Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    SIM! Governança e inclusão produtiva em consórcio: o serviço de inspeção municipal via consórcio público na região dos vales do noroeste de Minas Gerais
    (UFVJM, 2022) Caldeira, Rosângela Divina Borges; Melo, Thiago Vasconcelos; Santiago, Wesley Esdrar; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Melo, Thiago Vasconcelos; Santiago, Wesley Esdrar; Sola, Marília Cristina
    A agricultura familiar desempenha papel relevante na economia dos municípios do Noroeste de Minas Gerais. Não obstante, sua economia se torna ameaçada diante dos entraves enfrentados por essa parcela social. A dificuldade de acesso à assistência técnica e orientação direcionada à legalização de produtos, e, consequentemente, a falta de agregação de valor e geração de renda, têm desestimulado a permanência dos agricultores familiares no campo. Frente a essa problemática, o estudo propõe elucidar a seguinte questão: a criação de órgão de inspeção municipal através de consórcio público com princípios de inclusão social e produtiva foi importante na adesão de agricultores familiares à legalização? Esse processo trouxe vantagens e/ou desvantagens ao agricultor familiar? A pesquisa teve como objetivo compreender o impacto gerado com a implantação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) via consórcio público na região noroeste de Minas Gerais. Com instrumentos de cunho quantitativo, as informações foram obtidas através de pesquisa nos bancos de dados do Consórcio Público de Saúde e Desenvolvimento dos Vales do Noroeste de Minas (CONVALES), no setor de Coordenação do Serviço de Inspeção Municipal. As informações foram tabuladas por meio do programa Microsoft Excel, de modo a apresentar a análise estatística descritiva dos resultados. A análise de cluster foi realizada, utilizando-se o método hierárquico, pelo modelo Ward. O estudo se foca nos dados relativos ao processo de criação e execução do Serviço de Inspeção e ao processo de relacionamento com os produtores, com o objetivo de alcançar a percepção dos impactos gerados na região Noroeste após a implantação do Serviço de Inspeção Municipal, que posteriormente poderá ser usado como base para replicação das ações e/ou para possíveis correções e adequações à norma utilizada pelo serviço.
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    Inclusão na Educação Profissional e Tecnológica: uma análise no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
    (UFVJM, 2021) Almeida, Nayara Barbosa de; Ferreira, Bárbara Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Bárbara Carvalho; Leite, Roberta Vasconcelos; Barbosa, Ana Alves Neta
    Desde a promulgação das leis que tratam da inclusão dos alunos público-alvo da educação especial no ensino regular, é tarefa das instituições de ensino buscar a superação das barreiras existentes a fim de promover a inclusão destes estudantes, sem quaisquer distinções. Em se tratando do ensino profissional e tecnológico, mais especificamente nos Institutos Federais de Educação, é notória a mobilização para a promoção do acesso, permanência e conclusão da escolarização destes alunos. No entanto, muitas instituições ainda se encontram em gradativo estabelecimento de suas políticas inclusivas, visando assegurar o atendimento a este público. Assim, com o intuito de compreender tais contextos,esta pesquisa teve por objetivo analisar o panorama da inclusão no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais(IFNMG), na perspectiva dos coordenadores dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNEs), docentes e estudantes com deficiência matriculados na instituição. Para tanto, utilizou-se as metodologias quantitativa e qualitativa, com a participação de 11 coordenadores de NAPNEs, que responderam um questionário semi estruturado; 165 professores e 03 alunos públicos da educação especial, que responderam um questionário com questões abertas. A partir da análise dos dados foi constatado que sob a perspectiva dos coordenadores dos NAPNEs, esses núcleos apresentam uma importante atuação na instituição e, apesar da necessidade de estruturação, figuram-se como uma referência inclusiva em seus campi. Já os docentes, apesar de pouca informação e carência de formação na área, demonstram boa receptividade em relação a inclusão dos alunos público-alvo da educação especial no ensino técnico e superior. Em relação aos estudantes com deficiência, evidenciou-se que as lacunas de formação docente e instabilidade das políticas de inclusão refletem diretamente no atendimento construtivo destes alunos. Conclui-se, portanto, que a instituição se mostra aberta e intencionalmente disposta a estabelecer a inclusão em todas as suas unidades, no entanto, encontra-se ainda em processo de estruturação de suas políticas inclusivas, assim como de consolidação de seus NAPNEs. Necessitando assim de mais investimento em seus processos formativos, visando o estabelecimento de políticas inclusivas que atendam toda a instituição.
