Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Toxicidade e repelência do óleo de neem ao endoparasitoide Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae)
    (UFVJM, 2023) Caldeira, Zaira Vieira; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Inseticidas botânicos podem não ser inócuos a organismos benéficos, sendo importantes os trabalhos que estudam a seletividade desses produtos a inimigos naturais. O objeto foi avaliar a seletividade do óleo de neem ao endoparasitoide de larvas e pupas Tetrastichus howardi (Hymenoptera: Eulophidae) após diferentes formas de exposição. Foram realizados quatro bioensaios no Laboratório de Controle Biológico de Insetos da UFVJM. No bioensaio I, as fêmeas de T. howardi foram expostas de forma aguda ao óleo de neem, e após 24h de exposição foi avaliada a mortalidade dos parasitoides e confeccionada a curva dose-resposta e as CL10, CL50 e CL99 foram estimadas. No bioensaio II, fêmeas do parasitoide foram expostas de forma aguda às CL10 e CL50, e após 24h foram ofertadas pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) para o parasitismo por 48h, para serem avaliados o índice de parasitismo, longevidade, emergência, razão sexual, período ovo-adulto, e morfometria das gerações parental e F1. No bioensaio III, foi avaliada a preferência de fêmeas de T. howardi por local contaminado ou não pelo óleo de neem, para verificação da repelência da azadiractina a esse organismo. No bioensaio IV, as fêmeas de T. howardi foram expostas ao óleo de neem de forma multi (grupo I) e transgeracional (grupo II). No grupo I as gerações parental, F1, F2 e F3 tiveram contato com pupas de T. molitor contaminadas pelo neem, no grupo II apenas a geração parental teve contato com pupas contaminas, para avaliação dos mesmos aspectos biológicos do bioensaio II. A relação dose-resposta e as concentrações letais foram obtidas a partir do modelo logaritmo logístico. Os dados biológicos foram submetidos aos pressupostos da análise paramétrica. Quando atendidos, foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo Teste de Tukey ou Kruskal-Wallis a 5% de significância. A repelência foi avaliada pelo Teste de Qui-quadrado. A azadiractina não foi letal para T. howardi, no entanto provocou efeitos subletais em sua biologia. Também foi comprovada a repelência do inseticida ao parasitoide. Por tanto, não são recomendadas aplicações simultâneas do óleo de neem e T. howardi em programas de manejo integrado de pragas.
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    Toxicidade de inseticidas sobre Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) (Hymenoptera: Eulophidae)
    (UFVJM, 2020) Carvalho, Gabriella Aparecida Salis de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Vieira, Estela Rosana Durães
    A cultura do eucalipto abriga longas áreas contínuas, com base genética restrita de espécies, sendo este um dos fatores na prática florestal produtiva que favorece a ocorrência de pragas. A utilização de diferentes métodos de controle é essencial para que um programa de Manejo Integrado de Pragas seja bem sucedido. Dentre os possíveis métodos a serem utilizados, estão o controle biológico e o químico. Os parasitoides se destacam como inimigos naturais por serem uma alternativa de baixos custo e risco ambiental. Em contrapartida, os inseticidas sintéticos podem onerar a produção florestal e reduzir as populações destes inimigos naturais. A aplicação de testes ecotoxicológicos é uma das estratégias mais comuns para a avaliação do modo de ação de substâncias tóxicas no ambiente. Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos da toxicidade causada pelos ingredientes ativos deltametrina e tiametoxam sobre o parasitoide Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) (Hymenoptera: Eulophidae). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Controle Biológico de Insetos. No primeiro bioensaio, avaliou-se a mortalidade dos indivíduos diretamente expostos aos inseticidas por 24 horas. A mortalidade dos parasitoides aumentou com o incremento das concentrações dos inseticidas. As CL50 foram estimadas nas concentrações de 0,026 μL/mL e 0,012 mg/mL para deltametrina e tiametoxam, respectivamente. No segundo bioensaio, pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) imersas nos inseticidas foram expostas ao parasitismo por fêmeas de T. howardi. Foram analisadas as variáveis biológicas da geração parental e dos descendentes F1 e F2. Os dois inseticidas afetaram negativamente as variáveis biológicas do inimigo natural.
