Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Perfil do estado nutricional de adultos mais velhos e idosos no Brasil, e seus fatores associados
    (UFVJM, 2023) Silva, Eunice Pereira; Nunes, Ana Paula Nogueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O envelhecimento humano é um processo natural, complexo, multifatorial e heterogêneo, onde ocorrem alterações morfofuncionais e estruturais. Várias dessas alterações podem interferir no estado nutricional do idoso, o tornando mais vulnerável. O presente estudo visou identificar o perfil e fatores associados às condições sociodemográficas e de saúde de adultos mais velhos e idosos brasileiros, segundo estado nutricional. Foi realizado um estudo transversal descritivo e analítico, de base domiciliar, de abrangência nacional, a partir de dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), com uma amostra de 9,412 indivíduos de 50 anos ou mais. Os participantes eram residentes de 70 municípios localizados nas cinco macrorregiões do país, a coleta de dados ocorreu em 2015/2016. As análises estatísticas foram realizadas por meio do programa estatístico Stata versão 11.0. Foi realizado o teste de Regressão logística Multinomial, testando a associação entre as variáveis independentes e o estado nutricional, este categorizado em baixo peso, quando (IMC < 22 kg/m2) em Eutrófico quando (IMC entre 22 e 27 kg/ m2), e Sobrepeso quando (IMC > 27 kg/ m2). Os resultados apontaram que 15,2% dos participantes estavam com baixo peso e 50,4% apresentaram sobrepeso, a maioria não fumava (70,7%), não fazia uso de bebida alcoólica (72,9 %), consumia frutas (47,6%), legumes e verduras (52,8%) apenas uma vez por dia, e não praticava nenhum tipo de atividade física (40,7%). E dentre as variáveis associadas ao sobrepeso está à faixa etária, (50-59 e 60-69 anos) a raça/sexo (mulheres tanto branca, quanto negras), a baixa escolaridade, a prática de atividade física e o diagnóstico de Diabetes e Depressão. O sexo feminino apresentou mais chances de sobrepeso quando comparado aos homens. A chance de sobrepeso foi menor nos idosos que nunca estudaram, quando comparados àqueles que estudaram mestrado ou doutorado. Os idosos fisicamente ativos apresentaram menos chances de ter sobrepeso, por outro lado os idosos portadores de Diabetes e Depressão apresentaram maior risco de apresentar sobrepeso. Enfim, através dessa pesquisa foi possível conhecer o perfil nutricional dos idosos, e os fatores associados ao sobrepeso, afim de que políticas públicas mais assertivas em saúde possam ser realizadas em prol deste público.
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    Autopercepção do idoso sobre o envelhecimento, preconceitos e conhecimento dos seus direitos na sociedade
    (UFVJM, 2021) Fernandes, Danielle Cristina; Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Moreira, Barbara Lopes
    Introdução: Alcançar a velhice implica numa série de questionamentos acerca da relevância do ser no contexto social no qual se encontra inserido e o desconhecimento dos seus direitos pode causar prejuízo ao seu convívio na sociedade na qual também podem ocorrer os preconceitos inerentes à velhice. O preconceito é formado por conflitos surgidos durante o processo de socialização. A formação da personalidade predisposta ao preconceito está diretamente ligada à nossa cultura e tem pouca ou nenhuma relação com a natureza do objeto alvo de perseguição. Isso pode estar ligado à falta de respeito que os idosos são vítimas, sendo que na legislação, eles contam com um grande aparato que lhes garante bem-estar social na terceira idade. Mas grande preocupação ainda reside na violação da garantia dos direitos sociais próprios da população idosa. Objetivo: avaliar