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    A inclusão escolar na perspectiva dos professores
    (UFVJM, 2020) Pereira, Ana Flávia; Gaspar, Yuri Elias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gaspar, Yuri Elias; Ferreira, Bárbara Carvalho; Silva, Dener Luiz da
    No Brasil, a definição e o processo de inclusão escolar encontram-se em discussão atualmente, não se relacionando somente a pessoas com necessidades educacionais especiais - NEE, mas também a processos que necessitem de adaptações. Os professores têm papel importante na implementação da inclusão, podendo facilitá-la ou dificultá-la no ambiente escolar. Essa pesquisa tem como objetivo investigar de que modos professores empenhados vivenciam e elaboram o processo de inclusão escolar. Para tanto, adotamos a metodologia fenomenológica e, por meio de entrevistas semiestruturadas com quatro participantes, evidenciamos experiências e elaborações sobre a inclusão. Como resultados, dentre tantas compreensões, podemos destacar que, para Helena, a inclusão é elaborada como busca em entender quem é o outro em sua singularidade e, a partir daí, ela propõe formas e didáticas que o auxilie a desenvolver sua potencialidade. Na experiência de Roberto, a inclusão se pauta como uma questão de direito, e ele implementa esse processo com esforço e disponibilidade, buscando conhecimentos para lidar com os desafios e propondo uma relação de parceria com a professora de apoio. Para Alice, a inclusão é vivida de maneira significativa na experiência de socialização, pois os alunos não veem essa criança como diferente, ao contrário dos adultos, que se pautam pelo preconceito. Para Eduardo, é preciso adotar um olhar diferenciado para a pessoa em sua singularidade e humanidade, que contemple escuta ativa e diálogo. Desse modo a criança pode ser incluída de fato e não somente inserida no ensino regular. Os resultados apontam elaborações que indicam modalidades de atendimento aos alunos com NEE que se pautam por experiências que sejam realmente significativas para os educandos. Um objetivo fundamental é que eles sejam considerados e reconhecidos como pessoa, com seus limites e potencialidades. Podemos concluir que os profissionais observam a inclusão como ponto central, com potencial de transformação de toda a educação, não só do ponto de vista didático, mas contemplando toda a pessoa em seu processo formativo. Os dramas e dificuldades estão presentes na vivência dos professores, como a falta de formação docente, estrutura física e recursos disponíveis nas instituições. No entanto, diante dos desafios, eles se posicionam afirmando um olhar diferenciado que ressoa nas práticas e experiências como um caminho que nem sempre é fácil, porém carregado de possibilidades por meio do encontro com a inclusão.
