Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Caracterização da eficiência alimentar e sua relação com desempenho, comportamento ingestivo e características de carcaça de touros jovens da raça Nelore
    (UFVJM, 2017) Camilo, Michele Gabriel; Villela, Severino Delmar Junqueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Pereira, Idalmo Garcia; Bonafé, Cristina Moreira
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    Consumo alimentar residual e sua relação com o desempenho, comportamento ingestivo e características de carcaça medidas por ultrassom de fêmeas da raça Nelore
    (UFVJM, 2017) Martins, Edilane Costa; Villela, Severino Delmar Junqueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Pereira, Idalmo Garcia; Bonafé, Cristina Moreira
    Objetivou-se com este trabalho verificar se o consumo alimentar residual (CAR) apresenta influência sobre as características de carcaça, desempenho e comportamento ingestivo de fêmeas prenhes bovinas da raça Nelore. Foram utilizados dados provenientes de dois testes de eficiência alimentar realizado na Fazenda Rancho da Matinha, Uberaba – MG. Foram testadas 273 fêmeas prenhes da raça Nelore nos anos de 2015 e 2016. A mensuração do consumo de alimento e comportamento ingestivo foi realizado através do sistema GrowSafe® e as características de carcaça foram medidas através de ultrassom. Os animais foram distribuídos em dois piquetes idênticos em relação ao tipo de solo, tamanho e incidência solar, contendo oito cochos do sistema GrowSafe® em cada piquete, sendo que cada cocho atendeu nove animais, então cada piquete comportou 72 animais. Quatro modelos de predição de consumo foram testados para saber qual melhor explica a variação no consumo, para isto foi realizada a análise de regressão Stepwise para indicar a ordem de inclusão das características de carcaça ao modelo base. Foram gerados os coeficientes de correlação de Pearson fenotípicos (PROC CORR; SAS Inst. Inc.) entre as características ajustadas de eficiência alimentar, desempenho e composição da carcaça por ultrassom. Um modelo de efeitos fixos (PROC MIXED) foi utilizado para examinar o efeito fixo do grupo de CAR sobre o desempenho, a eficiência alimentar, a composição de carcaça por ultrassom e as características de comportamento ingestivo. O melhor modelo (modelo 4) de predição do consumo de matéria seca (CMS) explicou 55,36% da variação do consumo de matéria seca esperado. Os animais foram divididos em grupos de baixo, médio e alto CAR. Os animais de baixo CAR apresentaram CMS cerca de 1,9kg menor que os animais de alto CAR. As características de carcaça medidas como: espessura de gordura (EG), espessura de gordura na picanha (EGP8), marmoreio (MAR) e acabamento (ACAB) não apresentaram diferença significativa entre os grupos de CAR, logo o grupo de CAR em que o animal está inserido não influenciou a composição destas características na carcaça do animal. Houve diferença significativa entre os grupos de CAR para as características de comportamento ingestivo soma de duração da refeição (SDURR), tempo de visita (TEMPV), média de tempo de visita (MTEMPV) e visita dia (VISD), sendo que os animais pertencentes ao grupo de baixo CAR apresentaram os menores valores para estas características. Assim concluiu-se que a seleção de fêmeas prenhes para a medida de eficiência alimentar CAR não prejudica o desempenho e a composição de carcaça, principalmente se tratando da deposição de gordura. O comportamento ingestivo dos animais selecionados para baixo CAR mostrou que estes animais poupam energia ao passarem menos tempo se alimentando, possibilitando assim maior gasto de energia com a produção.
