Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Maturação e características de qualidade do Queijo Minas Artesanal do Serro - MG
    (UFVJM, 2018) Figueiredo, Leandro Vítor de; Boari, Cleube Andrade; Chaves, Ana Carolina Sampaio Doria; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Boari, Cleube Andrade; Bonafé, Cristina Moreira; Rocha, Larissa de Oliveira Ferreira; Costa Sobrinho, Paulo de Souza
    Esta pesquisa foi realizada com objetivo de se avaliar características de qualidade do Queijo Minas Artesanal do Serro, Minas Gerais, maturado por diferentes tempos: 3, 8, 17, 38 e 60 dias. Os queijos foram maturados nas condições ambientais da propriedade de origem durante época de inverno seco (ano: 2017). Foram realizadas análises de acidez, pH, umidade, proteina, profundidade de maturação, gordura, gordura corrigida para a massa seca, resíduo mineral fixo, firmeza, adesividade, colorimetria (L*a*b* C H°), enumeração de coliformes a 35° e 45 °C, bactérias láticas, Salmonella spp. e Staphylococcus coagulase positiva. Coletou-se o Pingo utilizado na fabricação dos queijos, no qual se determinou acidez, pH, umidade, massa seca, coliformes a 35°C e 45°C, contagem total de bactérias láticas, aeróbios mesófilos, psicrotróficos, bactérias propiônicas e fungos filamentosos e leveduras. A coleta de Pingo aconteceu apenas uma vez em cada propriedade. O pingo utilizado na produção dos queijos avaliados nesta pesquisa apresentou umidade média de 87,52 g.100 g-1, sólidos totais em torno de 13,5 g.100 g-1, acidez e pH foram respectivamente 0,91 g.100g-1 de ácido lático e 4,96. Para coliformes a 35°C e 45ºC foram encontradas contagens médias de 1,98 log NMP.g-1, bactérias láticas de 6,12 log UFC.ml-1, fungos filamentosos e leveduras, 6,68 log UFC.ml-1 e para microrganismos psicrotroficos, não se obteve contagens. Não foram observadas variações significativas do tempo de maturação para o pH, acidez, resíduo mineral fixo, profundidade de maturação e gordura corrigida para a massa seca dos queijos. Com o passar do tempo de maturação houve redução na umidade dos queijos e aumento nos valores de proteína e gordura. Durante a maturação houve diminuição da luminosidade da casca (L* Cas) e aumento da intensidade de vermelho-verde da casca (a* Cas). A intensidade de amarelo-azul da casca (b* Cas), intensidade de amarelo-azul central (b* C) variaram de forma quadrática, aumentando durante a maturação. Os queijos se tornaram mais firmes, com o passar do tempo. Não houve variação significativa para a adesividade. Observou-se nos queijos com 3, 17 e 38 dias valor para coliformes a 35ºC e 45ºC superiores ao que dispõe a legislação vigente. Dezoito das amostras dos queijos avaliados (72% das amostras analisadas) apresentaram contagens respeitando o limite legislativo para coliformes. Para as bactérias láticas, observou-se contagens variando entre 4,47 log UFC.g-1 e 6,96 log UFC.g-1. Não foi detectada Salmonella spp., em análise realizada no tempo 3 de maturação. No dia três a média para Staphylococcus foi superior ao preconizado na legislação, já nos dias 8 e 17 estavam dentro do padrão legislativo. Independente do tempo de maturação, o Queijo Minas Artesanal do Serro pode ser classificado como Queijo Gordo, apresentando média de 49,09 g.100 g-1 de gordura no extrato seco em todos os tempos avaliados. Com relação ao teor de umidade, os queijos foram classificados em queijos de média umidade dentre os tempos 23 dias e 50 dias.
