Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Acúmulo relativo de nutrientes pelo clone comercial - I144 de eucalipto em competição com gramíneas e tolerância ao indaziflam
    (UFVJM, 2020) Maciel, Josiane Costa; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Magalhães, Marcela Azevedo; Silva, Ricardo Siqueira da
    A cultura do eucalipto é sensível à competição de plantas daninhas durante o período inicial de crescimento. O controle químico dessas plantas com herbicidas pré-emergentes é recomendado. Embora os estudos relatem a eficiência de herbicidas pré-emergentes no controle dessas plantas, pouco se sabe do efeito em plantas de eucalipto, quando expostas a solo contaminado. Este trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos da competição das plantas daninhas Urochloa brizantha, Urochloa decumbens e Megathyrsus maximus no crescimento, conteúdo relativo de nutrientes e eficiência nutricional do híbrido clonal de eucalipto e avaliar as respostas fisiológicas e de crescimento dessa espécie em solo contaminado com indaziflam, bem como o potencial de lixiviação desse herbicida por meio de bioensaio. Dois experimentos foram realizados em casa de vegetação. O primeiro foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram compostos de plantas de eucalipto em competição com três gramíneas e tratamento controle de plantas de eucalipto e das plantas daninhas. A altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, conteúdo relativo de nutrientes nas folhas e eficiência de absorção, transporte e utilização de N, P e K do híbrido clonal de eucalipto foram avaliados aos 110 dias após plantio. Urochloa decumbens foi a espécie com maior capacidade competitiva, pois reduziu de forma considerável o conteúdo relativo de nutrientes e a eficiência nutricional da cultura. O segundo experimento foi em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos resultaram de fatorial 3 x 5. O primeiro fator correspondeu ao controle (solo sem herbicida) e solo com o herbicida indaziflam, em duas doses correspondentes a 25% e 50% do produto comercial (150 g ha-¹). O segundo fator foi composto pelas profundidades: 0-10, 10-20, 20-30, 30-40 e 40-50 cm. Clorofila a e b, fluorescência da clorofila, intoxicação, altura, matéria seca de folha, caule e raiz e o potencial de lixiviação do herbicida no perfil do solo foram avaliados. O indaziflam apresentou potencial de lixiviação até profundidade de 30 cm na dose de 37,5 e 75 g ha-¹.
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    Impactos do Isoxaflutole na biologia, corpo gorduroso e hemolinfa de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)
    (UFVJM, 2019) Isaac Junior, José Bosco; Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Cosme Júnior, Lírio
    As espécies do gênero Eucaliptus destinadas ao plantio comercial destacam-se por apresentarem rápido crescimento e boa adaptabilidade em campo, mas como em toda monocultura está sujeita à matocompetição e ao ataque de insetos pragas, e por causa disso, esses organismos podem afetar o desenvolvimento e a produtividade desse sistema de silvicultura. Como forma de evitar danos irreversíveis utilizam-se diversas formas de controle sendo que a principal é por meio de substâncias químicas, como os herbicidas e inseticidas. Apesar da efetividade do controle químico, já foram observados impactos sobre a população de insetos herbívoros, mas também com resultados negativos sobre organismos não alvos como percevejos predadores Asopinae. Os efeitos toxicológicos desses agrotóxicos podem estar associados às alterações das atividades fisiológicas desses insetos, como o desenvolvimento e reprodução, podendo afetar o comportamento, com a consequente redução da sua atividade predatória. Uma prática importante é o controle biológico, ou seja, a utilização de inimigos naturais sobre uma população de insetos pragas. Esse tipo de controle visa reduzir a população de pragas até que a mesma não possa mais causar danos econômicos à cultura. A falta de conhecimentos das possíveis modificações em organismos não alvos resultantes do contato com herbicidas prejudica a avaliação dos reais impactos na biologia e comportamento dessas espécies, principalmente, os relacionados às alterações morfofisiológicas do corpo gorduroso e da hemolinfa e aquelas referentes aos impactos no ciclo reprodutivo.
