Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Influência da pandemia da Covid-19 no consumo de café no Estado de Minas Gerais(UFVJM, 2022) Lima, Deiviany Santana Santos; Amaral, Tatiana Nunes; Lima, Kelly Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Amaral, Tatiana Nunes; Lima, Adriene Ribeiro; Schmiele, Marcio; Lima, Kelly Pereira deO café é um produto agrícola de destaque, pois é matéria-prima da bebida mais consumida no mundo, depois da água. O Brasil ocupa posição de destaque nesse contexto, sendo o maior produtor e exportador e o segundo maior consumidor de café do mundo. O objetivo deste trabalho foi diagnosticar o impacto do perfil dos consumidores de café, sob a interferência da pandemia da Covid-19. Para elaboração do artigo de revisão de literatura utilizou-se a biblioteca eletrônica “Web of Science”, considerando as palavras-chave “behavior”, “consumer” e “coffee” em novembro de 2020. Dos 268 artigos encontrados, 47 foram selecionados para a escrita do mesmo. Foi evidenciado que o marketing é o ponto chave a se considerar para a manutenção ou ascensão das marcas da bebida café para o público em geral. Para o artigo de pesquisa, foram aplicados questionários virtuais no ano de 2022, entre os meses de abril a maio, direcionados ao Estado de Minas Gerais. O questionário contou com 23 perguntas entre fechadas e abertas, no intuito de entender a caracterização do perfil de consumidores de café, antes e durante a pandemia da COVID-19. Foram obtidos 1037 questionários respondidos e 849 validados, seguindo critérios de inclusão e exclusão, sendo 82% dos respondentes consumidores de café. As pessoas do sexo masculino se destacaram com 65,40%, entre os consumidores. Foi possível verificar um aumento no consumo de café durante a pandemia. Conclui-se, portanto, que os envolvidos na pesquisa associaram o consumo da bebida com as diversas sensações, prazeres e benefícios físicos e mentais que o produto traz.Item Interferência de Urochloa decumbens no crescimento e fisiologia do cafeeiro (Coffea arabica L.) submetido a adubações fosfatadas(UFVJM, 2021) Oliveira, Letícia Lopes de; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, André Cabral; Silva, Ricardo Siqueira da; Ferreira, Evander AlvesO cafeeiro em formação pode favorecer o desenvolvimento de plantas daninhas por deixarem o solo exposto. Tecnologias de liberação lenta do nutriente podem beneficiar o desenvolvimento do cafeeiro diante da competição. Objetivou-se avaliar a interferência de plantas daninhas no crescimento do cafeeiro submetido a diferentes formas de liberação das adubações fosfatadas. Três experimentos foram conduzidos em casa de vegetação no delineamento em blocos casualizados. Foram utilizadas mudas de café cultivar IAC 144 em competição com diferentes densidades de competição (0, 1, 2 e 4 plantas daninhas/vaso) de Urochloa decumbens no primeiro e segundo experimento, e no terceiro as mudas de café conviveram em competição (1 planta daninha/vaso) com diferentes espécies de plantas daninhas, sendo Urochloa decumbens e Bidens pilosa. Todos experimentos combinados com fontes de P2O5 (MAP Convencional, Organomineral Farelado, Organomineral Peletizado, MAP Revestido e Controle - sem adubação) em doses de 100% equivalente a adubação mineral de fósforo para o plantio do cafeeiro. As plantas daninhas conviveram no mesmo vaso com cafeeiro por 120 dias. No primeiro e segundo experimento a U. decumbens se mostrou forte competidora, porém, os tratamentos com Organominerais Peletizado e Farelado, demostraram efeitos positivos. Em que, no primeiro experimento, tais adubações proporcionaram maiores incrementos para altura, área foliar, matéria seca do sistema radicular, teor total de matéria seca e volume radicular de plantas de café e no