Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Livro educação em saúde
    (UFVJM, 2021) Silva, Priscyla Paulina; Pires, Ivy Scorsy Cazelli; Barroso, Heloisa Helena; Neves, Kelly da Rocha
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    Estudo longitudinal sobre a relação entre hábitos alimentares e metabolismo lipídico numa coorte de adultos brasileiros
    (UFVJM, 2022) Moraes Nunes, Déborah Jaqueline Miranda de; Ramos, Cíntia Lacerda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos, Cíntia Lacerda; Máximo, Geovane da Conceição; Santos, Carina de Sousa
    Estudo de coorte é um estudo longitudinal, com caráter observacional, que permite avaliar a presença de fatores de riscos no desenvolvimento de enfermidades, em grupos da população. O projeto Coorte de Universidades Mineiras (CUME) é um estudo de coorte aberta, realizado em adultos com idade ≥18 anos, graduados e pós-graduados com o objetivo de suprir a carência de estudos longitudinais no Brasil que avaliam o impacto do padrão alimentar brasileiro, de grupos de alimentos, de nutrientes e de fatores dietéticos específicos no desenvolvimento de doenças. Um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas é a dislipidemia. O desenvolvimento deste estudo teve por objetivo avaliar o impacto do consumo de alimentos dos grupos de acordo com a classificação NOVA e o risco de dislipidemia, que notadamente tem sido associada ao desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e mortalidade. O instrumento utilizado para avaliação de consumo de alimentos foi um Questionário de Frequência Alimentar (QFA), aplicado no primeiro contato com o participante e um questionário com questões sócio-demográficas e condições de saúde, aplicado a cada dois anos. Os resultados apontam um aumento da incidência de alterações das lipoproteínas no decorrer dos anos, e ainda associação dessas alterações quanto ao consumo de alimentos ultraprocessados e in natura. Concluiu-se que um maior consumo de alimentos saudáveis e naturais protege quanto ao desenvolvimento de dislipidemia, e consequentemente de outras doenças crônicas das quais está associada, como doenças cérebro e cardiovasculares. Por outro lado, o consumo de alimentos ultraprocessados está fortemente associado à desregulação do metabolismo lipídico.
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    Treinamento intervalado de alta intensidade tradicional versus acumulado: efeitos do treinamento e destreinamento sobre os fatores de risco para doença cardíaca, função e estrutura cardíaca em ratos wistar
    (UFVJM, 2020) Pereira, Liliane Vanessa Costa; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Peixoto, Marco Fabrício Dias; Vieira, Etel Rocha; Rodrigues, Vinícius Dias; Gonçalves, Reginaldo; Gripp, Fernando Joaquim
    O objetivo desse estudo foi comparar os efeitos do Treinamento Intervalado de Alta Intensidade realizado em sessão única (HIIT) ou acumulado em 3 sessões ao longo do dia (HIIT-ACUM) sobre os fatores de risco para doença cardíaca, função e estrutura cardíaca em ratos wistar. Também foi objetivo investigar os efeitos da interrupção do treinamento (destreinamento) sobre estes parâmetros.72 ratos wistar com idade de 55-60 dias de vida foram distribuídos nos seguintes grupos experimentais: 1. Grupo exercício intervalado de alta intensidade sessão única (HIIT); 2. Grupo exercício intervalado de alta intensidade acumulado (HIIT ACUM); 3. Grupo controle sedentário (SED); 4. Grupo destreinamento exercício intervalado de alta intensidade sessão única (HIIT s-12); 5. Grupo destreinamento exercício intervalado de alta intensidade acumulado (HIIT ACUM s-12) e 6. Grupo controle destreinamento sedentário (SED s-12) para avaliar os efeitos dos protocolos de exercício nos momentos treinamento e destreinamento. Antes do início do treinamento, os animais foram submetidos a um teste de VO2máx para a prescrição do exercício e avaliação da capacidade aeróbia inicial. Após o teste, o treinamento em esteira foi iniciado e teve duração de 8 semanas para ambos os grupos treinados. O protocolo do grupo HIIT ACUM foi realizado em 3 sessões acumuladas ao longo do dia, (2 estímulos de 1’ com um intervalo de 1’ de recuperação passiva) enquanto o HIIT foi realizado em única sessão diária (6 estímulos de 1’de corrida a 85-100% do VO2máx intercalados com 5 intervalos de 1’ recuperação passiva). O grupo SED permaneceu sem realizar exercício durante todo o período experimental. O destreinamento ocorreu em um período de 4 semanas nas quais interrompeu-se o treinamento dos animais. Durante todo período experimental as variáveis massa corporal, ingestão alimentar, percentual de gordura, tecido livre de gordura, consumo de oxigênio, pressão arterial caudal e frequência cardíaca foram monitoradas. Após a eutanásia, a função cardíaca foi avaliada pelo método de coração isolado de Langendorff e, a partir de amostras de coração e gordura visceral, foram feitas análises macro e microscópicas. O teste de Shapiro Wilk foi utilizado para verificar a normalidade dos dados e, posteriormente foram utilizadas análises de variância one way ou two way seguida de post hoc de Tukey ou Teste T de contraste com nível de significância de p≤0,05. Em relação ao treinamento, HIIT ACUM e HIIT apresentaram maiores valores de VO2máx (25 e 27%, respectivamente), maior percentual de mitocôndrias saudáveis (16 e 14%, respectivamente), +dP/dT (44 e 46%, respectivamente) e -dP/dT (43 e 44%, respectivamente) em relação ao grupo SED. Além disso, de forma similar, HIIT ACUM e HIIT foram eficientes em promover adaptações positivas sobre os fatores de risco para doença cardíaca. Ambos os grupos destreinados mantiveram, de forma parcial, as adaptações obtidas anteriormente.
