Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Desenvolvimento de massa ácida com farinha de feijão para a produção de pão sem glúten
    (UFVJM, 2020) Silva, Juliana Dara Rabêlo; Schmiele, Marcio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Schmiele, Marcio; Vieira, Cláudia Regina; Brites, Lara Tatiane Geremias Ferreira
    O aumento na prevalência de doença celíaca e de distúrbios associados ao glúten favorecem no aumento da demanda por produtos sem glúten e, juntos à busca por produtos alimentícios com maior valor nutricional ou benefícios para a saúde, tem influenciado e impulsionado a expansão do mercado sem glúten nos últimos anos. A exclusão do glúten resulta em pães de qualidade inferior, principalmente em relação ao volume específico e à maciez do miolo, bem como as propriedades sensoriais e nutricionais. A utilização de farinhas de leguminosas tem sido empregada na produção de novos produtos devido ao rico valor nutricional. A biotecnologia de fermentação natural tem sido estudada e seus efeitos dinâmicos demonstram influenciar nas propriedades funcionais, sensoriais, estruturais e nutricionais da panificação. O objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade da massa ácida de farinha de arroz integral, farinha de feijão carioca e farinha de feijão caupi na produção de massas ácidas e de pães sem glúten. Foram elaboradas 6 massas ácidas sem e com a adição de leveduras (MA: massa com farinha de arroz integral, MP: massa com adição de farinha de feijão carioca e MV: massa com adição de farinha feijão caupi e respectivamente com adição de leveduras sendo MAf, MPf e MVf). Os pães elaborados foram classificados de acordo com a massa ácida utilizada, sendo: PMA: pão de massa ácida de farinha de arroz integral, PMP: pão de massa ácida de farinha de feijão carioca e PMV: pão de massa ácida de farinha de feijão caupi, e com as massas ácidas adicionadas de leveduras sendo: PMAf, PMPf e PMVf. Foram realizadas granulometria das farinhas, pH e acidez total titulável (ATT) nas massas ácidas e pães, volume de expansão das massas ácidas, composição centesimal (cinzas, carboidratos digeriveis, lipídeos, proteínas, fibras alimentares, valor calórico total) cor e umidade nas farinhas e pães, foi determinado o índice de nitrogênio solúvel, digestibilidade de proteínas, volume específico, textura instrumental e atividade de água nos pães. Os resultados demonstraram estabilidade na acidez das massas com redução do pH e aumento da acidez titulável total ao longo de 18 dias de fermentação. As massas ácidas com farinha de feijão apresentaram maior volume de expansão. Os pães elaborados com as massas ácidas adicionadas de leveduras (PMAf, PMPf e PMVf) apresentaram maior umidade e menores digestibilidade de proteínas, firmeza, dureza e mastigabilidade do miolo e menor variação de cor instrumental. O pão de arroz integral (PMAf) apresentou menor volume específico (1,83 cm³.g-1), firmeza (27,32 N) e dureza (28,71 N). Os pães de feijão caupi e feijão carioca (PMV e PMP) apresentaram parâmetros de textura inferiores, porém este efeito deletério foi minimizado com o uso de massa ácida adicionada de levedura (PMPf e PMVf), em que o pão de feijão carioca PMPf apresentou os melhores resultados, indicando que há a necessidade de adição do fermento biológico como cultura iniciadora. Os pães com farinha de feijão apresentaram maior teor de cinzas, proteínas e fibras alimentares e menor teor de carboidratos digeríveis. A maior solubilidade de nitrogênio e maior digestibilidade proteica foi verificada nos pães de feijão caupi e carioca. Os resultados indicaram correlações entre os parâmetros de textura, físico-químicos (pH e ATT) e composição centesimal dos pães, em que a umidade, a solubilidde de nitrogênio e a digestibilidade proteica mostra-se relacionada com as características de textura dos pães. A adição de farinha de feijão carioca e feijão caupi na produção de pães sem glúten afetaram as propriedades físicas e estruturais dos pães, porém, a adição de fermento biológico na produção inicial de suas respctivas massas ácidas, demonstrou influenciar nas características de qualidade finais. Assim, foi possível a elaboração de pães sem glúten com farinha e massa ácida de feijão carioca e feijão caupi com características tecnológicas adequadas e classificá-los como alimentos ricos em fibras alimentares e fonte de proteínas.