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    Interação intraguilda do parasitoide Trissolcus brochymenae (Hymenoptera: Platygastridae) em ovos de Podisus nigrispinus e Podisus sagitta (Hemiptera: Pentatomidae)
    (UFVJM, 2021) Moraes, Breno Vieira de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Vieira, Estela Rosana Durães; Pazini, Juliano de Bastos; Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira Júnior, Gilson Geraldo Soares de
    No controle biológico as relações entre indivíduos do mesmo nível trófico, como a ação de parasitoides sobre predadores, ou vice-versa são conhecidas por interações intraguildas. Tais interações podem, no campo, comprometer o papel de um dos inimigos natuais envolvidos e afetar a eficiência do controle biológico. Avaliou-se a interação intraguilda entre o parasitoide Trissolcus brochymenae (Ashmead, 1881) (Hymenoptera Platygastridae) e ovos de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) e Podisus sagitta (Fabricius, 1794) (Hemiptera: Pentatomidae). Foi realizado um bioensaio em duas etapas em arena de preferência para avaliar a escolha e, posteriormente, a biologia do parasitoide nos dois percevejos predadores. Para o teste de preferência foram dispostos tubos eppendorf (1,5 mL), de forma equidistante na parte inferior de potes de plástico de 250mL. Foram ofertados 25 ovos de cada predador para uma fêmea do parasitoide recém acasalada com até 2 dias de vida, durante um período de 24 horas. Na primeira etapa foram analisados os parâmetros preferência hospedeira avaliada pela taxa de parasitismo, emergência e tamanho de ovo. E na segunda, os parâmetros biológicos envolvendo o ciclo ovo-adulto, razão sexual, longevidade e tamanho da tíbia posterior direita. Embora o tamanho dos ovos fosse maior em P. nigrispinus, não houve preferência entre as espécies de percevejos predadores. Também não houve diferenças significativas nos parâmetros biológicos avaliados. A interação intraguilda avaliada não comprometeu a população de percevejos, entretanto uma resposta com maior precisão poderia ser dada avaliando mais gerações no experimento e, também, realizando-o em campo.
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    Toxicidade do imidacloprido, tiametoxam e deltametrina a Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)
    (UFVJM, 2020) Costa, Elizangela Souza Pereira; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Vieira, Estela Rosana Durães
    O uso indiscriminado de inseticidas químicos para controlar insetos pragas na agricultura e no setor florestal pode afetar, negativamente, populações de inimigos naturais, por isso inseticidas seletivos devem ser priorizados em programas de manejo integrado de pragas. Parasitoides são importantes inimigos naturais que ajudam a manter o equilíbrio nos agroecossistemas e atuam no controle de insetos pragas. Inseticidas químicos devem ser tóxicos para a praga e inócuos para o agente de controle biológico para que a associação do controle químico e biológico seja bem-sucedida. O objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade aguda do imidacloprido, tiametoxam e deltametrina e os efeitos sobre a biologia do endoparasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) em três gerações. A toxicidade aguda para P. elaeisis foi determinada pela estimativa da CL50 por meio de ensaios de dose-resposta por 48h de exposição. Os efeitos sobre a capacidade de parasitismo e a taxa de emergência para P. elaeisis após a exposição a CL10 e CL50 de inseticidas neonicotinoides e piretroide foram avaliadas. Pupas de Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) usadas como hospedeiros alternativos foram contaminadas com inseticidas e ofertadas a P. elaeisis. Os parâmetros biológicos como a capacidade de parasitismo, emergência, razão sexual, duração do ciclo biológico e a sobrevivência foram avaliados por três gerações. Os três inseticidas foram tóxicos a P. elaeisis, ocasionando aumento da mortalidade proporcionalmente ao aumento das concentrações. O parasitismo e emergência de P. elaeisis não foram reduzidos quando fêmeas foram contaminadas por contato com o imidacloprido e o tiametoxam, mas com a deltametrina não houve indivíduos emergidos. A capacidade de parasitismo por P. elaeisis não foi afetada, mas a taxa de emergência foi significativamente reduzida. A razão sexual e o ciclo biológico foram significativamente afetados, com aumento do número de dias para completar o ciclo biológico. O risco de morte foi alto para todos os três inseticidas e efeitos subletais podem ser observados até a terceira geração.