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    Renovação de pastagem e manejo de plantas daninhas com bentazon em sistemas agrossilvipastoris
    (UFVJM, 2016) Dias, Renan Coelho; Santos, Márcia Vitória; Evaristo, Anderson Barbosa; Braz, Thiago Gomes dos Santos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Márcia Vitória; Frazão, Leidivan Almeida; Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Machado, Vitor Diniz
    Este trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental do Moura, em Curvelo-MG, pertencente à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Foram realizados dois experimentos: o primeiro objetivou realizar a fitossociologia em pastagem de Brachiaria decumbens (capim-braquiária) antes e após a renovação com a implantação de sistemas agrossilvipastoris; eo segundo experimento visou avaliar o uso do bentazon para o manejo de plantas daninhas na cultura do milho em consórcio com as forrageiras Brachiaria brizantha cv. Marandu (capim-marandu) e Macrotyloma axillare (java) com eucalipto em sistemas agrossilvipastoris implantados em dezembro de 2014. No primeiro experimento,em novembro de 2014, realizou-se o levantamento fitossociológico na pastagem de capim-braquiária, antecedendo a implantação dos sistemas integrados; e o segundo foi feito um ano após a implantação dos sistemas, em dezembro de 2015. O segundo experimento teve por base parcelas que foram compostas por arranjos de cultivos consorciados com milho e B. brizantha cv. Marandu (capim-marandu), ou M. axillare (java) ou capim-marandu+java, além de eucalipto, nos espaçamentos de 12×2 e 12×3 m. Nas subparcelas, foram avaliados os manejos de plantas daninhas com e sem o uso de bentazon. Observou-se no primeiro experimento que houve redução no número de espécies de plantas daninhas após a implantação dos diferentes sistemas agrossilvipastoris, e o capim-marandu foi capaz de inibir a incidência de outras plantas, formando pasto produtivo, ao contrário da java. No segundo experimento, pôde-se observar que o herbicida não foi eficiente no controle de plantas daninhas, mesmo entre os diferentes arranjos de plantio; também não houve interferência destes sobre a produtividade de milho.
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    Crescimento de Brachiaria brizantha e seu potencial para remediação de solo contaminado com picloram em três valores de pH.
    (2013) Braga, Renan Rodrigues; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Aspiazú, Ignacio
    O Brasil possui imensas áreas de pastagens e a espécie mais cultivada é a Brachiaria brizantha. O controle das plantas daninhas nestas áreas é realizado predominantemente pelo uso de herbicidas com longo período residual, destacando-se o picloram. Este é utilizado no controle de plantas daninhas de folhas largas perenes e tem sido intensamente pesquisado em função da alta meia vida nos solos, sendo sua persistência dependente do clima e atributos edáficos, como textura e pH. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento e o potencial remediador de B. brizantha em solo contaminado com picloram em diferentes níveis de pH. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições e com faixa de pH variando entre 4,5 e 5,6. Cultivou-se a forrageira até a floração, quando se determinou a massa da matéria seca dos componentes da planta e posteriormente, cultivou-se plantas de pepino como indicadores da presença do herbicida. O picloram causou redução no acúmulo da massa da matéria seca total das plantas de B. brizantha, em consequência do efeito negativo sobre a produção de raízes, independente do pH do solo. Nas folhas o herbicida promoveu redução na massa da matéria seca em solo com maior pH. Nos tratamentos com maior valor de pH, na profundidade de 35 cm, constatou-se maior acúmulo de massa da matéria seca de raízes quando não se aplicou o herbicida, indicando que em solos menos ácidos o herbicida tende a prejudicar o desenvolvimento de raízes da forrageira em maiores profundidades. A B. brizantha reduziu a concentração de picloram na camada superficial de solo, o que pode ser atribuído a sua capacidade de degradar o herbicida e também ao fato desta absorver e exsudar o herbicida ao longo das camadas de solo. Observou-se também que em solos com maiores valores de pH o herbicida tem maior potencial de lixiviação, principalmente quando não cultivado com B. brizantha. Solos com menores valores de pH tendem à maior sorção do herbicida, e consequentemente, a maior concentração do mesmo em camadas intermediárias. Pode-se concluir que altas concentrações de picloram no solo são nocivas ao crescimento da B. brizantha, principalmente sob condições de solos menos ácidos e esta forrageira pode ser usada para remediação de solos contaminados por picloram e na prevenção de sua lixiviação, que é maior em solos tratados com calcário.
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    Impacto do uso de herbicidas na regeneração e no banco de sementes em áreas em processo de recuperação.
