Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Fauna de abelhas de orquídeas (Apidae: Euglossini) em ecossistema de turfeiras de altitude do Parque Estadual do Rio Preto(UFVJM, 2023) Viana, Renato Tadeu Silva; Lourenço, Anete Pedro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)As abelhas das orquídeas (Euglossini) desempenham um papel importante em ambientes tropicais polinizando plantas de uma série de famílias botânicas. Uma de suas características é a busca dos machos por substâncias aromáticas nas flores, principalmente nas Orchidaceae. Além disso, as abelhas das orquídeas possuem grande capacidade de voo e de dispersão. A maioria das espécies está associada a ambientes florestais, porém algumas são comuns em áreas abertas e perturbadas. Realizamos quatro campanhas para coletar machos de abelhas das orquídeas usando iscas aromáticas em garrafas PET. Duas campanhas foram realizadas no início da estação chuvosa (outubro) e as outras duas no final (março). Os levantamentos foram realizados no campo rupestre do Parque Estadual do Rio Preto (PERP) em capões de mata de duas áreas de turfeiras de altitude: protegida (RP) e desprotegida (ARA). Coletamos 672 machos pertencentes a três gêneros (Euglossa, Eulaema e Eufriesea) e doze espécies. Observamos maior abundância para RP e aproximadamente a mesma riqueza de espécies nas duas áreas amostradas. A menor abundância de abelhas das orquídeas na área não protegida pode ser atribuída a atividades humanas e perturbações. A espécie mais abundante foi Euglossa leucotricha seguida de Eulaema nigrita. Vale ressaltar que também registramos Euglossa cordata a qual ainda não havia sido amostrada no PERP. Esse registro aumentou o número de espécies conhecidas no parque para 16. Abelhas do gênero Eufriesea apresentaram ocorrência em campanhas diferentes, aparentemente devido a diferenças na atividade reprodutiva para evitar competição por recursos. As abelhas das orquídeas são responsáveis pela polinização de plantas pertencentes a diversas famílias nos ambientes tropicais, destacando seu papel significativo para manutenção e sucesso reprodutivo de muitas espécies relacionadas aos ambientes de turfeiras.Item Resgate e acondicionamento de plantas de espécies endêmicas dos campos rupestres(UFVJM, 2019) Lima, Fernanda Silveira; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Oliveira, Luiz Felipe Ramalho deA pressão exercida sobre a exploração de rochas ornamentais e minério de ferro na Serra do Espinhaço tem causado alterações no padrão e na dinâmica natural dos ecossistemas e na comunidade vegetal. Diante deste cenário e da atual legislação minerária, empresas se comprometem a adotar estratégias de mitigação, de forma a compensar tais impactos. Neste sentido, realizaram-se estudos de estratégias de conservação por meio da prática do resgate de espécies em áreas de mineração no Espinhaço Meridional em campos rupestres quartzíticos (Diamantina-MG) e ferruginosos (Conceição do Mato Dentro). Em vista disso, propôs-se no presente estudo avaliar diferentes técnicas de resgate da flora como forma de subsidiar a produção de mudas para a restauração de ambientes em áreas de mineração. A dissertação foi estruturada em três capítulos, sendo o primeiro uma revisão de literatura, com intuito de retratar os temas abordados na dissertação. No segundo, avaliou-se o acondicionamento dos indivíduos resgatados em forma de micro-habitats, visando gerar conhecimento que viabilize a reintrodução destas espécies na restauração das áreas degradadas. Para tal, avaliou-se as espécies Vellozia epidendroides e Cipocereus minensis como espécies chaves, em diferentes composições de mix de espécies e níveis de sombreamento. No terceiro capítulo, foi verificado a sobrevivência e índices de clorofila da Vellozia ramosissima em diferentes classes de altura dos indivíduos resgatados (pequeno, médio e grande). O resultado deste estudo corroborou a eficiência da metodologia proposta bem como as melhores condições para acondicionamento dos indivíduos pós – resgate e composição de mix de espécies, o que possibilita nortear a restauração ecológica dos campos com uso de espécies endêmicas de diferentes formas de vida e com alta diversidade.Item Avaliação de sistemas de cultivo das sempre vivas Comanthera elegans (Bong.) L.R. Parra & Giul. E C. bisulcata (Körn) L.R. Parra & Giul.