Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Fatores relacionados às crianças e aos adolescentes com paralisia cerebral em Minas Gerais(UFVJM, 2022) Alves, Maria Luiza de Faria; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Morais, Rosane Luzia de Souza; Freitas, Bethania Alves de Avelar; Souto, Deisiane Oliveira; Ribeiro, Vanessa Gonçalves César; Gomes, Rosalina TossigeIntrodução: A paralisia cerebral (PC) é definida como um grupo de distúrbios do desenvolvimento do movimento e da postura devido lesão não progressiva no cérebro imaturo. Os fatores relacionados às características das crianças e adolescentes e fatores ambientais podem influenciar na funcionalidade/incapacidade destes indivíduos, sendo, portanto, importante conhecê-los. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, corte transversal, focado em Minas Gerais do projeto longitudinal multicêntrico “Curvas de Atividade e Trajetórias de Participação para Crianças e Adolescentes com Paralisia Cerebral – PARTICIPA BRASIL”. Participaram deste estudo 122 cuidadores primários de crianças/adolescentes diagnosticados com PC entre 1-14 anos, selecionados em serviços de saúde de Instituições Federais de Ensino Superior além de um cadastro nacional por mídias sociais. Foi realizada coleta, conforme agendamento prévio, no formato virtual, através de questionário contendo informações sociodemográficas das crianças/adolescentes com PC e seus cuidadores, além de informações clínicas e de acompanhamento em saúde multidisciplinar. Foram aplicadas as classificações: Sistema de Classificação da Função Motora Grossa e Sistema de Classificação da Habilidade Manual. Os dados foram organizados no programa estatístico Statistical Package for the Social Science versão Windows 22.0®, submetidos à análise descritiva com medidas de tendência central, dispersão e frequência. Resultados: Os participantes foram de diferentes regiões de planejamento de Minas Gerais, predominantemente na região central (74,59%). Quanto aos fatores relacionados à criança\adolescente com PC, observa-se uma distribuição homogênea quanto sexo, idade, distribuição topográfica, GMFCS e MACS. 66,9% era do tipo bilateral, sendo destes, 25,8% diplégicos e 41,9% quadriplégicos. A epilepsia estava presente em 44,3%. A principal forma de comunicação foi a fala, 44,3% alimentavam-se de forma oral. 50,8% das crianças/adolescentes fazem uso de medicação para convulsão, e 26,2% já realizou aplicação de Botox. A cirurgia para correção de alterações nos membros inferiores foi realizada em 31,1% das crianças/adolescentes. 75,4% faziam uso de órteses nos membros inferiores, onde 38,5% foram adquiridas de forma particular. Apenas 50,8% das crianças/adolescentes utilizam o SUS como principal serviço. Observamos uma prevalência do atendimento fisioterápico (91,8%) enquanto que o serviço de enfermagem foi apontado em 10,7% dos participantes. As escolas foram apontadas adaptadas por 41% dos participantes. O cônjuge foi apontado por 55,37% como responsável por ajudar a cuidar das crianças/adolescentes e algumas mães relatam não ter ninguém com quem dividir os cuidados, embora a maioria das famílias conte com uma rede de cuidados/apoio quando precisa sair ou quando acontece algo. Considerações finais: observou-se que as crianças\adolescentes mineiros com PC participantes deste estudo, embora com quadro clínico variado, a maioria era quadriplégica, GMFCS IV\V. A maioria é de baixa renda, quem cuida são as mães, com no mínimo 2° grau completo, que ficam em casa com dedicação integral à criança\adolescente que apresenta comorbidades e necessidade diversas. Entretanto, ainda se observa pouco acesso a tecnologias assistivas, atendimento por alguns profissionais, ambientes poucos adaptados para recebe-los. Embora o SUS colabore com parte do suporte, ainda muitas crianças não são contempladas.Item Eficácia do fortalecimento do quadril na intensidade da dor, incapacidade e força em condições musculoesqueléticas crônicas do tronco e membros inferiores: uma revisão sistemática com meta-análise(UFVJM, 2021) Silva, Angélica de Fátima; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Vinícius Cunha de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Vinícius Cunha de; Santos, Jonatas Ferreira da Silva; Resende, Renan AlvesO exercício de fortalecimento do quadril é frequentemente recomendado na prática clínica para garantir estabilidade articular e melhores padrões de movimento em muitas condições musculoesqueléticas crônicas do tronco e dos membros