segundo proporcionaram resultados superiores para teor total de clorofila, razão de massa radicular, razão de área foliar, taxa de crescimento absoluto e relativo para cafeeiro e resultados inferiores para relação da parte aérea/sistema radicular. No terceiro experimento, a planta daninha U. decumbens se mostrou mais competitiva quando em convivência com o cafeeiro. Mas as adubações com MAP revestido, OMF e OMP, proporcionaram as plantas de café melhores respostas de crescimento diante dos estresses.Item Interferência de Bidens pilosa no crescimento e fisiologia do cafeeiro (Coffea arabica L.) submetido a adubações fosfatadas(UFVJM, 2019) Machado, Caroline Maira Miranda; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, André Cabral; Santos, José Barbosa dos; Franco, Miguel Henrique RosaA fase inicial de crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) é considerada uma das mais sensíveis à interferência das plantas daninhas. Condições de estresse e deficiência nutricional podem possibilitar maior aproveitamento de recursos e crescimento das plantas daninhas em comparação as plantas de café, devido a sua rusticidade, sendo assim, fatores que busquem maior vantagem para o cafeeiro como a disponibilização lenta e eficiente dos fertilizantes pode beneficiar seu crescimento diante da competição. Objetivou-se avaliar a interferência de Bidens pilosa no crescimento e fisiologia do cafeeiro submetido a diferentes formas de liberação das adubações fosfatadas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da UFVJM no delineamento em blocos casualizados dispostos em esquema fatorial 4 x 6, com quatro repetições. Foram utilizadas mudas de café cultivar Rubi MG 1192 em competição com quatro níveis de infestação (nulo–cafeeiro livre da competição, baixo–uma planta/vaso, médio–duas plantas/vaso e alto–quatro plantas/vaso), combinadas com fontes de P2O5 (Super Simples, MAP Convencional, Organomineral Farelado, Organomineral Peletizado, MAP Revestido com polímero e tratamento Controle sem adubação) em doses de 100% equivalente a adubação mineral de fósforo para o plantio do cafeeiro. Realizou-se a semeadura de B. pilosa aos 30 dias após o transplantio do café, convivendo no mesmo vaso por 90 dias. As plantas de café sob competição com B. pilosa, reduziram o crescimento e teor de fósforo foliar, sendo essa redução intensificada com o aumento da densidade da competição. Para a fisiologia das plantas de café, a fluorescência da clorofila e os teores de clorofila a e b foram influenciados, com prejuízos no aparelho fotossintético do cafeeiro. As fontes de fertilizantes com a tecnologia Organomineral Farelado, Organomineral Peletizado e MAP revestido com polímero proporcionaram maior aproveitamento do nutriente das plantas de café, por promoverem liberação lenta, com menor competição da B. pilosa.Item Um cafezal em flor: o papel dos recursos tróficos, de nidificação e do entorno na manutenção do serviço de polinização do café inserido em uma matriz de campo rupestre em Diamantina-Minas Gerais(UFVJM, 2019) Machado, Ana Carolina Pereira; Rech, André Rodrigo; Barônio, Gudryan Jackson; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rech, André Rodrigo; Torres, Mariana Wolowski; Mendonça, Pietro Kiyoshi MaruyamaO serviço ecossistêmico de polinização é uma das mais importantes contribuições da biodiversidade para a produção de alimentos, possui valor estimado em 43 bilhões anuais só no Brasil. Dentre os responsáveis por esse serviço, se destacam as abelhas como sendo os principais polinizadores de cultivos agrícolas, contribuindo com a produção de alimentos. Este trabalho foi realizado em um gradiente vegetacional formado por áreas de cultivos de café imersas em matriz de vegetação nativa caracterizada como Campo