Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
Browse
8 results
Search Results
Item Expressão do gene leptina, proteômica e modelos para estimação do CAR em animais da raça Nelore(UFVJM, 2014) Mota, Lúcio Flávio Macedo; Bonafé, Cristina Moreira; Pires, Aldrin Vieira; Fukumasu, Heidge; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bonafé, Cristina Moreira; Pires, Aldrin Vieira; Toriyama, Érika; Duarte, Marcio de Souza; Villela, Severino Delmar JunqueiraObjetivou-se avaliar a influência da expressão da leptina e relacionar as concentrações de leptina plasmática com as características de desenvolvimento corporal, mudanças no proteoma do músculo Longissumus dorsi e o impacto o modelo na estimação de equações de predição de consumo de alimentos em bovinos Nelore e no ranking de desempenho alimentar, utilizando diferentes modelos para a estimativa do consumo alimentar residual (CAR). Foi utilizado um total de 97 animais classificados para alto e baixo CAR, medidos para características de ingestão, crescimento, eficiência alimentar, concentração plasmática de leptina e características de carcaça. Foram abatidos 20 animais classificados para alto e baixo CAR e coletadas amostras do músculo Longissimus dorsi, para análise da expressão do gene leptina e proteômica. Os modelos utilizados para estimação do CAR foram o modelo atualmente em uso e modelos que incluíram medidas de ultrassom de músculo e espessura de gordura. As amostras de proteínas extraídas do músculo Longissimus dorsi foram separadas em duas etapas: a primeira etapa de separação das proteínas foi realizada por migração eletroforética em tira de IPG (Immobilized pH Gel) até o ponto isoelétrico; a segunda, realizada pela migração eletroforética das proteínas focalizadas na tira de IPG (primeira dimensão) e em seguida, em gel de acrilamida de acordo com o peso molecular (segunda dimensão). Após as análises dos géis 2-D, os spots diferencialmente expressos nos grupos de CAR foram excisados para análise por dessorção a laser, assistida por matriz MALDI TOF/TOF. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o procedimento MIXED do SAS, as estimativas de correlação fenotípica, utilizando o procedimento CORR e a comparação dos valores de expressão entre as classes de CAR,utilizando o procedimentoCONTRAST do procedimento MIXED. Animais classificados para baixo CAR apresentaram maior expressão do gene leptina (2,80) e maior concentração plasmática (11,48) deste gene em bovinos Nelore. Os níveis mais elevados de leptina podem estar envolvidos na redução da ingestão de alimentos em animais classificados para baixo CAR, indicando ser um regulador na diferença de consumo de alimentos pelos animais. Embora os modelos de CAR tenham apresentado diferenças na estimação, as correlações entre cada um dos modelos indicaram que estes não foram diferentes uns dos outros na classificação dos animais para eficiência alimentar. A maior expressão de fibras de contração lenta em bovinos mais eficientes ocorre devido a uma redução preferencial das fibras musculares de contração rápida, como uma adaptação para melhor lidar com a redução da exigência nutricional, por apresentar diferenças no perfil metabólico da contração muscular. No entanto, a variação na eficiência do modelo que inclui os parâmetros de composição corporal é muito importante, sugerindo que a composição corporal pode ser fundamental para explicar a variação no consumo de alimentos e que ele precisa ser incluído no modelo de cálculo do CAR.Item Efeitos da ingestão do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) associada ao exercício físico aeróbio regular no crescimento e em variáveis metabólicas e cardiovasculares de ratos(UFVJM, 2014) Oliveira, Lidiane Guedes; Esteves, Elizabethe Adriana; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Peixoto, Marco Fabrício Dias; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Lucia, Ceres Mattos DellaEvidências científicas cumulativas sugerem que os ácidos graxos monoinsaturados (MUFAs) dietéticos reduzem fatores de risco para o desenvolvimento de