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    Avaliação nutricional do farelo de crambe em dietas para ovinos
    (UFVJM, 2018) Azevedo, Katharine Kelly de; Figueiredo, Darcilene Maria de; Rennó, Luciana Navajas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Darcilene Maria de; Silva, Leandro Diego da; Rennó, Luciana Navajas; Santos, Roseli Aparecida dos
    Objetivou-se avaliar o efeito de níveis crescentes de substituição da PB do concentrado (0, 25, 50 e 75% com base na MS) pela PB do farelo de crambe (FC) em dietas para ovinos, sobre o consumo e digestibilidade de nutrientes, parâmetros ruminais, N ureico no plasma sanguíneo (NUP), excreção urinária de N ureico (EUNU), balanço de N, fluxo intestinal de N microbiano (NMIC) e eficiência de síntese de proteína microbiana (EFIM). Foram utilizados quatro ovinos fistulados no rúmen, SRD, machos, castrados, alojados em gaiolas metabólicas, com idade média inicial de 18 meses e peso vivo médio inicial de 50 kg, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 x 4 (4 tratamentos e 4 períodos). Cada período foi composto de 14 dias, sendo sete dias destinados à adaptação dos animais à dieta e às condições experimentais e sete dias para as coletas. As dietas foram compostas por 50% de volumoso (silagem de milho) e 50% de concentrado (%MS). Os resultados foram submetidos à análise de variância e estudo de regressão a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico SAS. Foi verificado efeito linear crescente para o consumo de extrato etéreo e linear decrescente para o consumo de carboidratos não fibrosos corrigidos para cinzas e proteína. Com o aumento dos níveis de FC nas dietas observou-se redução na digestibilidade de todos os nutrientes avaliados, exceto para PB e EE. Não houve efeito para o pH do líquido ruminal, porém para os valores de N amoniacal no líquido ruminal foi observado efeito linear decrescente com a inclusão do FC na dieta. Também não foi observado efeito das dietas para o balanço de N e EUNU. Contudo, para a concentração de NUP houve efeito linear decrescente. O NMIC e EFIM apresentaram efeito linear crescente com a inclusão do FC. De acordo com os resultados alcançados no presente estudo, o FC possui potencial como alimento proteico alternativo na dieta de ovinos, pois assegura consumo e utilização do N semelhante a alimentos convencionais e contribui pra melhor síntese de proteína microbiana. Apesar da redução da digestibilidade dos nutrientes com a inclusão do FC às dietas, o consumo de NDT não foi prejudicado.
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    Suplementação de feno em dietas de milho grão inteiro para bezerros leiteiros
    (UFVJM, 2016) Ortêncio, Marluci Olício; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Rocha, Norberto Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Rocha, Norberto Silva; Mourthé, Mário Henrique França; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Esta pesquisa foi realizada para determinar os efeitos da suplementação de feno de tifton-85 na dieta de milho grão inteiro e pellet comercial, sendo avaliados: os consumos de matéria seca e de nutrientes; a digestibilidade total aparente, a recuperação do milho não degradado nas fezes e o comportamento ingestivo. O experimento foi conduzido no Setor de Nutrição de Ruminantes da Fazenda Experimental Santa Paula da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, no município de Unaí. O delineamento experimental adotado foi em quadrado latino, representado por quatro tratamentos (mistura 85% milho grão inteiro + 15% pellet comercial acrescido de níveis de suplementação do feno de tifton-85 (0, 0,2, 0,4 e 0,8% do peso corporal), em quatro períodos experimentais, com duas repetições (oito animais), resultando assim em dois quadrados latinos simultâneos. Para os consumos de matéria seca total (CMST), proteína bruta total (CPBT), nutrientes digestíveis totais (CNDTT) e matéria mineral total (CMMT) não foi encontrada diferença (P>0,05) entre os tratamentos estudados. Foi observado efeito (P<0,05) apenas para o consumo de fibra insolúvel em detergente neutro total (CFDNT). Foi observado efeito significativo (P<0,05) para os consumos de: matéria seca do feno (CMSF), proteína bruta do feno (CPBF), fibra em detergente neutro do feno (CFDNF) e matéria mineral do feno (CMMF) em função dos níveis de suplementação. Para as variáveis referentes aos consumos de matéria seca e de nutrientes da mistura milho + pellet e consumo de feno em relação ao peso corporal (CMSF2) não houve efeito. Para as digestibilidades de matéria seca e nutrientes, não houve efeito (P>0,05) entre os tratamentos avaliados. Observou-se resposta linear decrescente (P<0,05) no percentual de milho recuperado nas fezes, entre os tratamentos avaliados, para as três peneiras utilizadas, com diferentes crivos. Observou-se influência dos níveis de feno (P<0,05) sobre os tempos despendidos pelos animais em alimentação (TAL), ruminação (TRU) e mastigação total (TMT), já o tempo despendido para o ócio (TO) não foi influenciado pelos tratamentos. As variáveis tempo mastigações por bolo (TM/bolo) e número de mastigações por bolo (NM/bolo) não diferiram (P>0,05), já o número de mastigações dia (NM/dia) e número de bolos ruminais (NBR) apresentaram diferença significativa (P<0,05). Foi observado efeito para as eficiências de alimentação (EALMS) e ruminação (ERUMS) da matéria seca (P<0,05), enquanto que a eficiência de ruminação da fibra em detergente neutro (ERUFDN) e taxa de ruminação (TR), não tiveram efeito (P>0,05), entre os tratamentos estudados. Os níveis suplementares de feno na dieta reduziram o percentual de milho nas fezes, proporcionou maiores tempos de ruminação e mastigação. A dieta de milho e pellet mostrou-se eficiente para a manutenção do pH ruminal.
