Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Análise dos comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal nas regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MG
    (UFVJM, 2018) Lodi, Gabriela Souza França; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Guedes, Helisamara Mota; Barroso, Heloísa Helena; Rodrigues, Letícia Alves; Medeiros, Ana Paula Antunes de
    A implantação dos comitês de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal é uma política pública do Ministério da Saúde, que vem sendo adotada no Brasil desde meados da década de 90. Consiste em uma estratégia para alcançar avanços na assistência materno-infantil, redução de mortes evitáveis e, consequentemente, diminuição da mortalidade materna, fetal e infantil. Dessa forma, a atuação dos comitês é também um instrumento de gestão, capaz de dar visibilidade e de gerar pensamento crítico a respeito da mortalidade fetal, infantil e materna. Entretanto, para que esse papel tão importante dos comitês seja alcançado, eles devem estar implantados e efetivamente funcionantes em todos os municípios. O objetivo do presente estudo foi caracterizar os comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal das regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo-MG quanto ao perfil dos seus membros, processo de implantação e funcionamento. Trata-se de um estudo de corte transversal, abordagem quantitativa e caráter descritivo, que pesquisou os comitês dos 35 municípios jurisdicionados à Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Sete Lagoas. Foram aplicados questionários para as referências técnicas dos comitês e secretários municipais de saúde. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e do teste Qui-Quadrado, com nível de significância de 95% (p<0,05). Sobre o perfil dos participantes, constatou-se que a formação predominante é em enfermagem e que eles possuem, em média, idade acima de 30 anos e tempo no cargo superior a quatro anos. A respeito da implantação, observou-se que a maioria dos municípios possui comitê implantado, oficializado e atuante, mas muitos não realizam cronograma nem registro das reuniões. Quanto ao funcionamento, muitas foram as fragilidades encontradas, tais como inexistência de discussão conjunta entre os membros, não realização da correção da causa básica do óbito, falta de divulgação dos dados e dos relatórios finais das análises e ausência de atividades de mobilização social. Dentre os entraves enfrentados pelos comitês, os mais citados foram: dificuldade de acesso aos documentos necessários para a investigação, falta de suporte da SRS e necessidade de capacitação. Os achados do estudo permitiram identificar diversas deficiências e dificuldades nos processos de trabalho dos comitês, o que indica a existência de inadequações em seu funcionamento. Esse fato alerta sobre a necessidade de qualificação das ações dos comitês, objetivando o aumento da sua efetividade na redução da mortalidade materna, infantil e fetal.
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    Mortalidade infantil em municípios da microrregião da Serra Geral, Minas Gerais
    (UFVJM, 2019) Santos, Warlleis Souza; Pires, Herton Helder Rocha; Dias, João Victor Leite; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Herton Helder Rocha; Morais, Harriman Aley; Morais, Rosane Luzia de Souza; Fernandes, Daisy de Rezende Figueiredo
    Vários indicadores de saúde têm sido utilizados como instrumento para o monitoramento da qualidade de vida das populações. Entre estes indicadores, a taxa de mortalidade infantil é um dos principais, pois revela à qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação de uma determinada região. No Brasil ela é apresentada por meio de dados epidemiológicos que quantificam as mortes no primeiro ano de vida, dentre todos os nascidos vivos do mesmo espaço de tempo. O presente trabalho avaliou a mortalidade infantil nos 16 municípios que integram a microrregião da Serra Geral de Minas Gerais, localizada em sua totalidade no norte do estado. O estudo foi do tipo ecológico, realizado sob uma perspectiva observacional com abordagem quantitativa e que buscou aferir a relação entre os indicadores: mortalidade infantil, cobertura da Estratégia Saúde da Família e saneamento básico – abastecimento de água. Os dados foram coletados no período de 2008 a 2016, mostrando que 469 crianças morreram. A maioria dos óbitos ocorreram em crianças do sexo masculino, após o parto, no período neonatal e em ambiente hospitalaris. As principais causas de mortalidade foram afecções perinatais e as malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas. Os municípios que apresentaram maior taxa de mortalidade infantil foram Pai Pedro e Manga, sendo considerada como média, conforme classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Porém, não foi possível relacionar a mortalidade infantil com a cobertura da Estratégia Saúde da Família e o fornecimento de água tratada nos municípios. Os resultados mostraram que mesmo com diminuição nas taxas de mortalidade infantil nos municípios da microrregião da Serra Geral, existem ainda óbitos infantis mesmo por causas evitáveis. Tal fato pode sinalizar a necessidade de investimentos na assistência à saúde nesta região.