a autopercepção que os idosos possuem do preconceito em relação ao processo de envelhecimento e os seus direitos na sociedade. Metodologia: a população do estudo foi composta por 12 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, ambos os sexos, do município de Diamantina. A estratégia de coleta de dados adotada foi uma entrevista estruturada. As análises dos dados foram realizadas confrontando as respostas dos idosos entrevistados com a revisão de literatura sobre o tema. Resultado: O nível de conhecimento dos direitos específicos expresso pelos idosos parece ser bem reduzido. A maioria dos idosos (58,33%) não soube narrar ao menos 3 direitos que possuem. Quase todos os idosos (91,66%) narraram ao menos 1 direito que é específico e está presente no Estatuto do idoso. Além dos idosos terem pouco conhecimento específico sobre os seus direitos na sociedade, eles narraram que em poucos casos são respeitados. O processo de envelhecimento está intimamente ligado ao declínio e perdas funcionais para alguns idosos. Apenas 2 participantes relataram ter sido vítima de preconceito de fato. Conclusão: Podemos concluir que os idosos entrevistados possuem pouco conhecimento sobre seus direitos específicos e que são assegurados por lei através do estatuto do idoso. É dever da sociedade a responsabilidade em transmitir e cobrar das autoridades competentes a informação desses direitos aos idosos de formas mais eficientes e continuadas. Em relação ao preconceito, podemos concluir que este ainda aparece de forma sutil em forma de cuidado excessivo praticado por familiares e por parte do filho. Mas, não rara a exceções o preconceito aparece de forma explicita por parte de alguma pessoa em relação aos idosos, talvez pelo ato de terem medo do envelhecimento ou por não aceitarem que este processo é natural e que todos vamos passar por ele.
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    Atuação da odontologia na equipe da residência multiprofissional em saúde do idoso - relato de experiência
    (UFVJM, 2021) Silva, Jéssica Pereira Vidal da; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Silva, Larissa Doalla de Almeida e
    Introdução: Os programas de residência iniciaram-se em 1977, através do Decreto nº 80.281, de 5 de setembro do mesmo ano, e por algumas décadas as residências médicas eram as únicas que existiam. Até que em 2005, através da Lei nº 11.129 foram criadas as residências multiprofissionais. Podem fazer parte dessa residência, indivíduos de diversas áreas, dentre elas a odontologia, enfermagem, nutrição, educação física, fisioterapia, farmácia e psicologia, por exemplo. A população brasileira está envelhecendo. Nessa perspectiva, a assistência aos idosos requer pessoal qualificado que deve estar inserido em uma equipe multidisciplinar, exigindo o máximo de recursos do sistema de saúde para que durante o tratamento e atendimento todas as necessidades sejam atendidas e proporcionem maior bem estar. Objetivo: Diante disso, o objetivo deste trabalho é apresentar através de um relato descritivo, a experiência de uma cirurgiã dentista, residente na Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Diamantina, no período de março de 2019 a fevereiro de 2021. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência descritivo. A experiência adquirida nessa residência certamente foi única, todas as dificuldades e facilidades de cada local contribuíram para amadurecimento profissional e pessoal. Conclusão: As relações interpessoais e interprofissionais vivenciadas possibilitaram a troca de conhecimentos, experiências, de modos de pensar e viver. O esperado é que este relato contribua com a evolução do programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na UFVJM.