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    Inclusão na perspectiva de professores universitários das ciências exatas
    (UFVJM, 2020) Martins, Gabriella Lely Cardoso; Ferreira, Bárbara Carvalho; Bonadiman, Heron Laiber; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Bárbara Carvalho; Bonadiman, Heron Laiber; Braga, Elayne de Moura; Souza, Renato Ferreira de
    A inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior tem sido um tema debatido nas últimas décadas. Ainda que esse público tenha direito ao acesso e permanência nos diversos espaços da sociedade, as legislações que regulamentam a inclusão no ensino superior não são suficientes para garantir a conclusão do curso pelos alunos com deficiência, uma vez que existem algumas questões que podem dificultar esse processo, como, por exemplo, a formação docente para atuar com este público. Considerando esses aspectos, a presente pesquisa tem como objetivo geral verificar como professores universitários, da área de ciências exatas, compreendem o processo de inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior, e como objetivos específicos: (a) investigar a formação de professores universitários no que se refere à educação especial e inclusiva; (b) analisar os saberes, concepções e experiências dos docentes sobre a prática voltada à pessoa com deficiência e sobre a inclusão na UFVJM. Participaram da pesquisa, 50 professores do Instituto de Engenharia Ciência e Tecnologia (IECT/Campus Janaúba) e do Instituto de Engenharia Ciência (ICT/Campus Diamantina) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de questionário via Google Docs a todos os professores e posteriormente e pela realização de uma entrevista com seis dos professores que tiveram experiências na docência com alunos com deficiência. Os dados dos questionários foram analisados por meio de estatística descritiva e as entrevistas, transcritas e analisadas de acordo com análise de conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que a maioria dos docentes, 80%, não teve na formação inicial e continuada contato com conteúdos relacionados à educação escolar inclusiva e práticas pedagógicas para alunos com deficiência. Sobre os conhecimentos a respeito da área, os dados indicaram que 66% dos professores desconhecem as legislações que regem a educação escolar inclusiva. Outro dado relevante é que 48% dos professores concordaram parcialmente que para a prática docente é necessário ter conhecimento sobre didática e práticas de ensino. Quanto à universidade estar preparada para receber alunos com deficiência, apenas 8% dos docentes afirmaram isso. Já sobre os saberes docentes, 36% dos participantes apontaram ter como modelo para lecionar os professores da graduação e 42% apontou que foi a prática que os capacitou enquanto docentes. A partir dos resultados observados na pesquisa, conclui-se que é indispensável a oferta de orientações aos servidores, bem como formação continuada aos professores na área da inclusão de pessoas com deficiência.
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    Educação física e inclusão: análise da formação inicial nas perspectivas do projeto pedagógico e dos discentes
    (UFVJM, 2020) Siqueira, Daniela Souza; Ferreira, Bárbara Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Bárbara Carvalho; Braga, Elayne de Moura; Oliveira, Sandra Regina Garijo de
    Buscando atender as novas propostas da educação inclusiva, os cursos de licenciatura em Educação Física possuem, em seu currículo, disciplinas que possibilitam a discussão a respeito da inclusão, entre elas a Educação Física Adaptada. Entretanto, estudos na área apontam que, mesmo sendo obrigatória a presença de conteúdos que abordem a inclusão de pessoas com deficiência nas aulas de Educação Física, durante o processo de formação inicial a maioria dos professores não se sente preparada para atuar com alunos com necessidades educacionais especiais. Pensando na formação profissional como parte essencial de uma escola realmente inclusiva, e na Instituição de Ensino Superior como mediadora no processo de conhecimentos relativos às teorias e práticas docentes, é importante investigar como está ocorrendo a formação inicial dos professores de Educação Física para atuarem na perspectiva da inclusão. Diante disso, o presente estudo teve, como objetivo geral, analisar a formação inicial em licenciatura em Educação Física no que se refere à educação inclusiva, especificamente, à disciplina Educação Física Adaptada. Para tanto, foi realizada uma pesquisa documental, do tipo levantamento de dados e de caráter quantitativo, com a participação de 23 discentes do curso de licenciatura em Educação Física da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que já haviam cursado a disciplina Educação Física Adaptada, e que estavam matriculados nos três últimos períodos da graduação. Para a coleta de dados, foi realizada a análise documental do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de licenciatura em Educação Física da UFVJM, buscando identificar no documento direcionamentos para a formação de profissionais aptos a atuarem em ambientes inclusivos e a aplicação de um questionário para os discentes. Os questionários foram analisados por meio da estatística descritiva, sendo adotado o programa Excel Windows versão 2017. Os resultados indicam que o PPC atende a legislação vigente quanto à inserção de disciplinas que abordem a temática da inclusão em cursos de licenciatura. Os resultados apontam que a maioria dos discentes não compreendem a diferença entre inclusão e integração escolar, entretanto sabem identificar o público-alvo da educação especial e reconhecem o direito a matrícula em escolas públicas. A maior parte dos participantes se sente capacitada para atuar em contexto inclusivo e ressalta que o curso oportuniza contato e atuação com pessoas com deficiência. De acordo com os discentes, o curso proporciona uma formação inicial adequada para atuar em contexto inclusivo; entretanto, o panorama encontrado sugere novos direcionamentos para disciplina Educação Física Adaptada.
