Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Investigação da relação entre a infecção pelo Herpesvírus humano tipo 7 (HHV-7) no comprimento telomérico relativo e associação com a síndrome de fragilidade e status sorológico para citomegalovírus e Epstein-Baar vírus
    (UFVJM, 2023) Andrade, Sabrina dos Santos; Thomasini, Ronaldo Luis; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Thomasini, Ronaldo Luis; Bomfim, Fernando Russo Costa do; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de
    O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural decorrente de modificações genéticas, bioquímicas e fisiológicas inerentes a todo ser humano. O envelhecimento pode ocorrer associado à síndrome de fragilidade, um estado com importante grau de morbidade e mortalidade para população idosa. Objetivo: investigar se há relação da infecção pelo HHV-7 com o grau de fragilidade em idosos e se existe correlação com o comprimento telomérico relativo e, com o status sorológico para o CMV e EBV. Metodologia: Estudo observacional, transversal, em amostras provenientes de um estudo multicêntrico, realizado em idosos. Os idosos foram categorizados em três subgrupos: não frágeis (robusto), pré-frágil e frágeis. A determinação dos níveis de IgG contra o citomegalovírus e Epstein-Baar foram realizadas através de Kits comerciais marca Serion ELISA Classic, conforme instruções do fabricante. Amostras de plasma foram obtidas por centrifugação de sangue periférico coletado por punção venosa usando um sistema de vácuo comercial com ácido etilenodiaminotetracético anticoagulante (EDTA). As reações de PCR foram realizadas usando o protocolo de detecção SYBR® Green no equipamento de PCR em tempo real StepOne ™ PLUS. Resultado: O comprimento telomérico relativo (CTR) de leucócitos totais não foi significativamente diferente entre os indivíduos classificados como frágeis, pré-frágeis e não-frágeis. As reações de PCR para avaliar a latência em leucócitos e células mononucleares a fim de comparar o CTR entre os grupos definidos como positivos e negativos, não mostraram diferenças significativas. O número de positivos para HHV-7 no plasma foi de 6,5% demonstrando que infecção ativa não foi frequente entre os voluntários da pesquisa e o CTRs não foi afetado quanto a esse fator. Houve correlação inversamente proporcional do título de IgG contra o CMV com o grau de fragilidade. Conclusões: O presente estudo não suporta a hipótese de influência causada pela infecção latente ou reativação do HHV-7 no grau de fragilidade, no comprimento telomérico de leucócitos totais ou células mononucleares e status sorológico do CMV e EBV. Não se encontrou evidência de correlação do grau de fragilidade com o comprimento telomérico de leucócitos totais ou células mononucleares.
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    Influência da reativação do herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6) no comprimento telomérico relativo e associação com a síndrome de fragilidade
    (UFVJM, 2021) Leite, Cleyde Amaral; Thomasini, Ronaldo Luis; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Thomasini, Ronaldo Luis; Guerra, Ricardo Oliveira; Peixoto, Marco Fabrício Dias
    A síndrome da fragilidade é caracterizada como um estado clínico de vulnerabilidade aos fatores estressantes que resultam no declínio das reservas fisiológicas. O envelhecimento do sistema imune está entre os três fatores mais importantes que influenciam a síndrome da fragilidade. A determinação do comprimento telomérico pode ser considerada um marcador de envelhecimento biológico. A reativação herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6) alcança a latência por integração na extremidade subtelomérica dos telômeros. A integração do genoma do HHV- 6 na região telomérica pode afetar no encurtamento e/ou na manutenção do comprimento telomérico. Objetivo: Investigar a influência da reativação do HHV-6 no comprimento telomérico relativo e associação com a síndrome de fragilidade em idosos. Métodos: Estudo observacional, transversal, em amostras provenientes de um estudo multicêntrico, realizado em idosos. A caracterização da amostra foi realizada por meio de dados clínicos e sociodemográficos. O ácido desoxirribonucleico (DNA) foi extraído do plasma usando protocolos padrão, o comprimento dos telômeros e o HHV-6 foram determinados através da reação em