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    Impactos do Isoxaflutole na biologia, corpo gorduroso e hemolinfa de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)
    (UFVJM, 2019) Isaac Junior, José Bosco; Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Cosme Júnior, Lírio
    As espécies do gênero Eucaliptus destinadas ao plantio comercial destacam-se por apresentarem rápido crescimento e boa adaptabilidade em campo, mas como em toda monocultura está sujeita à matocompetição e ao ataque de insetos pragas, e por causa disso, esses organismos podem afetar o desenvolvimento e a produtividade desse sistema de silvicultura. Como forma de evitar danos irreversíveis utilizam-se diversas formas de controle sendo que a principal é por meio de substâncias químicas, como os herbicidas e inseticidas. Apesar da efetividade do controle químico, já foram observados impactos sobre a população de insetos herbívoros, mas também com resultados negativos sobre organismos não alvos como percevejos predadores Asopinae. Os efeitos toxicológicos desses agrotóxicos podem estar associados às alterações das atividades fisiológicas desses insetos, como o desenvolvimento e reprodução, podendo afetar o comportamento, com a consequente redução da sua atividade predatória. Uma prática importante é o controle biológico, ou seja, a utilização de inimigos naturais sobre uma população de insetos pragas. Esse tipo de controle visa reduzir a população de pragas até que a mesma não possa mais causar danos econômicos à cultura. A falta de conhecimentos das possíveis modificações em organismos não alvos resultantes do contato com herbicidas prejudica a avaliação dos reais impactos na biologia e comportamento dessas espécies, principalmente, os relacionados às alterações morfofisiológicas do corpo gorduroso e da hemolinfa e aquelas referentes aos impactos no ciclo reprodutivo.
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    Aspectos biológicos de Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae) com a presa Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) alimentada em genótipos de milho transgênicos
    (UFVJM, 2019) Souza, Michael Willian Rocha de; Costa, Márcia Regina da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Márcia Regina da; Soares, Marcus Alvarenga; Sá, Veríssimo Gibran Mendes de; Santos, Conceição Aparecida dos
    Uma importante preocupação em relação ao uso de plantas geneticamente modificadas (GMs) que expressam toxinas inseticidas do Bacillus thuringiensis (Bt), é o possível efeito prejudicial em organismos não alvos. O percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) é utilizado como agente de controle biológico e pode ser exposto à toxinas Bt. Este estudo teve como objetivo analisar o movimento das diferentes proteínas Cry em P. nigrispinus predando lagartas de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), alimentadas em genótipos de milho Bt, bem como o desenvolvimento, a capacidade predatória, reprodutiva e possíveis alterações nas células do intestino médio desse inimigo natural. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos i) Isohíbrido (não Bt), ii) Herculex® (milho transgênico que codifica a proteína Cry1F) e iii) PowerCore® (milho transgênico piramidado que codifica as proteínas Cry1F, Cry1A.105 e Cry2Ab2), com 14 repetições cada. Lagartas de S. frugiperda com dez dias foram individualizadas e alimentadas ad libitum com folhas de milho transgênico Herculex®, PowerCore® ou Isohíbrido durante 48 horas. Fêmeas de P. nigrispinus com 72 horas de vida foram alimentadas, diariamente, por três dias com uma S. frugiperda após alimentação em milho Bt ou Isohíbrido. Posteriormente, P. nigrispinus foram crioanestesiados e dissecados sob estereomicroscópio para remoção do sistema digestório. A presença de proteínas Cry, ganho de biomassa, biomassa consumida (predação), período de oviposição, número de posturas, número de ovos, número de ovos por postura, número de ninfas, viabilidade dos ovos, período embrionário, longevidade das fêmeas e desenvolvimento ninfal foram avaliados. Os resultados mostram que diferentes proteínas Cry se movem através da cadeia alimentar de P. nigrispinus e fornecem evidências de que a ingestão de três diferentes proteínas não leva a efeitos sinérgicos inesperados. No entanto, as toxinas Cry promoveram alterações histológicas nas células do intestino médio de P. nigrispinus.