inferiores. Entretanto, a eficácia do fortalecimento do quadril na intensidade da dor, incapacidade e força muscular em condições musculoesqueléticas crônicas do tronco e membros inferiores não está clara. Logo, o objetivo desse estudo foi investigar a eficácia do fortalecimento do quadril na redução da intensidade da dor e/ou incapacidade e no aumento da força muscular de quadril em condições musculoesqueléticas crônicas traumáticas e não traumáticas. Foram incluídos nesse estudo somente ensaios clínicos randomizados controlados, pesquisados nos bancos de dados MEDLINE, COCHRANE, AMED, Embase, CINAHL, SPORTDiscus e PEDro até 8 de junho de 2021, sem restrições de data e idioma. Dois revisores independentes avaliaram os estudos que incluíram o fortalecimento do quadril para pacientes com condições crônicas musculoesqueléticas do tronco ou membros inferiores na intensidade da dor, incapacidade e força muscular. Um terceiro revisor esclareceu possíveis discordâncias. A qualidade metodológica dos estudos foi verificada por meio da escala PEDro. Os modelos de efeito aleatório estimaram a diferença média (MD) e o intervalo de confiança de 95% (IC). A graduação da qualidade da evidência e força de recomendação para tomada de decisão foi avaliada usando a abordagem GRADE. Os resultados apontam que o fortalecimento do quadril isolado comparado com o grupo controle (placebo, simulação, lista de espera ou nenhuma intervenção) pode melhorar a intensidade da dor e/ou a força muscular do quadril na dor femoropatelar. Além disso, o fortalecimento do quadril adicionado a outra intervenção pode ser benéfico para melhorar a incapacidade em pacientes com dor lombar. Porém, apesar de resultados favoráveis, os estudos apresentaram baixa qualidade metodológica e o nível de evidência foi considerado como muito baixo para todas as váriáveis avaliadas (intensidade da dor, incapacidade e força muscular). O nível de evidência para intensidade da dor e incapacidade foi reduzido devido à imprecisão, inconsistência e risco de viés; enquanto o nível de evidência para força muscular foi reduzida devido à imprecisão e risco de viés. Em resumo, os nossos achados apontam o fortalecimento do quadril como uma intervenção benéfica para os desfechos avaliados. Estudos futuros com tamanho de amostra apropriado provavelmente terão impacto nas estimativas e precisam esclarecer os efeitos em médio e longo prazo.Item Fatores psicossociais não afetam a incapacidade em pessoas com dor neuropática decorrente de paraplegia traumática aguda(UFVJM, 2019) Lopes, Filipe Gustavo; Alcântara, Marcus Alessandro de; Santos, Ana Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcântara, Marcus Alessandro de; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Freitas, Giselle Lima deA lesão medular é causada pela interrupção, completa ou incompleta, das vias sensoriais e motoras do sistema nervoso central. A dor neuropática é uma das consequências mais incapacitantes associadas à lesão medular. Essa síndrome dolorosa é resultante de uma lesão ou disfunção do sistema somatossensorial, ocorrendo entre 40% a 70% dos casos de lesão medular. O modelo biopsicossocial de dor em pacientes crônicos tem sido usado como estrutura teórica para explicar a interferência da dor neuropática em pessoas com lesão medular, sendo o impacto funcional influenciado por variáveis físicas, cognitivas e psicossociais. Neste estudo, objetivou-se testar o modelo biopsicossocial de dor utilizado em pacientes crônicos em pacientes com dor neuropática decorrente de paraplegia traumática aguda, admitidos para reabilitação em um centro de referência em neurorreabilitação em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.Item Estudo longitudinal para explorar as relações entre os domínios da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) em pacientes com Diabetes Mellitus(UFVJM, 2018) Pinhal, Kaio Cesar; Alcântara, Marcus Alessandro de; Mendonça, Luciana de Michellis; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcântara, Marcus Alessandro de; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Pernambuco, Andrei PereiraAs mudanças observadas no perfil de morbimortalidade da população refletem no aumento do número de casos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Devido a sua magnitude, é importante focalizar o debate sobre a epidemia das DCNT no contexto do Diabetes Mellitus (DM). A evolução do DM é marcada pelo surgimento de complicações e agravos, como também por um comprometimento da capacidade funcional do