Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Analgesia preemptiva oral em cirurgias de terceiros molares inferiores: uma meta-análise em rede(UFVJM, 2021) Magesty, Rafael Alvim; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Cota, Luís Otávio de Miranda; Vieira Andrade, Raquel GonçalvesA presente revisão sistemática com meta-análise em rede, teve por objetivo comparar a performance de analgesia pre-emptiva por via oral em medicamentos avaliados em ensaios clínicos randomizados, considerando os desfechos: consumo médio de analgésicos, dor, edema e trismo em cirurgias de terceiros molares mandibulares. Além disso, diferentes tipos de medicamentos foram classificados com base em seu desempenho. Esta revisão sistemática foi realizada com base nas diretrizes Cochrane e PRISMA. A qualidade da evidência e a meta-análise em rede foram conduzidas utilizando a ferramenta do GRADE e o Software R, respectivamente. Cinco bases de dados foram pesquisadas, além de uma busca manual na literatura cinzenta, e os artigos foram selecionados com base na estratégia PICOs. Um total de 5123 artigos foram encontrados. Desses, trinta e sete artigos foram incluídos. A Nimesulida (100mg) foi a terapia medicamentosa mais bem classificada (97,8%) com relação ao consumo médio de analgésicos, assim como em todos os tempos pós-operatórios para o desfecho dor: 6 horas (MD: -3.55, 95% CI: -4.87 to -2.23), 12 horas (MD: -3.95 CI95% -6.62 to -1.27) e 24 horas (MD: -1.85, 95% CI: -2.94 to -0.76). A Dexametasona (8mg) associada à Nimesulida (100mg) apresentou maior redução do edema e trismo após o 3° dia pós-operatório. Já no 1° dia pós-operatório o Ampiroxicam (27mg) apresentou menor média de trismo (MD: -6.30, 95% CI: -7.79 to -4.81). Em conclusão, a Nimesulida (100mg) demonstra ser a medicação preemptiva mais eficaz para o controle da dor pós-operatória. Sua associação à Dexametasona (8mg) demonstrou os melhores resultados para o controle do edema e trismo após o terceiro dia pós-operatório.Item Efeitos do treinamento de vibração de corpo inteiro nas concentração plasmáticas do fator neurotrófico derivado do cérebro, variáveis clínicas, funcionais e qualidade de vida em mulheres com fibromialgia(UFVJM, 2021) Ribeiro, Vanessa Gonçalves César; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Schetino, Luana Pereira Leite; Thomasini, Ronaldo Luis; Pereira, Leani Souza Máximo; Avelar, Núbia Carelli Pereira deA Síndrome da Fibromialgia (SFM) é uma doença multifatorial caracterizada por dor crônica, neuroinflamação, disfunção muscular que impactam negativamente em aspectos clínicos, funcionais e qualidade de vida. Evidências demonstram efeitos benéficos do treinamento de vibração de corpo inteiro (VCI) em indivíduos com SFM. No entanto, nenhum estudo avaliou o efeito do treinamento de VCI nas concentrações do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), variáveis clínicas e funcionais importantes na SFM. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos do treinamento de VCI nas concentrações plasmáticas de BDNF, variáveis clínicas, funcionais e qualidade de vida (QV) em mulheres com SFM. Participaram do estudo trinta e duas mulheres com SFM que foram randomizadas em dois grupos. Um grupo intervenção (GI), que recebeu treinamento de VCI por 6 semanas e um grupo controle (GC) que não recebeu a intervenção. As variáveis, avaliadas na linha de base e após as 6 semanas em ambos os grupos, foram as concentrações plasmáticas de BDNF, força muscular dos membros inferiores (teste de sentar e levantar (SL)) e capacidade aeróbica (teste de caminhada de 6 minutos (TC6’)), QV (questionário de impacto da fibromialgia (QIF)), qualidade do sono (índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP)), sintomas depressivos (Inventário de depressão de Beck (IDB)) e dor (escala visual analógica (EVA)). Os resultados demonstraram que houve interação (tempo e grupos) após a intervenção de treinamento de VCI. O GI em relação ao GC apresentou aumento das concentrações plasmáticas de BDNF (p = 0,045), do número de repetições no teste de SL (p = 0,011) e na distância caminhada no TC6’ (p = 0,010). Além disso, o GI apresentou redução das pontuações nos questionários QIF (p = 0,001), IQSP (p = 0,001), IDB (p = 0,017) e dor avaliada pela EVA (p = 0,008). Assim, concluímos que o treinamento de VCI promove aumento nas concentrações plasmáticas de BDNF, com melhora concomitante na força muscular dos membros inferiores, capacidade aeróbica, sintomas clínicos e QV em mulheres com SFM.Item Fatores psicossociais não afetam a incapacidade em pessoas com dor neuropática decorrente de paraplegia traumática aguda(UFVJM, 2019) Lopes, Filipe Gustavo; Alcântara, Marcus Alessandro de; Santos, Ana Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcântara, Marcus