Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Perfil epidemiológico de internação por COVID-19 e atuação da Fisioterapia em duas unidades de saúde na região do Jequitinhonha – MG no ano de 2020(UFVJM, 2022) Moreira, Bárbara Lopes; Santos, Ana Paula; Lima, Vanessa Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Ana Paula; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Ferreira, Celio Marcos dos ReisExaminar o perfil dos pacientes com diagnóstico de COVID-19 que necessitam de hospitalização é fundamental para conhecer os agravamentos da doença. Entretanto, não há dados sobre o perfil destes indivíduos na Macrorregião de Saúde do Jequitinhonha. Este estudo teve como objetivos: analisar o perfil dos indivíduos internados devido a infecção pelo SARS-COV-2 em duas unidades de saúde da macrorregião Jequitinhonha - Minas Gerais; identificar o trabalho realizado pela equipe de fisioterapia nessas unidades; verificar a relação da idade e do sexo com o uso de oxigênio suplementar, necessidade de traqueostomia e ventilação mecânica, assim como a frequência de reinternação e óbito. Estudo do tipo observacional descritivo, com revisão de dados de prontuários de todos os pacientes diagnosticados com COVID-19 internados na Unidade de Emergência Macro Jequitinhonha Diamantina e na Santa Casa de Caridade de Diamantina, no período entre a primeira notificação de caso suspeito internado (16/03/2020) até 31/12/2020. Foram coletados dados referentes à caracterização sociodemográfica, à saúde em geral e à atuação do fisioterapeuta. Foram analisados 127 prontuários. Foi identificada uma distribuição muito similar entre os sexos, com leve predomínio do sexo feminino (52%), faixa etária acima de 50 anos (78,8%) e baixa escolaridade. Houve mais internações pelo Sistema Único de Saúde – SUS (91,4%) e uma baixa frequência de reinternações (7,9%) e óbitos (23,6%). A maioria das internações (81%) foram de indivíduos não residentes no município de Diamantina e 86,6% eram de zonas urbanas. As principais comorbidades foram: hipertensão arterial sistêmica (23%); diabetes mellitus (10%); obesidade (9%) e cardiopatia (7%). A média de atendimentos fisioterapêuticos por pacientes foi 17,1 ± 1,8 atendimentos (mínimo: 0 – máximo: 118). Exercícios terapêuticos, técnicas de desobstrução traqueobrônquicas e de reexpansão pulmonar, adequações de posicionamento, orientações e treinos funcionais foram às condutas fisioterapêuticas mais descritas. A média de dias em uso de oxigenoterapia foi de 7 ± 0,63 dias (mínimo: 0 – máximo: 44), sendo os sistemas de oxigenoterapia de baixo fluxo os mais utilizados. A média de dias de ventilação mecânica 3,4 ± 0,6 dias (mínimo: 0 – máximo: 43). Foi observada utilização predominante da ventilação mecânica não invasiva (50,8%). Dentre os modos de ventilação mecânica invasiva, o modo controlado a volume foi o mais utilizado (40%). Não houve associação entre sexo e o uso de oxigenoterapia (p = 0,866), necessidade de traqueostomia (p = 0,273), ventilação mecânica (p = 0,364), reinternação (p = 0,897) e óbito (p = 0,545). A idade dos pacientes com COVID-19 não se correlacionou com o tempo de ventilação mecânica (rs = 0,158 p = 0,63) e se correlacionou de forma fraca com os dias de internação (rs = 0,220 p = 0,01) e de uso de oxigênio (rs = 0,200 p = 0,02). O perfil de internação foi de indivíduos admitidos predominantemente pelo SUS, em sua maioria do sexo feminino, sem associação do gênero com o uso de oxigenoterapia, necessidade de traqueostomia, ventilação mecânica, reinternação e óbito. A faixa etária acima de 50 anos foi a mais notada, sem correlação da idade e com tempo de ventilação mecânica, porém com fraca correlação com os dias de internação e uso de oxigênio. As condutas fisioterapêuticas realizadas no contexto da COVID-19 são similares às efetuadas aos demais pacientes em ambiente hospitalar.Item Principais desafios no registro de informação no e-SUS no município de Datas/MG(UFVJM, 2020) Matos, Nadaby de Oliveira; Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Teixeira, Romero Alves; Morais, Harriman Aley; Pires, Herton Helder Rocha; Ribeiro, Liliane da Consolação CamposAs tecnologias da informação e comunicação estão inseridas em inúmeros ramos das atividades desenvolvidas no país. Todavia, as ações ofertadas pelo serviço público em saúde, é caracterizada pela predominância da utilização de papel, caneta e carimbo. Perante a expansão da atenção básica (AB) e das discussões das questões relacionadas ao volume de dados coletados e produzidos pelas equipes, houve a necessidade de um mecanismo de informação que abarcasse a complexidade da organização da AB em saúde. Neste intuito em 1998 foi criado o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), contudo, tornou-se obsoleto. Posteriormente se instituiu a estratégia e-SUS Atenção Básica, software que visa instrumentalizar o processo de trabalho nas unidades básicas de saúde e reestruturar as informações da AB. A partir desta configuração, propõe-se a avaliar os desafios na utilização do software em um município do Alto Vale do J4equitinhonha, abrangendo o levantamento do perfil do profissional que utiliza o software; identificação das dificuldades apresentadas pelos profissionais ao desenvolver seu trabalho; identificando as limitações do e-SUS; verificando também o preenchimento referente ao cadastro individual realizado pelo agente comunitário de saúde. Consiste em um estudo, exploratória-descritivo, onde a coleta dos dados foi realizada no software, com os profissionais e população assistida. Conforme revisão integrativa os sistemas de informação em saúde foram anualmente e sequencialmente criados, com ênfase na década de 1990 e de 2000, implementados sem padronização, de maneira heterogenia, contribuindo negativamente quanto a percepção da sua utilidade por parte de alguns gestores e profissionais. Quanto a utilização do e-SUS no município estudado, os dados coletados apontam que os profissionais não foram capacitados de forma adequada a lidar com o software e não compreendem a aplicabilidade dos dados. Foram constatadas divergências entre os dados lançados e as informações prestadas pela população, reforçando a necessidade iminente de mecanismos de incentivo à alimentação completa e correta no sistema a cada processo do cuidado, para que assim os dados gerados sejam um recorte fiel da realidade da população, descrevendo o perfil epidemiológico, as práticas da população e os atendimentos realizados, permitindo o e-SUS ser na pratica o esperado na teoria.