Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

Browse

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Thumbnail Image
    Item
    Estudos para determinação de minoxidil em cosméticos, fármacos e urina por voltameria de redissolução catódica utilizando o eletrodo de diamante dopado com boro
    (UFVJM, 2021) Macedo, Anne Alves; Santos, Wallans Torres Pio dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Wallans Torres Pio dos; Ferreira, Lucas Franco; Silva, Rodrigo Amorim Bezerra da
    O minoxidil (MN) é um medicamento, inicialmente proposto para o tratamento da pressão arterial severa. Um dos principais efeitos adversos desse fármaco é o crescimento anormal e abundante dos pelos do paciente. Apesar da facilidade em ser encontrado nas drogarias, este fármaco, em sua forma oral, integra a lista dos fármacos de baixo índice terapêutico (FBIT), ou seja, a sua dosagem terapêutica é muito próxima da dosagem tóxica, e um mínimo erro em seu doseamento pode levar o paciente a graves problemas, inclusive à morte. Embora o uso tópico do MN seja uma das terapêuticas mais comuns e recomendadas para a queda de cabelo, cosméticos comerciais vêm sendo adulterados ilegalmente com MN. Deste modo, a detecção do MN é de extrema importância em produtos cosméticos suspeitos de adulteração e em amostras farmacêuticas para o controle de qualidade dos fármacos. Os principais métodos de detecção do MN encontrados na literatura são a cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) com detecção UV. No entanto, estes métodos são dispendiosos, necessitam de mais etapas no tratamento das amostras e geram maior quantidade de resíduos orgânicos. Nesse contexto, o presente trabalho propõe o desenvolvimento de um método mais simples e rápido para determinação de MN usando o eletrodo de diamante dopado com boro (BDDE) e voltametria de onda quadrada com redissolução catódica (CSSWV). Em meio tampão fosfato pH 6,e no BDDE, o MN apresenta dois processos de oxidação, sendo o primeiro no potencial +0,72 V e o segundo no potencial +0,97V, no qual o produto gerado mostrou um processo catódico a - 0,01V. Dessa forma, a fim de diminuir a possibilidade de interferentes próximos aos picos de oxidação em amostras de MN, a estratégia para determinação do analito foi baseada na redução do composto gerado por meio da técnica CSSWV. O método proposto apresentou um limite de detecção suficientemente baixo (5,7 μmol L-¹) para determinação de MN em cosméticos e amostras farmacêuticas de uso tópico, mostrando respostas eletroquímicas estáveis com desvios padrão relativo de 1,47% (N= 6) e 1,68% (N= 6) usando o mesmo e diferentes BDDE, respectivamente. Portanto, o método proposto oferece uma alternativa rápida e simples para análises de rotina de MN, podendo proporcionar uma aplicação de baixo custo e ambientalmente amigável em farmácias de pequeno porte (manipulação), bem como em estudos de triagem de MN em fluídos biológicos e amostras falsificadas apreendidas in loco.
  • Thumbnail Image
    Item
    Desenvolvimento e validação de método para doseamento de gliclazida utilizando a técnica de RMNq-1H
    (UFVJM, 2020) Lopes, Jéssica Edneuza Bueno; Oliveira, Eduardo de Jesus; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Eduardo de Jesus; Santos, Sandro Luiz Barbosa dos; Luna Freire, Kristerson Reinaldo de
    O objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento e a validação de um método analítico para a determinação da gliclazida, empregando a técnica de Ressonância Magnética Nuclear quantitativa de hidrogênio (RMNq-1H), uma técnica que apresenta como grandes vantagens a rapidez de análise e uso de padrões internos de fácil aquisição, baratos, e com identidade diversa à do analito de interesse. Para as análises de RMNq-1H foi utilizado um espectrômetro Bruker Fourier de 300MHz. Para validação do método, foi utilizada a substância química de referência da gliclazida. O tereftalato de dimetila (DMT) foi usado como padrão interno e o solvente escolhido foi o clorofórmio deuterado (CDCl3). As amostras alopáticas analisadas consistiram de comprimidos de gliclazida 30mg de liberação prolongada obtidos no comércio local de Diamantina – MG. Foram utilizados seis lotes diferentes para preparação das amostras. Três alíquotas de cada amostra foram utilizadas para quantificação por