Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

Browse

Search Results

Now showing 1 - 2 of 2
  • Thumbnail Image
    Item
    Considerações sobre a política de saúde no município de Novo Cruzeiro: avanços ou retrocessos?
    (UFVJM, 2017) Santos, Sandra Neres; Rocha Junior, Fernando Leitão; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Vanessa Juliana da; Maranhão, Cezar Henrique Miranda Coelho; Rocha Junior, Fernando Leitão
    O objetivo desta dissertação é analisar a política de saúde, o Estado e o sistema capitalista e seu processo histórico. Esse processo é resultado de lutas e conquistas realizadas pela classe trabalhadora e as contradições que são intensificadas em consonância com os interesses capitalistas. Analisa-se antes e depois da instituição da Política de Saúde como direito por meio da Constituição Federal de 1988 e os reflexos atuais. Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica descritiva qualitativa. As bibliografias mostram como as conquistas sociais se tornam letra morta diante do que preconiza e da efetividade desses serviços, processo este marcado por intensas investidas neoliberais a partir da década de 1990. É reconhecível o avanço legal de 1988 e outras leis que visam o aperfeiçoamento. Em contrapartida, muitas são as ambiguidades vivenciadas, precarização do público versus o crescente número de setores privados. A saúde é universal, mas nem todos a acessam como lhe é de direito, de maneira que se faz necessária a judicialização na luta pelo direito à saúde. Relacionar essa precarização dos serviços públicos com a expansão exacerbada do capitalismo indagamos para compreender o papel do Estado. O contexto da década de 1990 com o processo de contrarreforma, tendencialmente fortalece essas relações de mercado capitalista. Eleva-se a mercantilização da saúde via planos de saúde que são bem seletivos e a qualidade do acesso é medida pelas condições de pagar. Nessa perspectiva, percebe-se que as contradições são inerentes e contínuas, a reprodução capitalista sempre será dependente do Estado burguês que potencializa os interesses privados em detrimento da precarização do público, por meio de concessões, isenções fiscais; e parcela da população que usa os serviços privados depende dos serviços públicos; ou seja, não há apartação total dessas instâncias privados e público. Nessa lógica, as políticas que compõem a seguridade social são afetadas e se torna um arranjo. Para acessar a previdência, se faz necessária a contribuição estar vinculada ao mercado de trabalho, a saúde é universal, mas diante do discurso privado a qualidade será melhor se for paga e a assistência social é a política que irá amparar e assistir àqueles que estão fora do mercado de trabalho que, consequentemente, não poderá acessar a previdência e essa saúde privada, e, que, para a lógica capitalista é um grande aliado nesse processo de acumulação capitalista. É a parcela da sociedade que continuará à margem da cobertura dessas políticas sociais, e, possivelmente, se submeterá aos ditames e condições desumanas na busca pela sobrevivência, as quais são relações de dependência criadas e mantidas pelo capitalismo. A política de saúde tem sido uma área de forte interesse para investimentos privados e os setores influentes econômicos têm investido em planos de saúde, mas com auxílio do Estado potencializador das ações privadas, que são reforçadas pelos organismos internacionais, (FMI, BIRD, BM); enquanto no setor público, fortalece intervenções pontuais e burocratizadas. Essa realidade se perpetua, pois, antes da instituição legal do direito, o acesso era restrito aos que estivessem inseridos no mercado de trabalho, para algumas categorias profissionais. A historicidade dialética apresenta como as relações em sociedade estão culturalmente impregnadas pela dependência impositiva, e o sistema capitalista usa desse mecanismo para sua reprodução.
  • Thumbnail Image
    Item
    Avaliação econômica e de risco de investimento em três sistemas agroflorestais no Norte de Minas e no Alto Jequitinhonha
    (UFVJM, 2016) Mendes, Ricardo Tuller; Cordeiro, Sidney Araujo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cordeiro, Sidney Araujo; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Leite, Angelo Márcio Pinto
    Objetivou-se com este trabalho avaliar economicamente a implantação de sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) em áreas de pastagem de baixa produtividade nas cidades de Francisco Sá e Montes Claros (Norte de Minas Gerais) e Datas (Alto Jequitinhonha). A partir do fluxo de caixa foram calculados os indicadores Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Razão Benefício Custo (B/C), Payback e Valor Periódico Equivalente (VPE) para analisar a viabilidade econômica. Fez-se uma análise de risco pelo método de Monte Carlo com auxílio do software @RISK. Os três sistemas geraram lucro, ou seja, as receitas superaram os custos. Os sistemas de iLPF de Datas e iPF de Montes Claros proporcionaram VPL e VPE positivos, TIR maior que a taxa de juros e B/C maior que 1, apresentando viabilidade econômica, enquanto a iLPF de Francisco Sá apresentou VPL e VPE negativos, TIR menor que a taxa de juros e B/C menor que 1, sendo inviável economicamente. Os três sistemas apresentaram Payback dentro do horizonte de planejamento, implicando viabilidade econômica por este indicador. A iLPF de Datas apresentou viabilidade econômica e um baixo risco de investimento, não apresentou nenhuma chance de o VPL ser negativo. A iPF de Montes Claros apresentou viabilidade econômica e um baixo risco de investimento, com 3,4% de chance de apresentar VPL negativo. A iLPF de Francisco Sá não apresentou viabilidade econômica e um alto risco de investimento, com 68% de chance de apresentar VPL negativo. Nos três sistemas a variável de entrada preço de venda do eucalipto aos 6 anos foi a que apresentou maior influência sobre a variável de saída VPL. Na iLPF de Datas a variável de entrada preço do feijão foi a que apresentou menor influência sobre a varável de saída VPL. Nos sistemas de iPF de Montes Claros e iLPF de Francisco Sá, a variável de entrada produção do eucalipto aos 10 anos foi a que apresentou menor influência sobre a varável de saída VPL. Recomenda-se a produção consorciada, principalmente em se tratando de um mercado agropecuário instável e oscilante, como o atual mercado brasileiro, pois dessa maneira o baixo preço de um produto pode ser compensado pela alta de outro produto do consórcio e, dessa forma, o capital investido pelo produtor fica mais seguro.