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    Avaliação nutricional do farelo de crambe em dietas para ovinos
    (UFVJM, 2018) Azevedo, Katharine Kelly de; Figueiredo, Darcilene Maria de; Rennó, Luciana Navajas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Darcilene Maria de; Silva, Leandro Diego da; Rennó, Luciana Navajas; Santos, Roseli Aparecida dos
    Objetivou-se avaliar o efeito de níveis crescentes de substituição da PB do concentrado (0, 25, 50 e 75% com base na MS) pela PB do farelo de crambe (FC) em dietas para ovinos, sobre o consumo e digestibilidade de nutrientes, parâmetros ruminais, N ureico no plasma sanguíneo (NUP), excreção urinária de N ureico (EUNU), balanço de N, fluxo intestinal de N microbiano (NMIC) e eficiência de síntese de proteína microbiana (EFIM). Foram utilizados quatro ovinos fistulados no rúmen, SRD, machos, castrados, alojados em gaiolas metabólicas, com idade média inicial de 18 meses e peso vivo médio inicial de 50 kg, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 x 4 (4 tratamentos e 4 períodos). Cada período foi composto de 14 dias, sendo sete dias destinados à adaptação dos animais à dieta e às condições experimentais e sete dias para as coletas. As dietas foram compostas por 50% de volumoso (silagem de milho) e 50% de concentrado (%MS). Os resultados foram submetidos à análise de variância e estudo de regressão a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico SAS. Foi verificado efeito linear crescente para o consumo de extrato etéreo e linear decrescente para o consumo de carboidratos não fibrosos corrigidos para cinzas e proteína. Com o aumento dos níveis de FC nas dietas observou-se redução na digestibilidade de todos os nutrientes avaliados, exceto para PB e EE. Não houve efeito para o pH do líquido ruminal, porém para os valores de N amoniacal no líquido ruminal foi observado efeito linear decrescente com a inclusão do FC na dieta. Também não foi observado efeito das dietas para o balanço de N e EUNU. Contudo, para a concentração de NUP houve efeito linear decrescente. O NMIC e EFIM apresentaram efeito linear crescente com a inclusão do FC. De acordo com os resultados alcançados no presente estudo, o FC possui potencial como alimento proteico alternativo na dieta de ovinos, pois assegura consumo e utilização do N semelhante a alimentos convencionais e contribui pra melhor síntese de proteína microbiana. Apesar da redução da digestibilidade dos nutrientes com a inclusão do FC às dietas, o consumo de NDT não foi prejudicado.
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    Glicerina bruta na produção de ruminantes
    (UFVJM, 2015) Silveira, Hugo Vinícius Lelis [UFVJM]; Gusmão, Jéssica Oliveira; Carvalho, Ana Luiza Silva [UFVJM]; Cunha, Maylson Coutinho da [UFVJM]; Pereira, Kárito Augusto [UFVJM]; Silva, Deiyse Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras (UFLA); Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES)
    Objetivou-se com essa revisão, relatar os principais aspectos relacionados ao uso da glicerina bruta na produção de ruminantes. O Brasil está entre os maiores produtores e consumidores de biodiesel do mundo. Com o rápido aumento da produção de biodiesel, uma grande excedente de glicerina tem sido produzido. Dessa forma, é fundamental que se encontrem alternativas para o uso desse coproduto. Seu uso na alimentação animal já tem sido relatado por diversos autores, sendo indicado principalmente pelo seu alto conteúdo energético.