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    Percepções atribuídas pelos líderes voluntários ao trabalho desenvolvido na Pastoral da Criança da Arquidiocese de Diamantina/MG: uma análise de conteúdo
    (UFVJM, 2018) Cunha, Marcos Adriano da; Murta, Nadja Maria Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Murta, Nadja Maria Gomes; Paes, Sílvia Regina; Pires, Herton Helder Rocha; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos
    Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, tipo estudo de caso, cujo objetivo geral foi identificar, analisar e desvelar as percepções atribuídas pelos líderes voluntários às suas atividades de trabalho na Pastoral da Criança na Arquidiocese de Diamantina/MG. Participaram da pesquisa nove líderes que tenham atuado na Pastoral da Criança a partir de 1990. Foram selecionados de maneira intencional três sujeitos que iniciaram suas atividades entre 1990 a 1999, três entre 2000 a 2009 e três que iniciaram suas atividades a partir de 2010. Para a coleta de informações foi utilizada a entrevista com roteiro semiestruturado. Para a análise das informações foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, por categorização temática. A análise das entrevistas proporcionou o desvelar da atuação do líder da Pastoral da Criança, possibilitando identificar as percepções atribuídas sobre o trabalho voluntário e sua atividade, os principais motivos atribuídos a permanecia, como eram recebidos pelas famílias que acompanhavam e as percepções atribuídas às atividades de trabalho na atualidade, comparativamente com as atividades realizadas entre os anos 1990 a 2017. De acordo com a metodologia proposta nesta pesquisa, as análises e discussões foram apresentadas segundo categorias e subcategorias. No decorrer das análises foi percebido que as líderes reconhecem a importância do trabalho por elas desenvolvido e que se sentem felizes e realizadas em participar da Pastoral da Criança. No que se refere a permanência os principais motivos encontrados foram relacionados a valores altruístas e a permanência e foram declarados como incondicionais, no que se refere aos entraves encontrados no passado foi relatado a falta de material e de recursos financeiros, sendo que para superá-los usavam de medidas criativas e contavam com a solidariedade da comunidade. Já no presente os principais entraves estavam relacionados a problemas como a falta de compromisso, interesse e visão assistencialista por parte das famílias e alta rotatividade e menor número de voluntários. Na visão das líderes o sucesso alcançado pelas ações da Pastoral da Criança se deu principalmente pela motivação dos voluntários envolvidos em cumprirem os objetivos estabelecidos. O presente estudo trouxe à luz aspectos importantes relativos às ações de trabalho da Pastoral da Criança que poderão subsidiar novos estudos e/ou estratégias que busquem fortalecer as ações de cidadania, educação e saúde na região e nas comunidades.
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    Análise descritiva das ações dos Comitês de Prevenção ao Óbito Infantil e Fetal em uma Região de Saúde do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais
    (UFVJM, 2017) Diamantino, Isabella Rodrigues; Dias, Ana Catarina Perez; Lessa, Angelina do Carmo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dias, Ana Catarina Perez; Cambraia, Rosana Passos; Firmes, Maria da Penha Rodrigues; Vitorino, Débora Fernandes de Melo; Paes, Silvia Regina
    A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é considerada um dos mais sensíveis indicadores de saúde utilizados pela saúde pública para avaliar as condições de vida de uma população em geral, sendo determinada, principalmente, pelas condições socioeconômicas de uma região. A investigação de mortes infantis é considerada uma importante estratégia para a redução desse fenômeno, tendo em vista o fato de propiciar mais visibilidade à real situação dos municípios e possibilitar a implantação de medidas de prevenção e controle. O presente estudo foi desenvolvido no período de 2013 a 2016, com o objetivo de analisar a atuação dos Comitês de Prevenção ao Óbito Infantil e Fetal na Região de Saúde de Araçuaí, Minas Gerais. Trata-se de um estudo descritivo, realizado em 06 comitês/equipes de investigação municipais que compõem a região, pertencente à mesorregião do Jequitinhonha, Minas Gerais. A informação foi obtida a partir da utilização de fontes secundárias em base de dados nacionais, como o SIM e o Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal. Os dados obtidos foram tabulados no Excel, pacote Officce (Microsoft®), e receberam tratamento para estatística descritiva. Como resultados observou-se a redução da mortalidade em crianças menores de um ano na região, com frequência de 15 casos em 2013 e 10 casos em 2016; e a elevação do número de mortes fetais, com 14 óbitos em 2013 e 16 óbitos em 2016. Houve aumento de 57,2% nos óbitos infantis evitáveis na região, no período analisado. De todos os seis municípios estudados, apenas um apresentou investigação de 100% dos óbitos infantis e fetais em tempo oportuno. A organização do sistema/serviço de saúde da região foi responsável pela maioria dos problemas identificados após a investigação dos óbitos (34,8%), sendo a cobertura da atenção primária o principal problema relacionado à organização desses serviços. As mortes por causas evitáveis destacaram-se por serem as mais comuns, de acordo com a classificação de evitabilidade, realizada pelos órgãos investigativos, citada 47 vezes durante os quatro anos. Dentre essas causas, nenhum óbito reduzível por ações de imunoprevenção foi registrado. Como causa de óbitos fetais e perinatais, predominou-se a prematuridade, na Região de Saúde de Araçuaí, Minas Gerais. Conclui-se que a inexistência dos comitês na maioria dos municípios analisados traz inúmeras deficiências no processo de vigilância do óbito infantil e fetal na região. Apesar da presença de profissionais designados para a investigação dos casos em cada localidade, a falta de uma equipe multiprofissional capacitada dificulta a análise, discussão dos casos e execução de medidas efetivas para a redução de novas ocorrências. Foram identificadas falhas assistenciais nos cuidados com o pré-natal e parto e um alto percentual de evitabilidade dos óbitos. A implantação do Comitê de Prevenção à Mortalidade Infantil e Fetal em toda a Região de Saúde de Araçuaí, além do fortalecimento daqueles já existentes, e o apoio contínuo de gestores municipais, estaduais e sociedade a estes órgãos, são fatores imprescindíveis para a melhoria dos cuidados prestados às gestantes e crianças no território estudado.