cadeia da polimerase (PCR) quantitativo em tempo real. A fragilidade foi classificada de acordo com fenótipo proposto por Fried et al. (2001). O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para analisar a correlação entre o comprimento dos telômeros e a carga viral para o HHV-6. O teste Kruskal-Wallis foi usado para verificar se havia diferenças significativas entre as categorias de grau de fragilidade: não-frágil, pré-frágil e frágil. O teste de Mann Whitney para análise grupo a grupo. O nível de significância aplicado foi α=0,05 para todas as variáveis investigadas. Resultados: Neste estudo, o comprimento telomérico relativo foi menor conforme aumenta a idade, entretanto, o comprimento telomérico não foi diferente entre indivíduos positivos ou negativos para HHV-6 e, também, não foi correlacionado com o grau de fragilidade e nem com a carga viral. A presença de HHV-6 no plasma foi frequente em idosos (~=40%) e a carga viral das amostras dos idosos foi correlacionada com o grau de fragilidade. Idosos classificados como frágeis e pré-frágeis apresentaram carga viral pelo HHV- 6 significativamente maior (média=12.597 cópias/mL e 3.564 cópias/mL, respectivamente) quando comparado com idosos não-frágeis (média=218 cópias/mL) e o padrão se manteve após o ajuste por sexo. Houve uma maior frequência de idosos pré-frágeis com poucos frágeis. Este é o primeiro estudo que analisou a relação entre o comprimento telomérico com a fragilidade e com a infecção pelo HHV-6. São necessários outros estudos que investiguem esta tríade com número amostral maior e mensuração dos telômeros em subtipos de células.
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    Perfil dos idosos atendidos na atenção primária à saúde quanto aos prenunciadores de declínio funcional
    (UFVJM, 2021) Veloso, Cleber Henrique; Lara, Maristela Oliveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lara, Maristela Oliveira; Macedo, Camila Diana; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Simões, Mariana Roberta Lopes
    A população idosa no Brasil e no mundo cresce cada vez mais paralelamente ao aumento da expectativa de vida. A longevidade está intimamente ligada ao processo de fragilização, porém a capacidade funcional dos idosos está ligada a vários outros fatores. A fragilidade dos idosos não tem a relevância que deveria frente ao sistema de saúde, tratada muitas vezes como normal da idade avançada. Objetivo: descrever as características da população idosa atendida na APS em uma cidade do interior de Minas Gerais por uma equipe multiprofissional de residentes em saúde do idoso, considerando-se as dimensões indicadoras de fragilidade, e caracterizar o declínio funcional de acordo com a idade, gênero e região onde mora (rural e urbana). Método: estudo epidemiológico de corte transversal, retrospectivo, descritivo exploratório, de abordagem qualiquantitativa. A população foi composta por 60 idosos atendidos num período de 6 meses do ano de 2019 pela equipe de residentes na APS de uma cidade do interior de Minas Gerais. Os dados deste estudo foram coletados do instrumento de avaliação IVCF-20, que envolve vários aspectos da condição de saúde do idoso e que podem indicar o risco de declínio funcional. A coleta de dados se deu por meio de consulta em prontuários. Resultados: evidenciado que 10 % dos idosos foram classificados em baixo risco, 36,7% em médio risco e 53,3% em alto risco de declínio funcional. Dentre as dimensões do IVCF-20 as que mais tiveram destaque foram: idade avançada (75 anos ou mais), capacidade aeróbica e muscular prejudicada, polipatologia, déficit na realização de AVD e quedas. Verificou-se possível correlação do aumento da idade com o aumento do risco de declínio funcional. Constatou-se maior prevalência de incapacidades funcionais no gênero feminino, e semelhança na classificação de risco entre os gêneros, estando homens e mulheres em sua maioria no grupo de alto risco. Averiguou-se que os idosos residentes na zona urbana têm ligeiramente maior risco de incapacidades funcionais que aqueles residentes em zona rural. Conclusão: a caracterização do perfil de risco de fragilização dos idosos obtida neste estudo possibilita a aplicação em pesquisas futuras, dá um norteamento para o atendimento e triagem do idoso na atenção primária e fornece embasamento para propostas de políticas de envelhecimento saudável.