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    Suplementação de feno em dietas de milho grão inteiro para bezerros leiteiros
    (UFVJM, 2016) Ortêncio, Marluci Olício; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Rocha, Norberto Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Rocha, Norberto Silva; Mourthé, Mário Henrique França; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Esta pesquisa foi realizada para determinar os efeitos da suplementação de feno de tifton-85 na dieta de milho grão inteiro e pellet comercial, sendo avaliados: os consumos de matéria seca e de nutrientes; a digestibilidade total aparente, a recuperação do milho não degradado nas fezes e o comportamento ingestivo. O experimento foi conduzido no Setor de Nutrição de Ruminantes da Fazenda Experimental Santa Paula da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, no município de Unaí. O delineamento experimental adotado foi em quadrado latino, representado por quatro tratamentos (mistura 85% milho grão inteiro + 15% pellet comercial acrescido de níveis de suplementação do feno de tifton-85 (0, 0,2, 0,4 e 0,8% do peso corporal), em quatro períodos experimentais, com duas repetições (oito animais), resultando assim em dois quadrados latinos simultâneos. Para os consumos de matéria seca total (CMST), proteína bruta total (CPBT), nutrientes digestíveis totais (CNDTT) e matéria mineral total (CMMT) não foi encontrada diferença (P>0,05) entre os tratamentos estudados. Foi observado efeito (P<0,05) apenas para o consumo de fibra insolúvel em detergente neutro total (CFDNT). Foi observado efeito significativo (P<0,05) para os consumos de: matéria seca do feno (CMSF), proteína bruta do feno (CPBF), fibra em detergente neutro do feno (CFDNF) e matéria mineral do feno (CMMF) em função dos níveis de suplementação. Para as variáveis referentes aos consumos de matéria seca e de nutrientes da mistura milho + pellet e consumo de feno em relação ao peso corporal (CMSF2) não houve efeito. Para as digestibilidades de matéria seca e nutrientes, não houve efeito (P>0,05) entre os tratamentos avaliados. Observou-se resposta linear decrescente (P<0,05) no percentual de milho recuperado nas fezes, entre os tratamentos avaliados, para as três peneiras utilizadas, com diferentes crivos. Observou-se influência dos níveis de feno (P<0,05) sobre os tempos despendidos pelos animais em alimentação (TAL), ruminação (TRU) e mastigação total (TMT), já o tempo despendido para o ócio (TO) não foi influenciado pelos tratamentos. As variáveis tempo mastigações por bolo (TM/bolo) e número de mastigações por bolo (NM/bolo) não diferiram (P>0,05), já o número de mastigações dia (NM/dia) e número de bolos ruminais (NBR) apresentaram diferença significativa (P<0,05). Foi observado efeito para as eficiências de alimentação (EALMS) e ruminação (ERUMS) da matéria seca (P<0,05), enquanto que a eficiência de ruminação da fibra em detergente neutro (ERUFDN) e taxa de ruminação (TR), não tiveram efeito (P>0,05), entre os tratamentos estudados. Os níveis suplementares de feno na dieta reduziram o percentual de milho nas fezes, proporcionou maiores tempos de ruminação e mastigação. A dieta de milho e pellet mostrou-se eficiente para a manutenção do pH ruminal.
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    Avaliação nutricional do farelo de crambe para codornas de corte
    (UFVJM, 2016) Barbosa, Keila Abadia; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Carvalho, Débora Cristine de Oliveira; Bonafé, Cristina Moreira
    Objetivou-se avaliar a energia metabolizável aparente (EMA), a energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) e o coeficiente de metabolização aparente da energia bruta (CMAEB) do farelo de crambe e sua inclusão em rações para codornas de corte sobre o desempenho, características de carcaça e análise de rentabilidade econômica. O primeiro experimento foi realizado para a determinação da EMA, da EMAn e o CMAEB pelo método de coleta total de excretas. Para isso utilizou-se 315 codornas de corte machos, com 42 dias de idade, durante 10 dias, distribuídas em três tratamentos, sendo T1: ração referência (RR); T2: 80% RR + 20% de farelo de crambe e T3: 70% RR + 30% de farelo de crambe, com sete repetições de 15 aves por unidade experimental. Para o segundo experimento foram utilizadas 390 codornas, Coturnix coturnix, da linhagem LF1, machos e fêmeas, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições de 13 aves por unidade experimental. As fases experimentais foram divididas em inicial (8 a 21 dias) e de crescimento (22 a 35 dias de idade). Os níveis de substituição de parte da proteína da ração pela proteína do farelo de crambe foram: 0, 3, 6, 9 e 12%. Para o primeiro experimento os valores obtidos de EMA, EMAn e CMAEB foram de 2445,58 kcal; 2197,29 kcal e 51,97%, respectivamente, para a ração teste T2. Para ração teste T3, obteve-se para EMA, EMAn e CMAEB os valores de 1772,18 kcal; 1592,25 kcal e 37,66%, respectivamente. Para o segundo experimento observou-se que não houve diferenças significativas pela substituição de parte da proteína bruta da ração pela proteína do farelo de crambe sobre o desempenho das codornas nas fases inicial e de crescimento. Recomenda-se a substituição de parte da proteína da ração pela proteína do farelo de crambe até o nível de 12%, por não influenciar negativamente no desempenho das codornas de corte. Pela análise de rentabilidade o nível de 6% de substituição de parte da proteína da ração pela proteína do farelo de crambe apresentou o melhor resultado.
