Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Organizações Sociais da educação e trabalho docente: uma análise da produção do conhecimento na literatura brasileira(UFVJM, 2023) Pessanha, Monara Schueler; Pinheiro, Daniel Calbino; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A dissertação investiga o trabalho docente a partir da transferência da gestão de escolas públicas para a gestão privada das Organizações Sociais. O objetivo da pesquisa é compreender, a partir da produção do conhecimento na literatura acadêmica brasileira, as formas como a condição do trabalho docente têm sido impactada pelo viés da lógica privada/empresarial das OSs. Do ponto de vista qualitativo da pesquisa, foi realizada uma análise temática de conteúdo. Este projeto visa contribuir, no âmbito do estudo da gestão de instituições educacionais, para a construção do conhecimento acerca dos modelos neoliberais de gestão escolar e das consequências desses modelos no trabalho docente. O estudo da atuação das Organizações Sociais na educação se torna relevante, tendo em vista a crescente expansão de projetos relacionados a esse modelo de gestão e o aprofundamento das políticas públicas que estimulam as parcerias público-privadas na educação. A literatura tem mostrado que a maioria dos trabalhos acadêmicos desenvolveram estudos que apontam para uma tendência a precarização do trabalho docente com a adoção do modelo das Organizações Sociais.Item Condições de vida e trabalho de profissionais de enfermagem durante a pandemia de Covid 19(UFVJM, 2020) Almeida, Álida Renata de; Araújo, Alisson; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Alisson; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Moura, Luciana Ramos deObjetivo: Identificar as condições de trabalho e aspectos emocionais de trabalhadores ou profissionais de enfermagem durante a Pandemia da COVID 19 em uma instituição de referência macrorregional em atenção terciária. Métodos: Estudo quantitativo descritivo transversal, com aplicação de questionário, contendo 24 perguntas fechadas. Foram entrevistados 138 profissionais da enfermagem, atuantes na pandemia da COVID-19. Resultados: Os achados evidenciaram que eram n 94 (68%) técnicos em enfermagem e n 44 (32%) enfermeiros. Do total de entrevistados, n 107 (78,1%) profissionais expuseram o medo de contaminação, resultando no distanciamento familiar e ao surgimento de crises de ansiedade, 66 (48,2%) e 39 (28,5%) dos casos, respectivamente. 114 (82,6%) dos profissionais entrevistados relataram usar paramentação completa, sendo que 24 (17,40%) não usavam. Dos que responderam não usar a paramentação completa, 20 pessoas (83,3 %) relataram não ver a necessidade do uso no setor. Já para 16,7% não havia paramentação completa disponível. A pesquisa mostrou que a maioria dos entrevistados não se sente acometido negativamente no que diz respeito a sua saúde mental, apesar de 78,1% relatar ter medo de contaminação pela COVID- 19 em seu ambiente de trabalho. Ainda, 78,1% declararam não ter doença crônica não transmissíveis. Nota-se, também, que a maioria dos participantes da pesquisa realiza algum tipo de ação no intuito de minimizar os possíveis impactos que a pandemia possa causar.Item Condições objetivas de trabalho dos técnicos-administrativos de uma divisão acadêmica universitária: repercussões sobre a satisfação e o desempenho(UFVJM, 2016) Silva, Deborah Leão Sousa; Sabino, Geruza de Fátima Tomé; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Sabino, Geruza de Fátima Tomé; Vieira, Flávio César Freitas; Pinheiro, Daniel Calbino PinheiroO presente trabalho propôs um estudo de caso, cujo objetivo principal foi investigar as condições objetivas de trabalho dos servidores técnico-administrativos de uma Divisão Acadêmica da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) e a influência dessas condições na satisfação e desempenho deles. Para tanto, partiu-se da problemática na qual as universidades federais brasileiras, sendo autarquias integrantes da Administração Indireta do Poder Executivo, vinculadas ao Ministério da Educação (MEC) e responsáveis pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão, passaram por um recente processo de expansão denominado Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). O estudo foi desenvolvido com 29 servidores da Divisão de Acompanhamento e Controle Acadêmico (DICON) da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEN) de todos os campi da UFSJ, universidade situada no interior mineiro. Para tanto, foram utilizadas ferramentas de gestão empresarial (análise de organogramas parciais, confecção do quadro de distribuição de trabalho e estudo do Layout), análise documental de avaliações de desempenho e aplicação de questionário de satisfação e insatisfação no trabalho entre os servidores investigados. Os dados foram coletados no mês de junho de 2016 após aprovação do Comitê de Ética da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Posteriormente, foram tratados qualitativa e quantitativamente mediante análise das porcentagens das respostas das avaliações de desempenho e do questionário de satisfação e insatisfação no trabalho, além da análise qualitativa das ferramentas gerenciais, a fim de correlacionar o desempenho e a satisfação dos servidores com suas condições objetivas de trabalho. Concluiu-se que é possível que as condições objetivas de trabalho estejam influenciando a satisfação dos servidores para a maioria dos aspectos investigados, mas que não exerce influência sobre o desempenho deles apesar de terem relatado algumas dificuldades no ambiente de trabalho.Item Condições de saúde e de trabalho de profissionais que atuam na atenção básica(UFVJM, 2014) Rocha, Anna Luisa Alkmin; Lessa, Angelina do Carmo; Teixeira, Romero Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lessa, Angelina do Carmo; Leite, Maísa Tavares de Souza; Murta, Agnes Maria Gomes; Nobre, Luciana NeriAs condições do trabalho, a organização, a concepção e o ambiente das atividades laborais aos quais os profissionais da atenção básica do Sistema Único de Saúde estão inseridos podem ter grande influência sobre a condição de saúde devido à complexidade do serviço. Assim, a avaliação das condições de trabalho e saúde torna-se importante instrumento de análise com possibilidades de intervenção em busca de melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Objetivou-se, assim, conhecer a condição de saúde e de trabalho dos profissionais da atenção básica dos quinze municípios que compõem a Região de Saúde de Diamantina/MG, através de um estudo transversal com base em um questionário semiestruturado e com análises antropométricas. A Organização Mundial da Saúde proclama os trabalhadores de saúde como seu mais valioso recurso, assim, como profissional da atenção básica é necessário que esse desperte para a própria condição de saúde, reconhecendo e analisando situações que possam influenciar e determinar a qualidade de vida. Participaram da pesquisa 290 profissionais da Estratégia Saúde da Família, 42,4% atuam na atenção básica por contrato temporário; 84% com dedicação exclusiva; 94,8% referem realizar carga horária de 40 horas semanais. A taxa de absenteísmo no serviço nos 12 meses anterior à pesquisa foi de 40,7% com destaque para as doenças osteomusculares, a prevalência de morbidade foi relatada por 34,8% dos profissionais. Entre os participantes, 55,2% afirmam que o trabalho interfere na condição de saúde. Destaca-se que 54% dos trabalhadores encontram-se acima do peso adequado e que 28,7% das mulheres e 8,6% dos homens apresentam risco aumentado para desenvolver doenças cardiovasculares. O acidente de trabalho foi relatado por 15,5% dos participantes. A automedicação foi relatada por 60,7% e a participação em atividades de promoção à saúde por 24,8%. Assim, foi possível verificar a condição de trabalho e saúde dos profissionais que atuam na atenção básica com o propósito que os resultados possam subsidiar a tomada de decisão para que a saúde do trabalhador fortaleça e seja valorizada no âmbito da gestão da saúde.