Rupestre. Foram marcados pontos no interior do cafezal, no interior da vegetação nativa e na área transicional entre estes, com dez repetições distando pelo menos 1 km entre si. O objetivo do primeiro capítulo foi comparar os métodos de amostragem e analisar a riqueza, abundância, recorrência e composição de abelhas no período seco e chuvoso, que antecedem e sucedem a floração do café, respectivamente. Foram utilizadas três metodologias - pantraps, iscas de odor e coleta ativa, em todos os pontos. Os métodos de coleta atuaram de forma complementar. A riqueza e abundância de abelhas não diferiram entre as estações, mas diferiram quanto ao local amostrado. Contudo, a composição de abelhas diferiu entre as estações e entre os locais amostrados, sendo que apenas duas espécies foram recorrentes. Já o segundo capítulo, teve como objetivo avaliar o padrão de nidificação de abelhas solitárias nesta mesma região e a participação das abelhas na polinização das flores do café. Foram instaladas em setembro, estações de coleta em 30 pontos amostrais (dez no interior do cafezal, dez na borda e dez na vegetação nativa), contendo dez ninhos de bambu e dez ninhos de papel cartão preto cada, sendo estes ninhos monitorados semanalmente e recolhidos quando as abelhas fechavam a entrada do ninho. Quanto à polinização do café, na fase de botões florais, foram selecionados galhos na borda e no interior do cafezal, submetidos a dois tratamentos: polinização natural e autogamia. Durante a floração foram contabilizados o número de abelhas visitando as flores em sessões de dez minutos em cada galho, tanto na borda quanto no interior do cafezal. Os frutos maduros foram coletados, contabilizados, secados, pesados, medidos e, posteriormente, foram calculados os valores de densidade. As abelhas construíram 132 ninhos: 59,1% destes ninhos foram construídos na vegetação nativa, 40,2% na área de transição e apenas 0,7% dos ninhos foram contruídos no interior do cafezal pelas abelhas. Dos 132 ninhos construídos, cerca de 54% continham grãos de pólen de café. Na borda do cafezal, foram observadas mais visitas de abelhas que no seu interior. O tratamento de polinização natural gerou mais frutos que o tratamento de autogamia tanto na borda quanto no interior do cafezal. No entanto, no interior do cafezal, os frutos foram mais pesados, maiores e menos densos que os frutos da borda. No interior do cafezal, os frutos oriundos da polinização natural foram menores, entretanto mais densos que os frutos de autogamia. Na transição, os frutos gerados a partir da polinização natural possuíram maior massa, menor comprimento e maior densidade que os frutos de autogamia. Concluímos que os Campos Rupestres agem como reservatórios de abelhas que polinizam o cafezal quando florido, gerando maior quantidade de frutos e com melhor qualidade.Item Diagnose nutricional do cafeeiro para produção e qualidade da bebida na região do Alto Vale do Jequitinhonha, MG.(2008) Farnezi, Múcio Mágno de Melo; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Grazziotti, Paulo Henrique; Silva, Enilson de BarrosO Alto Vale do Jequitinhonha tem apresentado como ascendente pólo cafeeiro do estado de Minas Gerais. No entanto, pouca importância tem sido dada ao diagnóstico do estado nutricional do cafeeiro que proporcione maior produtividade e, melhor qualidade da bebida.As normas DRIS ainda não foram estabelecidas para cafeeiros do Alto Vale do Jequitinhonha,assim, a inexistência dessas impede que o DRIS seja aplicado nesta cultura nessa região. A diagnose foliar, mediante o uso do Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) e de faixas críticas de nutrientes de referência, destaca-se dentre as ferramentas potenciais que permitem diagnosticar eficientemente o estado nutricional das