indivíduo. Em 2001, a OMS cria a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), introduzindo um novo paradigma para se pensar e trabalhar a deficiência e a incapacidade. Os domínios da CIF são descritos com base na perspectiva do corpo, do indivíduo e da sociedade, sendo divididos estruturalmente em duas partes: funcionalidade/incapacidade e fatores contextuais. A funcionalidade/incapacidade divide-se em dois componentes: estruturas e funções do corpo e atividades e participação. Os fatores contextuais abrangem os fatores pessoais e os fatores ambientais. Mesmo com a publicação de pesquisas recentes, estudos que utilizam a CIF de maneira quantitativa ainda são escassos. O impacto dos fatores contextuais sobre a atividade e participação em indivíduos om DM e análises longitudinais envolvendo os domínios da CIF também carecem de reflexões mais aprofundadas. Entender a evolução das consequências funcionais do DM ao longo do tempo é fundamental, não só por compreender os seus determinantes, mas por permitir ações preventivas antes do surgimento de agravos, além de contribuir para a elaboração de intervenções com vistas a desenvolver mudanças no autocuidado, qualidade de vida e mobilidade em indivíduos com DM, aumentando também o conhecimento e aceitação sobre a doença e incentivando a busca por hábitos mais saudáveis. Sendo assim, o objetivo geral desse estudo foi realizar uma avaliação funcional três anos após a linha de base em indivíduos com Diabetes Mellitus acompanhados nas unidades básicas de saúde do município de Diamantina, Minas Gerais, Brasil.Item Efeito modulador do exercício aeróbico sobre TNT-α e seus receptores solúveis, IL-6,BDNF, células T e na funcionalidade de idosas da comunidade com osteartrite de joelho(UFVJM, 2014) Gomes, Wellington Fabiano; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Fedaral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina RodriguesA osteartrite de joelho (OAj) é uma doença que afeta principalmente os idosos e pode levar a grandes limitações físicas e funcionais. No entanto, os efeitos específicos da terapia por exercícios, especialmente a caminhada sobre o sistema imunológico, são desconhecidas. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar o efeito de 12 semanas de caminhada (3x / semana) no perfil de leucócitos, nos níveis plasmáticos de interleucina (IL-6), do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), dos receptores solúveis de TNF-α (sTNFR1 e sTNFR2), e do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) a partir de plasma retirado do sangue periférico de mulheres idosas com OAj. Além disso, as avaliações clínicas e funcionais (teste de WOMAC, teste de caminhada de 6 minutos, SF-36, a percepção da dor) foram realizadas. Dezesseis mulheres (idade: 67 ± 4 anos, índice de massa corporal: 28,07 ± 4,16 kg/m2) participaram de um programa de caminhada (36 sessões de fisioterapia) e de um esforço físico (01 sessão de fisioterapia). As variáveis foram avaliadas antes e após 12 semanas de treinamento com duração (30-55 min) e intensidade (70-80% da FCmáx) progressivamente maiores. As amostras de sangue coletadas foram analisadas com um contador de células, citômetro de fluxo e pelo método ELISA. As sessões de fisioterapia resultaram em um aumento de 47% da qualidade de vida (p <0,05) e um aumento de 21% no VO2max (p <0,0001) em mulheres idosas com OAj. Além disso, houve uma redução nas células T CD4 + (antes 46,59 ± 7%, depois 44,58 ± 9%, p = 0,0189) e uma intensidade de fluorescência mais elevada para CD18 + CD4 + (antes 45,30 ± 10, depois de 64,27 ± 33, p = 0,0256) e CD18 + CD8 + (antes: 64,2 ± 27, depois de 85,02 ± 35, p = 0,0130). A ET aumentou a concentração plasmática de sTNR1; no entanto, diminuiu a concentração de plasma de sTNFR2, quando comparado com os níveis em repouso de pacientes. O exercício agudo afetou diferencialmente os níveis de sTNFR1 dependente de quando as amostras foram tomadas, antes e após o treinamento aeróbico. No entanto, os níveis de sTNFR2 não foram afetados pelo treinamento. O exercício agudo aumentou os níveis de BDNF apenas antes do período de treinamento de 12 semanas (p <0,001). Além disso, houve aumento das concentrações plasmáticas de BDNF (p <0,0001) e melhora em parâmetros clínicos (funcional p <0,001; percepção da dor p <0,01). A variação dos níveis de receptores solúveis correlacionou-se com a melhora funcional; no entanto, os marcadores inflamatórios de osteoartrite (IL-6 e TNF-α) não foram afetados pelas 36 sessões de fisioterapia.