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    Uso do farelo de crambe na alimentação de frangos de corte
    (UFVJM, 2015) Vieira, Dayane Josiane; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas
    Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar nutricionalmente o farelo de crambe em rações para frangos de corte. O primeiro experimento foi realizado para avaliar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB), da matéria mineral (MM), o coeficiente de metabolização aparente da energia bruta (CMAEB), a energia metabolizável aparente (EMA) e a energia metabolizável aparente corrigida para o balanço de nitrogênio (EMAn) do farelo de crambe para frangos de corte, empregando-se o método de coleta total de excretas. Para o primeiro experimento foram utilizados 140 pintos de corte da linhagem Cobb 500 em crescimento de 14 a 24 dias de idade, alimentados com duas rações, sendo T1= referência (RR) e T2= uma ração teste (RT), que consiste em 80% (RR) + 20% (inclusão do farelo de crambe), com sete repetições e 10 aves por unidade experimental. No segundo experimento foi avaliado o desempenho dos frangos nas fases inicial (8 a 21 dias) e final (22 a 42 dias), o rendimento de carcaça e cortes e a análise econômica da substituição de parte da proteína bruta total da ração pela proteína bruta do farelo de crambe. As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos, seis repetições de 21 aves por unidade experimental. Os níveis de substituição de parte da proteína bruta total da ração pela proteína bruta do farelo de crambe avaliados foram: 0, 3, 6, 9 e 12%. Avaliou-se o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar, peso e rendimento de carcaça e de cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa). O farelo de crambe apresentou 2262,03 kcal/kg de EMA e 2262,19 kcal/kg de EMAn. Os valores de coeficientes de digestibilidade foram: CDAMS 69,14%, CDAPB 60,38%, CDAMM 58,86% e o CMAEB foi de 53,51% na MS do alimento. Observou-se que a proteína bruta do farelo de crambe pode substituir em até 12% de parte da proteína bruta total da ração, em ambas as fases, por não acarretar em baixo desempenho e rendimento de carcaça e de cortes. Pela análise econômica é viável a substituição de parte da proteína da ração em até 6% pela proteína do farelo de crambe.
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    Níveis de proteína degradável no rúmen em dietas para cordeiros
    (UFVJM, 2010) Silva, Janaina de Lima; Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Valadares Filho, Sebastião de Campos
    Foram conduzidos dois experimentos para avaliar o efeito de dietas com diferentes níveis de proteína degradável no rúmen (PDR) sobre o consumo, a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho em cordeiros. As dietas consistiram de quatro níveis de PDR (9,15; 9,97; 10,79 e 11,61% na MS), correspondentes a 14,25; 15,50; 16,75 e 18,00% de PB, com 40% de silagem de milho e 60% de concentrado, na base da matéria seca. No ensaio de digestibilidade e balanço de nitrogênio foram utilizados oito cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 26,9 e 24,7 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. Cada período experimental teve a duração de 15 dias, sendo 10 para adaptação e cinco para coletas. Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas individuais, usando-se sacolas para coleta total de fezes, para fins de cálculos dos coeficientes de digestibilidade in vivo. A coleta de urina foi realizada durante 24 horas, utilizando-se baldes plásticos cobertos com telas, quando mediu-se o volume da quantidade excretada nesse período. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PDR. As digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, bem como o balanço de nitrogênio, também não foram influenciadas pelos níveis de PDR. No ensaio de desempenho foram utilizados 31 cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 22,0 kg, distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (9,15 a 11,61% de PDR na MS), três com oito repetições e um com sete repetições. Além desses animais, mais quatro foram abatidos no início da fase experimental, representando os animais-referência na metodologia do abate comparativo. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, bem como para o peso vivo ao abate, ganho de peso total, ganho médio diário, conversão alimentar e características de carcaça (peso, ganho e rendimento). Conclui-se que os níveis de PDR, de 9,15 a 11,61% na MS das dietas, não alteram o consumo de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, nem a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho de cordeiros. Assim, pode-se recomendar a utilização do nível mais baixo de PDR (9,15% na MS, com 14,25% de PB), contribuindo para a redução da excreção de nitrogênio no ambiente e de custos no sistema de produção.
