Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Avaliação de plantas forrageiras tropicais sob sombreamentos no outono e inverno(UFVJM, 2020) Borges, Cláudia Eduarda; Santos, Márcia Vitória; Martuscello, Janaína Azevedo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Márcia Vitória; Bonfá, Caroline Salezzi; Silveira, Márcia Cristina Teixeira da; Ferreira, Evander Alves; Silva, Leandro Diego daOs sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, também conhecidos como agrossilvipastoris, podem contribuir positivamente para os sistemas de produção animal e são alternativas eficientes de uso da terra na recuperação de áreas degradadas. No entanto, a tolerância de gramíneas e leguminosas ao sombreamento depende da sua capacidade morfofisiológica para se adaptar a determinado nível de radiação, conhecido como plasticidade fenotípica. O objetivo com este trabalho foi avaliar o comportamento de quatro cultivares de plantas forrageiras tropicais sob diferentes níveis de sombreamento e manejadas a 95% de interceptação luminosa (IL), ao longo do outono e inverno de 2019. Foram realizados quatro experimentos com quatro espécies forrageiras tropicais: Brachiaria spp. cv. Mavuno (capim-mavuno), Panicum maximum Jack cv. BRS Zuri (capim-zuri), Panicum maximum cv. BRS Tamani (capim-tamani) e Arachis pintoi cv. Amarillo (amendoim forrageiro). Cada experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com seis repetições, submetidos aos níveis de sombreamento artificial de 47% com radiação fotossintéticamente ativa (RFA) de 353 μmol m-2s-1, de 64% com RFA de 242 μmol m-2s-1, 74% com RFA de 172 μmol m-2s-1 e o tratamento controle com as plantas cultivadas sem sombreamento, com RFA de 668 μmol m-2s-1. As plantas foram mantidas sob regime de corte ao atingir 95% de IL. Durante o experimento foram realizadas avaliações morfogênicas para determinação das variáveis-respostas: taxa de aparecimento foliar, filocrono, taxa de alongamento foliar, taxa de senescência foliar, duração de vida da folha, taxa de alongamento do colmo/caule para todas as forrageiras e também a taxa de alongamento em largura e taxa de alongamento do pecíolo para o amendoim forrageiro. Antes do corte também foram realizadas as avaliações estruturais, referentes ao número de folhas vivas por perfilho, comprimento final da folha e do colmo ou caule, altura final das plantas, o índice de área foliar, densidade de perfilhos e o peso médio dos perfilhos. Também foram realizadas análises fisiológicas referentes aos teores de clorofila a e b, taxa fotossintética, condutância estomática, taxa transpiratória, eficiência no uso da água e temperatura da folha. Posteriormente, após o corte foi determinada a composição morfológica (proporção de folhas, colmo ou caule, material senescente e inflorescência) e a produção de massa seca total de cada espécie forrageira sob os diferentes níveis de sombreamento. Todos os dados foram analisados no programa estatístico Statistical Analysis System - SAS 9.1. As médias das características morfogênicas, morfofisiológicas e produtivas foram submetidas à análise de variância e posteriormente à análise de regressão linear e quadrática a 5% de probabilidade. O capim-mavuno apresentou adaptação aos sombreamentos de 47%, 64% e 74% ao longo do outono e inverno, visto que a produção de massa seca não diminuiu mesmo com a restrição luminosa imposta pelos níveis de sombreamentos nas plantas e houve aumentos no índice de área foliar, na proporção de folhas, no teor de clorofila a e b e na taxa fotossintética nos sistemas sombreados. O capim-zuri apresenta alta adaptação ao sombreamento de 64%, visto que nesta condição houve maior produção de massa seca, maiores proporções de folhas e da taxa de aparecimento foliar e aumentos nos teores de clorofila que consequentemente proporcionaram maiores taxas fotossintéticas sob este nível de sombreamento. O capim-tamani apresentou grande tolerância aos sombreamentos de 47% e 64%, aumentando a produção de massa seca, a taxa fotossintética, a clorofila a e b, a taxa de aparecimento foliar, a proporção de folhas e a relação folha/colmo da composição morfológica, quando comparado as plantas sem sombreamento. Foi verificado também que o capim-tamani pode ser sombreado em até 74% sem reduzir a produção em comparação com as plantas que crescem sem sombreamento. O amendoim forrageiro apresentou grande adaptação ao sombreamento a 47%, aumentando a produção de massa seca, a taxa fotossintética, a proporção de folhas e a relação folha/ caule quando comparado as plantas sem sombreamento e com sombreamento de 64 e 74%. Com isso o capim-tamani quando comparado com outros capins, apresenta maior adaptação aos diferentes níveis de sombreamento durante a estação outono e inverno, seguido pelo capim zuri e o capim mavuno. Já a leguminosa amendoim forrageiro durante a estação outono e inverno, apresenta tolerância a baixos níveis de sombreamento.Item Influência da luminosidade e cor de aquário em pacamã Lophiosilurus alexandri em fases iniciais de desenvolvimento(UFVJM, 2016) Santos, Thaís Garcia; Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Silva, Robson Campos; Pinheiro, Sandra Regina FreitasA sobrevivência de diversas espécies de peixes em cativeiro depende de sua adaptação às condições ambientais, sendo essencial adequar parâmetros como a luminosidade e cor ambiente. Com isso, objetivou-se, com o desenvolvimento de dois experimentos: com o primeiro, avaliar o desempenho de larvas de pacamã submetidos a duas cores de aquário e dois níveis de luminosidade e no segundo, avaliar o desempenho, o comportamento e pigmentação da pele de juvenis pacamã Lophiosilurus alexandri submetidos a diferentes níveis de luminosidade. No primeiro experimento, conduzido por 25 dias, foram utilizadas 1200 larvas, distribuídos em 4 tratamentos: aquário branco com 0 Lux, aquário branco com 88 Lux, aquário preto com 0 Lux e aquário preto com 88 Lux. Para o segundo experimento, conduzido por 75 dias, foram utilizados 160 juvenis de pacamãs submetidos a 4 luminosidades: 0 lux, 218 lux, 278 lux e 458 lux. Em ambos experimentos os animais foram alimentados quatro vezes ao dia, em ambiente com fotoperiodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro e aeração constante. No primeiro experimento, indica-se para o cultivo de pós larvas de pacamãs o uso de aquários brancos e luminosidades entre 0 e 88 lux não afetam o desempenho dos peixes. Já no segundo experimento, as diferentes luminosidades não interferiram na pigmentação, crescimento e manteve baixo os níveis de cortisol. Porém recomenda-se o cultivo de juvenis de pacamãem ambiente sem luminosidade, pois diminui o consumo de ração e favorece a conversão alimentar, sendo estas características desejáveis à produção.