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    A inclusão escolar como prática: estratégias de inclusão de surdos no Ensino Superior
    (UFVJM, 2020) Marques, Mailson Matos; Ferreira, Adriana Assis; Ramalho, Mara Lúcia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Adriana Assis; Ramalho, Mara Lúcia; Costa, Maria do Perpétuo Socorro de Lima; Oliveira, Ramony Maria da Silva Reis
    O crescimento da exclusão social despertou a atenção da sociedade para as questões de inclusão, o que refletiu na construção de uma educação inclusiva. Esse modelo inclusivo de educação propõe transformar a escola regular em um ambiente para todos, valorizando as características específicas de cada estudante e buscando construir um espaço de aprendizado e de convivência. No contexto de escola inclusiva, este trabalho busca investigar como se dá o processo de inclusão. dos acadêmicos surdos no Ensino Superior e quais são as estratégias utilizadas para efetivar essa inclusão. Assim, a pergunta principal deste trabalho é: quais são as estratégias utilizadas pela UFSC para efetivamente incluir os alunos surdos no curso de Licenciatura em Letras/Libras, modalidade a distância? Para cumprir meu objetivo, adotei uma metodologia do tipo qualitativa e interpretativa de caráter exploratório, sendo os dados produzidos a partir de análise documental (Projeto Pedagógico do Curso – PPC de Letras/Libras da UFSC e Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem – AVEA da disciplina Libras I), por meio de análise de conteúdo e da confecção de um memorial por seis acadêmicos surdos matriculados no referido curso. Esta pesquisa está sustentada em autores e pesquisadores que discutem a temática de inclusão de surdos e abordam pontos fundamentais acerca do assunto, dentre eles: Gesser (2009), Quadros (1997, 2003, 2004, 2006, 2012), Quadros e Perlin (2007), Quadros e Schmiedt (2006), Quadros e Karnopp (2004), Teske (2015), Glat e Pletsch (2010), Fernandes (2017), Strobel (2009) e Silva (2015 a, b). Como conclusão, ficou evidente que o curso na modalidade EaD contribui para a inclusão de alunos surdos no Ensino Superior, uma vez que que todos os sujeitos da pesquisa afirmaram se sentir incluídos no curso de Licenciatura em Letras/Libras da UFSC, destacando o uso da Libras como língua de instrução do curso o principal responsável pela inclusão. A partir dos memoriais, foi possível perceber que os sujeitos se orgulham desse curso e sentem vontade de levá-lo adiante, bem como de contribuir com a educação dos surdos brasileiros. Por fim, os acadêmicos apontaram como perspectivas futuras: dar sequência aos seus estudos, continuando seu desenvolvimento acadêmico e profissional; atuar em diferentes áreas ligadas à promoção e valorização da Libras, e atuar como docentes no ensino de crianças surdas.
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    Inclusão de pessoas com deficiência:um desafio observado no campus mucuri da UFVJM
    (UFVJM, 2018) Soares, Marcos Valério Martins; Cabral, Stenio Cavalier; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cabral, Stenio Cavalier; Macedo, Rogério Fernandes; Silva, Vanessa Juliana da
    Considerada uma conquista dos movimentos sociais em prol dos grupos menos favorecidos a inclusão de pessoas com deficiência na educação e, consequentemente no ensino superior, tem mobilizado comunidades nacionais e internacionais na produção de documentos fundamentais em relação ao arcabouço necessário para concepção da premissa inclusiva. Compreendendo as implicações destas medidas nas questões didático-pedagógicas dos cursos das IES; bem como da necessidade de qualificação de seus servidores e ainda, da necessidade de alterações arquitetônicas de infraestrutura, tecnológicas e atitudinais; faz-se necessário verificar as condições minimamente disponíveis para um atendimento inclusivo e de qualidade. Determinantes como a Lei 13.409/2016 desafiam a educação superior à adaptação de suas políticas internas, especialmente de seus processos de