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    Necessidades formativas dos egressos do curso de enfermagem na área do envelhecimento
    (UFVJM, 2020) Marques, Giselia Aparecida; Ribeiro, Mirtes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Mirtes; Guedes, Helisamara Mota; Lara, Maristela Oliveira; Araújo, Christiane Motta
    As necessidades curriculares e formativas na área de saúde do idoso e no atendimento das demandas específicas do processo de envelhecimento, para profissionais da área da saúde, em especial para os enfermeiros, são indispensáveis para uma formação adequada e atualizada com foco no novo perfil da população brasileira. Além disso, a população idosa em crescimento, apresenta fator de risco para diversas patologias, entre elas o novo coronavírus, que tem despertado a necessidade de reestruturação e melhorias na formação profissional voltadas a proteção, saúde e bem-estar do idoso. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar as necessidades formativas levantadas pelos egressos do curso de enfermagem da UFVJM, após sua inserção na prática profissional. Os sujeitos do estudo foram constituídos de 20 enfermeiros formados na UFVJM, que trabalham em serviços de saúde no município de Diamantina/MG. Este estudo de abordagem descritiva e qualitativa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFVJM, parecer sob número 3.562.996. No primeiro momento foi realizado um extensivo levantamento bibliográfico, a fim de fornecer melhor compreensão do processo de transição demográfica, do envelhecimento da população e a relação das competências profissionais necessárias para o cuidado ao idoso na área de enfermagem. Para o levantamento das demandas profissionais necessárias na área do idoso, segundo a ótica dos próprios enfermeiros foi realizado uma entrevista semiestruturada aos egressos do curso de enfermagem da UFVJM, formados no período de 2008 a 2018. A metodologia empregada foi uma abordagem qualitativa e descritiva, utilizando a análise de conteúdo para compressão dos dados, onde os discursos foram transcritos na integra e posteriormente categorizados em unidade de registro e unidade de sentido. Na análise dos dados observou que a abordagem sobre o envelhecimento na graduação é de extrema importância, bem como seu reflexo na prática profissional. Os entrevistados apontaram que os conteúdos abordados durante as disciplinas foram generalistas e superficiais, gerando grande insegurança no início da atuação profissional. Desta forma, essa pesquisa pretende contribuir para uma reflexão sobre a importância da saúde do idoso e do processo de envelhecimento atualmente, especialmente devido aos fatores de risco associados ao idoso e da situação de isolamento social devido à pandemia do COVID-19. Bem como, fomentar a construção dos currículos do curso de enfermagem com abordagens mais aprofundadas nessa temática, tanto na teoria quanto na prática clínica.
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    Há relação entre a massa gorda e a força muscular respiratória em idosas comunitárias?
    (UFVJM, 2020) Alvarez, Geovana Duarte; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Pereira, Daniele Sirineu
    Introdução: No envelhecimento há redução da expansibilidade da caixa torácica, redução da força muscular, incluindo dos músculos respiratórios e substituição de tecido muscular por tecido fibroso e adiposo ocasionando redução da funcionalidade.Objetivo: Analisar a relação entre massa gorda e a força muscular respiratória em idosas comunitárias. Métodos: Avaliou-se idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: altura, massa corporal, índice de massa corporal (IMC), composição corporal utilizando o Dual-Energy X-ray Absorptiometry (DXA, obtendo as variáveis massa magra, gordura total, gordura no tronco, tecido adiposo visceral), desempenho físico funcional, por meio da força de preensão palmar (FPP, medida pelo dinamômetro Jamar®); Short Physical Performance Battery (SPPB); e teste de velocidade de marcha (VM). A força muscular respiratória foi avaliada pela mensuração das pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx e PEmáx, respectivamente) por manovacuometria. Dividiu-se as idosas em 3 grupos conforme a classificação de Lipschitz (1994) em: baixo peso (BP), eutróficas (EU) e com excesso de peso (EP).Utilizou-se ANOVA one-way com Post Hoc de Tukeypara comparar as variáveis paramétricas e o teste Kruskal-Wallis com Post Hoc deMann Whitney para as variáveis não paramétricas. Nas correlações utilizou-se testes de Sperman e Pearson. Resultados: Foram avaliadas 109 idosas com média de idade de 73,85 ± 7,01, sendo 12 no BP, 41 no EU e 56 no EP. Os grupos não diferiram quanto à idade (p=0,134), altura (p=0,391), SPPB (p=0,357) e VM (p=0,129). Houve diferenças significativas entre os 3 grupos quanto ao: IMC, massa magra, gordura total, gordura no tronco, tecido adiposo visceral (p=0,0001), PImáx (p=0,014) e PEmáx (p=0,008). Em todas as variáveis supracitadas, o grupo EP obteve os maiores valores e o BP os menores.A FPP foi significativamente maior nas idosas com EP do que nas EU (p=0,023). O nível de significancia adotado foi de p ≤ 0,05. Na amostra total houve correlação fraca e positiva entre a gordura no tronco com: a PImáx (r=0,242: p=0,011) e PEmáx (r=0,258: p=0,007) e entre o tecido adiposo visceral com PEmáx (r=0,295: p=0,002). Houve correlação moderada e positiva entre tecido adiposo visceral com PImáx (r=0,326: p=0,001). Apenas no grupo BP houve correlação moderada e positiva entre gordura total e PEmáx (r=0,628: p=0,029) e entre gordura no tronco e PEmáx (r=0,613: p=0,034). Conclusão: Os três grupos diferiram quanto aos parâmetros adiposos e a força muscular respiratória. No grupo EP houve melhor desempenho nos testes, sugerindo que, o sobrepeso teve um efeito protetor na funcionalidade e na força muscular respiratória. Em contra partida, há a necessidade de avaliação e acompanhamento destes fatores nas idosas de baixo peso, pois estas tiveram o pior desempenho nos testes de força muscular respiratória.
