidades e competências, ao número reduzido de analistas para o atendimento às escolas, às dificuldade de acesso aos municípios pelos analistas, às características e dimensões territoriais, às condições socioeconômicas dos alunos, à falta de recursos para o desenvolvimento do trabalho, à ausência de diagnóstico da realidade para implementação de políticas públicas, a desvalorização dos profissionais da educação, às condições precárias de trabalho nas escolas, à violência dos alunos contra professores, diretores e colegas de classe, à valorização de avaliação quantitativa em detrimento da qualitativa, à ausência de formação interdisciplinar para os professores e equipe pedagógica, e, ainda, sobrecarga de trabalho, tanto para os professores, quanto para os analistas do PIP II. A hipótese levantada nessa pesquisa confirmou-se, ou seja, o Programa de Intervenção Pedagógica II não se mostrou efetivo, uma vez que não houve melhoria para os alunos do 9º ano em relação ao ensino de qualidade,