Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Desenvolvimento de massa ácida com farinha de feijão para a produção de pão sem glúten
    (UFVJM, 2020) Silva, Juliana Dara Rabêlo; Schmiele, Marcio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Schmiele, Marcio; Vieira, Cláudia Regina; Brites, Lara Tatiane Geremias Ferreira
    O aumento na prevalência de doença celíaca e de distúrbios associados ao glúten favorecem no aumento da demanda por produtos sem glúten e, juntos à busca por produtos alimentícios com maior valor nutricional ou benefícios para a saúde, tem influenciado e impulsionado a expansão do mercado sem glúten nos últimos anos. A exclusão do glúten resulta em pães de qualidade inferior, principalmente em relação ao volume específico e à maciez do miolo, bem como as propriedades sensoriais e nutricionais. A utilização de farinhas de leguminosas tem sido empregada na produção de novos produtos devido ao rico valor nutricional. A biotecnologia de fermentação natural tem sido estudada e seus efeitos dinâmicos demonstram influenciar nas propriedades funcionais, sensoriais, estruturais e nutricionais da panificação. O objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade da massa ácida de farinha de arroz integral, farinha de feijão carioca e farinha de feijão caupi na produção de massas ácidas e de pães sem glúten. Foram elaboradas 6 massas ácidas sem e com a adição de leveduras (MA: massa com farinha de arroz integral, MP: massa com adição de farinha de feijão carioca e MV: massa com adição de farinha feijão caupi e respectivamente com adição de leveduras sendo MAf, MPf e MVf). Os pães elaborados foram classificados de acordo com a massa ácida utilizada, sendo: PMA: pão de massa ácida de farinha de arroz integral, PMP: pão de massa ácida de farinha de feijão carioca e PMV: pão de massa ácida de farinha de feijão caupi, e com as massas ácidas adicionadas de leveduras sendo: PMAf, PMPf e PMVf. Foram realizadas granulometria das farinhas, pH e acidez total titulável (ATT) nas massas ácidas e pães, volume de expansão das massas ácidas, composição centesimal (cinzas, carboidratos digeriveis, lipídeos, proteínas, fibras alimentares, valor calórico total) cor e umidade nas farinhas e pães, foi determinado o índice de nitrogênio solúvel, digestibilidade de proteínas, volume específico, textura instrumental e atividade de água nos pães. Os resultados demonstraram estabilidade na acidez das massas com redução do pH e aumento da acidez titulável total ao longo de 18 dias de fermentação. As massas ácidas com farinha de feijão apresentaram maior volume de expansão. Os pães elaborados com as massas ácidas adicionadas de leveduras (PMAf, PMPf e PMVf) apresentaram maior umidade e menores digestibilidade de proteínas, firmeza, dureza e mastigabilidade do miolo e menor variação de cor instrumental. O pão de arroz integral (PMAf) apresentou menor volume específico (1,83 cm³.g-1), firmeza (27,32 N) e dureza (28,71 N). Os pães de feijão caupi e feijão carioca (PMV e PMP) apresentaram parâmetros de textura inferiores, porém este efeito deletério foi minimizado com o uso de massa ácida adicionada de levedura (PMPf e PMVf), em que o pão de feijão carioca PMPf apresentou os melhores resultados, indicando que há a necessidade de adição do fermento biológico como cultura iniciadora. Os pães com farinha de feijão apresentaram maior teor de cinzas, proteínas e fibras alimentares e menor teor de carboidratos digeríveis. A maior solubilidade de nitrogênio e maior digestibilidade proteica foi verificada nos pães de feijão caupi e carioca. Os resultados indicaram correlações entre os parâmetros de textura, físico-químicos (pH e ATT) e composição centesimal dos pães, em que a umidade, a solubilidde de nitrogênio e a digestibilidade proteica mostra-se relacionada com as características de textura dos pães. A adição de farinha de feijão carioca e feijão caupi na produção de pães sem glúten afetaram as propriedades físicas e estruturais dos pães, porém, a adição de fermento biológico na produção inicial de suas respctivas massas ácidas, demonstrou influenciar nas características de qualidade finais. Assim, foi possível a elaboração de pães sem glúten com farinha e massa ácida de feijão carioca e feijão caupi com características tecnológicas adequadas e classificá-los como alimentos ricos em fibras alimentares e fonte de proteínas.
