Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Efeitos da terapia com fotobiomodulação sobre a via de sinalização da insulina e mecanismos subjacentes, nas células musculoesqueléticas, em modelos de obesidade in vivo e in vitro
    (UFVJM, 2022) Silva, Gabriela; Magalhães, Flávio de Castro; Amorim, Fabiano Trigueiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Magalhães, Flávio de Castro; Amorim, Fabiano Trigueiro; Rocha Vieira, Etel; Branco, Renato Chaves Souto; Fernandes, Kristianne Porta Santos
    A epidemia global da obesidade é um problema crescente e diversas doenças estão associadas a ela, como o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). O DM2 é caracterizado por resistência à insulina (RI). Em estudos anteriores observamos que a fotobiomodulação (PBM - photobiomodulation) melhorou a sinalização da insulina em adipócitos de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. Diante disso, o objetivo deste estudo foi investigar se a PBM também melhora a sinalização da insulina em células musculoesqueléticas e os mecanismos envolvidos. No primeiro experimento, camundongos (Swiss albino) machos receberam dieta controle pobre em gordura (LFC - low-fat control) ou dieta rica em gordura (HFD - high-fat diet) por 12 semanas. Da 9ª a 12ª semana, receberam tratamento SHAM ou PBM (630 ± 20 nm; 780 mW/cm²; 31,2 J/cm²; 60 J) sendo subdivididos em: LFC-SHAM (n = 8), LFC-PBM (n = 8), HFD-SHAM (n = 9) e HFD-PBM (n = 9). A PBM foi aplicada em 5 pontos: centro do abdômen e membros superiores e inferiores, 1 vez ao dia, 5 dias por semana, durante 4 semanas. A PBM reverteu a deficiência da fosforilação da proteína quinase B (PKB/Akt) na serina 473 (ser473) e inibiu o aumento do conteúdo de β-L-hidroxiacil-CoA desidrogenase (HADH) e de mitofusina-2, induzidos pela HFD no quadríceps. No segundo experimento, mioblastos de camundongos (C2C12), após diferenciação, foram cultivados em meio high glucose apenas, controle (CTRL), ou contendo ácido palmítico (PAL), oleato de sódio e L-carnitina para indução da RI. Depois, receberam tratamento SHAM ou PBM (660 e 850 nm; 9,16 e 19,71 mW/cm²; 2 ou 4 ou 8 J/cm²; 24,4 ou 52,4 ou 76,8 J) aplicado 1 vez. A PBM, nas doses de 4 ou 8 J/cm², reverteu a deficiência da fosforilação da Akt (ser473) e da atividade máxima da citrato sintase e o aumento da fosforilação da c-Jun NH(2) terminal quinase (JNK) (thr183/tyr185), induzidos pelo ácido palmítico. Além disso, nas doses de 2, 4 ou 8 J/cm², a PBM reverteu o aumento do conteúdo de mitofusina-2 e da atividade da superóxido dismutase (SOD), induzidos pelo ácido palmítico. Em conclusão, a PBM melhorou a sinalização da insulina nas células musculoesqueléticas, in vivo e in vitro, e esse efeito parece envolver a modulação do estado redox e da função mitocondrial, além da atenuação da ativação de quinases de estresse.
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    Aquecimento x respostas fisiológicas: mecanismos de estabilidade térmica em Astyanax brevirhinus (Teleostei, Characidae)
    (UFVJM, 2018) Pereira, Caroline Reis; Machado, Alex Sander Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Alex Sander Dias; Gomes, Vicente; Schorer, Marianne
    A temperatura é um dos fatores que mais influencia o funcionamento celular de organismos no meio aquático. Por serem ectotérmicos, as variações na temperatura da água interferem potencialmente todos os processos fisiológicos e comportamentais dos peixes. Este estudo teve como objetivo relacionar o aquecimento ambiental às respostas comportamentais, alterações histopatológicas e a ativação de mecanismos moleculares de termoestabilidade celular nas brânquias e fígado de peixes da espécie Astyanax brevirhinus. Os animais foram submetidos ao aquecimento controlado, partindo dos 20°C, temperatura ao qual foram coletados, até que cada tanque atingisse as temperaturas de 24°C, 28°C e 32°C, onde permaneceram por 120 minutos. Para determinar a temperatura crítica de sobrevivência, animais foram submetidos ao aquecimento gradual por tempo indeterminado, até apresentarem parada de batimento opercular. O comportamento foi analisado a partir de filmagens. Após o tempo de cada experimento, os animais foram eutanasiados e seus tecidos fixados para as análises de histologia, histopatologia, estado redox e imuno-histoquímica; para avaliar a expressão da proteína de estresse Hsp70. Os resultados demostraram que os animais apresentaram alterações em seu comportamento, respiração, equilíbrio e natação devido ao aquecimento. O aquecimento também promoveu alterações histopatológicas como hiperplasia e hipertrofia celular, vasodilatação, descolamento do epitélio, necrose celular e tecidual. O estudo do estado redox das brânquias demonstrou que o aumento da temperatura ocasionou maior peroxidação lipídica e dano oxidativo a proteínas, além de promover a diminuição da capacidade antioxidante não enzimática. No fígado, a peroxidação lipídica, a capacidade antioxidante não enzimática e a atividade antioxidante diminuíram com o aquecimento. A análise da expressão da Hsp70 nos tecidos demonstrou relação qualitativa com o aumento da temperatura. É possível concluir que o aquecimento ambiental promove alterações que provocam desiquilíbrio homeostático, refletido em todos os níveis orgânicos: comportamental, tecidual, estado redox e expressão de Hsp70 celular na espécie estudada.