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    Efeitos da ingestão do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) associada ao exercício físico aeróbio regular no crescimento e em variáveis metabólicas e cardiovasculares de ratos
    (UFVJM, 2014) Oliveira, Lidiane Guedes; Esteves, Elizabethe Adriana; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Peixoto, Marco Fabrício Dias; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Lucia, Ceres Mattos Della
    Evidências científicas cumulativas sugerem que os ácidos graxos monoinsaturados (MUFAs) dietéticos reduzem fatores de risco para o desenvolvimento de desordens metabólicas, as quais causam muitas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como o diabetes não insulinodependente e as cardiovasculares. O óleo de pequi (Caryocar brasiliense) apresenta em sua composição predomínio de ácidos graxos monoinsaturados e carotenoides antioxidantes, os quais têm sido também relacionados à redução do risco para DCNT. Entretanto, ainda são escassos na literatura estudos que avaliem efeitos fisiológicos do óleo de pequi dentro da perspectiva de alimento funcional, ou seja, associado à dieta usual e hábitos saudáveis de vida, dentre os quais se destaca o exercício físico regular. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo foi pesquisar a influência da ingestão do óleo de pequi associada ao exercício físico aeróbio regular (EFAR), sobre variáveis relacionadas ao crescimento, ao metabolismo e parâmetros cardiovasculares de ratos, desde estágios iniciais de vida (pós-desmame) até o início da vida adulta (20 semanas de vida). O protocolo experimental consistiu de quatro grupos (n=8) de ratos Wistar machos: CS - animais que receberam ração; CT - receberam ração e EFAR; OS - receberam ração suplementada com óleo de pequi (2,25/100g = +50% do conteúdo lipídico da ração) e OT - receberam ração suplementada com óleo de pequi e EFAR. O EFAR foi realizado em piscina, em intensidades e cargas progressivas, e a dieta fornecida ad libitum durante 15 semanas. A ingestão alimentar e o peso corporal foram monitorados durante o período experimental para os cálculos da ingestão alimentar e calórica, do ganho de peso, do coeficiente de eficiência alimentar (CEA%) e do índice de massa corporal (IMC). A pressão arterial sistólica (PAS) e a frequência cardíaca (FC) foram aferidas no início e na última semana do experimento. No último dia, os animais foram eutanasiados, as cavidades abdominais e torácicas foram abertas para coleta de amostras. Os corações foram retirados e o índice de contratilidade (+dP/dt) e relaxamento (-dP/dt) cardíaco foram analisados pela técnica de coração isolado. Foram determinados: (a) o comprimento da tíbia esquerda; (b) os pesos absolutos e relativos do fígado, pâncreas e coração e de toda a gordura das regiões epididimal e retroperitoneal; (c) as concentrações plasmáticas de colesterol (COL), lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos (TG), glicose, insulina, o índice HOMA e a razão COL/HDL; (d) as concentrações hepáticas de COL e TG. Observou-se que a associação do óleo de pequi ao EFAR não influenciou de maneira significativa parâmetros relacionados ao crescimento (ingestão alimentar e calórica, peso corporal, CEA, peso de órgãos, comprimento da tíbia), a PAS e FC, a glicemia e a razão COL/HDL. No entanto, foi essencial para evitar o acúmulo de gordura na região visceral, a elevação nos níveis de insulina plasmática e no índice HOMA-IR provocados pela ingestão isolada do óleo de pequi. Por outro lado, a associação da ingestão do óleo de pequi ao EFAR melhorou a capacidade de contração e relaxamento cardíacos. Assim, podemos inferir que a ingestão do óleo de pequi, quando associada à prática regular de exercícios aeróbios, pode favorecer, sobretudo, a função cardíaca sem exercer efeitos deletérios no crescimento e em variáveis relacionadas ao metabolismo lipídico e glicídico.