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    Prevalência e fatores associados aos sintomas depressivos na população idosa de uma cidade polo no Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2019) Monteiro, Luiz Henrique Batista; Andrade, Renata Aline de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade, Renata Aline de; Cambraia, Rosana Passos; Silva, Flávia Gonçalves da; Guimarães, Melissa Monteiro
    A depressão é frequente, especialmente entre os idosos. Nessa população, a depressão encontra-se entre as doenças crônicas mais prevalentes e que elevam a probabilidade de desenvolvimento de incapacidade funcional, afetam a qualidade de vida, aumentam os gastos financeiros, sobrecarregam os serviços públicos e podem levar ao suicídio. A identificação da prevalência de sintomas depressivos em idosos e dos fatores associados contribui para o conhecimento da situação de tal problema de saúde pública e, consequentemente, o diagnóstico precoce e a elaboração de estratégias para abordagem da depressão em idosos. Neste sentido, objetivaram-se conhecer o perfil dos trabalhos científicos e avaliar o uso da Escala de Depressão Geriátrica no rastreamento de sintomas depressivos em idosos que vivem na comunidade, bem como os fatores de riscos associados a estes sintomas, a partir de uma revisão integrativa. Ainda, objetivou-se estimar a prevalência de sintomas depressivos e os fatores associados em idosos, por meio de estudo original. Para a revisão bibliográfica, realizou-se busca nas bases de dados Scientific Electronic Library Online e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Foram selecionados 12 artigos, que utilizaram a versão abreviada da Escala de Depressão Geriátrica para o rastreio de sintomatologia depressiva na população idosa e apontaram os principais fatores de riscos associados a esse evento. No estudo de corte transversal com amostra de 313 idosos, cuja variável dependente era “presença de sintomas depressivos”, na análise estatística, aplicou-se a regressão de Pearson, para teste das variáveis. A prevalência de sintomas depressivos verificada foi de 21,2%, com associação com as variáveis sexo feminino, autopercepção da saúde regular/ ruim/ muito ruim, uso de bebida alcoólica na vida, sentir-se triste ou só, e moderada/elevada disfuncionalidade familiar. A Escala de Depressão Geriátrica mostrou-se um instrumento empregado em larga escala para avaliação da presença de sintomas depressivos em idosos no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Além disto, este estudo revelou prevalência de sintomas depressivos e fatores associados semelhantes aos de outras investigações.