Alessandro de; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Freitas, Giselle Lima deA lesão medular é causada pela interrupção, completa ou incompleta, das vias sensoriais e motoras do sistema nervoso central. A dor neuropática é uma das consequências mais incapacitantes associadas à lesão medular. Essa síndrome dolorosa é resultante de uma lesão ou disfunção do sistema somatossensorial, ocorrendo entre 40% a 70% dos casos de lesão medular. O modelo biopsicossocial de dor em pacientes crônicos tem sido usado como estrutura teórica para explicar a interferência da dor neuropática em pessoas com lesão medular, sendo o impacto funcional influenciado por variáveis físicas, cognitivas e psicossociais. Neste estudo, objetivou-se testar o modelo biopsicossocial de dor utilizado em pacientes crônicos em pacientes com dor neuropática decorrente de paraplegia traumática aguda, admitidos para reabilitação em um centro de referência em neurorreabilitação em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.Item Influência do uso da água ozonizada durante a cirurgia de terceiro molar inferior impactado, sobre dor, edema e trismo: ensaio clínico randomizado triplo cego em boca dividida(UFVJM, 2018) Glória, José Cristiano Ramos; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Flecha, Olga Dumont; Gonçalves, Patrícia Furtado; Macedo, Sérgio Bruzadelli; Cota, Luís Otávio de MirandaA cirurgia para extração do terceiro molar é um dos procedimentos mais comumente realizados em Odontologia, sendo geralmente associada com dor, edema e trismo pós-operatório. A terapia com ozônio é um dos métodos modernos de tratamento não medicamentoso, sendo fonte de constantes pesquisas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso da água bidestilada ozonizada na irrigação realizada em cirurgias de terceiros molares inferiores impactados bilateralmente e assintomáticos. Vinte pacientes saudáveis (8 homens e 12 mulheres) com média de 20,9 (DP=2,5) anos de idade foram submetidos à extração bilateral dos terceiros molares com intervalo de quatro semanas entre as duas cirurgias. Foram incluídos terceiros molares inferiores classe II-B de Pell & Gregory. O procedimento operatório foi irrigado com água bidestilada ozonizada ou água bidestilada. A solução irrigante a ser usada foi sorteada por um dado, e mantida em segredo até 5 minutos antes da extração dentária. O operador, o avaliador e o paciente não tinham conhecimento a respeito da solução irrigadora usada. Os parâmetros edema e trismo foram avaliados no baseline e durante os intervalos pós-operatórios de 24, 48 e 72 horas e 7 dias, o edema linear foi determinado utilizando medidas na face e o trismo através da abertura bucal máxima. A dor pós-operatória foi auto-registrada pelo paciente utilizando escala analógica visual durante as 72 horas iniciais, em intervalos de 24 horas. Foi realizada análise estatística descritiva. Para verificar se houve diferença significante entre os parâmetros, os dados foram submetidos aos testes Mann-Whitney e Wilcoxon. A magnitude de efeito foi verificada pelo teste d de Cohen. Foi adotado nível de significância p<0,05. Foram incluídos 20 dentes em cada grupo. A água bidestilada ozonizada, comparada à água bidestilada, não apresentou melhor controle da dor, edema e trismo em todos os períodos pós-operatórios (p>0,05). Com relação à dor, não foi observada diferença estatisticamente significativa na análise intragrupo (p>0,05). Na avaliação intragrupo do edema e trismo, houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre baseline e avaliações de 24, 48 e 72 horas. O grupo de água bidestilada ozonizada apresentou magnitude de efeito variando de médio à grande, enquanto no grupo de água bidestilada a magnitude foi de pequena à grande. Conclui-se que a água bidestilada ozonizada mostrou-se viável como meio de irrigação, tendo efeito clínico significativo que variou de médio a grande na redução da dor, edema e principalmente para o trismo após remoção dos terceiros molares inferiores impactados.Item Administração preemptiva do Traumeel S® versus Dexametasona em cirurgias de terceiros molares inferiores: ensaio clínico randomizado, triplo-cego(UFVJM, 2018) Souza, Glaciele Maria de; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Falci, Saulo Gabriel Moreira; Galvão, Endi Lanza; Cota, Luís Otávio de MirandaO presente ensaio clínico randomizado, triplo-cego, boca-dividida teve por objetivo comparar a ação preemptiva do Traumeel S® versus Dexametasona, nos desfechos dor, edema e trismo em cirurgias de terceiros molares mandibulares. Dezessete pacientes com média de idade de 20,94 (±5.83) anos foram submetidos à remoção dos terceiros molares inferiores em dois momentos separados por um wash-out mínimo de 15 