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    Impactos de inseticidas botânico e sintético em Palmistichus elaeisis Delvare & Lasalle 1993 (Hymenoptera: Eulophidae)
    (UFVJM, 2019) Caldeira, Zaira Vieira; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Veloso, Ronnie Von dos Santos
    Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) e o óleo de neem (Azadirachta indica), são alternativas promissoras para o controle de lepidópteros desfolhadores. O objetivo desse estudo foi avaliar a seletividade do óleo de neem sobre P. elaeisis em três gerações consecutivas, por meio de avaliações de toxicidade aguda e crônica, em comparação à dose comercial do inseticida deltametrina. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. Os insetos foram expostos às concentrações de 0; 0,187; 0,375; 0,750; 1,5; 3,0 e 6,0% do óleo de neem. Para determinação da relação dose-resposta e estimativa da CL50 do neem, fêmeas de P. elaeisis foram colocadas em frascos tipo penicilina com o interior completamente coberto pelas soluções de neem, com 04 repetições para cada tratamento. Após 48h de exposição realizou-se a avaliação do efeito agudo com a contagem do número de indivíduos mortos e vivos. Para avaliação dos efeitos subletais na biologia de P. elaeisis nas gerações parental, F1, F2 e F3, além das concentrações do neem, utilizou-se a dose de 33,3 mg/L de deltametrina, com 10 repetições para cada tratamento. Pupas de Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) foram expostas aos tratamentos pelo método de imersão. Parasitismo, longevidade, emergência, razão sexual, morfometria e período ovo-adulto das gerações foram avaliados. A mortalidade de P. elaeisis aumentou com o incremento das concentrações do óleo de neem, e a CL50 foi estimada na concentração de 0,3916%. O parasitismo das fêmeas parentais foi de 0% em pupas tratadas com a dose comercial de deltametrina e concentrações de 3,0 e 6,0% do óleo de neem, inviabilizando a emergência da geração F1 nesses tratamentos. A sobrevivência de P. elaeisis foi afetada pelas concentrações de neem e deltametrina até a segunda geração. A longevidade dos parentais foi menor na dose comercial de deltametrina e concentração de 6,0% do neem. O número de parasitoides emergidos por pupa foi reduzido nas concentrações de 0,187 a 1,5% do neem na geração F1, e na geração F2 pela concentração de 1,5%. A razão sexual foi acima de 80% em todos os tratamentos de todas as gerações. A morfometria das fêmeas da geração F1 foi menor em pupas da testemunha. O período ovo-adulto foi maior nas concentrações de 0,187 a 1,5% do neem na geração F1. O óleo de neem utilizado nesse estudo não é seletivo para o parasitoide P. elaeisis devido aos efeitos letais em fêmeas adultas e subletais observados na geração parental, F1 e F2.
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    O herbicida Isoxaflutole afeta o intestino médio e glândulas salivares de Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae)?
    (UFVJM, 2015) Gonçalves, Tamires da Silva; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Santos, José Barbosa dos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães de
    Avaliou-se alterações histológicas nas glândulas salivares e no intestino médio de Podisus nigrispinus causado pela ingestão do herbicida isoxaflutole. Fêmeas de P. nigrispinus foram alimentadas com folhas de plantas de eucalipto; pupas de Tenebrio molitor e água, contaminados ou não por isoxaflutole. As glândulas salivares e o intestino médio foram dissecados, processados e analisados em microscópio de luz. O nível de atividade e a morfologia celular das glândulas salivares e do intestino médio apresentaram diferenças entre insetos alimentados com plantas, pupas ou água contaminados. Os epitélios da glândula salivar e do intestino médio de indivíduos que não tiveram contado com o herbicida apresentaram o citoplasma homogêneo, núcleos com predomínio de cromatina descondensada e nucléolos evidentes, características de intensa atividade celular. Já os insetos em contato com a alimentação contaminada, apresentaram o núcleo pouco desenvolvido e cromatina condensada, evidenciando baixa atividade metabólica. O conteúdo luminal das glândulas salivares nos insetos contaminados apresentava-se mais acidófilo que nos insetos sem intoxicação, além de possuir secreção heterogênea e granular, sendo mais evidente no bioensaio em que os insetos se alimentaram de água contaminada. Ocorreram mudanças morfológicas marcantes nas células do mesêntero nos indivíduos contaminados, apresentando alto grau de apoptose celular, com evidente desorganização celular, presença de inúmeros vacúolos secretores no citoplasma epitelial. A porção apical apresentou-se pouco desenvolvida, irregular e parcialmente destruída. Conclui-se que o herbicida isoxaflutole provoca alterações morfológicas no sistema digestório do predador P. nigrispinus, quando em contato com mesmo.