RMNq-1H. Os sinais em δ 8,1 ppm e δ 7,9 ppm foram utilizados para quantificação do DMT e da GLZ respectivamente. Dos resultados obtidos em RMNq-1H apenas um lote apresentou resultados de acordo com as especificações de 90 – 110% do valor esperado. Três alíquotas das mesmas amostras utilizadas em RMNq-1H foram destinadas a confirmação do resultado por CLAE para validação cruzada dos dois métodos. Nenhum lote mostrou-se dentro dos limites estabelecidos. Os dados da análise estatística mostraram que não houve diferença significativa entre os resultados obtidos pelas duas técnicas a um nível de significância de 95%, porém os diferentes valores encontrados nas duas técnicas sugerem uma diferença na eficiência do processo de extração utilizado nos dois métodos, ou uma falta de uniformidade no pó dos comprimidos. Talvez esta hipótese de baixa uniformidade dos pós poderá ser confirmada com a análise de um maior número de alíquotas das amostras, o que deverá levar a uma menor dispersão entre os resultados. A metodologia de RMNq-1H desenvolvida para a determinação da gliclazida em comprimidos se mostrou sensível, seletiva, linear, com boa precisão, exatidão e robustez quando analisado os parâmetros de validação do método. Entretanto, para maior exatidão na quantificação do analito, e confirmação dos desvios de qualidade aqui relatados, um número maior de amostras deve ser analisado.
  • Thumbnail Image
    Item
    Uso da radiação ultravioleta como tratamento alternativo não térmico para desinfecção e conservação do extrato hidrossolúvel de soja comparado ao tratamento térmico de pasteurização
    (UFVJM, 2018) Pereira, Matheus Santana Salvador; Souza, Poliana Mendes de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Souza, Poliana Mendes de; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Suzart, Carlos Alberto Gois
    O extrato hidrossolúvel de soja (EHS) é um produto de grande interesse comercial, principalmente devido as suas propriedades nutricionais. O processo de descontaminação e conservação mais empregado na indústria de alimentos para tratar o EHS é a pasteurização. Por este processo utilizar o calor como agente inativador de microrganismos, algumas propriedades do produto como cor, sabor e aroma podem sofrer alterações ao decorrer do tratamento além de perda nutricional, como desnaturação de proteínas. Para tentar diminuir as possíveis alterações e manter o produto seguro para consumo, este trabalho tem como objetivo avaliar a viabilidade do tratamento ultravioleta de onda curta (UV-C) a 254 nm como um processo não térmico para descontaminação do EHS, utilizando uma cabine de tratamento UV-C equipada com uma lâmpada de mercúrio de baixa pressão, em condições dinâmicas. Para avaliar a eficiência do tratamento UV-C foram realizadas análises microbiológicas para determinar a cinética de inativação dos microrganismos patogênicos, Salmonella enteriditis, Estafilococus aureus e Escherichia coli, e para determinar a vida útil das amostras tratadas de acordo com os parâmetros da Resolução da Anvisa. Análises físico-químicas foram realizadas para identificar alterações das propriedades do EHS e análise sensorial para determinar a aceitação do consumidor frente as propriedades das amostras tratadas por UV-C e pasteurizadas. As amostras analisadas não apresentaram diferenças significativas nas análises de pH, sólidos solúveis, concentrações de minerais, teor de isoflavonas, inibidores de tripsina e digestibilidade de proteínas, indicando que os tratamentos utilizados não causam interferências nessas características específicas. Na inativação de microrganismos, o tratamento UV-C com dose de 8,28 J.cm-2 apresentou melhores resultados quando comparado com a pasteurização. Obteve-se inativação por UV-C de 6,39, 2,19 e 2,64 log UFC/mL para Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella enteritidis, respectivamente, contra a inativação de 2,85, 2,04 e 2,22 log UFC/mL utilizando a pasteurização para os mesmos microrganismos. Houveram também diferenças significativas nas análises de cor, inativação de lipoxigenase e sensorial das amostras de EHS tratadas por diferentes métodos e amostra sem tratamento. O UV-C se mostrou eficaz no tratamento do EHS, porém com limitações, sendo indicado o uso de outros tratamentos em conjunto para melhoria de parâmetros específicos.