Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
Browse
3 results
Search Results
Item Efeitos dose e comprimento de onda-dependentes da fotobiomodulação sistêmica sobre parâmetros metabólicos em camundongos com obesidade induzida por dieta(UFVJM, 2023) Rocha, Maíra da Silva Almeida; Magalhães, Flávio de Castro; Esteves, Elizabethe Adriana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Considerando a incidência da obesidade como um problema mundial de saúde pública, tornam-se iminentes estudos que busquem a investigação de novas estratégias terapêuticas. Em trabalhos realizados pelo nosso grupo, verificamos resultados satisfatórios da fotobiomodulação (PBM - photobiomodulation) em melhorar parâmetros relacionados à obesidade e à resistência à insulina em camundongos. Sendo esse nosso foco de estudo, realizamos dois experimentos no presente trabalho. No Experimento 1 foi elaborado um equipamento de LED para a realização de PBM sistêmica em roedores e foram testadas diferentes dietas de cafeteria para a indução da obesidade em camundongos (Balb/c) machos. Os animais foram alimentados durante 20 semanas e submetidos à PBM sistêmica nas últimas 4 semanas com o equipamento desenvolvido. Verificamos que a PBM sistêmica induziu ligeira redução no peso corporal dos animais obesos, sem alterações sobre o metabolismo da glicose. Com base nesses resultados preliminares, realizamos o Experimento 2 para avaliar a PBM sistêmica em diferentes doses e comprimentos de onda. Camundongos Swiss machos foram alimentados durante 14 semanas com dieta de cafeteria (CAF) e tratados com PBM sistêmica nas últimas 6 semanas. Foram formados oito grupos experimentais: Sham-Chow (PBM em animais controle com o dispositivo desligado), Sham-CAF (PBM em animais obesos com o dispositivo desligado), RED-1 e RED-2 (PBM em animais obesos no comprimento de onda 660 nm nas doses 1 ou 2 joules por ponto, respectivamente), INFRA-1 e INFRA-2 (PBM em animais obesos no comprimento de onda 850 nm nas doses 1 ou 2 joules por ponto, respectivamente), COMB-1 e COMB-2 (PBM em animais obesos com a combinação dos comprimentos de onda 660 e 850 nm nas doses 1 ou 2 joules por ponto, respectivamente). Concluímos que a PBM sistêmica com comprimento de onda vermelho (660 nm) e a dose 1 joule por ponto induziu melhoras sobre parâmetros relacionados à obesidade em camundongos com obesidade induzida por dieta.Item Análise de parâmetros biomecânicos, histomorfométricos e perfil de microminerais da tíbia de animais experimentais suplementados com dieta de cafeteria e cafeína pura(UFVJM, 2019) Souza, Fernanda Batista de; Santos, Eliziária Cardoso dos; Santos, Felipe Couto dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Eliziária Cardoso dos; Bastone, Alessandra de Carvalho; Santos, Cynthia Fernandes FerreiraReconhecidamente, de forma isolada, tanto alimentos ricos em lipídeos, quanto uso excessivo de bebidas com perfil termogênico, como a cafeína, tem sido associados a distúrbios no tecido ósseo. Apesar desse fato, o efeito conjunto dessas substancias, usado de forma crônica, sobre do metabolismo desse tecido tem sido pobremente compreendido. Nesse contexto, o presente estudo propôs investigar a relação do uso de dieta de cafeteria associada a administração crônica de cafeína sobre parâmetros bioquímicos séricos, biomecânicos, histomorfométricos e perfil de microminerais da tíbia de animais experimentais. Para tal, foram usados sessenta camundongos fêmeas C57-BL6, 6 semanas de vida, Os aninais receberam dieta para camundongos padrão (DP) ou dieta de cafeteria (DCf) contendo patê de presunto, batatas palha, chocolate branco, gordura de bacon, biscoito recheado e ração convencional para camundongo nas seguintes proporções: 2:1:1:1:1:1 e receberam cafeína nas doses de 10 ou 50 mg\ Kg. Os animais forma randomizados em seis grupos experimentais de dez animais em cada, como segue: G1: DP; G2: DP + 10mg/Kg de cafeína; G3: DP + 50mg/Kg de cafeína; G4: DCf; G5: DCf + 10mg\Kg de cafeína; G6: DCf + 50mg\Kg de cafeína. As dietas e a cafeína foram administradas diariamente por dezessete semanas, e após esse período, os animais foram eutanasiados. O soro foi usado para realizar as análises bioquímicas, a tíbia direita para realização das análise de propriedades biomecânicas estruturais e materiais e a esquerda foi utilizada para proceder analises histomorfométricas. Em geral, nos amimais que receberam DCf, a cafeína na dose de 50 mg/kg, favoreceu diminuição do ganho de peso de forma mais acentuada comparado aos animais que receberam DP na mesma dose de cafeína. Os níveis triacilglicerol, colesterol total e LDL foram mais acentuados nos grupos de DCf associado a menor dose de cafeína. Apesar desse fato, com exceção do grupo controle da DP isoladamente e associado a cafeína na dose de 10 mg/kg, a relação do LDL/HDL