Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Silagens de bagaço de sorgo sacarino
    (UFVJM, 2018) Rocha, Françoise Mara Gomes; Evangelista, Antônio Ricardo; Castro, Gustavo Henrique de Frias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Evangelista, Antônio Ricardo; Magalhães, Marcela Azevedo; Silva, Leandro Diego da; Parrella, Rafael Augusto da Costa; Lopes, Emerson Delano
    O sorgo sacarino é uma cultura alternativa, utilizada como fonte de bioetanol. Porém, há uma preocupação quanto ao bagaço remanescente após a extração do caldo. Assim, o fornecimento do bagaço para os ruminantes minimiza os danos ambientais causados com o descarte indevido deste na natureza. Objetivou-se avaliar a produção de massa verde (PMV), composição bromatológicas e as características fermentativas, de silagens do bagaço de cultivares de sorgo sacarino mais suas panículas. Conduziu-se o cultivo do sorgo sacarino, que foi realizado em Couto Magalhães de Minas, na Fazenda Rio Manso, unidade experimental da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Utilizaram-se 25 tratamentos, correspondente as seguintes cultivares de sorgo sacarino: BR501; BR505; BRS506; BRS507; BRS508; BRS511; BRS601; CMSXS629; CMSXS630; CMSXS633; CMSXS635; CMSXS636; CMSXS637; CMSXS639; CMSXS643; CMSXS644; CMSXS646; CMSXS647; CMSXS648; Sugargraze; V82392; V82393; XBSW80007 e XBSW80147. Foi estimado o PMV das cultivares. Preparou-se o material para ensilagem, extraindo o caldo das plantas e, em seguida, picando o bagaço com as panículas em máquina ensiladora estacionária e, depois, introduziu o material em silos experimentais. Após a abertura dos silos, avaliaram-se a composição bromatológica, as características fermentativas e as perdas de matéria seca. Houve efeito significativo de cultivares para a PMV, e não houve efeito para os teores de matéria seca do material original. Para as análises bromatológicas das silagens, não houve efeito significativo para o teor de matéria seca, mas significativo para os teores de proteína bruta, fibra em detergente neutro e ácido, hemicelulose e carboidratos solúveis. Para as populações microbianas houve efeito de cultivares para as populações de bactérias ácido láticas e fungos+leveduras. Houve efeito de cultivares para todos os ácidos orgânicos e para o etanol. Em relação às características fermentativas, não houve efeito de cultivares para o pH e atividade da água. Observou-se efeito significativo para a condutividade elétrica e o nitrogênio amoniacal. Houve efeito de cultivares para a recuperação de matéria seca e perdas por gases, e não se verificou diferença significativa para o tamanho médio de partículas. A cultivar BR505, se destacou na PMV e nas características bromatológicas, com maior teor de proteína bruta e baixa hemicelulose. A cultivar BRS508, se destacou nas características fermentativas do silo, com maior população de bactérias ácido láticas; produziu mais ácido lático, diminuiu a população de mofos+leveduras, diminuiu a produção do ácido butírico e nitrogênio amoniacal, proporcionando a maior recuperação de matéria seca e diminuindo as perdas.
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    Nitrogênio ureico na urina de vacas leiteiras alimentadas com farelo de crambe em substituição ao farelo de soja
    (UFVJM, 2015) Santos, Roseli Aparecida dos [UFVJM]; Cruz, Adriano Oliveira [UFVJM]; Moreira, Kariny Ferreira [UFVJM]; Castro, Gustavo Henrique de Frias [UFVJM]; Ruas, José Reinaldo Mendes; Pires, Aldrin Vieira [UFVJM]; Pacheco, Juscilene Aparecida Silva [UFVJM]; Machado, Samantha Mariana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia; Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG); Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) Campus Janaúba
    Objetivou-se avaliar a concentração de nitrogênio ureico na urina de vacas F1 Holandês x Zebu, alimentadas com farelo de crambe em substituição ao farelo de soja. O experimento foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais), situada na cidade de Felixlândia, Minas Gerais. Foram utilizadas 20 vacas multíparas, no terço médio de lactação. O ensaio teve duração de 27 dias, sendo os 20 primeiros para adaptação. Os tratamentos se basearam na substituição do farelo de soja pelo farelo de crambe no concentrado, nos níveis de 0, 25, 50, 75 e 100%. Foram coletadas amostras de urina no 24º e 25º dia para análise de ureia. Houve diminuição nos níveis de ureia urinária (P≤0,05) com o aumento de inclusão do farelo de crambe.