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    Comportamento ingestivo de bovinos leiteiros alimentados com farelo de crambe
    (UFVJM, 2014) Oliveira, Kênia Maria de; Castro, Gustavo Henrique de Frias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Castro, Gustavo Henrique de Frias; Pires, Aldrin Vieira; Mourthé, Mário Henrique Fracça; Santos, Roseli Aparecida dos
    O objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da utilização de farelo de crambe em substituição ao farelo de soja sobre o comportamento ingestivo de bovinos leiteiros. Foram utilizados quatro machos castrados Holandês x Zebu, fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 664 kg, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 x 4. Os tratamentos consistiram em quatro dietas isoproteicas e isoenergéticas, formuladas com relação volumoso:concentrado 60:40 com base na matéria seca (MS). O volumoso foi composto de silagem de milho (51% MS) e  feno de Tifton (49% MS), e o concentrado formulado com níveis crescentes de substituição do farelo de soja pelo farelo de crambe em 0%, 2,8%, 6,4% e 11,0% na MS da dieta. O comportamento ingestivo foi avaliado através do método direto de avaliação visual, em intervalos de 10 minutos, durante períodos de 24 horas. Registrou-se a frequência de alimentação, ruminação e ócio e a posição do animal (em pé ou em decúbito). As variáveis em pé e em decúbito não diferiram entre os tratamentos, assim como os tempos gastos em alimentação, ruminação e ócio. O consumo de matéria seca e de FDN expressos em g/dia e gFDN/dia respectivamente, a eficiência de ruminação expressa em gMS/min, a eficiência de ruminação expressa em gFDN/dia e o tempo de mastigação total não diferiram significativamente. No entanto, a eficiência de alimentação (gMS/min) variou de forma linear decrescente com a inclusão do farelo de crambe. Os períodos do dia influenciaram todas as atividades. O maior tempo de alimentação foi observado nos períodos após o fornecimento da dieta e a maior atividade de ruminação foi verificada no período noturno. A substituição de farelo de soja por farelo de crambe não afetou o comportamento ingestivo, exceto para o parâmetro eficiência de alimentação. Neste sentido, considerando o comportamento ingestivo, recomenda-se a substituição do farelo de soja por farelo de crambe para alimentação de bovinos leiteiros.
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    Diferentes processamentos da soja na dieta de vacas F1, em pastagem de capim-braquiária
    (UFVJM, 2011) Andrade, Vinícius Raimundi; Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Pereira, Idalmo Garcia; Santos, Roseli Aparecida dos
    Objetivou-se avaliar o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, bem como a produção e composição do leite de vacas mestiças (Holandês x Gir) mantidas a pasto e suplementadas com cana e concentrado (28% de PB). Foram utilizadas cinco vacas com 150 ± 14 dias de lactação e produção média de 7,1 ± 2,1 kg/dia de leite, distribuídas no delineamento em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos foram constituídos por dietas contendo soja que passou por diferentes processamentos e soja grão in natura sendo que, todos os animais receberam de forma casualizada, um dos seguintes tratamentos: concentrado a base de farelo de soja (FS); concentrado a base de grão de soja (SGC); concentrado a base de grão de soja triturado (STC); concentrado a base de grão de soja tostado (SGT) e concentrado a base de grão de soja triturado e tostado (STT). Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CHO) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram influenciados pela dieta, entretanto o consumo de extrato etéreo (EE) foi superior para os animais que receberam dietas com inclusão de soja em relação aos que receberam farelo de soja. As digestibilidades da MS, MO, FDN, PB e EE não diferiram, enquanto que a digestibilidade dos CHO foi alterada em função da dieta. A produção de leite corrigida diferiu entre as dietas, sendo que o tratamento com SGC foi o que propiciou a menor produção de leite em relação aos demais tratamentos que não diferiram entre si. A composição do leite não variou independente da forma de utilização da soja. Conclui-se, portanto, que o farelo de soja pode ser substituído pela soja grão triturada ou pela soja tostada, triturada ou não em dietas de vacas de baixa produção em pastagem de Brachiaria decumbens sem que haja prejuízo na produção e composição do leite. Assim, recomenda-se o uso destas matérias primas alternativas sempre que sua inclusão representar menor custo da dieta.
