Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Efeito da temperatura e do tempo de aquecimento na qualidade da cera de abelhas Apis mellifera(UFVJM, 2022) Oliveira Neto, Gleydson Luiz de; Boari, Cleube Andrade; Silveira, Rodrigo Diniz; Verardo, Lucas Lima; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Boari, Cleube Andrade; Silveira, Rodrigo Diniz; Andrade, Monalisa Pereira Dutra; Verardo, Lucas LimaPara processar a cera produzida pelas abelhas Apis mellifera, desde a sua reciclagem nos favos até a confecção de revestimentos e lâminas, é demandada a utilização de calor por diferentes técnicas, como o banho-maria, uso de vapor e fervura em água. Entretanto, até onde se sabe, há mais ilações do que informações sobre os efeitos causados pelo uso desordenado do calor sobre esse produto. Considerando-se o exposto, esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes tempos e temperaturas de aquecimento sobre os parâmetros de qualidade da cera das abelhas, a saber, os parâmetros físicos de cor e textura e os parâmetros químicos de índice de acidez e saponificação. A cera empregada nesta pesquisa foi oriunda de opérculos do processamento do mel. O experimento foi desenvolvido utilizando a cera, inicialmente em temperatura ambiente, e aquecida em 65, 75, 85 e 95 °C pelos tempos de 10, 20, 30, 40 e 50 minutos, respectivamente, dispostos em esquema fatorial 5 x 5. Nas análises de cor instrumental, os parâmetros de luminosidade (L*), teor de vermelho (a*), teor de amarelo (b*) e a saturação (C) apresentaram interação significativa entre os fatores temperatura e tempo (P<0,05). A matriz de tonalidade (h) apresentou diferença entre os valores obtidos aos 65 °C em comparação aos 75 °C do fator temperatura (P<0,05). Na análise de textura, o parâmetro de dureza apresentou interação significativa entre os fatores temperatura e tempo (P<0,05). Por fim, nos parâmetros químicos, o índice de acidez apresentou interação significativa entre os fatores temperatura e tempo (P<0,05) e o índice de saponificação não teve diferenças dentro de cada fator e nem interação entre eles (P>0,05). Conclui-se que a mudança de coloração da cera não apresentou prejuízos ao produto. Não foi observado o aumento da dureza da cera das abelhas desde que ela seja aquecida por até 10 minutos, independentemente da temperatura. Aquecer a cera, independentemente da temperatura e do tempo de exposição não alterou os índices de acidez e saponificação.Item Irradiação gama e adição de extrato de alecrim em hambúrguer de carne bovina congelado: efeito na qualidade(UFVJM, 2019) Horta, Michelle Guimarães; Souza, Poliana Mendes; Silva, Douglas Roberto Guimarães; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Souza, Poliana Mendes de; Andrade, Monalisa Pereira Dutra; Boari, Cleube AndradeEsta pesquisa foi conduzida com o objetivo de se avaliar a aplicação de irradiação gama e extrato de alecrim em hambúrguer de carne bovina congelado. Os hambúrgueres foram elaborados a partir de uma formulação comercial base que foi subdividida em: controle com e sem adição de extrato natural de alecrim. Para as análises microbiológicas, os hambúrgueres foram primeiramente inoculados e posteriormente submetidos a irradiação nas dosagens de 3, 5 e 7 kGy. Para realizar a contagem das colônias, foram utilizadas placas de PetrifilmTM para enumeração rápida de S. aureus, coliformes totais e E. coli. Houve redução das contagens de S. aureus, coliformes e E. coli em todas as dosagens aplicadas de irradiação gama. Para S. aureus na dosagem máxima avaliada (7 kGy) houve redução de 2,48 e 2,70 log UFC/g para hambúrguer com extrato de alecrim (ICE) e sem extrato de alecrim (ISE), respectivamente. No ICE a carga microbiana de coliformes e E. coli foi inativada nas dosagens de 7 kGy e 3 kGy, respectivamente. No ISE houve redução de 6,95 log UFC/g de coliformes totais na dosagem de 7 kGy, já o E.coli foi inativado a partir de 5 kGy. Dessa forma, foi obtido que a dosagem ótima para o estudo realizado foi de 5 kGy. Para analisar os efeitos da irradiação gama nos hambúrgueres, esses foram submetidos a dosagem de 5kGy, e avaliados os índices de cor (L*, a*, b*, C* e h*) e o índice TBARS. Esses parâmetros foram analisados durante 75 dias de armazenamento a cada 15 dias. Após a irradiação foi verificado alterações na coloração e um aumento da oxidação lipídica. Na coloração foi identificado que houve diminuição dos parâmetros a*, b* e C*, e aumento de h*, nas amostras com adição de antioxidante natural houve maior estabilidade durante o período de armazenamento. Para o índice de TBARS foi verificado que as amostras sem extrato de alecrim obtiveram valores de oxidação maior, sendo que após a irradiação houve um aumento de 0,41 a 0,51 mg de MAD/kg do primeiro dia avaliado ao último dia. Já no ICE durante o período de armazenamento não houve aumento significativo. Dessa forma, conclua-se que a adição de extrato natural de alecrim contribuiu para reduzir os efeitos negativos da irradiação em hambúrguer de carne bovina e a melhorar a qualidade microbiológica do produto avaliado.Item Maturação e características de qualidade do Queijo Minas Artesanal do Serro - MG(UFVJM, 2018) Figueiredo, Leandro Vítor de; Boari, Cleube Andrade; Chaves, Ana Carolina Sampaio Doria; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Boari, Cleube Andrade; Bonafé, Cristina Moreira; Rocha, Larissa de Oliveira Ferreira; Costa Sobrinho, Paulo de SouzaEsta pesquisa foi realizada com objetivo de se avaliar características de qualidade do Queijo Minas Artesanal do Serro, Minas Gerais, maturado por diferentes tempos: 3, 8, 17, 38 e 60 dias. Os queijos foram maturados nas condições ambientais da propriedade de origem durante época de inverno seco (ano: 2017). Foram realizadas análises de acidez, pH, umidade, proteina, profundidade de maturação, gordura, gordura corrigida para a massa seca, resíduo mineral fixo, firmeza, adesividade, colorimetria (L*a*b* C H°), enumeração de coliformes a 35° e 45 °C, bactérias láticas, Salmonella spp. e Staphylococcus coagulase positiva. Coletou-se o Pingo utilizado na fabricação dos queijos, no qual se determinou acidez, pH, umidade, massa seca, coliformes a 35°C e 45°C, contagem total de bactérias láticas, aeróbios mesófilos, psicrotróficos, bactérias propiônicas e fungos filamentosos e leveduras. A coleta de Pingo aconteceu apenas uma vez em cada propriedade. O pingo utilizado na produção dos queijos avaliados nesta pesquisa apresentou umidade média de 87,52 g.100 g-1, sólidos totais em torno de 13,5 g.100 g-1, acidez e pH foram respectivamente 0,91 g.100g-1 de ácido lático e 4,96. Para coliformes a 35°C e 45ºC foram encontradas contagens médias de 1,98 log NMP.g-1, bactérias láticas de 6,12 log UFC.ml-1, fungos filamentosos e leveduras, 6,68 log UFC.ml-1 e para microrganismos psicrotroficos, não se obteve contagens. Não foram observadas variações significativas do tempo de maturação para o pH, acidez, resíduo mineral fixo, profundidade de maturação e gordura corrigida para a massa seca dos queijos. Com o passar do tempo de maturação houve redução na umidade dos queijos e aumento nos valores de proteína e gordura. Durante a maturação houve diminuição da luminosidade da casca (L* Cas) e aumento da intensidade de vermelho-verde da casca (a* Cas). A intensidade de amarelo-azul da casca (b* Cas), intensidade de amarelo-azul central (b* C) variaram de forma quadrática, aumentando durante a maturação. Os queijos se tornaram mais firmes, com o passar do tempo. Não houve variação significativa para a adesividade. Observou-se nos queijos com 3, 17 e 38 dias valor para coliformes a 35ºC e 45ºC superiores ao que dispõe a legislação vigente. Dezoito das amostras dos queijos avaliados (72% das amostras analisadas) apresentaram contagens respeitando o limite legislativo para coliformes. Para as bactérias láticas, observou-se contagens variando entre 4,47 log UFC.g-1 e 6,96 log UFC.g-1. Não foi detectada Salmonella spp., em análise realizada no tempo 3 de maturação. No dia três a média para Staphylococcus foi superior ao preconizado na legislação, já nos dias 8 e 17 estavam dentro do padrão legislativo. Independente do tempo de maturação, o Queijo Minas Artesanal do Serro pode ser classificado como Queijo Gordo, apresentando média de 49,09 g.100 g-1 de gordura no extrato seco em todos os tempos avaliados. Com relação ao teor de umidade, os queijos foram classificados em queijos de média umidade dentre os tempos 23 dias e 50 dias.Item Influência da luminosidade e cor de aquário em pacamã Lophiosilurus alexandri em fases iniciais de desenvolvimento(UFVJM, 2016) Santos, Thaís Garcia; Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Silva, Robson Campos; Pinheiro, Sandra Regina FreitasA sobrevivência de diversas espécies de peixes em cativeiro depende de sua adaptação às condições ambientais, sendo essencial adequar parâmetros como a luminosidade e cor ambiente. Com isso, objetivou-se, com o desenvolvimento de dois experimentos: com o primeiro, avaliar o desempenho de larvas de pacamã submetidos a duas cores de aquário e dois níveis de luminosidade e no segundo, avaliar o desempenho, o comportamento e pigmentação da pele de juvenis pacamã Lophiosilurus alexandri submetidos a diferentes níveis de luminosidade. No primeiro experimento, conduzido por 25 dias, foram utilizadas 1200 larvas, distribuídos em 4 tratamentos: aquário branco com 0 Lux, aquário branco com 88 Lux, aquário preto com 0 Lux e aquário preto com 88 Lux. Para o segundo experimento, conduzido por 75 dias, foram utilizados 160 juvenis de pacamãs submetidos a 4 luminosidades: 0 lux, 218 lux, 278 lux e 458 lux. Em ambos experimentos os animais foram alimentados quatro vezes ao dia, em ambiente com fotoperiodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro e aeração constante. No primeiro experimento, indica-se para o cultivo de pós larvas de pacamãs o uso de aquários brancos e luminosidades entre 0 e 88 lux não afetam o desempenho dos peixes. Já no segundo experimento, as diferentes luminosidades não interferiram na pigmentação, crescimento e manteve baixo os níveis de cortisol. Porém recomenda-se o cultivo de juvenis de pacamãem ambiente sem luminosidade, pois diminui o consumo de ração e favorece a conversão alimentar, sendo estas características desejáveis à produção.