Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Caracterização fenotípica de Eucalyptus cloeziana para a produção de madeira tratada(UFVJM, 2019) Moreira, Paulo Henrique; Laia, Marcelo Luiz de; Abrahão, Christóvão Pereira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Abrahão, Christóvão Pereira; Dutra, Gleyce Campos; Lopes, Emerson DelanoA indústria de madeira tratada na região do Alto Jequitinhonha vem crescendo continuamente desde que os preços do carvão vegetal tornaram este produto menos atrativo para os produtores de madeira desde o início da crise do setor siderúrgico em 2008. Entretanto, estas empresas de tratamento utilizam materiais genéticos que não foram estudados cientificamente para a comprovação de sua adequação a este uso, nem tampouco foram desenvolvidos programas de melhoramento genético enfocando esta aplicação. O presente trabalho caracteriza algumas propriedades da madeira de árvores de Eucalyptus cloeziana advindas de plantios seminais de empresas da região com o objetivo de determinar e identificar materiais genéticos com maior potencial em qualidade da forma e propriedades físicas, dando subsídio a um possível programa de melhoramento. Foram visitados plantios de 05 empresas com idade em torno de 07 anos, onde foram colhidas 09 árvores em cada empresa. Estas árvores foram traçadas em 04 toras de 2,5 m de comprimento, a partir da base. Todas estas toras foram avaliadas no campo quanto ao seu diâmetro, à sua conicidade, tortuosidade e nodosidade. Posteriormente, algumas toras foram transportadas para o laboratório onde foram produzidas amostras para a determinação da circularidade, teor de alburno, densidade básica, teor de umidade, resistência à flexão, compressão e cisalhamento. Análises estatísticas envolvendo testes de médias e avaliação da correlação foram realizadas. A partir dos resultados, foram calculados índices de qualidade que expressam a posição de indivíduos e empresas em relação à média geral. A empresa 3 obteve destaque no índice de qualidade geral.Item A filosofia da mente de John R. Searle na perspectiva emergentista(UFVJM, 2017) Castro, Frederico Fernandes de; Carvalho, Leonardo Lana de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Carvalho, Leonardo Lana de; Gaspar, Yuri Elias; Ferreira, Bárbara Carvalho; Bonadiman, Heron Laiber; Cintra, Marcos RogerioCrítico dos modelos propostos para a Filosofia da Mente, John R. Searle, baseado na tradição da Filosofia Analítica Contemporânea e na Filosofia da Linguagem, inicia sua pesquisa sobre o problema da consciência dialogando com as Neurociências, com a Inteligência Artificial e com as Ciências Cognitivas. Searle defende que a mente é uma propriedade emergente do sistema nervoso. Com o naturalismo biológico ele propõe respostas acerca do problema mente-corpo aceitas e criticadas por muitos, além de apontar algumas falhas recorrentes em outras propostas. Objetiva-se nesta dissertação, tendo como ponto de partida o conceito de consciência, apontar contribuições das reflexões emergentistas sobre o problema da corporeidade da mente baseadas na teoria proposta por Searle. O presente procede pelo estudo de um renomado livro do autor intitulado A redescoberta da Mente. Para análise também foram utilizados alguns interlocutores que lhe são contemporâneos e comentadores, dando espaço para diálogos que se mostram pertinentes às elaborações conceituais de Searle. Metodologicamente esta pesquisa está fundamentada na análise conceitual a qual foi delineada pela Filosofia Analítica dos séc. XIX e XX. Sobre a organização da dissertação, o no primeiro momento do texto propõe expor uma breve síntese do autor e suas obras, bem como a análise do conceito de emergência. Neste capítulo destacam o diálogo entre Searle e Thompson quanto ao termo emergência. No segundo momento tratamos do problema da consciência e seu lugar no universo através da exposição de teorias sobre a relação mente e corpo. Destacaremos as críticas de Searle às abordagens que postulam tentativas de solucionar tal problema partindo de princípios reducionistas e dualistas. Analisaremos como que a partir destas críticas ele efetua um modo peculiar de conceitualizar a mente. Searle constrói um aparato teórico diferente de muitas tradições vistas até então. Analisa-se no terceiro e último momento a irredutibilidade da mente. O naturalismo biológico refuta argumentos reducionistas, defendendo que a mente não pode ser reduzida à sua estrutura, ao sistema nervoso. Searle refuta também qualquer possiblidade de compreensão da mente a partir de preceitos dualistas ou metafísicos que buscam a existência da mente para lá das relações causais dos elementos constituintes do encéfalo. De modo geral, do ponto de vista emergentista defendemos que o naturalismo biológico não perde sua força argumentativa, pelo contrário, ele se torna ainda mais consistente e abrangente. Destacamos que Searle definindo a mente como uma propriedade emergente do sistema nervoso foge do escopo epifenomenista, mas entende que, a exemplo da relação estômago/digestão, o cérebro em sua organização é capaz da emergência da consciência. Isto é, dado os elementos x em uma organização y, é possível predicar sobre uma propriedade a qual podemos chamar de consciência que emerge da relação entre x e y. Este é um dos pontos mais caros para nosso trabalho, ou seja, entender o naturalismo biológico a partir desta possibilidade emergentista. De modo conclusivo, Searle se apresenta bastante crente na possibilidade de definir a mente como uma propriedade ordinária de um sistema biológico aprofundando-se em uma visão naturalista em Filosofia da Mente e, mesmo que não tenha tido a vontade de ser descrito como um emergentista, mostramos que seus postulados estão alinhados com esta abordagem, herdando tanto de seus avanços quanto de suas limitações.