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    Níveis de proteína degradável no rúmen em dietas para cordeiros
    (UFVJM, 2010) Silva, Janaina de Lima; Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Karina Guimarães; Pereira, Odilon Gomes; Valadares Filho, Sebastião de Campos
    Foram conduzidos dois experimentos para avaliar o efeito de dietas com diferentes níveis de proteína degradável no rúmen (PDR) sobre o consumo, a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho em cordeiros. As dietas consistiram de quatro níveis de PDR (9,15; 9,97; 10,79 e 11,61% na MS), correspondentes a 14,25; 15,50; 16,75 e 18,00% de PB, com 40% de silagem de milho e 60% de concentrado, na base da matéria seca. No ensaio de digestibilidade e balanço de nitrogênio foram utilizados oito cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 26,9 e 24,7 kg, distribuídos em dois quadrados latinos 4 x 4. Cada período experimental teve a duração de 15 dias, sendo 10 para adaptação e cinco para coletas. Os animais foram mantidos em gaiolas metabólicas individuais, usando-se sacolas para coleta total de fezes, para fins de cálculos dos coeficientes de digestibilidade in vivo. A coleta de urina foi realizada durante 24 horas, utilizando-se baldes plásticos cobertos com telas, quando mediu-se o volume da quantidade excretada nesse período. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PDR. As digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, bem como o balanço de nitrogênio, também não foram influenciadas pelos níveis de PDR. No ensaio de desempenho foram utilizados 31 cordeiros machos inteiros da raça Santa Inês, com peso vivo médio de 22,0 kg, distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (9,15 a 11,61% de PDR na MS), três com oito repetições e um com sete repetições. Além desses animais, mais quatro foram abatidos no início da fase experimental, representando os animais-referência na metodologia do abate comparativo. Não houve efeito de níveis crescentes de PDR sobre os consumos de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, bem como para o peso vivo ao abate, ganho de peso total, ganho médio diário, conversão alimentar e características de carcaça (peso, ganho e rendimento). Conclui-se que os níveis de PDR, de 9,15 a 11,61% na MS das dietas, não alteram o consumo de nutrientes, exceto de PB, PDR e PNDR, nem a digestibilidade aparente total dos nutrientes, o balanço de nitrogênio e o desempenho de cordeiros. Assim, pode-se recomendar a utilização do nível mais baixo de PDR (9,15% na MS, com 14,25% de PB), contribuindo para a redução da excreção de nitrogênio no ambiente e de custos no sistema de produção.
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    Desempenho, características de carcaça e perfil de ácidos graxos de cordeiros alimentados com diferentes proporções de volumoso e fontes de lipídios.
