Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
Browse
5 results
Search Results
Item Internações por condições sensíveis à atenção primária em menores de um ano: um estudo ecológico na macrorregião Norte de Minas Gerais, Brasil(UFVJM, 2023) Santos, Fernanda Marinela Canário; Araújo, Alisson; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Alisson; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Ribeiro, Cláudia Danyella Alves Leão; Damasceno, Renata FiuzaAs internações por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde passaram a ser adotadas como instrumento para avaliação do desempenho dos Sistemas de Saúde nos territórios. O estudo objetivou analisar as internações por condições sensíveis à atenção primária à saúde em crianças menores de um ano na macrorregião Norte do estado de Minas Gerais, entre os anos 2009 e 2019. O cenário foi escolhido em função da vulnerabilidade social, das extensões territoriais e da conformação das redes de atenção à saúde que se mostram ainda frágeis. Trata-se de um delineamento ecológico, de série temporal, com abordagem quantitativa de registros do Sistema de Informação Hospitalar disponibilizados pelo Ministério da Saúde. As internações foram classificadas segundo os grupos de causas estabelecidos na Lista Brasileira de condições sensíveis, considerando as faixas etárias Neonatal precoce e Pós-neonatal. Para coleta e análise dos dados foram adotados os softwares Tabwin e Statistical Package for the Social Science 20.0 (SPSS Statistics), respectivamente, a fim de verificar a prevalência dessas hospitalizações e sua associação com as variáveis faixa etária, sexo, raça/cor e microrregião de residência. Para análise da tendência temporal dessas hospitalizações foi adotado o modelo de regressão linear generalizado de mínimos quadrados ordinários, através da plataforma Gnu Regression, Econometric and Time-séries Library e o cálculo da Annual Percent Change. No período foram realizadas 8.350 internações de menores de um ano, sendo mais frequentes no grupo pós-neonato (84,75%), do sexo masculino (54,87%), raça/cor sem informação (48,87%) e residentes, principalmente, nas microrregiões de Montes Claros, Brasília de Minas/São Francisco, Janaúba/Monte Azul e Pirapora. A taxa dessas internações apontou tendência de crescimento de aproximadamente 0,72/1000NV ao ano, sendo mais acentuada no grupo dos neonatos (5,39casos/1000NV). Dentre os principais grupos de causas de internações destacam-se as pneumonias bacterianas (21,99%), doenças pulmonares (20,19%), gastroenterites infecciosas e suas complicações (19,22%), infecção no rim e trato urinário (11,14%) e asma (4,74%). A análise de tendência demonstrou redução entre as pneumonias bacterianas (-7,78/1000) e asma (-2,66/1000), contrapondo-se ao crescimento das doenças pulmonares (11,64/1000), infecção no rim e trato urinário (2,21/1000), gastroenterites infecciosas e suas complicações (1,96/1000) e, em maior magnitude, das doenças relacionadas ao pré-natal e parto (38,96/1000), grupo de maior prevalência entre os neonatos. Espera-se que os resultados desta pesquisa sejam adotados como ferramenta de gestão na definição de estratégias que minimizem a morbidade infantil na Macrorregião Norte Mineira.Item Levantamento epidemiológico dos idosos internados na Clínica Médica da Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG(UFVJM, 2023) Alves, Vitória Pereira; Isolan, Cristina Pereira; Dietrich, Lia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Isolan, Cristina Pereira; Dietrich, Lia; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Batista, Anne MargarethO envelhecimento da população mundial é um cenário sociodemográfico, especialmente em países em desenvolvimento. Dados do Ministério da Saúde (2019) estimam que no Brasil, a população com 60 anos ou mais seja de 30 milhões de pessoas, representando cerca de 14% da população geral (210 milhões habitantes). O processo de envelhecimento além de impactos epidemiológicos, gera também impactos sociais e econômicos, destacando-se a necessidade de internação hospitalar. Esse trabalho teve como objetivo realizar um levantamento epidemiológico de pacientes acima de 60 anos internados na Clínica Médica da Santa Casa de Caridade de Diamantina (SCCD), para caracterizar a população idosa que usufrui do serviço. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, realizado a partir da avaliação dos prontuários dos pacientes idosos internados na Clínica Médica da SCCD no período de março de 2022 até outubro de 2022. Os dados foram obtidos a partir da análise dos prontuários dos idosos que estiveram internados na Clínica Médica no período da pesquisa, e foram submetidos à avaliação odontológica. Foram coletados dos prontuários selecionados os dados referentes à idade, sexo, cidade de residência do idoso, hábitos (etilismo e tabagismo) e comorbidades prévias. Para a avaliação odontológica, as seguintes variáveis : perfil odontológico , presença de lesões, uso de próteses dentárias e condição da higiene bucal . Os dados foram coletados, digitados e organizados em um banco de dados, utilizando o programa Microsoft Excel, sendo apresentados de forma decritiva. Do total dos 363 idosos que entraram no estudo, 189 eram do sexo feminino (52%) e 174 do sexo masculino (48%). 220 idosos tinhan entre 70-79 anos. Dentre Doenças Crônicas Não Transmíssiveis (DCNT) mais prevalentes nos idosos hospitalizados , observou-se : Hipertensão Arterial Sistólica (HAS) com 60%, Diabetes Mellitus (DM) com 23% e Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva (DPOC) com 23%.Notou-se uma condição de higiene bucal satisfatória em 188 (52%) E insatisfatória em 175 idosos (48%). 259 idosos eram totalmente edêntulos. 308 (84,8%) idosos eram edêntulos superior , 53 (14,6 %) dentados parcial superior , 2 (0,6%) dentados total superior, 273 (75,2%) edêntulos inferior, 89 (24,5%) dentados parcial inferior e 1 (0,3 %) dentado total inferior. Os resultados mostraram o quanto há necessidade de intervenções voltadas a melhoria da saúde oral em idosos hospitalizados. Além disso, este estudo demonstrou a necessidade e importância da inserção de profissionais Cirurgiões Dentistas nas equipes multiprofissionais de assistencia a pacientes hospitalizados.Item A qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com pós-Covid-19(UFVJM, 2021) Figueiredo, Eduardo Augusto Barbosa; Costa, Henrique Silveira; Tsopanoglou, Sabrina Pinheiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Silva, Keity Lamary SouzaOs sintomas e sequelas em pacientes pós-Covid-19 que necessitaram de hospitalização podem permanecer por meses, o que impacta significativamente na qualidade de vida (QVRS) desta população, essa, que continua seu fluxo de cuidado para a Atenção Primária à Saúde (APS). Assim, o presente estudo teve como objetivo discutir os principais achados sobre QVRS em pacientes pós-Covid-19 que necessitaram de internação. Foi realizada busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Web of Science, LILACS e Scopus, sem restrição de data e idioma, até junho de 2021. Foram incluídos 24 artigos. Parece que a QVRS melhorou logo após a alta hospitalar, apesar do comprometimento da QVRS permanecer por meses. Os aspectos físicos e mentais são afetados, pois os pacientes relatam dor, desconforto, ansiedade e depressão. A QVRS dos pacientes infectados é pior quando comparada aos não infectados. Além disso, a QVRS parece ser pior nos pacientes internados na unidade de terapia intensiva quando comparada aos que permaneceram na enfermaria. A melhora na QVRS dos pacientes após a alta hospitalar é independente da melhora clínica, e parece que não há associação entre a QVRS após a alta hospitalar e a gravidade da doença na admissão hospitalar. Muitos fatores foram identificados como determinantes da QVRS, sendo o sexo feminino e a idade avançada os mais relatados, seguidos do tempo de ventilação mecânica invasiva e da necessidade de cuidados intensivos. Outros fatores incluem a presença e o número de comorbidades, capacidade vital forçada, alto índice de massa corporal, histórico de tabagismo, diploma universitário e estar desempregado. Em conclusão, esses achados podem ajudar no manejo clínico e devem ser considerados no acompanhamento dos pacientes.Item Coorte retrospectiva sobre fatores neonatais e alterações bucais: um estudo preliminar(UFVJM, 2019) Silva, Bianca Cristina Lopes da; Ramos-Jorge, Joana; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos-Jorge, Joana; Soares, Maria Eliza da Consolação; Ferreira, Fernanda de MoraisA literatura é carente de estudos que avaliem a associação de prematuridade e internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) com alterações bucais. Esses estudos são importantes para avaliar as necessidades odontológicas, priorizar atendimentos e direcionar recursos públicos para uma melhora na qualidade de vida dessas