plantas. Os objetivos deste trabalho foram (a) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas para teores foliares de nutrientes e diagnose nutricional dos cafeeiros (Coffea arabica L.) do Alto Vale do Jequitinhonha; (b) realizar o levantamento da qualidade da bebida do café e (c) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas de nutrientes e avaliar o estado nutricional dos cafeeiros para maior produtividade. O Alto Vale do Jequitinhonha tem apresentado como ascendente pólo cafeeiro do estado de Minas Gerais. No entanto, pouca importância tem sido dada ao diagnóstico do estado nutricional do cafeeiro que proporcione maior produtividade e, melhor qualidade da bebida.As normas DRIS ainda não foram estabelecidas para cafeeiros do Alto Vale do Jequitinhonha,assim, a inexistência dessas impede que o DRIS seja aplicado nesta cultura nessa região. A diagnose foliar, mediante o uso do Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) e de faixas críticas de nutrientes de referência, destaca-se dentre as ferramentas potenciais que permitem diagnosticar eficientemente o estado nutricional das plantas. Os objetivos deste trabalho foram (a) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas para teores foliares de nutrientes e diagnose nutricional dos cafeeiros (Coffea arabica L.) do Alto Vale do Jequitinhonha; (b) realizar o levantamento da qualidade da bebida do café e (c) estabelecer as normas DRIS, propor faixas adequadas de nutrientes e avaliar o estado nutricional dos cafeeiros para maior produtividade e melhor qualidade da bebida. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir: (1) maiores porcentuais de lavouras em desequilíbrios nutricionais foram observados para os nutrientes P, K, S, B, Cu, Mn e Zn em deficiência, sendo o Mg e Fe os excessivos; (2) as normas DRIS para diagnose nutricional foram estabelecidas para cafeeiros da região do Alto Vale do Jequitinhonha, MG e utilizadas para propor faixas críticas para N (2,25 - 2,79 dag kg-1), P (0,18 - 0,22 dag kg-1), K (1,72 - 2,10 dag kg-1), Ca (1,26 - 1,51 dag kg-1), Mg (0,29 - 0,35 dag kg-1), S (0,13 - 0,32 dag kg-1), B (83,8 - 96,3 mg kg-1), Cu (5,7 – 9,3 mg kg-1), Fe (67,5 - 116,2 mg kg-1), Mn (219 - 422 mg kg 1) e Zn (17,4 - 30,0 mg kg 1); (3) pelo levantamento da qualidade da bebida do café verificou-se que a maior parte das lavouras avaliadas da região apresentou qualidade da bebida classificada como “dura”, porém a região apresenta aptidão para produzir cafés de melhor qualidade (bebida “mole”, “apenas mole” e “estritamente mole”); (4) as normas DRIS para o estado nutricional juntamente com a qualidade da bebida do café foram estabelecidas para cafeeiros da região do Alto Vale do Jequitinhonha, MG e a partir destas normas, foram propostas as faixas críticas de nutrientes N (2,20 - 2,48 dag kg-1), P (0,20 - 0,24 dag kg-1), K (1,49 - 1,79 dag kg-1), Ca (1,30 - 1,61 dag kg-1), Mg (0,32 - 0,38 dag kg-1), S (0,10 - 0,13 dag kg-1), B (77,3 - 89,1 mg kg-1), Cu (3,1 – 3,8 mg kg-1), Fe (174,0 - 242,4 mg kg-1), Mn (197,5 - 341,8 mg kg-1) e Zn (19,8 - 31,0 mg kg-1) e (5) a manutenção do equilíbrio do estado nutricional das lavouras cafeeiras proporciona elevada produtividade e qualidade da bebida do café.Item Eficiência da irrigação localizada e do consumo de energia na cafeicultura na região do Alto Jequitinhonha.