(2010) Moreira, Fernanda da Conceição; Oliveira, Maria Neudes Sousa de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Leonardo Monteiro; Fávero, Claudenir; Oliveira, Maria Neudes Sousa deAs sempre vivas são plantas das famílias Eriocaulaceae, Xyridaceae, Cyperaceae, Amaranthaceae e Rapataceae. As principais espécies comercializadas dentro de Eriocaulaceae pertencem ao gênero Comanthera e muitas se encontram ameaçadas de extinção. O extrativismo de sempre vivas gera emprego e renda no Vale do Jequitinhonha e regiões circunvizinhas. A falta de conhecimento sobre a espécie é citada como a principal causa da não elaboração de normativas que estabeleçam os procedimentos de manejo. A inexistência de normativas tem contribuído significantemente para a coleta indiscriminada dessas espécies. Objetivou-se com o presente trabalho: caracterizar o desenvolvimento de C. elegans em sistema de cultivo; estabelecer dentro de três sistemas de cultivos propostos (canteiro, faixa e área total) o que mais favorece o desenvolvimento de C. elegans e de C. bisulcata. O trabalho foi desenvolvido em Galheiros-MG, no período de janeiro de 2009 a junho de 2010. O material proveniente do processamento de capítulos contendo sementes foi lançado diretamente sobre a superfície do solo gradeado. A emergência de plântulas de S. elegans se iniciou no final de fevereiro de 2009 e em maio ocorreu a antese dos capítulos. Na segunda fase reprodutiva, a produção de escapos se iniciou em dezembro de 2009 e a antese dos capítulos ocorreu em abril de 2010. A produção de escapos/planta foi de 3,33 e 48,8, na primeira e na segunda floração, respectivamente. O comprimento dos escapos e o diâmetro dos capítulos foram de 24,25 e 40 cm, 8,45 e 12 mm na primeira e segunda, respectivamente. Na primeira floração, a produção de sementes ocorreu a partir de agosto e a maior taxa de germinação (71,79 %) e o melhor desenvolvimento pós-seminal foram observados para sementes de capítulos coletados em novembro de 2009. O sistema de cultivo em canteiro apresentou maior densidade de plantas floridas e maior produção de escapos (peso e número) por área em C. elegans e C. bisulcata. Nas duas espécies, a produção de escapos por planta (peso e número) não diferiu de forma significativa entre os três sistemas de cultivo. Portanto, a maior produtividade por área observada no sistema em canteiro está associada à maior densidade de plantas estabelecidas nesse sistema de cultivo na época da floração.Item Germinação e multiplicação de Lychnophora pohlii Sch. Bip. (ASTERACEAE)(UFVJM, 2013) Gonzaga, Allanne Pillar Dias; Titon, Miranda; Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Koehler, Andrea Dias; Pereira, Israel Marinho; Oliveira, Marcio Leles Romarco deO trabalho teve por objetivo estabelecer uma metodologia de germinação e propagação de Lychnophora pohlii em condições de câmara de germinação e laboratório de cultura de tecidos. Para a germinação em câmara de germinação (BOD), estabeleceu-se dois experimentos, sendo um com imersões em solução de GA3 a 0,5 mg L-1 e outro em solução de H2SO4 a 98%, ambos com quatro tratamentos de tempos de imersão e o grupo controle. Na propagação in vitro, iniciou-se com os experimentos de desinfestação. No primeiro experimento de desinfestação, os aquênios, coletados em período chuvoso, foram submetidos a cinco tratamentos de tempos de imersão em hipoclorito de sódio a 5%. No segundo, os aquênios, coletados em período seco, foram submetidos a cinco tratamentos de tempos de imersão em hipoclorito de sódio a 5% e cinco tratamentos a 2,5%. No terceiro experimento, em um primeiro lote de sementes, testou-se dois tempos em solução de hipoclorito de sódio a 5% em duas diferentes condições de imersão; no segundo lote, testou-se dois tempos de imersão em solução de hipoclorito de sódio a 5% em aquênios previamente tratados com solução fungicida; no terceiro e último lote, testou-se quatro tempos de imersão em H2SO4, totalizando dez tratamentos. Para a germinação in vitro, os aquênios, divididos em dois lotes, foram tratados com dois tempos de imersão em H2SO4 a 98% e inoculados em meio de cultura acrescido de três concentrações de GA3 e o controle, totalizando oito tratamentos. Na fase de multiplicação, foram realizados dois subcultivos utilizando as plântulas obtidas a partir do experimento de germinação in vitro, mantendo-se o histórico de tratamentos do referido experimento. Na germinação em BOD, foi possível notar que maiores taxas de germinação foram alcançadas com o uso de GA3 em imersões mais longas. Também pode-se observar que o uso de GA3 mostrou-se mais eficiente que H2SO4 e que, este, independente do tempo de imersão, influencia positivamente na germinação da espécie. Os testes de desinfestação revelaram que os aquênios coletados em período seco apresentaram melhores taxas de desinfestação. O uso de H2SO4 na descontaminação dos aquênios foi mais eficiente que o uso de hipoclorito de sódio, mesmo em concentração e tempo de imersão mais elevado e combinado com solução fungicida. Na germinação in vitro, verificou-se que a imersão H2SO4 por dez minutos apresentou resultados positivos à germinação, não sendo necessário o uso de GA3. Além disso, a multiplicação dos explantes foi positivamente influenciada pelos resíduos de tratamentos pré-germinativos, alcançando melhores resultados com o tratamento de imersão em H2SO4 por dez minutos, sem a adição de GA3 ao meio. De modo geral, o H2SO4proporcionou resultados favoráveis em todos os experimentos, sendo considerado um importante fator para o sucesso na propagação de L. pohlii.