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    Comparação entre os níveis de sarcopenia e a força da musculatura respiratória em idosas comunitárias
    (UFVJM, 2018) Duarte, Tamiris Campos; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Pereira, Leani Souza Máximo
    Introdução: A sarcopenia é uma síndrome geriátrica caracterizada pela perda da massa muscular, diminuição da força muscular e funcionalidade, contribuindo para desfechos adversos na saude do idoso. Falta consenso quanto aos seus critérios diagnósticos.. A redução da força muscular encontrada em idosos pode não estar limitada à musculatura apendicular, podendo coexistir um declínio da força da musculatura respiratória (FMR) e, este último, pode comprometer a função pulmonar, já que a FMR apresenta um elevado valor prognóstico, embora pouco explorada na sarcopenia. Objetivos: Avaliar e categorizar idosas comunitárias quanto aos níveis de sarcopenia e verificar a sua associação com alterações da FMR respiratória avaliada através das medidas de força das musculaturas ins e expiratórias (MIP e MEP). Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, observacional do tipo transversal, Participaram mulheres idosas com 65 anos ou mais, sem distinção de raça e/ou classe social. A Sarcopenia foi diagnosticada por meio do Índice de Massa Muscular Esquelética (SMI) dado pela Massa Muscular Apendicular Esquelética/Altura2 (ASM/h2), obtido pelo DXA, considerando-se como ponto de corte SMI<5,77kg/m2, e também pelo desempenho nos testes de força de preensão palmar (FPP<15) e Short Physical Performance Battery (SPPB≤8). Deste modo foi possível classificar e distribuir as idosas em 4 grupos: NS – Não Sarcopênicas, PS – Pré-Sarcopênicas, SA – Sarcopênicas e SG – Sarcopênicas-Graves. Para a avaliação da FMR, tanto a MIP quanto a MEP foram avaliadas por meio do manovacuômetro analógico. Realizou-se análise descritiva (média±desvio padrão) para a caracterização da amostra; testou-se a normalidade via Shapiro-Wilk, para as comparações realizou-se ANOVA com post hoc de Tukey ou Kruskal-Walis e, utilizou-se o teste Man-Whitney, considerando-se significativo o valor de p≤0,05. O Odds Ratio foi usado para verificar a razão de chances da idosa apresentar declínio da FMR. A correlação dos dados foi feita com os testes de Pearson ou Spearman. Resultados: Após a avaliação das participantes e obedecidos os critérios de exclusão, foram incluídas 156 idosas com média de 74,32±7,24 anos, sendo que as mais velhas estavam no SG (80,88±6,01 anos) e todos os grupos se diferiram entre si. A prevalência global de sarcopenia foi de 16,7% (n=26); NS 73,70% (n=115); 9,60% (n=15) PS; 11,55% (n=18) SA e 5,15% (n=8) SG. As idosas do grupo SG apresentavam 15,6 vezes mais chances de declínio respiratório na MIP se comparadas às do NS. Já na MEP o simples fato de ser sarcopênica aumentou em 17,91vezes as chances de se ter comprometimento respiratório. A medida da FPP se correlacionou positivamente com SMI (p<0,0001, r2=0,46); com a MIP (p<0,0001, r2=0,36) e com a MEP (p<0,0001, r2=0,43). Conclusão: Idosas comunitárias sarcopênicas graves eram as mais velhas, apresentavam menor IMC, piores desempenhos nos testes de FPP, SPPB, MIP e MEP. A correlação positiva observada entre a FPP e o SMI e a FMR (MIP e MEP), sugere que a medida da FPP poderia ser usada na prática clínica tanto para o rastreio de sarcopenia, quanto para a detecção do declínio da FMR.