    (UFVJM, 2012) Machado, Vinícius de Morais; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos
    Objetivou-se com esse trabalho avaliar o impacto do uso de herbicidas na regeneração e no banco de sementes em áreas em processo de recuperação. Para isso, foram desenvolvidos quatro experimentos sendo três em ambiente de campo e um em ambiente protegido. No primeiro experimento, avaliou-se a infestação de gramíneas exóticas sobre o processo de regeneração natural. No segundo, avaliou-se a influência do banco de sementes no processo de restauração de áreas infestadas com plantas daninhas gramíneas. No terceiro trabalho, foi avaliada a sensibilidade de algumas espécies arbóreas nativas à ação do herbicida glyphosate e no quarto e último experimento foi avaliado o efeito desse herbicida e do paraquat no controle das gramíneas invasoras em áreas degradadas, comparado à roçada, visando à adequação de métodos mais eficientes no controle de plantas daninhas. A partir de uma cobertura de plantas daninhas acima de 50% há retrocesso no processo de regeneração natural, porém, há um grupo de plantas capaz de colonizar tal área. Verificou-se também que o banco sementes é composto basicamente por espécies herbáceas com caráter invasor, não contendo sementes de espécies arbustivo-arbóreas, logo, não é recomendada a recuperação dessas áreas utilizando o banco de sementes local. No ensaio com doses do glyphosate, concluiu-se que três das quatro espécies florestais avaliadas possuem características que indicam tolerância ao herbicida testado, porém, recomenda-se a realização de testes em campo em estádios alternativos de desenvolvimento. Na comparação de métodos de controle das gramíneas, embora não observadas diferenças entre os herbicidas aplicados, parcelas tratadas com glyphosate apresentaram emergência de espécies presentes no banco edáfico ao passo que nas parcelas tratadas com paraquat somente foram observadas brotações. De modo geral, práticas no controle químico das plantas daninhas gramíneas devem ser adotadas para que a área atinja a plena restauração. Recomenda-se a inclusão de outras técnicas de recuperação para que haja a entrada de espécies arbóreas adaptadas ao local.
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    Crescimento e nutrição de plantas de jovens de café tratadas com subdoses de glyphosate
    (UFVJM, 2013) Barbosa, Edimilson Alves; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Evander Alves; Ronchi, Cláudio Pagotto
    Objetivou-se com esse trabalho avaliar o os efeitos das vias de absorção de subdoses de glyphosate no crescimento e na nutrição de plantas jovens de café. Para isso,plantas de café foram cultivadas em solução hidropônica durante 50 dias após a aplicação (DAA) do herbicida. O trabalho foi conduzido no delineamento em blocos casualizados (DBC), com esquema fatorial 2x4 sendo o primeiro fator referente à via de absorção foliar e radicular e o segundo à avaliaçãodo efeito das doses de glyphosate utilizadas: 0; 115,2; 230,4; e 460,8 g ha-1 correspondentes a 0; 8; 16 e 32 % da dose de 1440 g ha-1 da formulação sal de isopropilamina, com 7 repetições. Os sintomas de intoxicação foram caracterizados por clorose e estreitamento do limbo foliar e atingiram 50e 70% para a absorção radicular e foliar, respectivamente. Com o aumento das doses do herbicida até 460,8 g ha-1 ocorreram reduções do comprimento do caule, do número de folhas, da área foliar, da razão de massa foliar, da relação parte aérea raiz, do comprimento das raízes e das massas seca das folhas, do caule, das raízes e total. O número de folhas; área foliar; massa seca da raiz, caule, folha e total e a razão de massa foliar foram menores quando o herbicida foi absorvido pelas folhas. As vias de absorção e as subdoses de glyphosate não alteraram o comportamento do K na planta, mas prejudicaram o desempenho do N, P, Ca e Mg, sendo todos os efeitos mais acentuados quando o herbicida foi absorvido pela parte aérea em relação à absorção radicular.Conclui-se que as vias de absorção e as subdoses de glyphosate não interferem no desempenho do K em plantas jovens de café em condições hidropônicas, mas comprometem o comportamento do N, P, Ca e Mg, reduzindo o crescimento dessas plantas. A absorção e ou translocação do glyphosate é mais eficiente quando absorvido via foliar.