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    Comportamento ingestivo de bovinos leiteiros alimentados com farelo de crambe
    (UFVJM, 2014) Oliveira, Kênia Maria de; Castro, Gustavo Henrique de Frias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Castro, Gustavo Henrique de Frias; Pires, Aldrin Vieira; Mourthé, Mário Henrique Fracça; Santos, Roseli Aparecida dos
    O objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da utilização de farelo de crambe em substituição ao farelo de soja sobre o comportamento ingestivo de bovinos leiteiros. Foram utilizados quatro machos castrados Holandês x Zebu, fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 664 kg, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 x 4. Os tratamentos consistiram em quatro dietas isoproteicas e isoenergéticas, formuladas com relação volumoso:concentrado 60:40 com base na matéria seca (MS). O volumoso foi composto de silagem de milho (51% MS) e  feno de Tifton (49% MS), e o concentrado formulado com níveis crescentes de substituição do farelo de soja pelo farelo de crambe em 0%, 2,8%, 6,4% e 11,0% na MS da dieta. O comportamento ingestivo foi avaliado através do método direto de avaliação visual, em intervalos de 10 minutos, durante períodos de 24 horas. Registrou-se a frequência de alimentação, ruminação e ócio e a posição do animal (em pé ou em decúbito). As variáveis em pé e em decúbito não diferiram entre os tratamentos, assim como os tempos gastos em alimentação, ruminação e ócio. O consumo de matéria seca e de FDN expressos em g/dia e gFDN/dia respectivamente, a eficiência de ruminação expressa em gMS/min, a eficiência de ruminação expressa em gFDN/dia e o tempo de mastigação total não diferiram significativamente. No entanto, a eficiência de alimentação (gMS/min) variou de forma linear decrescente com a inclusão do farelo de crambe. Os períodos do dia influenciaram todas as atividades. O maior tempo de alimentação foi observado nos períodos após o fornecimento da dieta e a maior atividade de ruminação foi verificada no período noturno. A substituição de farelo de soja por farelo de crambe não afetou o comportamento ingestivo, exceto para o parâmetro eficiência de alimentação. Neste sentido, considerando o comportamento ingestivo, recomenda-se a substituição do farelo de soja por farelo de crambe para alimentação de bovinos leiteiros.
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    Farelo de crambe na alimentação de bovinos leiteiros
    (UFVJM, 2013) Herculano, Bruna Nogueira; Castro, Gustavo Henrique de Frias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mourthé, Mário Henrique França; Rodriguez, Norberto Mario; Santos, Roseli Aparecida dos
    Foram analisados o consumo, a digestibilidade, os hormônios tireoidianos e as enzimas hepáticas, com o objetivo de avaliar os possíveis efeitos da substituição do farelo de soja (FS) pelo farelo de crambe (FC) (Crambe Abyssinica), em dietas para bovinos leiteiros. Foram utilizados quatro bovinos Holandês x Zebu castrados, com peso médio de 664 kg. A dieta foi formulada segundo o NRC (2001), atendendo a relação volumoso: concentrado 60:40 na matéria seca (MS), tendo a silagem de milho e o feno de tifton com o volumoso em todas as dietas, em proporções médias fixas de 33% e 67% na MS, respectivamente. Os animais receberam quatro dietas contendo 0%, 2,8%, 6,4% e 11,0% de FC na MS da dieta, o qual representava substituição do FS em 0%, 33%, 66% e 99% por FC na MS da dieta. Não foram observados efeitos (p>0,05) dos níveis de substituição para os consumos de matéria seca,matéria orgânica, fibra em detergente neutro corrigido para cinzas e proteína, fibra em detergente ácido, carboidratos não fibrosos, proteína bruta, extrato etéreo e nutrientes digestíveis totais quando expressos em %PV, observando-se médias de 2,50%, 2,22%, 1,14%, 0,52%, 0,66%, 0,34%, 0,07% e 1,21%, respectivamente.As digestibilidades aparentes totais da fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, carboidratos não fibrosos, proteína bruta e extrato etéreo também não foram influenciadas pelos níveis crescentes do FC, apresentando valores médios de 41,59%, 32,55%, 73,85%, 63,65%, respectivamente. Entretanto, a digestibilidade da matéria seca e matéria orgânica, reduziram-se, significativamente (p<0,05), com o aumento da inclusão do FC nas dietas. Não houve diferença (P>0,05) na avaliação das atividades séricas enzimáticas em nenhum dos tratamentos analisados, sendo os valores médios de GGT de 39,03UI/L., AST de 68,34UI/L., e ALT de 24.781UI/L.A inclusão do FC também não ocasionou diferenças significativas (P>0,05) para os níveis de T4 livre 1,27 uUI/mL. Para os teores de TSH, houve maior frequência de resultados para valores inferiores a 0,008 uUI/mL. O FC não afeta o consumo e os parâmetros sanguíneos dos bovinos, todavia exerce efeito negativo na digestibilidade da matéria seca e da matéria orgânica.