seleção, ao atendimento das pessoas com deficiência que passam a merecer (perante a lei) a mesma atenção dispensada às pessoas que se autodeclaram pretos, pardos e índios. Neste contexto; a partir da revisão da literatura das concepções conceituais do processo de educação inclusiva, perpassando pelo histórico do ensino superior brasileiro, suas políticas públicas de inclusão, acesso e democratização no contexto de interiorização e expansão, em um vale que viveu anos na expectativa de iniciativas políticas de educação superior gratuita e de qualidade; buscou-se por meio da observação e descrição dos fenômenos correspondentes, tendo como método o estudo de caso, identificar os impactos e desafios da entrada de pessoas com deficiência no ensino superior no campus Mucuri da UFVJM. Em nosso entendimento, preocupar-se com a inclusão destas pessoas nos espaços acadêmicos é como se preocupar com a sua própria inclusão em qualquer espaço. Uma questão de respeito. De equidade. Assim, acredita-se que algumas questões precisam ser respondidas passando intencionalmente pela revisão da missão da IES e de cada um dos cursos ofertados e que uma vez conhecidos os tipos de acessibilidade necessárias, faz-se necessário observar os construtos internos (forças e fraquezas) da entidade, a fim de que se estabeleça uma política própria, abrangente e vanguardista das novas propostas educacionais (oportunidades) e livre de vícios e elementos (ameaças) que comprometam sua universalidade, fazendo-nos entender que pensar políticas públicas de inclusão vai além de questões estruturais, é uma questão de postura.
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    O aluno surdo na escola regular: um olhar sob o viés da inclusão
    (UFVJM, 2017) Fernandes, Maraísa Kíssila Oliveira; Ferreira, Adriana Assis; Ramalho, Mara Lúcia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Adriana Assis; Ramalho, Mara Lúcia; Ramalho, Maria Nailde Martins; Ferreira, Bárbara Carvalho Ferreira
    No atual contexto, a legislação brasileira tem procurado proteger e garantir uma educação inclusiva, para que todos os alunos, independente de diferenças, tenham acesso à educação de qualidade, porém, a prática cotidiana nem sempre se desenvolve como o estabelecido nas políticas públicas. Apesar do crescimento da educação inclusiva e do „reconhecimento‟ da cultura surda e de amparos legais, estudos apontam a ocorrência do fracasso escolar de alunos surdos. Esta pesquisa teve como foco a inclusão escolar de alunos surdos, com o objetivo de analisar se e como tal processo ocorre em uma escola pública da cidade de Diamantina. Tendo em vista tal questionamento, apresentou como objetivos específicos: (i) averiguar se e como a inclusão de surdos se dá na escola; (ii) identificar como a inclusão tem sido tratada nos documentos da escola que institucionalizam o atendimento a pessoas com deficiência; e (iii) desvelar o diálogo existente entre os documentos orientadores da ação inclusiva dos docentes na escola e a organização de práticas pedagógicas. Para responder aos objetivos deste estudo, foi realizada uma pesquisa qualitativa de dados produzidos através de análise documental, observações e entrevista. Posteriormente, foram realizadas a análise de conteúdo dos documentos selecionados da escola pesquisada e a construção de categorias dos dados empíricos produzidos. Foram produzidas seis subcategorias, a partir dos documentos selecionados. Tais subcategorias embasaram a construção de cinco categorias que organizaram as informações e as falas presentes nos materiais de pesquisa (extratos das entrevistas e diários de campo). Dessa forma, foi possível constatar, no que tange à inclusão de alunos surdos na escola pesquisada, além das dificuldades relacionadas à educação inclusiva de modo geral, outros problemas e peculiaridades tais como a falta de formação de profissionais, a dificuldade de aplicação de práticas pedagógicas diferenciadas e a não implantação de ações previstas nos documentos norteadores da escola.
