Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item A gerência de unidades básicas de saúde do Sistema Único de Saúde no Vale do Jequitinhonha / Minas Gerais(UFVJM, 2020) Pertile, Karina Cenci; Hemmi, Ana Paula Azevedo; Nunes, Ana Paula Nogueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Hemmi, Ana Paula Azevedo; Nunes, Ana Paula Nogueira; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Cunha, Maria Luiza SilvaNo campo de assistência à saúde, a discussão do gerenciamento dos processos de trabalho tem tido destaque, em especial no que se refere ao processo de transformação dos serviços de saúde no Brasil. O exercício da gerência dos serviços de saúde da Atenção Básica é carregado de complexidades e, ainda que existam alguns estudos que buscam descrever como a função gerencial é desempenhada na AB, não há estudos sobre esse tema entre os profissionais que atuam na microrregião de Diamantina, MG. Neste estudo buscou-se investigar como tem sido realizada a função gerencial nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) com Equipe de Saúde da Família do Sistema Único de Saúde, na microrregião de Diamantina, MG. Trata-se de um estudo misto de delineamento descritivo-exploratório, que foi dividido em duas etapas. Na etapa quantitativa foram aplicados questionários a 53 profissionais que exercem a gerência de serviços de saúde com Estratégia Saúde da Família, na região em estudo, e os dados foram analisados a partir do software STATA11.0. A análise dos dados quantitativos revelou que a categoria profissional que assume predominantemente a gerência dos serviços é a enfermagem (98,8%), e confirmou as hipóteses de que os profissionais acumulam funções gerenciais às assistenciais (86,79%) e que os profissionais não tem formação específica para a atuação gerencial (73,58%). Os resultados quantitativos demonstraram ainda que os gerentes reconhecem que as atividades propostas para o trabalho gerencial em uma UBS, relacionadas à gestão de pessoas, gestão de materiais, articulação de rede e participação popular, fazem parte da sua rotina diária de trabalho. Entretanto, para algumas dessas questões, como é o caso da gestão de conflitos, da participação social e da regulação da assistência, os profissionais não se sentem plenamente aptos a desenvolvê-las. Na etapa qualitativa foram entrevistados, através de um roteiro semi-estruturado, seis profissionais que acumulam funções gerenciais às assistenciais e que realizaram curso de formação na área gerencial. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, tendo sido analisadas de acordo com a análise do conteúdo proposta por Minayo (2006). A análise das entrevistas revelou que a compreensão de gerência está atrelada às rotinas burocráticas, e que o acúmulo das funções gerenciais às assistenciais gera a sensação de que o trabalho não foi desempenhado adequadamente, já que ambas as funções são extensas e complexas. As profissionais que acumulam funções sentem-se cansadas, sobrecarregadas, desmotivadas e frustradas. Evidenciou-se, ainda, que os cursos de formação deram conta de estabelecer a identidade como gerente, de oferecer ferramentas que facilitaram o trabalho, e de ampliar o olhar das profissionais para o usuário, enquanto centro do processo de produção de cuidado. Conclui-se que, para que a gerência dos serviços possa representar um fator de transformação das práticas, são necessárias algumas medidas: incentivo financeiro aos municípios, pelo Ministério da Saúde, que induza a criação do cargo de gerente; apoio institucional pela Secretaria de Estado de Saúde, que garanta uma construção do fazer gerencial em consonância com o que é preconizado pela Política Nacional de Atenção Básica, além de espaços de Educação Permanente; criação do cargo de gerente da Atenção Básica pelas secretarias municipais de saúde, desvinculado de atividades assistenciais.Item Principais desafios no registro de informação no e-SUS no município de Datas/MG(UFVJM, 2020) Matos, Nadaby de Oliveira; Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Teixeira, Romero Alves; Morais, Harriman Aley; Pires, Herton Helder Rocha; Ribeiro, Liliane da Consolação CamposAs tecnologias da informação e comunicação estão inseridas em inúmeros ramos das atividades desenvolvidas no país. Todavia, as ações ofertadas pelo serviço público em saúde, é caracterizada pela predominância da utilização de papel, caneta e carimbo. Perante a expansão da atenção básica (AB) e das discussões das questões relacionadas ao volume de dados coletados e produzidos pelas equipes, houve a necessidade de um mecanismo de informação que abarcasse a complexidade da organização da AB em saúde. Neste intuito em 1998 foi criado o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), contudo, tornou-se obsoleto. Posteriormente se instituiu a estratégia e-SUS Atenção Básica, software que visa instrumentalizar o processo de trabalho nas unidades básicas de saúde e reestruturar as informações da AB. A partir desta configuração, propõe-se a avaliar os desafios na utilização do software em um município do Alto Vale do J4equitinhonha, abrangendo o levantamento do perfil do profissional que utiliza o software; identificação das dificuldades apresentadas pelos profissionais ao desenvolver seu trabalho; identificando as limitações do e-SUS; verificando também o preenchimento referente ao cadastro individual realizado pelo agente comunitário de saúde. Consiste em um estudo, exploratória-descritivo, onde a coleta dos dados foi realizada no software, com os profissionais e população assistida. Conforme revisão integrativa os sistemas de informação em saúde foram anualmente e sequencialmente criados, com ênfase na década de 1990 e de 2000, implementados sem padronização, de maneira heterogenia, contribuindo negativamente quanto a percepção da sua utilidade por parte de alguns gestores e profissionais. Quanto a utilização do e-SUS no município estudado, os dados coletados apontam que os profissionais não foram capacitados de forma adequada a lidar com o software e não compreendem a aplicabilidade dos dados. Foram constatadas divergências entre os dados lançados e as informações prestadas pela população, reforçando a necessidade iminente de mecanismos de incentivo à alimentação completa e correta no sistema a cada processo do cuidado, para que assim os dados gerados sejam um recorte fiel da realidade da população, descrevendo o perfil epidemiológico, as práticas da população e os atendimentos realizados, permitindo o e-SUS ser na pratica o esperado na teoria.