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    Proteína bruta de leguminosas forrageiras tropicais cultivadas em sistema silvipastoril e a pleno Sol
    (UFVJM, 2015) Soares, Natalia de Avila [UFVJM]; Arcanjo, Angelo Herbet Moreira [UFVJM]; Silva, Tatiana Oliveira da [UFVJM]; Silva, Guilherme Basílio da [UFVJM]; Bellan, Júlio Sales Lima Neto [UFVJM]; Costa, João Pedro Rodrigues [UFVJM]; Araújo, Saulo Alberto do Carmo [UFVJM]; Rocha, Norberto Silva [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia
    Objetivou-se neste estudo avaliar o teor de proteína bruta (PB) de três leguminosas forrageiras tropicais cultivadas em dois sistemas: no sub-bosque de sistema silvipastoril (SSP) e a pleno sol. O experimento foi conduzido em Curvelo-MG, na fazenda experimental da UFVJM. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 2 (SSP e pleno sol) x 3 espécies (estilosantes, kudzu tropical e macrotiloma) com 4 repetições. O teor de PB foi determinado nas porções: planta inteira, folha e hastes das três leguminosas forrageiras em função dos tratamentos. Foi observado efeito de espécie para as porções planta inteira e haste (P<0,05), não sendo verificado este efeito para a porção folha. Os maiores teores de PB para planta inteira e haste foram encontrados nas espécies kudzu e estilosantes (P<0,05), os quais diferiram do teor de PB apresentado no macrotiloma. Para o teor de PB na folha observou-se efeito da interação espécie x sistema de cultivo, tendo o macrotiloma apresentado acréscimo no valor de PB (P<0,05) quando cultivado no sub-bosque do SSP. O sombreamento no sub-bosque do sistema silvipastoril estudado não promoveu incremento no teor de proteína bruta para nenhuma das espécies cultivadas.
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    Desidratação e perdas de nutrientes no processo de fenação de leguminosas forrageiras tropicais
    (UFVJM, 2016) Arcanjo, Angelo Herbet Moreira; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Rocha, Norberto Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Evangelista, Antônio Ricardo; Rocha, Norberto Silva; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Objetivou com esse trabalho avaliar a curva de desidratação e a perda de nutrientes de três leguminosas forrageiras tropicais durante a fenação. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental do Moura – UFVJM, localizada no município de Curvelo MG. Foi adotado um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3, sendo três espécies de leguminosas forrageiras tropicais (Estilosantes Campo Grande, Puerária e Macrotiloma) e três fases de desidratação (1ª fase: 0 a 8h; 2ª fase: 12 a 20h; e 3ª fase: 24 a 32 horas de secagem), com quatro repetições. As diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste Tukey (p<0,05). As forrageiras foram cortadas manualmente, picadas e espalhadas sobre lonas plásticas para otimização da desidratação. A desidratação das forrageiras teve início às 9:00 do dia 21 de fevereiro. O procedimento de amostragem foi realizado a cada 2 horas, no primeiro dia, e a cada 4 horas, no segundo e terceiro dias. Nos tempos previamente estabelecidos, as amostras foram identificadas, pesadas e submetidas a estufa de circulação forçada a temperatura de 55oC por 72h para a pré secagem. Para a determinação da curva de desidratação e quantificação da perda de nutrientes durante a desidratação foram realizadas as seguintes análises bromatológicas: matéria seca (MS), matéria mineral (MM), fibra em detergente neutro corrigido para cinza e proteína (FDNcp), fibra em detergente ácido (FDA), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB), nitrogênio não proteico (NNP) e carboidratos solúvel (CHOS). Foram também estimados os teores de carboidratos totais (CHT), carboidrato não fibroso (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Durante a curva de desidratação foi observada maior eficiência de secagem para as espécies Estilosantes e Puerária. Ao fim dos tempos de avaliação, o Macrotiloma apresentou teor de umidade superior ao recomendado para armazenamento. As três leguminosas apresentaram aumento crescente do teor de MS em função do tempo de desidratação. Não foram observados efeitos para os teores de MM, FDNcp, FDA, CNF, CHT e NDT no decorrer da curva de desidratação. O Estilosantes e o Macrotiloma apresentaram perda nos teores de EE na primeira fase, o Macrotiloma apresentou os maiores teores de EE entre as espécies estudadas. A Puerária apresentou acréscimo no teor de PB da primeira fase para a segunda e foi leguminosa que apresentou maior teor desse nutriente entre as leguminosas estudadas. As três leguminosas apresentaram redução nos teores de NNP na primeira para a segunda fase da curva de desidratação. O Macrotiloma foi a única leguminosa que apresentou redução dos teores de CHOS durante a curva de desidratação e a leguminosa que apresentou os maiores teores deste constituinte. O Estilosantes foi a leguminosa que apresentou a desidratação mais eficiente durante o processo de fenação, chegando mais rapidamente ao teor de umidade recomendado para o armazenamento.