Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

Browse

Search Results

Now showing 1 - 2 of 2
  • Thumbnail Image
    Item
    Fermentação alcoólica de hidrolisado ácido de torta de polpa de macaúba utilizando a levedura Candida akabanensis UFVJM-R131 na forma livre e imobilizada
    (UFVJM, 2022) Freitas, Filipe Soares de; Santos, Alexandre Soares dos; Pantoja, Lílian de Araújo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Alexandre Soares dos; Pasquini, Daniel; Fonseca, Francine Souza Alves da; Santos, Líbia Diniz
    O etanol é o biocombustível com maior escala de produção no mundo, podendo ser produzido a partir da conversão de carboidratos encontrados em biomassas açucaradas, amiláceas e lignocelulósicas. A levedura Saccharomyces cerevisiae é considerada um dos microorganismos mais importantes na produção industrial de etanol. Entretanto, S. cerevisiae não é capaz, de forma natural, de converter pentoses a etanol. Por esse motivo, a busca por outras espécies microbianas com capacidade natural de converter pentoses a etanol é um dos caminhos para se aproveitar o manancial considerável de pentoses disponível em biomassas vegetais. Em 2016, o grupo de pesquisa que apoia este estudo isolou e identificou uma linhagem de levedura da espécie Candida akabanensis capaz de converter xilose a etanol em meio sintético e, em 2017, mostrou que esta mesma levedura também era capaz de cofermentar xilose e glicose, presentes em hidrolisado de torta de caroço de algodão, em etanol. Como desdobramento das descobertas anteriores, foi avaliado neste trabalho o potencial tecnológico dessa levedura não convencional para a produção de etanol a partir do hidrolisado da torta de polpa de macaúba. A torta de macaúba é um resíduo agroindustrial resultante da extração do óleo dos cocos desta palmeira e que possui conteúdo significativo de amido, hemiceluloses e celulose. A hidrólise das frações amido e hemiceluloses da biomassa foi realizada com H2SO4 diluído e os processos fermentativos foram conduzidos em batelada simples, com células livres, e em processo contínuo, com a levedura imobilizada em alginato de cálcio. Os ensaios fermentativos conduzidos com C. akabanensis UFVJM R131 em hidrolisado da torta de macaúba contendo 17,1 g L-¹ de glicose e 15,0 g L-¹ de xilose produziram 11,3 g L-¹ de etanol com YP/S de 0,37 gproduto gsubstrato-¹, quando em batelada simples com células livres e, 2,6 g L-¹ de etanol e YP/S de 0,48 gproduto gsubstrato-¹, quando em sistema contínuo. A produção de etanol final para o sistema conduzido com células imobilizadas foi mais baixa quando comparado ao sistema com células livres, todavia, seu rendimento foi notável. A linhagem C. akabanensis UFVJM R131 foi capaz de converter de forma eficiente os açúcares em etanol, mesmo na presença de 5-hidroximetilfurfural e ácido acético, subprodutos oriundos da hidrólise ácida da biomassa. Outros estudos são necessários para aprofundar o conhecimento da levedura e potencial tecnológico.
  • Thumbnail Image
    Item
    Elaboração de fermentados alcoólicos de jabuticaba conduzidos com leveduras livres e imobilizadas
    (UFVJM, 2018) Campolina, Gabriela Aguiar; Pantoja, Lílian de Araújo; Santos, Alexandre Soares dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pantoja, Lílian de Araújo; Santos, Alexandre Soares dos; Molina, Gustavo; Cruz, Maria do Céu Monteiro
    A jabuticaba é um fruto de considerável valor nutricional e características organolépticas agradáveis que possuem sazonalidade e alta perecibilidade. Visando minimizar as perdas pós-colheita desse fruto, a busca por técnicas e tecnologias que visem atender esse gargalo se tornam valorosas e merecem destaque. Nesse sentido, a presente pesquisa teve por objetivo elaborar bebidas alcoólicas fermentadas de jabuticaba com diferentes teores alcoólicos, utilizando leveduras livres e imobilizadas como agentes do bioprocesso. Os frutos de jabuticaba foram caracterizados quanto aos aspectos físicos e a polpa, obtida por meio de despolpadeira, foi caracterizada físico-quimicamente. As fermentações foram conduzidas em batelada simples por até 18 dias a 22°C com células livres e imobilizadas em alginato de cálcio. Os processos foram monitorados quanto aos sólidos solúveis totais, pH, crescimento e desprendimento celular e ainda avaliados, no início e ao final da fermentação, quanto aos açúcares redutores, compostos fenólicos, flavonoides, antocianinas, etanol, glicerol, metanol, açúcares e ácidos orgânicos. Além destas foram avaliadas as seguintes variáveis de resposta: taxa específica de crescimento celular (μx); rendimento em produto em relação ao substrato consumido (YP/S); produtividade (QP); rendimento de células em relação ao substrato consumido (YX/S); velocidade de consumo do substrato (rs); taxa específica de consumo de substrato (μs); e eficiência fermentativa (Ef). As bebidas obtidas foram maturadas a 5°C por 90 dias e ao final deste período foram caracterizadas quanto a cor, pH, açúcares redutores totais, compostos fenólicos, flavonoides, antocianinas, etanol, glicerol, metanol, açúcares, ácidos orgânicos e capacidade antioxidante e ainda, quanto às características sensoriais (teste descritivo e aceitabilidade). Todas as bebidas apresentaram Ef acima de 80% e YP/S de no mínimo 0,41 g g-1, além de características físico-químicas satisfatórias, principalmente em relação aos compostos antioxidantes. A imobilização celular apresentou bons resultados quanto à estabilidade mecânica das bioesferas durante o processo. Quanto às características sensoriais, quatro das doze bebidas obtidas se sobressaíram por serem bem aceitas, sendo estas, LIC1D, LIC2D, LLC1D e LLC2D com aceitação média de 72% e características sensoriais agradáveis. Foi observada uma maior aceitação dos julgadores por amostras adoçadas e de menor teor alcoólico. Em relação à forma de elaboração das bebidas, não houve diferença perceptível sensorialmente quanto ao uso de leveduras livres ou imobilizadas, porém o uso de leveduras imobilizadas mostrou-se mais eficiente quanto a variável Qp.