desordens metabólicas, as quais causam muitas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como o diabetes não insulinodependente e as cardiovasculares. O óleo de pequi (Caryocar brasiliense) apresenta em sua composição predomínio de ácidos graxos monoinsaturados e carotenoides antioxidantes, os quais têm sido também relacionados à redução do risco para DCNT. Entretanto, ainda são escassos na literatura estudos que avaliem efeitos fisiológicos do óleo de pequi dentro da perspectiva de alimento funcional, ou seja, associado à dieta usual e hábitos saudáveis de vida, dentre os quais se destaca o exercício físico regular. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo foi pesquisar a influência da ingestão do óleo de pequi associada ao exercício físico aeróbio regular (EFAR), sobre variáveis relacionadas ao crescimento, ao metabolismo e parâmetros cardiovasculares de ratos, desde estágios iniciais de vida (pós-desmame) até o início da vida adulta (20 semanas de vida). O protocolo experimental consistiu de quatro grupos (n=8) de ratos Wistar machos: CS - animais que receberam ração; CT - receberam ração e EFAR; OS - receberam ração suplementada com óleo de pequi (2,25/100g = +50% do conteúdo lipídico da ração) e OT - receberam ração suplementada com óleo de pequi e EFAR. O EFAR foi realizado em piscina, em intensidades e cargas progressivas, e a dieta fornecida ad libitum durante 15 semanas. A ingestão alimentar e o peso corporal foram monitorados durante o período experimental para os cálculos da ingestão alimentar e calórica, do ganho de peso, do coeficiente de eficiência alimentar (CEA%) e do índice de massa corporal (IMC). A pressão arterial sistólica (PAS) e a frequência cardíaca (FC) foram aferidas no início e na última semana do experimento. No último dia, os animais foram eutanasiados, as cavidades abdominais e torácicas foram abertas para coleta de amostras. Os corações foram retirados e o índice de contratilidade (+dP/dt) e relaxamento (-dP/dt) cardíaco foram analisados pela técnica de coração isolado. Foram determinados: (a) o comprimento da tíbia esquerda; (b) os pesos absolutos e relativos do fígado, pâncreas e coração e de toda a gordura das regiões epididimal e retroperitoneal; (c) as concentrações plasmáticas de colesterol (COL), lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos (TG), glicose, insulina, o índice HOMA e a razão COL/HDL; (d) as concentrações hepáticas de COL e TG. Observou-se que a associação do óleo de pequi ao EFAR não influenciou de maneira significativa parâmetros relacionados ao crescimento (ingestão alimentar e calórica, peso corporal, CEA, peso de órgãos, comprimento da tíbia), a PAS e FC, a glicemia e a razão COL/HDL. No entanto, foi essencial para evitar o acúmulo de gordura na região visceral, a elevação nos níveis de insulina plasmática e no índice HOMA-IR provocados pela ingestão isolada do óleo de pequi. Por outro lado, a associação da ingestão do óleo de pequi ao EFAR melhorou a capacidade de contração e relaxamento cardíacos. Assim, podemos inferir que a ingestão do óleo de pequi, quando associada à prática regular de exercícios aeróbios, pode favorecer, sobretudo, a função cardíaca sem exercer efeitos deletérios no crescimento e em variáveis relacionadas ao metabolismo lipídico e glicídico.Item Efeitos biológicos da associação da ingestão da polpa de pequi (Caryocar brasiliense) ao exercício físico aeróbio regular em ratos(UFVJM, 2014) Moreno, Lauane Gomes; Esteves, Elizabethe Adriana; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Peixoto, Fabrício Dias; Silva, Marcelo Eustáquio; Magalhães, Flávio de CastroDado o crescente número de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que afetam a saúde e a economia dos países, alternativas que visem à diminuição dos fatores de risco para essas doenças são imprescindíveis. A adoção de uma dieta equilibrada, que inclua alimentos com potencialidades funcionais, associada à prática de atividade física regular são alternativas atualmente preconizadas. Dentre os alimentos com potencialidades funcionais está o pequi (Caryocar brasiliense), muito utilizado no Brasil para fins alimentícios, terapêuticos e cosméticos, e que apresenta como componentes majoritários lipídeos ricos em ácidos graxos monoinsaturados, fibras e carotenoides. Estes componentes isoladamente, apresentam alguns efeitos semelhantes ao exercício físico aeróbio sobre a redução de diversos fatores de risco para DCNT, de forma que associados podem fornecer efeitos potencializadores sobre a redução desses fatores de risco. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar, em ratos, efeitos biológicos advindos da ingestão da polpa de pequi associada à prática de exercício físico aeróbio regular (EFAR), especificamente sobre variáveis relacionadas ao crescimento, parâmetros cardiovasculares, do metabolismo glicídico e lipídico, sobre a histomorfometria duodenal e o estado redox celular. O protocolo experimental consistiu de quatro grupos (n=8) de ratos Wistar machos: CS - animais que receberam ração; CT - receberam ração e EFAR; PS - receberam ração suplementada com polpa de pequi (3,26/100g = +50% do conteúdo lipídico da ração) e PT - receberam ração suplementada com polpa de pequi e EFAR. O EFAR foi realizado em piscina, em intensidades e cargas progressivas, e a dieta fornecida ad libitum durante quinze semanas. A ingestão alimentar e o peso corporal foram monitorados durante o período experimental para os cálculos da ingestão alimentar e calórica, do ganho de peso e dos coeficientes de eficiência alimentar (CEA) e energética (CEE). As fezes foram coletadas nas últimas 72 horas do experimento. A pressão arterial sistólica (PAS) e a frequência cardíaca (FC) foram aferidas no início e na última semana do experimento. No último dia do protocolo, os animais foram eutanasiados e foram determinados: (a) o comprimento da tíbia esquerda; (b) o peso absoluto e relativo do fígado, pâncreas e coração e da gordura das regiões epididimal e retroperitoneal; (c) a concentração plasmática de colesterol total (COL), lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos (TG), glicose, insulina, o índice HOMA-IR e o índice aterogênico; (d) a concentração hepática e fecal de COL e TG; (e) a umidade e o pH fecais; (f) a capacidade antioxidante total – Ferring Reducing Antioxidant Power plasmática, e dos tecidos muscular (sóleo), hepático e cardíaco; (g) os níveis de peroxidação lipídica - Thiobarbituric acid reactive substances nos tecidos hepático, muscular e cardíaco; (h) a atividade da enzima superóxido dismutase nos tecidos hepático e muscular; (i) a atividade da enzima catalase nos tecidos hepático, muscular e cardíaco. Foram coletadas amostras de tecido duodenal para análises histomorfométricas. Observou-se que a associação da ingestão da polpa de pequi ao EFAR não influenciou de maneira significativa no crescimento (ingestão alimentar e calórica, peso corporal, CEA, CEE, peso de órgãos, comprimento da tíbia), na PAS e FC, na glicemia, na insulinemia ou no Índice HOMA-IR. Contudo, reduziu a deposição de gordura visceral (epididimal e retroperitoneal). Também não houve diferenças entre os tratamentos para as concentrações plasmáticas de COL, HDL e TG. Contudo, a associação da ingestão da polpa de pequi ao EFAR promoveu menor deposição hepática e maior excreção fecal de lipídeos, além de preservar melhor a altura das vilosidades intestinais e promover aumento da profundidade das criptas. Não houve impactos significativos dos tratamentos sobre as variáveis relacionadas ao estado redox celular, somente a atividade da catalase foi aumentada pela associação entre EFAR e polpa de pequi no fígado. Os efeitos fisiológicos advindos da ingestão da polpa de pequi associada ao EFAR relacionados ao menor acúmulo de lipídeos na região visceral e fígado, com a maior excreção desses lipídeos, aumento da profundidade das criptas sem prejuízos à estrutura do intestino e aumento da atividade antioxidante endógena, bem como a ausência de efeitos prejudiciais sobre as demais variáveis analisadas, faz dessa associação uma possível estratégia para redução do risco para DCNT e manutenção da saúde.Item Sensibilidade a herbicidas de mudas de abacaxizeiro ‘Imperial’ associadas com Piriformospora indica.