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    O exercício intervalado de alta intensidade induz desequilíbrio redox em células mononucleares do sangue periférico e reduz a resposta proliferativa de linfócitos ao estímulo superantigênico por alteração da proporção de subpopulações linfocitárias
    (UFVJM, 2015) Gomes, Rosalina Tossige; Rocha-Vieira, Etel; Amorim, Fabiano Triguerino; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rocha-Vieira, Etel; Pedrosa, André Talvani Silva; Leite, Hércules Ribeiro
    O exercício intervalado de alta intensidade (HIIE) é caracterizado por breves e repetidas sessões de exercício intenso, intercaladas por períodos de repouso ou exercício de baixa intensidade. É uma modalidade de exercício que tem ganhado muito destaque nos últimos anos por ser uma modalidade de treinamento de baixo volume, embora pouco se saiba a respeito dos seus efeitos na função imune e no estado redox celular. Assim, este estudo avaliou o efeito de uma sessão de HIIE sobre o estado redox e a função de linfócitos em homens jovens sedentários. Esse trabalho foi dividido em dois estudos. No estudo 1 avaliou-se o efeito do HIIE sobre a proliferação e produção de citocinas e o estado redox de células mononucleares do sangue periférico (PBMC). No estudo 2 avaliou-se o efeito do HIIE sobre a viabilidade e expressão de marcadores de ativação em linfócitos. As sessões de HIIE foram realizadas em bicicleta ergométrica, e consistiram em oito séries de 1 min a 90-100% de potência pico, com 75 segundos de recuperação ativa, a 30W, entre as séries. O sangue venoso foi colhido antes, imediatamente após e 30 minutos após a sessão de HIIE. Para avaliação da proliferação celular, por citometria de fluxo, as PBMC foram coradas com Carboxifluoresceína Succinimidil Ester (CFSE) (10 µM) e estimuladas com o superantígeno SEB (100 ng/mL), durante 5 dias a 37° C, 5% de CO2. A produção de IL-2 e IFN-γ em resposta a estimulação por SEB durante 18 horas, foi avaliada por ELISA. O estado redox celular foi avaliado pela mensuração da atividade das enzimas catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD), a concentração de substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e conteúdo de glutationa reduzida (GSH). Para avaliação da viabilidade celular, por citometria de fluxo, as células foram marcadas com anticorpos anti-Anexina V FITC e iodeto de propídeo. Para análise da ativação dos linfócitos, por citometria de fluxo, as PBMC foram estimuladas com SEB por 18 horas, e em seguida marcadas com anticorpos fluorescentes dirigidos contra CD4, CD8, CD19, CD25 e CD69. Os dados foram analisados utitlizando os testes one-way ou two-way ANOVA, considerando p ≤ 0,05. O HIIE promoveu redução na proliferação de linfócitos (p = 0,01), aumento na concentração de IL-2 (p = 0,02), e desequilíbrio redox nas PBMC, marcado por aumento nas concentrações de TBARS (p = 0,02) e diminuição na atividade da CAT (p = 0,04). O HIIE não alterou a viabilidade das PBMC, mas a frequência de células CD4 e CD19, positivas para os marcadores CD25 e CD69, foi menor após o exercício. Contudo, como foi observada redução na frequência de células CD4+ e CD19+, a redução da frequência de expressão de marcadores de ativação refletiu a redução do número de células, e não da resposta ao estímulo superantigênico. Nossos resultados mostram portanto, que apesar do HIIE promover desequilíbrio redox nas PBMC a resposta dos linfócitos ao estímulo superantigênico não é alterada. A redução da resposta proliferativa é, provavelmente, reflexo da alteração da distribuição das subpopulações linfocitárias em decorrência do HIIE.