    (UFVJM, 2010) Almeida, Amélia Katiane de; Garcia, Iraídes Ferreira Furusho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ladeira, Márcio Machado; Pereira, Idalmo Garcia; Garcia, Iraídes Ferreira Furusho
    O experimento foi realizado na Fazenda Experimental do Moura, Curvelo-MG, no Setor de Ovinos da FCA da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Foram utilizados 24 cordeiros, machos inteiros, da raça Santa Inês, recebendo dieta ad libitum com duas proporções de volumoso (30 e 70 %), sem fonte de lipídios ou com a inclusão dela (gordura protegida ou grão de soja), abatidos com peso médio de 37,3 ± 1,53 kg. Objetivou-se determinar o consumo voluntário de nutrientes, o desempenho de cordeiros, as características de suas carcaças e o perfil de ácidos graxos da gordura intramuscular do lombo desses animais. Os animais com dietas com 30% de volumoso apresentaram melhores desempenhos no que diz respeito à eficiência alimentar, conversão alimentar, ganho de peso e tempo no confinamento (médias de 18,9%; 5,38; 191g; 110 dias; respectivamente) comparados aos animais que receberam 70% de volumoso, que apresentaram médias de 9,1%; 11,97; 100g; 222 dias, para os parâmetros supracitados, respectivamente. Os animais com dietas com 30% de volumoso apresentaram pesos e rendimentos de carcaça fria (16,43 kg e 46,48%) superiores aos indivíduos alimentados com 70% de volumoso (15,27 kg e 43,17%). Apesar de as dietas não terem efeito na maioria dos cortes, o efeito sobre o pernil destaca a importância da dieta sobre esse corte nobre, que apresentou médias de 2,15 kg e 1,99 kg para dietas com 30 e 70% de volumoso, respectivamente. A proporção de 70% de volumoso na dieta de cordeiros em terminação proporcionou aumento de 19,5% na quantidade de ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), mas houve diminuição de 49,6% dos ácidos linoléicos conjugados (CLA) no músculo Longissimus. O uso de gordura protegida, na forma de sabões de cálcio, como fonte de lipídios na dieta, é mais eficiente que o grão de soja moído, proporcionando maiores concentrações de PUFAs e CLA, sendo que a proporção de volumoso na dieta pode alterar as proporções desses ácidos graxos na carne de cordeiro.
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    Digestibilidade ruminal obtida com digesta omasal, perfil de degradação obtido por esvaziamento ruminal e estimativa da fração digestível da fibra em detergente neutro de volumosos para bovinos
    (UFVJM, 2013) Ribeiro, Rodrigo Cornélio de Oliveira; Villela, Severino Delmar Junqueira; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Santos, Stefanie Alvarenga; Ribeiro, Karina Guimarães
    Um experimento foi realizado com o objetivo de estimar o consumo, a digestibilidade total e as taxas de digestão (kd) e de passagem (kp) ruminal dos nutrientes de dietas constituídas exclusivamente por volumosos. Avaliaram-se também algumas equações para predizer a digestibilidade da fibra destes alimentos para bovinos de corte. Foram utilizados cinco bovinos mestiços Holandês x Zebu, machos não castrados, fistulados no rúmen, com peso corporal (PC) médio inicial de 458,5 ± 32,5 kg, distribuídos em delineamento experimental em quadrado latino 5 x 5 balanceado para efeito residual. O experimento foi constituído de cinco períodos experimentais, com duração de dezesseis dias cada um, sendo sete dias destinados à adaptação dos animais às dietas e os outros nove para a realização das coletas. As dietas experimentais foram constituídas de cinco volumosos, sendo utilizadas as silagens de milho (SM, Zea mays, L.), de capim-elefante (SCE, Pennisetum purpureum Schum) e de capim-braquiária (SCB, Brachiaria decumbens), a cana-de-açúcar in natura (CA, Saccharum officinarum L.) e o feno de capim-tifton 85 (TF85, Cynodon spp.). Utilizou-se a mistura de ureia/sulfato de amônio na proporção de 9:1 para manter as dietas isoproteicas (11% de PB). Os dados foram analisados utilizando o procedimento MIXED do SAS (versão 9.1), utilizando-se o teste de Tukey e 0,05 como nível crítico de probabilidade para o erro tipo I. O consumo de matéria seca (CMS) foi maior (P<0,05) para os animais alimentados com SM quando comparado aos animais que receberam CA. Maiores (P<0,05) valores para o consumo de FDNcp foram observados para os animais alimentados com SM, SCB, SCE e FT85. Não houve diferença (P>0,05) para os coeficientes de digestibilidade aparente da MS, MO, PB e CNF entre os volumosos avaliados. A digestibilidade da FDNcp foi maior (P<0,05) para os animais alimentados com SCB, SCE e FT85 em relação aos alimentados com CA. Maior (P<0,05) valor para o coeficiente de digestibilidade ruminal (CDR) da FDNcp foi observado para os animais que receberam SCB, SCE e FT85 em relação aos que consumiram CA. Não houve diferença (P>0,05) para o Pool (kg/dia) e para a kp (h-1) da FDNcp entre os diferentes volumosos avaliados. A eficiência microbiana (g/kg NDT) foi maior (P<0,05) para os animais alimentados com SCB (147,08 g/kg NDT). Houve interação (P<0,05) entre os efeitos de tratamento e tempo de mensuração do pH ruminal. Os valores de pH no líquido ruminal apresentaram comportamento quadrático em função do tempo e os valores máximos de 6,72; 7,10; 7,06 e 6,92 foram estimados nos tempos de 9,45; 10,99; 11,13 e 12,00 horas após a alimentação para as dietas contendo SM, SCB, SCE, e FT85, respectivamente. Os valores de pH para CA apresentaram comportamento linear decrescente em função do tempo. Conclui-se que o uso exclusivo de volumosos tropicais nas dietas de bovinos, com exceção da cana-de-açúcar in natura, proporcionam consumo e digestibilidades dos nutrientes satisfatórios, visto que dietas com 11% de PB atendem as exigências mínimas de compostos nitrogenados para os microrganismos ruminais maximizarem a digestão da fibra em detergente neutro.