(2013) Cruz, Lana Ivone Barreto; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Rufini, José Carlos MoraesA baixa oferta de mudas sadias e com qualidade tem sido um obstáculo para o crescimento da abacaxicultura no Brasil. A formação de mudas provenientes da cultura de tecidos vem sendo apontada como a possibilidade de se obter alta quantidade de mudas e assegurar a sanidade das mesmas. Porém, na micropropagação, as mudas necessitam de um período de aclimatização, o que aumenta o tempo para a sua formação. A utilização de fungos micorrízicos pode ser a alternativa na redução do tempo de produção de mudas, porque eles podem otimizar o sistema radicular na absorção de água e nutrientes. Após o plantio das mudas em campo, o manejo de plantas daninhas é uma prática indispensável na abacaxicultura, visto que as espécies competidoras apresentam rápido crescimento e interferem negativamente no crescimento da planta. Entre os métodos de controle, a aplicação de herbicidas tem sido o mais utilizado, por se tratar de uma prática eficiente e que não danifica o sistema radicular da cultura. Diante disso, esta pesquisa foi realizada com objetivo de avaliar a associação do fungo Piriformospora indica com mudas de abacaxizeiro micropropagadas em cultivo com a aplicação de herbicidas em pré-emergência e determinar o crescimento e a absorção de nutrientes das mudas micorrizadas. Avaliou-se o crescimento in vitro de fungo P. indica em meio de cultura com aplicação dos herbicidas ametryn, diuron e sulfentrazone. Posteriormente, as mudas micropropagadas de abacaxizeiro foram inoculadas com fungo P. indica e plantadas em substrato tratado com os herbicidas ametryn, diuron e sulfentrazone. Avaliaram-se a colonização micorrízica, a fluorescência da clorofila a, os teores de nutrientes foliares e o crescimento das mudas. Os dados foram submetidos à análise de variância, regressão polinomial e comparação de médias, a 5% de probabilidade. No cultivo in vitro, o diuron inibiu o crescimento do fungo P. indica em todas as doses testadas. O ametryn, até a dose equivalente a 2,48 L ha-1 e o sulfentrazone, até a dose 1,6 L ha-1, não interferiram no crescimento do fungo P. indica. Foi observada a associação do P. indica com as mudas de abacaxizeiro ‘Imperial’ com a aplicação de todos os herbicidas. As mudas associadas com o fungo apresentaram maiores teores de nutrientes e crescimento. A aplicação dos herbicidas em doses elevadas interferiu no crescimento e na absorção de nutrientes pelas mudas de abacaxizeiro micorrizadas.Item Efeitos de adubações de solo e doses de N em cobertura da alface.(2009) Moura, Vinícius Valadares; Andrade Junior, Valter Carvalho de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Yuri, Jony Eishi; Andrade Junior, Valter Carvalho deObjetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos de diferentes adubações de solo e doses de N em cobertura na cultura da alface. O experimento foi realizado no campus JK da UFVJM, em Diamantina/MG, no período compreendido entre junho e setembro de 2008. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas, com três blocos, cinco adubações de solo: NPK+esterco, NPK, esterco, composto orgânico e vermicomposto e cinco doses de N em cobertura, sendo a parcela experimental constituída por dezesseis plantas, espaçadas em 0,30 m x 0,30 m. Foram avaliados a massa seca e fresca da parte aérea, diâmetro da cabeça, número de folhas, altura de plantas, variável canônica e teores foliares de N, P, K, Ca, MG, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. As variáveis de produção foram afetadas pelo tipo de adubação de solo e pelas doses de N aplicadas em cobertura. A adubação com esterco foi a que proporcionou os melhores resultados para as características de produção avaliadas, seguida das adubações com NPK+esterco e vermicomposto. Para o cultivo da alface na região de Diamantina/MG, recomenda-se aplicar 160 kg.ha-1 de N em cobertura. O processo