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    A formação docente continuada PNAIC 2013: uma análise da situação dos professores alfabetizadores de surdos
    (UFVJM, 2016) Mattos, Greyd Cardoso; Magalhães, Antônio de Pádua; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Magalhães, Antônio de Pádua; Amaral, Antônio Carlos Victor; Santos, Amédis Germano dos
    O Governo Federal instituiu em julho de 2012 o programa de formação continuada para professores alfabetizadores, intitulado “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa” com o objetivo principal de garantir a alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade. Esse Programa teve início em 2013 e, em sua estruturação, as universidades parceiras foram responsáveis pela formação dos orientadores de estudos que, por sua vez, formavam os professores alfabetizadores em seus respectivos municípios, em encontros mensais de 8 horas. Toda a formação foi baseada nos Cadernos de Formação distribuídos pelo Ministério da Educação (MEC) a todos os participantes do Programa. Tendo como referência o objetivo principal do Programa e o processo de inclusão de surdos na rede regular de ensino, surgiu o problema deste trabalho: o “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa” subsidiou a formação de professores alfabetizadores de surdos? Esta pesquisa é de natureza qualitativa e foi realizada por meio de levantamento bibliográfico e análise documental pelo método de Análise do Conteúdo. Durante a construção do referencial teórico, buscou-se investigar e discutir a formação de professores no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o processo de inclusão educacional do surdo no ensino regular. A partir dessa etapa, foram criadas três categorias de análise que subsidiaram a investigação dos Cadernos de Formação: Educação inclusiva, Surdez e Alfabetização de surdos. Os resultados da pesquisa demonstram que o Programa não ofereceu uma formação que atendesse às necessidades dos professores alfabetizadores de surdos. Nesse sentido, seu objetivo principal não alcançou todas as crianças. É sabido que o processo de inclusão de surdos na rede regular de ensino não é algo simples, contudo, se ele existe, é preciso criar estratégias para ele se realizar efetivamente. Caso contrário, se transforma em exclusão. Desse modo, o poder público deve criar mecanismos para melhorar esses tipos de programas e proporcionar uma formação continuada aos professores, garantindo a inclusão de alunos surdos na rede regular de ensino.
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    Inclusão na educação profissional: uma avaliação a partir da visão dos profissionais e alunos de um campus do IFNMG
    (UFVJM, 2016) Ramos, Ismar Batista; Ramalho, Maria Nailde Martins; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramalho, Maria Nailde Martins; Ferreira, Bárbara Carvalho; Ramalho, Mara Lúcia
    Os dados do INEP mostram que do total de alunos com Necessidades Educacionais Especiais matriculados no ensino regular em 2013, isto é, 648.921 alunos, 6,6% estavam na educação infantil, 77,8% no ensino fundamental, 7,2% no ensino médio, 7,8% na educação de jovens e adultos e 0,3% na educação profissional. Estes dados revelam o acesso limitado deste público à educação profissional e a possível existência de barreiras para sua permanência. Partindo desta realidade, esta pesquisa teve como objetivo geral compreender a política de inclusão das Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais em um campus do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais. Buscou-se analisar as legislações investigando as ações e condições de execução das políticas públicas destinadas às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais no campus pesquisado, avaliar as ações de inclusão adotadas na instituição na perspectiva discente e investigar os impactos do trabalho do NAPNE na instituição a partir da avaliação docente. Para este estudo, realizou-se uma pesquisa qualitativa, na modalidade estudo de caso. Entrevistou-se cinco docentes e cinco profissionais do NAPNE e aplicou-se questionários aos quatro discentes com Necessidades Educacionais Especiais na unidade selecionada. Os dados levantados foram tratados através da análise de conteúdo e indicaram o descompasso entre as ações previstas nas legislações e no PDI e as condições de execução delas; a avaliação das ações na perspectiva dos discentes indicaram avanços na inclusão das Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais como sistema de cotas, divulgação e realização de processos seletivos e vestibulares acessíveis, mas apontaram a escassez de ações e serviços para a permanência após o ingresso, insuficiência na formação inicial e continuada dos profissionais em educação inclusiva, entre outros. Já a avaliação dos docentes sobre os impactos do trabalho do NAPNE evidenciou que este núcleo tem papel indispensável na instituição, porém indicou falta de infraestrutura, insuficiência de formação, condições inadequadas de trabalho e outros fatores que limitam a atuação do núcleo. Conclui-se que somente aqueles alunos que se adaptam às condições existentes conseguem permanecer, o que denota condições de integração em detrimento da inclusão. Evidencia-se como necessária a quebra das diversas barreiras encontradas para que o público em questão possa ser incluído.