tendeu para manter os níveis de HDL mais elevados em todos os grupos experimentais. A associação da DCf e cafeína, nas duas doses, parece ter favorecido um mecanismo de proteção ao aumento da carga máxima imposta ao osso e maior rigidez a ação de forças externas, superando as mudanças internas em relação a carga imposta. Em relação ao balanço de elementos químicos no osso, 10 mg/kg de cafeína + DCf contribuíram para redução drástica do percentual de Ca+2 e P, comparado aos demais grupos de estudo, além de causar diminuição dos elementos manganês, cobre e zinco. Perfil diferencial foi observado em relação a biodisponibilidade do elemento enxofre que, com exceção de G1 e G2, aumentou em todos os demais grupos experimentais. Apesar de mínimas as mudanças macroscópicas na morfometria das tíbias, nos diferentes grupos, alterações histomorfométricas na microestrutura do tecido ósseo foram sistematicamente alterados nos grupos que receberam 10 mg/kg de cafeína, independente da dieta e naqueles que receberam DCf + 50 mg/kg de cafeína. Conjuntamente, apesar da cafeína associada a Dcf ter favorecido a alterações mais expressivas nas análises ósseas realizadas, comparado a sua associação com a DP, a dose de 10 mg/kg mostrou um perfil mais danoso, em todas as análises, sugerindo um efeito modulatório dessa sustância sobre esse tecido que não foi dose-dependente.Item Efedrina altera a ansiedade e locomoção de ratos Wistar tratados desde a lactação com dietas de cafeteria ou restrição calórica(UFVJM, 2016) Gomes, Arthur Rocha; Seixas, Sergio Ricardo Stuckert; Riul, Tania Regina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Seixas, Sergio Ricardo Stuckert; Riul, Tania Regina; Santos, Antonio Sousa; Leite, Hércules RibeiroO objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da efedrina no comportamento de ratos tratados com ração padrão (comercial), dieta de cafeteria ou dieta de restrição calórica desde a lactação. Foramutilizadas 12 ninhadas de ratos da linhagem Wistar (Rattus novergicus). Os animais foram alojados em gaiolas individuais, sob condições padrões (umidade natural; temperatura de 23 °C ± 2; e ciclo claro/escuro de 12 horas). Os ratos machos de cada ninhada formaram, da lactação até a fase adulta, osgrupos: Controle (C) –receberamração padrão eáguaadlibitum(n = 24);Cafeteria (CAF)–receberam dieta de cafeteria e água ad libitum (n = 24); Restrição (R) –receberam 50%daraçãoconsumidapelo grupoControle e águaadlibitum (n = 24). Entre o 113º e o 117º dia de vida, os animais foram subdividos (n = 12) para receberemo tratamento com salina (C, CAF e R) ou efedrina (C-E, CAF-E e R-E) e realizarem os testes comportamentais. No 118º foram anestesiados e eutanasiados por exsanguinação. Foram avaliados: o peso corporal, ganho de peso, consumo de ração, ingestão calórica, coeficiente de eficiência alimentar, comprimento naso-anal e índice de massa corporal; peso dos órgãos e tecido adiposo abdominal; comprimento do fêmur e tíbia, e teor de minerais totais; teores de colesterol total e frações, triacilglicerol e glicemia do soro; teor de lipídios, colesterol total e triacilglicerol do fígado; e os efeitos no comportamento pelos testes Labirinto em Cruz Elevado (LCE) eCampo Aberto. O grupo CAF demonstrou maior ingestão calórica, configurando em maior CEA e acúmulo de tecido adiposo abdominal, além de uma tendência em aumento do peso e do IMC. Ademais, CAF obteve elevação dos níveis de triacilglicerol plasmático e hepático, que possivelmente foram fatores responsáveis pelo aumento do tecido adiposo. Ao mesmo tempo, houve uma relação ruim entre as frações do colesterol plasmático (HDL-c, LDL-c e VLDL-c), com desenvolvimento de dislipidemia. Portanto, a dieta de cafeteria foi capaz de reproduzir um modelo de obesidade humana e de síndrome metabólica em CAF. Os animais de dieta de restrição obtiveram menor peso corporal e dos órgãos, apresentando ainda retardo no crescimento (menor CNA, da tíbia e do fêmur), e menores valores de IMC. O quadro nutricional desse grupo de animais indica que foi possível desenvolver um modelo de desnutrição. O grupo CAF obteve maior número de entradas nos braços fechados do LCE e uma tendência em atravessar maior número de quadrantes no início do teste de Campo Aberto, sugerindoaumento da locomoção. A efedrina proporcionou: maior número de entradas nos braços fechados; de entradas e tempo de permanência nos braços abertos do LCE; maior número de entradas, tempo de permanência no centro do e número de quadrantes atravessados no campo aberto; para ambos os tratamentos (CAF-E e R-E), sugerindo um efeito ansiolítico e de aumento da locomoção. As alterações no comportamento frente à efedrina indicam que os animais CAF e R possuem uma alteração no sistema dopaminérgico, que culmina com aumento do efeito ansiolítico e de locomoção da droga.