dias. Os pacientes receberam as medicações preemptivamente através de injeção intramuscular no músculo masseter no pré-operatório imediato. As medicações foram aleatorizadas, bem como o lado a ser operado primeiro (direito ou esquerdo). As variáveis de desfecho foram analisadas no baseline, 24, 48, 72 horas e sete dias após a cirurgia. A dor foi avaliada através da escala visual analógica, o edema através das medidas da face, com auxílio de fita métrica, e o trismo pela abertura máxima bucal com uso do paquímetro. A análise estatística foi feita pelo teste T pareado e Wilcoxon. A Dexametasona obteve melhor desempenho no controle da dor em 48h (p=0.002) e do trismo nos momentos 24h (p=0.03) e 48h (p=0.008), quando comparada ao Traumeel S®. Não houve diferença estatisticamente significativa no controle do edema entre os grupos de comparação. A Dexametasona foi superior ao Traumeel S® no controle pós-operatório de dor e trismo e houve um desempenho semelhante entre as medicações no controle de edema pós-operatório.Item Associação de diclofenaco e codeína versus dexametasona para analgesia preemptiva em cirurgias de terceiros molares retidos: um ensaio clínico randomizado, controlado, triplo cego, boca dividida(UFVJM, 2016) Lima, Thiago César; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Falci, Saulo Gabriel Moreira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Antônio Sousa; Flecha, Olga DumontA remoção de terceiros molares inferiores retidos é um procedimento invasivo com extenso trauma tecidual e resposta inflamatória pós-operatória considerável. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito da dexametasona 8mg (grupo controle) com o diclofenaco sódico 50mg associados com fosfato de codeína 50mg (grupo experimental) para o controle da dor, edema e trismo, após a exodontia dos terceiros molares inferiores impactados. Trinta terceiros molares inferiores de quinze pacientes saudáveis, com idade média de 22,8 anos (desvio padrão 12,62) receberam dose oral e única de um dos fármacos uma hora antes de cada procedimento cirúrgico (dentes do lado esquerdo ou direito). Após a cirurgia o edema foi aferido em 24, 48, 72 horas e 7 dias, sendo determinado por medidas lineares sobre o rosto, o trismo foi determinado pela abertura máxima de boca. A dor pós-operatória foi determinada pelo paciente através de uma escala visual de analógica, em intervalos de 24 horas, dentro de um período total de 72 horas. A análise dos dados envolveu estatística descritiva, teste de Shapiro-Wilk, Wilcoxon, e teste T emparelhado (P<0,05). A dexametasona obteve melhores resultados nas análises de dor (p = 0,016) e edema (p = 0,08) no período de 48 horas. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as drogas em relação ao trismo e ao número de analgésicos consumidos. Em conclusão, a administração preventiva da dexametasona 8mg apresentou melhor controle da dor e edema nas exodontias bilaterais de terceiros molares inferiores impactados.Item Efeito pré-operatório da dexametasona e da metilprednisolona no controle da dor, edema e trismo após cirurgia de terceiro molar: um ensaio clínico randomizado, triplo-cego, boca dividida.(UFVJM, 2012) Alcântara, Carlos Eduardo Pinto de; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Cássio Roberto Rocha dosO objetivo do presente estudo foi realizar uma avaliação comparativa do efeito da dexametasona e da metilprednisolona no controle da dor, edema e limitação da abertura bucal após a extração de terceiros molares impactados. Dezesseis pacientes saudáveis (3 homens e 13 mulheres) com média de 20,3 (DP= 1,25) anos de idade foram submetidos à extração bilateral dos terceiros molares com intervalo de três a quatro semanas entre as duas cirurgias. Uma hora antes de cada procedimento cirúrgico foi administrada em dose única, por via oral, dexametasona 8 mg ou metilprednisolona 40 mg. Durante os intervalos pós-operatórios de 24, 48 e 72 horas e sete dias, o edema linear foi determinado utilizando medidas na face e o trismo através da abertura bucal máxima. A dor pós-operatória foi auto-registrada pelo paciente utilizando escala analógica visual durante as 72 horas iniciais, em intervalos de oito horas. A análise estatística envolveu análise descritiva, teste McNemar, Teste T pareado e Wilcoxon (p<0,05). A dexametasona apresentou melhor controle do edema em todos os períodos pós-operatórios (p <0,02) e da abertura bucal dois dias após a cirurgia (p = 0,029). Com relação à dor não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os medicamentos. A administração pré-peratória de 8 mg de dexametasona apresentou melhor controle do edema e da limitação da abertura bucal do que a metilprednisolona na dose de 40 mg, muito embora os medicamentos não diferiram no controle da dor.