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    Ureia de liberação lenta em dietas de vacas mestiças em lactação
    (UFVJM, 2013) Santiago, Bruno Tadeu; Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Santos, Roseli Aparecida dos; Mourthé, Mário Henrique França
    Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o desempenho de vacas F1 (Holandês x Zebu) em lactação, em função de diferentes níveis de substituição do farelo de soja por nitrogênio não proteico equivalente proteína, oriundo de ureia de liberação lenta (ULL). Foram utilizadas oito vacas F1 (Holandês x Zebu) no terço inicial de lactação, com produção média de 12,7 kg (± 3,1 kg) de leite/dia e 552 kg (± 30 kg) de peso vivo. O delineamento experimental foi composto de dois quadrados latinos simultâneos 4x4, de acordo com os seguintes tratamentos: Controle (100% de farelo de soja e 0% de ULL), 34ULL (66% de farelo de soja e 34% de ULL), 66ULL (34% de farelo de soja e 66% de ULL) e 100ULL (0% de farelo de soja e 100% de ULL). O volumoso fornecido, juntamente ao concentrado, foi silagem de sorgo. Amostras das dietas e das sobras foram coletadas para análises bromatológicas. Foram mensurados os consumos de matéria seca (CMS), de proteína bruta (CPB) e de fibra em detergente neutro (CFDN). Os consumos também foram expressos em função do peso corporal (CMSPC, CPBPC e CFDNPC) e do peso metabólico (CMSPM, CPBPM e CFDNPM). A eficiência alimentar (EA) e a conversão alimentar (CA) também foram calculadas. As digestibilidades aparentes da matéria seca (DAMS), da proteína bruta (DAPB) e da fibra em detergente neutro (DAFDN) foram avaliadas utilizando o óxido crômico como marcador externo. A produção de leite foi mensurada e sua composição analisada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, através do programa estatístico SAEG, adotando-se o nível de 5% de probabilidade. Nenhuma variável de consumo apresentou diferença significativa (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as médias de CMS, CPB e CFDN foram 18,35 kg/dia, 2,62 kg/dia e 5,85 kg/dia, respectivamente. Já as médias de CMSPC, CMSPM, CPBPC, CPBPM, CFDNPC e CFDNPM foram 3,39 %, 163,61 g/kg de PC0,75, 0,48 %, 23,35 g/kg de PC0,75, 1,08 % e 52,19 g/kg de PC0,75, respectivamente. A eficiência alimentar apresentou média de 0,72 kg leite/kg CMS e a conversão alimentar média foi 1,44 kg CMS/kg leite e não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre tratamentos para ambas variáveis. Os resultados de digestibilidade aparente também não apresentaram diferenças (P>0,05) entre tratamentos, sendo que as médias observadas para a DAMS, DAPB e DAFDN foram 58,16 %, 58,64 % e 36,21 %, respectivamente. A produção e composição do leite foram semelhantes (P>0,05) entre tratamentos. A média de produção de leite corrigida para 4% de gordura foi 13,39 kg/animal/dia e as médias dos teores de gordura, proteína, extrato seco total e extrato seco desengordurado foram 3,78 %, 3,23 %, 12,79 % e 9,00 %, respectivamente. As variáveis de consumo, de digestibilidade, de produção e de composição do leite não são alteradas em função da substituição da proteína da soja pela ureia de liberação lenta. Assim, para animais mestiços de média produção de leite, essa substituição depende apenas de variáveis econômicas.