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    Efeitos biológicos da associação da ingestão da polpa de pequi (Caryocar brasiliense) ao exercício físico aeróbio regular em ratos
    (UFVJM, 2014) Moreno, Lauane Gomes; Esteves, Elizabethe Adriana; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Peixoto, Fabrício Dias; Silva, Marcelo Eustáquio; Magalhães, Flávio de Castro
    Dado o crescente número de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que afetam a saúde e a economia dos países, alternativas que visem à diminuição dos fatores de risco para essas doenças são imprescindíveis. A adoção de uma dieta equilibrada, que inclua alimentos com potencialidades funcionais, associada à prática de atividade física regular são alternativas atualmente preconizadas. Dentre os alimentos com potencialidades funcionais está o pequi (Caryocar brasiliense), muito utilizado no Brasil para fins alimentícios, terapêuticos e cosméticos, e que apresenta como componentes majoritários lipídeos ricos em ácidos graxos monoinsaturados, fibras e carotenoides. Estes componentes isoladamente, apresentam alguns efeitos semelhantes ao exercício físico aeróbio sobre a redução de diversos fatores de risco para DCNT, de forma que associados podem fornecer efeitos potencializadores sobre a redução desses fatores de risco. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar, em ratos, efeitos biológicos advindos da ingestão da polpa de pequi associada à prática de exercício físico aeróbio regular (EFAR), especificamente sobre variáveis relacionadas ao crescimento, parâmetros cardiovasculares, do metabolismo glicídico e lipídico, sobre a histomorfometria duodenal e o estado redox celular. O protocolo experimental consistiu de quatro grupos (n=8) de ratos Wistar machos: CS - animais que receberam ração; CT - receberam ração e EFAR; PS - receberam ração suplementada com polpa de pequi (3,26/100g = +50% do conteúdo lipídico da ração) e PT - receberam ração suplementada com polpa de pequi e EFAR. O EFAR foi realizado em piscina, em intensidades e cargas progressivas, e a dieta fornecida ad libitum durante quinze semanas. A ingestão alimentar e o peso corporal foram monitorados durante o período experimental para os cálculos da ingestão alimentar e calórica, do ganho de peso e dos coeficientes de eficiência alimentar (CEA) e energética (CEE). As fezes foram coletadas nas últimas 72 horas do experimento. A pressão arterial sistólica (PAS) e a frequência cardíaca (FC) foram aferidas no início e na última semana do experimento. No último dia do protocolo, os animais foram eutanasiados e foram determinados: (a) o comprimento da tíbia esquerda; (b) o peso absoluto e relativo do fígado, pâncreas e coração e da gordura das regiões epididimal e retroperitoneal; (c) a concentração plasmática de colesterol total (COL), lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos (TG), glicose, insulina, o índice HOMA-IR e o índice aterogênico; (d) a concentração hepática e fecal de COL e TG; (e) a umidade e o pH fecais; (f) a capacidade antioxidante total – Ferring Reducing Antioxidant Power plasmática, e dos tecidos muscular (sóleo), hepático e cardíaco; (g) os níveis de peroxidação lipídica - Thiobarbituric acid reactive substances nos tecidos hepático, muscular e cardíaco; (h) a atividade da enzima superóxido dismutase nos tecidos hepático e muscular; (i) a atividade da enzima catalase nos tecidos hepático, muscular e cardíaco. Foram coletadas amostras de tecido duodenal para análises histomorfométricas. Observou-se que a associação da ingestão da polpa de pequi ao EFAR não influenciou de maneira significativa no crescimento (ingestão alimentar e calórica, peso corporal, CEA, CEE, peso de órgãos, comprimento da tíbia), na PAS e FC, na glicemia, na insulinemia ou no Índice HOMA-IR. Contudo, reduziu a deposição de gordura visceral (epididimal e retroperitoneal). Também não houve diferenças entre os tratamentos para as concentrações plasmáticas de COL, HDL e TG. Contudo, a associação da ingestão da polpa de pequi ao EFAR promoveu menor deposição hepática e maior excreção fecal de lipídeos, além de preservar melhor a altura das vilosidades intestinais e promover aumento da profundidade das criptas. Não houve impactos significativos dos tratamentos sobre as variáveis relacionadas ao estado redox celular, somente a atividade da catalase foi aumentada pela associação entre EFAR e polpa de pequi no fígado. Os efeitos fisiológicos advindos da ingestão da polpa de pequi associada ao EFAR relacionados ao menor acúmulo de lipídeos na região visceral e fígado, com a maior excreção desses lipídeos, aumento da profundidade das criptas sem prejuízos à estrutura do intestino e aumento da atividade antioxidante endógena, bem como a ausência de efeitos prejudiciais sobre as demais variáveis analisadas, faz dessa associação uma possível estratégia para redução do risco para DCNT e manutenção da saúde.