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    Relato da ocorrência no Brasil, biologia e registro de inimigo natural de Bedellia somnulentella (Lepidoptera: Bedelliidae) praga de batata doce Ipomoea batatas (Solanales: Convolvulaceae)
    (UFVJM, 2018) Santos, Marinalva Martins dos; Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Menezes, Claubert Wagner Guimarães de
    O cultivo de batata doce Ipomoea batatas (Solanales: Convolvulaceae) é promissor para os próximos anos, por ser nutritiva e de fácil cultivo e pelo potencial em produção de biocombustível. Porém a expansão de áreas de produção, com monoculturas, de I. batatas pode resultar no aumento populacional de pragas e causar danos e perdas econômicas. Indivíduos de um minador de folhas, exótico para o território brasileiro, foram observados em plantas de I. batatas em casa de vegetação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina, estado de Minas Gerais, Brasil. Adultos obtidos em laboratório foram identificados como Bedellia somnulentella (Zeller 1847) (Lepidoptera: Bedelliidae) pelo taxonomista Dr. Vitor Osmar Becker (Departamento de Zoologia da UNB). B. somnulentella é uma praga especialista em Convolvulaceae, importante no cultivo de I. batatas na América do Norte e Europa. Danos causados às plantas hospedeiras ocorrem durante a fase larval, minando folhas jovens e maduras. B. somnulentella tem danos potencializados em locais com temperaturas próximas a 23,3°C, mas podem ocorrer em temperaturas de até 29,4°C. O objetivo do trabalho foi relatar a primeira ocorrência de B. somnulentella em território brasileiro, descrever o ciclo biológico dessa praga em I. batatas e registrar novo espécime de inimigo natural. Este é o primeiro relato de B. somnulentella danificando I. batatas em território brasileiro. A presença dessa praga no Brasil, merece atenção e sua inclusão em programas de monitoramento de pragas. O ciclo de desenvolvimento foi de aproximadamente 32,5 ± 0,21 dias, cujos períodos médios das fases de ovo, larva, pré-pupa, pupa e adultos foram de 9,58 ± 0,40, 8,91 ± 0,16, 1 ± 0, 5,68 ± 0,09 e 7,34 ± 0,99 dias, respectivamente. A fase larval de B. somnulentella apresenta cinco instares. Em casa de vegetação, pupas de B. somnulentella foram parasitadas por Conura sp. (Hymenoptera: Chalcididae), sendo identificado como uma nova espécie desse gênero. Este é o primeiro registro de Conura em pupas de B. somnulentella em I. batatas. A espécie de parasitoide, ainda desconhecida para a ciência, foi descrita neste trabalho e nominada como Conura diamantinenses Tavares, dos Santos & Soares 2018.
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    Aspectos biológicos do parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae) em diferentes hospedeiros
    (UFVJM, 2016) Martins, Daniel Júnior; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Thiago; Laia, Marcelo Luiz
    A incidência de lepidópteros desfolhadores é um dos fatores ambientais que podem regular a produtividade dos maciços florestais. O parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) se destaca pela eficiência no parasitismo de pupas desses lepidópteros e auxiliam na manutenção do equilíbrio biológico. Esses podem ser criado em diferentes hospedeiros alternativos. Com isso, uma pesquisa foi conduzida no laboratório de Controle Biológico de Insetos do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) em Diamantina, Minas Gerais. Objetivou-se neste trabalho, avaliar a eficiência de diferentes hospedeiros para a criação de Palmistichus elaeisis e estudar desempenho deste parasitoide em pupas de Tenebrio molitor criado em diferentes dietas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC), em sala climatizada temperatura variando ente 23 e 27°C, umidade relativa entre 60 e 80% e fotoperíodo de 12 horas. O primeiro estudo ensaio constituiu-se seis tratamentos e nove repetições. Pupas de Tenebrio molitor, Alphitobius diaperinus, Thyrinteina arnobia, Spodoptera frugiperda, Helicoverpa zea e Diatraea saccharalis foram individualizadas em potes plásticos e expostas ao parasitismo por seis fêmeas durante 72h. Foi observado a porcentagem de parasitismo e emergência, número de indivíduos emergidos, razão sexual, longevidade e morfometria de P. elaeisis. Os dados foram submetidos a ANOVA e quando significativos as médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05), ou teste kruskal Wallis (p≤0,05) quando não-paramétrico. A porcentagem de parasitismo variou de 88,8 a 100%. O número da prole e tamanho do parasitoide foi influenciado pela biomassa do hospedeiro. A razão sexual variou de 0,76±0,04 a 0,94±0,01, e os maiores ciclos de desenvolvimento do parasitoide produziram prole mais longeva. Pupas de A. diaperinus não permitiram um bom desempenho de P. elaeisis na densidade testada. O segundo ensaio constituiu-se seis tratamentos e 10 repetições. Pupas de T. molitor geradas em seis dietas (farelo de trigo, fubá de milho, ração peletizada para coelhos, ração para aves poedeiras: farelada, peletizada e triturada) foram individualizadas em potes plásticos e expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis durante 72h. Foram observados os mesmos parâmetros do primeiro estudo para o parasitoide. Além disso, foi realizada uma análise bromatológica das pupas de T. molitor e das dietas. A porcentagem de parasitismo e emergência foi de 100% em todos os tratamentos. Não houve diferença no ciclo de vida, número da prole e longevidade do parasitoide. Pupas alimentadas com fubá de milho geraram prole com menor razão sexual e menor comprimento da tíbia. A dieta a base de fubá de milho não foi adequada para o desenvolvimento de P. elaeisis.