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    Avaliação da força de adesão de um sistema adesivo autocondicionante com incorporação da quitosana
    (UFVJM, 2017) Botelho, Letícia Pena; Galo, Rodrigo; Oliveira, Simone Gomes Dias de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Galo, Rodrigo; Flecha, Olga Dumont; Borsato, Maria Cristina
    O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à microtração da resina composta, em substrato dentinário bovino, após envelhecimento químico acelerado, em associação com um sistema adesivo modificado por quitosana na concentração de 2,5%. Sessenta dentes bovinos hígidos tiveram seus terços incisais e raízes seccionados e foram alocados aleatoriamente em três grupos (n=60). Grupo I (controle) - Ataque ácido + Clearfil SE Bond + Resina Z350XT; Grupo II - Tratamento com quitosana 2,5% + Clearfil SE Bond + Resina Z350XT; Grupo III - Tratamento com quitosana 2,5% incorporada ao adesivo dentinário + Resina Z350XT. Os espécimes em forma de palitos confeccionados em cada grupo foram aleatoriamente divididos em dois subgrupos e então submetidos à degradação da interface adesiva (sem envelhecimento - os espécimes não foram submetidos ao envelhecimento; com envelhecimento - os espécimes foram imersos em hipoclorito de sódio a 2,5% por um período de doze horas e lavados em água destilada durante uma hora). Os grupos foram submetidos ao teste de resistência à microtração em máquina de ensaio universal, com velocidade de deslocamento de 0,5 mm/min até a ruptura. Os dados foram avaliados por análise estatística de acordo com a distribuição de normalidade encontrada (paramétrico - ANOVA e teste complementar de Duncan, para p=0,05). Após a ruptura, os espécimes foram avaliados em lupa estereoscópica para verificação do tipo de fratura. Os dados de microtração foram então obtidos por meio do cálculo da área de cada palito, obtendo os valores em Mpa (Sem envelhecimento: G I: 5,25±1,69; G II: 5,52±1,46; G III: 3,91±1,21. Com envelhecimento: G I: 3,45±1,29; G II: 2,75±0,78; G III: 3,53±1,33). A análise estatística mostrou que o fator de envelhecimento e de modificação do adesivo diminuíram a força de adesão da resina composta â dentina bovina (p=0,001). Assim como, a interação entre os fatores analisados mostraram diferenças estatisticamente significantes (p=0,002). O tipo de fratura mais encontrada em todos os grupos foi a adesiva. Conclui-se que, o envelhecimento acelerado diminui a força de adesão no Grupo I, mesmo quando a quitosana é aplicada previamente ao sistema adesivo autocondicionante. No entanto, ao adicionar a quitosana no adesivo, a adesão permaneceu semelhante após o envelhecimento, porém menor, quando comparada aos outros dois grupos.
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    Ações educativas de promoção da saúde relacionadas à atividade física nas unidades básicas de saúde do município de Diamantina-Minas Grais
    (UFVJM, 2013) Sá, Paulo Henrique Vilela Oliveira de; Cury, Geraldo Cunha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Wellington de; Alves, Thamar Kalil de Campos; Cury, Geraldo Cunha
    O presente trabalho teve como objetivo estudar o entendimento de profissionais e estudantes responsáveis por ações educativas de promoção da saúde relacionadas à atividade física para idosos, realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da área urbana de Diamantina,Minas Gerais. Trata-se de um estudo quali-quantitativo do tipo transversal, realizado com 28 responsáveis por tais ações. Os dados foram coletados através de um instrumento de pesquisa fechado do tipo Likert, como uma primeira aproximação do objeto do estudo. Os dados foram analisados de forma descritiva e analítica pelo programa Epi Info versão 6.04 for Windows. Foram encontradas 11 ações educativas de promoção da saúde relacionadas à atividade física para idosos nas seis UBS estudadas. Cinco ações eram de responsabilidade dos professores e alunos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e seis ações de responsabilidade dos profissionais do serviço de saúde. As ações observadas foram “grupo de caminhada e exercícios (alongamentos)”, “grupo de coluna” e “Qigong”. Dentre os responsáveis pelas ações, nove (32,1%) eram agentes comunitários de saúde (ACS), nove (32,1%) acadêmicos do curso de fisioterapia, cinco (17,9%) enfermeiros, dois (7,1%) técnicos de enfermagem, um (3,6%) fisioterapeuta do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), um (3,6%) professor do curso de Fisioterapia e um (3,6%) professor do curso de Educação Física. Todos os participantes demonstraram seu entendimento sobre o conceito de atividade física, os benefícios dessas atividades para idosos, o impacto dessas ações na saúde pública e a necessidade de permanente capacitação ao responder as 28 questões do instrumento tipo Likert. Os responsáveis por ações educativas de promoção da saúde relacionadas à prática de atividade física para idosos percebem essas ações como uma importante ferramenta de gestão, educação em saúde e promoção da saúde. Entretanto, relatam necessidade de educação permanente para melhor operacionalização e desenvolvimento dos seus conhecimentos e habilidades.