de vermicompostagem reduziu os teores de B, Cu, Fe e Mn na parte aérea das plantas de alface. Os teores dos nutrientes nas plantas de alface variaram em função da adubação de solo e das doses de nitrogênio em cobertura, o que mostra que, com o aumento das doses de N, houve aumento nos teores foliares dos nutrientes analisados, exceto para o B, Cu e Zn.Item Influência do espaçamento e da idade na produção de biomassa e na rotação econômica em plantios de eucalipto(UFVJM, 2012) Paulino, Erik Júnior; Nogueira, Gilciano Saraiva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Souza, Álvaro Nogueira de; Santana, Reynaldo Campos; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Oliveira, Márcio Leles Romarco deObjetivou-se com este trabalho estudar o efeito do espaçamento de plantio e do tempo na produção de biomassa, na rotação econômica, e em variáveis de povoamento e dendrométricas de plantios clonais de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas da empresa APERAM BIOENERGIA, no município de Itamarandiba - MG, utilizando o delineamento experimental, blocos ao acaso. As parcelas foram constituídas por cinco espaçamentos iniciais de plantio (3,0 x 0,5 m; 3,0 x 1,0 m; 3,0 x 1,5 m; 3,0 x 2,0 m e 3,0 x 3,0 m) e as épocas de medição ocorreram aos 7, 12, 18, 24, 48, 61, 77, 85 e 102 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento o volume e a biomassa por hectare, a densidade básica, o poder calorífico superior, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Verificou-se que o espaçamento e a idade influenciaram significativamente nos valores de diâmetro médio, de altura total, de área basal por hectare, de volume total por hectare, de biomassa por hectare, de densidade básica da madeira e de poder calorífico superior. O crescimento em volume por hectare em biomassa por hectare e em área basal por hectare apresentou relação direta com a densidade de plantio, sendo os maiores valores obtidos nos menores espaçamentos. Por outro lado, o diâmetro médio e a altura total das árvores apresentaram correlação negativa com a densidade de plantio. A densidade básica tende a aumentar com o espaçamento e com a idade das árvores. E o poder calorífico tende a elevar-se com a idade e com o espaçamento de plantio. Os espaçamentos estudados não influenciaram a porcentagem de sobrevivência das árvores. A rotação técnica e a rotação econômica ocorreram mais cedo nos plantios com espaçamento menor. Para todos os espaçamentos a idade técnica de corte foi inferior à idade econômica de corte. O espaçamento 3,0 x 1,5 mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios VPL e BPE, considerando a venda de madeira em pé.Item Importância dos condicionantes biológicos, socioeconômicos, ambientais e sua representação geográfica no crescimento e desenvolvimento infantil(UFVJM, 2013) Neves, Kelly da Rocha; Morais, Rossane Luzia de Souza; Teixeira, Romero Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Morais, Rosane Luzia de Souza; Bodevan, Emerson Cotta; Priore, Silvia EloizaO acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil é uma das cinco ações básicas de saúde voltadas para as crianças, preconizadas pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde brasileiro. O objetivo deste estudo foi investigar a influência de condicionantes biológicos, socioeconômicos e ambientais no crescimento antropométrico e desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de 24 a 36 meses, frequentadoras de creches do sistema público de um município do Alto Vale do Jequitinhonha. Para tanto, foram adotados parâmetros antropométricos como peso e estatura como medidas de crescimento e o teste Bayley III para avaliação do desenvolvimento infantil nos domínios: motor, cognitivo e linguagem expressiva. Os ambientes casa e creche foram avaliados aplicando-se os instrumentos: Home Observation for Measurement of the Enviroment e Infant Tolddler Environment Rating Scale Recised. O perfil econômico da população foi determinado por meio do questionário Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. As características