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    Desempenho, características de carcaça e qualidade de carne em diferentes classes sexuais de bovinos
    (UFVJM, 2010) Lage, Igor Nero Kelles; Pires, Christiano Vieira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Christiano; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Frias, Gustavo Henrique; Junqueira, Severino Delmar
    Objetivou-se com este trabalho avaliar quanto à classe sexual de bovinos influencia as características de desempenho, consumo, eficiência alimentar, além das características de carcaça e qualidade de carne. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, utilizando-se 15 bovinos, sendo 5 machos castrados, 5 fêmeas castradas e 5 fêmeas. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em baias individuais, onde receberam a mesma dieta por um período de 106 dias. Ao final do experimento, foram abatidos e coletados os dados referentes às características de carcaça: pH, temperatura, peso das carcaças quentes e frias, órgãos e vísceras. Da meia carcaça direita foram pesados os cortes: acém, paleta, ponta de agulha, coxão e alcatra completa. Na meia carcaça esquerda, foram mensuradas a área de olho de lombo, a espessura de gordura subcutânea e o comprimento da carcaça. A secção HH foi retirada de cada animal, entre a 9ª e a 11ª costela; e dela foram separados e pesados os músculos, gordura e ossos. Foi coletada uma amostra do músculo Longissimus dorsi, correspondente a cada animal para análises de composição química, índice de fragmentação miofibrilar, força de cisalhamento, porcentagem de colágeno solúvel e teor de colágeno total, coloração e cálculo das perdas. Entre as classes sexuais não houve diferença estatística para ganho de peso, consumo e digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes, eficiência alimentar e características de carcaça. Avaliando-se o músculo Longissimus dorsi dos bovinos pertencentes às diferentes classes sexuais, verificou-se também que não houve diferença estatística para as variáveis: maciez, cor, pH, percentual de colágeno solúvel e quantidade total de colágeno, perdas e composição química. De acordo com as características de carcaça, desempenho, consumo, eficiência alimentar e das características qualitativas da carne avaliadas, verifica-se que não há necessidade de castração de fêmeas e machos bovinos com o intuito de aumentar o desempenho, melhorar as características de carcaça e qualidade de carne.
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    Ureia de liberação lenta em dietas de vacas mestiças em lactação
    (UFVJM, 2013) Santiago, Bruno Tadeu; Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Santos, Roseli Aparecida dos; Mourthé, Mário Henrique França
    Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o desempenho de vacas F1 (Holandês x Zebu) em lactação, em função de diferentes níveis de substituição do farelo de soja por nitrogênio não proteico equivalente proteína, oriundo de ureia de liberação lenta (ULL). Foram utilizadas oito vacas F1 (Holandês x Zebu) no terço inicial de lactação, com produção média de 12,7 kg (± 3,1 kg) de leite/dia e 552 kg (± 30 kg) de peso vivo. O delineamento experimental foi composto de dois quadrados latinos simultâneos 4x4, de acordo com os seguintes tratamentos: Controle (100% de farelo de soja e 0% de ULL), 34ULL (66% de farelo de soja e 34% de ULL), 66ULL (34% de farelo de soja e 66% de ULL) e 100ULL (0% de farelo de soja e 100% de ULL). O volumoso fornecido, juntamente ao concentrado, foi silagem de sorgo. Amostras das dietas e das sobras foram coletadas para análises bromatológicas. Foram mensurados os consumos de matéria seca (CMS), de proteína bruta (CPB) e de fibra em detergente neutro (CFDN). Os consumos também foram expressos em função do peso corporal (CMSPC, CPBPC e CFDNPC) e do peso metabólico (CMSPM, CPBPM e CFDNPM). A eficiência alimentar (EA) e a conversão alimentar (CA) também foram calculadas. As digestibilidades aparentes da matéria seca (DAMS), da proteína bruta (DAPB) e da fibra em detergente neutro (DAFDN) foram avaliadas