crianças e suas famílias. Assim, o principal objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da prematuridade e da internação em UTIN sobre a incidência de defeitos de esmalte em dentes decíduos, cárie dentária, má-oclusão e qualidade de vida relacionada à saúde bucal em comparação com crianças que nasceram a termo e/ou não foram internadas em UTIN. Para isso, um estudo longitudinal retrospectivo foi conduzido com crianças nascidas no período de abril de 2013 a julho de 2017 em uma maternidade da cidade de Diamantina (Minas Gerais, Brasil). As crianças foram alocadas em três grupos: crianças nascidas a termo (Grupo 1, n=50), prematuros não internados em UTIN (Grupo 2, n=50) e prematuros internados em UTIN (Grupo 3, n=50). Os registros hospitalares foram avaliados e aquelas que obedeciam aos critérios de inclusão foram examinadas clinicamente por um examinador treinado e calibrado quanto a presença de defeitos de desenvolvimento de esmalte (DDE), de cárie dentária e de má oclusão. Para avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal, a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) foi utilizado. A análise de dados foi realizada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0, e incluiu a análise descritiva das variáveis, e regressão hierárquica de Poisson com variância robusta, construindo um modelo para cada alteração bucal como desfecho. Crianças prematuras que foram internadas em UTIN tiveram um maior risco de apresentar defeitos de desenvolvimento de esmalte (RR=3,08; IC 95%=1,61- 5,90). A menor escolaridade da mãe (RR=2,09; IC 95%=1,47-2,96), a não realização do aleitamento natural predominante (RR=1,59; IC 95%=1,04-2,44), a ausência de higienização entre os períodos de aleitamento (RR=4,07; IC 95%=1,12-14,8) e a presença de má oclusão (RR=1,53; IC 95%=1,12-2,10) foram fatores associados à presença de cárie dentária cavitada. O hábito de sucção não nutritiva (RR=4,25; IC 95%=1,26-9,36) foi associado significativamente com a presença de má-oclusão. A presença de cárie dentária cavitada (RR=1,97; IC 95%=1,37- 2,82) e a presença de má oclusão (RR=1,44; IC 95%=1,06-1,97) foram associados com uma pior qualidade de vida. A prematuridade e a internação em UTIN foram fatores de risco para a incidência de defeitos de desenvolvimento de esmalte, mas não permaneceu associada com outras alterações bucais e nem com uma pior qualidade de vida relacionada à saúde bucal.Item A gerência de leitos em um hospital polo da região ampliada de saúde Jequitinhonha(UFVJM, 2016) Souza, Danielle Mandacaru; Lima, Antônio Moacir de Jesus; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Antônio Moacir de Jesus; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Pires Júnior, Donaldo Rosa; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Velloso, Isabela Silva CancioO presente estudo buscou identificar a funcionalidade da Gerência de leitos em um hospital polo da Região Ampliada de Saúde Jequitinhonha e da Região de Saúde Diamantina. Com abordagem qualitativa, o estudo foi realizado por meio de entrevistas gravadas e informações coletadas dos Sistemas de Processamento de Dados SPDATA. Entrevistou-se 89 colaboradores, sendo quatorze enfermeiros, quinze médicos, nove administrativos, doze funcionários da higienização, sete profissionais da recepção e trinta e três técnicos de enfermagem. Realizou-se a análise de conteúdo das entrevistas com base na metodologia de Minayo. Organizaram-se as informações coletadas em categorias temáticas: A funcionalidade da gestão de leitos na organização dos processos de entrada e saída dos pacientes; A responsabilidade da comunicação como ferramenta para a instalação do processo de Gestão de Leitos; O direcionamento dos pacientes para a clínica certa após a implantação da GL; A gestão de leitos e a hotelaria hospitalar; Organização do serviço hospitalar após a Gestão de Leitos; Influência da Gestão de Leitos na organização das cirurgias eletivas. Esse estudo mostrou que o gerenciamento e melhoria do fluxo de pacientes ao longo das internações hospitalares são importantes, que o serviço de Gerenciamento de Leitos buscou utilizar cada leito hospitalar em sua máxima, diminuiu a espera para as internações, tanto eletivas quanto de urgências. Com esse serviço, a equipe multidisciplinar tem mais segurança na geração das informações sobre o leito que será ofertado para o paciente, além de tornar o processo de internação rápido e eficiente.