sócio-demográficas e de histórico de saúde materno-infantil, foram recolhidas através de um questionário semi-estruturado. A qualidade da vizinhança também foi investigada por meio de um questionário próprio, formulado à partir da literatura. Com o intuito de geoprocessar as informações recolhidas, os domicílios e as creches fequentadas pelas crianças do estudo foram georreferenciadas. Dentre os índices que avaliaram o crescimento, o déficit de estatura mostrou-se o desvio nutricional mais prevalente da mesma forma que os domínios de cognição e linguagem expressiva foram os que apresentaram maior prevalência de crianças com desempenho abaixo da média. Os condicionantes que melhor explicaram os resultados encontrados no índice estatura por idade foram os aspectos relacionados à saúde da criança e nos domínios do desenvolvimento, infantil estudados, os condicionantes ambientais. Através do geoprocessamento das informações pôde-se identificar as áreas de maior prevalência de déficit de crescimento e desenvolvimento abaixo da média, bem como a distribuição das creches e domicílios do estudo. Espera-se que os dados encontrados nesta pesquisa possam servir como ponto de partida para a criação de estratégias e ou programas em saúde que promovam o monitoramento do crescimento e desenvolvimento de crianças frequentadoras de creches, bem como propiciar ações conjuntas entre saúde e educação.Item Benchmark: fertilização de plantios de eucalipto em Minas Gerais(UFVJM, 2014) Santos, Paulo Henrique Rodrigues dos; Santana, Reynaldo Campos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ataíde, Glauciana da Mata; Titon, Miranda; Cordeiro, Sidney AraujoO objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da fertilização, do arranjo no espaçamento e da idade na produção de biomassa, na qualidade silvicultural e avaliação econômica de um povoamento clonal de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas do grupo Gerdau, no município de Três Marias – MG, utilizando o delineamento experimental em blocos ao acaso com esquema em faixas. Os tratamentos estudados, parcelas convencionais, consistiram de 15 fertilizações comerciais adotadas operacionalmente por empresas florestais, instaladas no estado de Minas Gerais. Nas subparcelas foram testados dois arranjos, 3,0 x 3,0 m e 6,0 x 1,5 m. As medições ocorreram aos 12, 24, 27, 36 e 48 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento a biomassa por hectare, índice de área foliar, serrapilheira, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Foi realizado o monitoramento da qualidade silvicultural na fase inicial de desenvolvimento da floresta por meio da variável dendrométrica de interesse das 50% menores árvores plantadas (Pvar50%). Realizou-se a avaliação econômica com base na variação no custo da fertilização de cada empresa e venda da madeira aos 48 meses. Verificou-se interação significativa nos valores de altura total e biomassa de tronco aos 12, 24, 36 e 48 meses, para diâmetro médio e área basal aos 12, 24 e 48 meses e biomassa de folha e galho aos 12 e 24 meses. Aos 27 meses apenas diâmetro de copa e teor de clorofila obtiveram interação significativa e aos 36 meses altura total, altura de fuste, diâmetro de copa e teor de clorofila foram significativos à interação entre fertilização e arranjo. À medida que ocorre o desenvolvimento da floresta, o efeito da fertilização vai se tornando menos pronunciado em relação à produção de biomassa. Portanto, além da quantidade aplicada deve-se atentar para a proporção entre os nutrientes aplicados. O crescimento em biomassa de tronco por hectare apresentou relação direta com os teores de clorofila e índices de área foliar. De forma geral, os tratamentos não influenciaram a uniformidade e o Pvar50 se mostrou adequado. O tratamento 1 (2000kg de agrosilício, 400kg de fosfato reativo, 130kg de 04:26:16+0,5%Cu+0,5%Zn e 150kg de KCl+1%B por hectare) no arranjo 3,0 x 3,0 m mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios econômicos avaliados, mesmo que ainda não esteja no ciclo final de corte da floresta.