utilizando o óxido crômico como marcador externo. A produção de leite foi mensurada e sua composição analisada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, através do programa estatístico SAEG, adotando-se o nível de 5% de probabilidade. Nenhuma variável de consumo apresentou diferença significativa (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as médias de CMS, CPB e CFDN foram 18,35 kg/dia, 2,62 kg/dia e 5,85 kg/dia, respectivamente. Já as médias de CMSPC, CMSPM, CPBPC, CPBPM, CFDNPC e CFDNPM foram 3,39 %, 163,61 g/kg de PC0,75, 0,48 %, 23,35 g/kg de PC0,75, 1,08 % e 52,19 g/kg de PC0,75, respectivamente. A eficiência alimentar apresentou média de 0,72 kg leite/kg CMS e a conversão alimentar média foi 1,44 kg CMS/kg leite e não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre tratamentos para ambas variáveis. Os resultados de digestibilidade aparente também não apresentaram diferenças (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as médias observadas para a DAMS, DAPB e DAFDN foram 58,16 %, 58,64 % e 36,21 %, respectivamente. A produção e composição do leite foram semelhantes (P>0,05) entre tratamentos. A média de produção de leite corrigida para 4% de gordura foi 13,39 kg/animal/dia e as médias dos teores de gordura, proteína, extrato seco total e extrato seco desengordurado foram 3,78 %, 3,23 %, 12,79 % e 9,00 %, respectivamente. As variáveis de consumo, de digestibilidade, de produção e de composição do leite não são alteradas em função da substituição da proteína da soja pela ureia de liberação lenta. Assim, para animais mestiços de média produção de leite, essa substituição depende apenas de variáveis econômicas.
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    Níveis de proteína bruta e de concentrado em dietas para cordeiros
    (UFVJM, 2013) Santos, Regina Silva; Ribeiro, Karina Guimarães; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Karina Guimarães; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Pereira, Odilon Gomes; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Foram conduzidos dois experimentos para avaliar o efeito de dietas, contendo dois níveis de proteína bruta e de concentrado sobre o consumo e a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio (BN), o pH, a concentração de nitrogênio amoniacal (N-NH3) no rúmen, a eficiência microbiana e o desempenho em cordeiros. As dietas consistiram de 10,0 e 14,25% de proteína bruta (PB) e de 40 e 60% de concentrado (CONC), utilizando-se a silagem de milho como volumoso. No ensaio de digestibilidade, foram utilizados quatro cordeiros machos, não castrados, F1 Santa Inês x Texel desmamados, com peso vivo médio de 21 kg, fistulados no rúmen e distribuídos em quadrado latino 4 x 4, com quatro animais, quatro dietas e quatro períodos. Cada período experimental teve duração de 15 dias, sendo nove dias para adaptação e seis para coletas. Houve efeito da interação tripla (PBxCONCxTempo) sobre os teores de nitrogênio amoniacal ruminal, enquanto o pH não foi afetado. Não houve efeito da interação PB x CONC sobre as variáveis estudadas. Houve efeito de níveis de PB sobre o consumo e a digestibildade de PB, bem como, sobre as quantidades de N ingerido, absorvido, urinário e retido (BN) e sobre as excreções de ácido úrico. No ensaio de desempenho, foram utilizados 30 cordeiros F1 Santa Inês x Texel, não castrados, com peso vivo médio de 19 kg, distribuídos em esquema fatorial 2x2, no delineamento em blocos casualizados, com quatro dietas e oito repetições. Além desses, mais quatro cordeiros foram abatidos no início da fase experimental, representando os animais referência. Houve efeito da interação de níveis de PB e de concentrado para os consumos de EE, FDNcp e CNF. Houve efeito de níveis de PB sobre os consumos de MS, MO, PB, FDNcp, NDT, PDR e PNDR, o GMD, GCPCJ e a CA. Houve efeito dos níveis de concentrado sobre os consumos de MS, MO, PB, CNF e NDT e sobre GMD, GCPCJ, GCPCJ/GMD e CA. Conclui-se que, dietas com nível mais alto de PB ou de concentrado, proporcionam mais alto consumo de nutrientes e melhor desempenho animal.