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    Influência do espaçamento em propriedades físicas e anatômicas da madeira de eucalipto
    (UFVJM, 2018) Trindade, Edgard Geraldo Bertoli; Santana, Reynaldo Campos; Abrahão, Christóvão Pereira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santana, Reynaldo Campos; Abrahão, Christóvão Pereira; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Lopes, Emerson Delano
    O espaçamento interfere no crescimento das árvores, na distribuição de água, luz e nutrientes nos processos de colheita e transporte e em última análise na quantidade e qualidade da madeira produzida em um plantio. Foram coletados discos na altura do DAP (diâmetro a 1,30 m) de quinze árvores submetidas a cinco espaçamentos e arranjos (3,0 x 0,5 ou 1,5 m2/planta; 3,0 x1,0 ou 3,0 m2/planta; 3,0 x 1,5 ou 4,5 m2/planta; 3,0 x 2,0 ou 6,0 m2/planta; 3,0 x 3,0 m ou 9,0 m2/planta) na região de Itamarandiba – MG, os quais foram utilizados para calcular expressões da densidade e umidade da madeira, bem como do comprimento, largura de fibra, espessura da parede celular, diâmetro do lúmen e frequência e diâmetro dos vasos. Para realizar um mapeamento detalhado dessas propriedades na direção radial do tronco, os discos foram segmentados em amostras de 3 mm na direção radial. As médias para as diversas expressões da densidade e umidade da madeira foram calculadas por aritmética simples e por média ponderada. A ponderação foi realizada utilizando-se a área que cada amostra representa do disco. Influência do espaçamento foi observada para a densidade básica e umidade de saturação calculada quando utilizada a ponderação pela área que cada amostra representa do disco, indicando os menores valores para a densidade básica e os maiores valores para a umidade de saturação calculada no espaçamento de 1,5m2/planta (3,0 x 0,5 m). Dentre as propriedades anatômicas foram observadas influência do espaçamento sobre a frequência de vasos, comprimento e largura das fibras e diâmetro do lúmen. Os maiores valores para as dimensões de fibras foram observados no espaçamento de 9,0 m2/planta (3,0 x 3,0 m), o qual apresentou os menores valores para a frequência de vasos. O diâmetro dos vasos e a espessura da parede celular não sofreram influência do espaçamento.
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    Efeito de substâncias húmicas extraídas da matéria orgânica de turfeiras e de composto orgânico de resíduos da indústria têxtil na retenção de água
    (UFVJM, 2013) Freire, Rafaela Dias de Aragão; Silva, Alexandre Christófaro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christófaro; Fernandes, José Sebastião Cunha; Rocha, Wellington Willian; Ferreira, Mozart Martins
    A matéria orgânica do solo (MOS) relaciona-se intimamente com a capacidade de retenção de água pelo solo. As turfeiras e os compostos orgânicos são materiais ricos em MOS. O objetivo do trabalho foi quantificar a capacidade de retenção de água da humina (H) e dos ácidos húmicos (AH) da matéria orgânica (MO) de turfeiras e de composto orgânico proveniente de resíduos da indústria têxtil, puros e em mistura com areia. O fracionamento dos materiais seguiu uma adaptação da metodologia da Internacional Humic Substances Society. Obtiveram-se os substratos advindos das seguintes proporções de substâncias húmicas (SH), provenientes de turfeira e de composto, e areia (fina e média): 0 % SH e 100 % de areia fina (AF) e média (AM); 100 % SH e 0 % de areia AF ou AM; 75 % SH e 25 % AF ou AM; 50 % SH e 50 % AF ou AM; 25 % SH e 75 % AF ou AM. Com o auxílio do extrator de Richards foram determinados os teores de água retida nas tensões de 0 (CMRA), 10, 100, 300, 500, 700 kPa, para todos os substratos. Foi feita a análise de variância. Não se observou diferenças estatísticas entre substratos com 100 % de AF e AM. Analisando-se as diferenças de retenção de água dos substratos com 100% de AH e da H, e as diferenças de origem (composto e turfeira), encontrou-se as maiores retenções para os substratos com AH e para os substratos com SH provenientes de turfeira. A humina é a SH que predomina amplamente no composto de resíduos de industria têxtil e de turfeira. A maior retenção de água, na CMRA e nas tensões 10, 100, 300, 500 e 700 kPa, foi obtida pelo substrato com 100% de AH em relação aos substratos com 100% de H. Os substratos com diferentes proporções de AH e areia apresentaram retenção de água semelhante aos substratos com diferentes proporções de H e areia. O substrato que obteve as maiores retenções de água foi 75 % de SH e 25 % de AF. Os AH e a H apresentam hidrofilia e tem potencial para a fabricação do hidrorretentor orgânico sustentável. Pela modelagem de retenção de água, a perda de água pelos substratos à base de H é bem mais evidente na CMRA. Para os substratos à base de AH a perda de água com o aumento da pressão aplicada se torna mais evidente nas proporções de 75 % de SH e principalmente, na CMRA.