(2010) Almeida, Wagner Vicente Rodrigues de; Souza, Cláudio Márcio Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O presente trabalho foi desenvolvido em 12 propriedades rurais localizadas nos municípios de Capelinha, Carbonita, Itamarandiba e Turmalina, produtoras de café irrigado pelo sistema de gotejamento, com o objetivo de avaliar a eficiência da irrigação localizada e do consumo de energia na cafeicultura na região do Alto Jequitinhonha, no período de janeiro a julho de 2009. Para isso foram realizadas medições das vazões dos gotejadores, em talhões de café com idade de 5 anos. Os gotejadores foram selecionados utilizando-se a metodologia proposta por KELLER & KARMELI. Por meio dos resultados dos cálculos obtidos a partir dos dados coletados em campo, estimou-se o volume de água aplicado, o consumo de energia real de cada propriedade rural e kg de grãos produzido por lâmina de água aplicada pelo produtor. Em seguida, com as informações da evapotranspiração real, da evapotranspiração da cultura, eficiência do sistema de irrigação e Kc da cultura do café, determinou-se o volume de água e o consumo de energia elétrica simulados para a condição de manejo adequado da irrigação nas propriedades em estudo, no período de janeiro a julho de 2009. Os resultados obtidos permitiram concluir que, em função da inexistência de um manejo adequado da irrigação, 75% e 25% das propriedades em estudo apresentaram, respectivamente, aplicação em excesso e em déficit de água. Essa falta de manejo dos sistemas de irrigação teve implicação direta no consumo de água, de energia elétrica e de kg de grãos produzido por mm de água aplicada na cultura do café nas propriedades pesquisadas durante o período do estudo.Item Composição química do café do Alto Vale do Jequitinhonha e comparação dos efeitos sub-crônicos da cafeína e do café em ratos(UFVJM, 2012) Rodrigues, Iara Ribeiro; Pinto, Nísia Andrade Vilela Dessimoni; Riul, Tânia Regina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinto, Nísia Andrade Vilela DessimoniO café está entre os produtos agrícolas de maior importância no comércio internacional e sua qualidade como produto é um importante fator na formação de preço, além de ser uma das bebidas mais consumidas mundialmente e por isso desperta o interesse para os estudos dos efeitos fisiológicos dos seus constituintes. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os constituintes açúcares, sólidos solúveis totais, fenólicos, flavonóides, cafeína e determinar a acidez total, o pH e a atividade antioxidantepor diferentes métodos (DPPH, ABTS●+ e FRAP) no grão de café cru. Também avaliar os efeitos do tratamento sub-crônico com cafeína e café no peso corporal e dos órgãos (baço, coração, fígado, rins, supra renais e testículos), comprimento dos ossos (fêmur e tíbia), ingestão de alimentos (sólidos e líquidos) e parâmetros bioquímicos (colesterol total, glicemia e triglicérides) em ratos machos Wistar. Foram utilizados 30 ratos: Controle (C) – receberam ração e água; Cafeína (CA) – receberam ração e água contendo 0,1% de cafeína; Café 0,1% (CC1) – receberam ração e café contendo 0,1% de cafeína; Café 0,05% (CC5) – receberam ração e café contendo 0,05% de cafeína; café 0,025% (CC25) - receberam ração e café contendo 0,025% de cafeína. As amostras de café das safras de 2010 e 2011 analisadas, apresentaram diferenças significativas para os teores de fenólicos totais, flavonóides, cafeína, sólidos solúveis, açúcares totais e não-redutores, além de acidez total e pH. A atividade antioxidante total para os métodos utilizados (ABTS, DPPH e FRAP) e teor de açúcares redutores não variaram significativamente de um ano para o outro. No ensaio biológico os animais CC1 pesaram menos do que os C, CC5 e CC25. Em relação ao baço, os CC5 pesaram menos do que os C e CC25; os CC1 menos do que os C. As supra renais dos CC1 pesaram menos do que as dos Ca e CC25. Os CC1 apresentaram menor peso dos testículos do que os C, CA, CC5 e CC25 e os CC25 pesaram mais do que os C. Os ratos CC1 apresentaram menor comprimento do fêmur do que os C, CC5 e CC25 e menor tíbia do que os C, CA, CC5 e CC25. Os animais CC25 apresentaram maiores taxas de glicemia do que os CC1 e CC5 e os CC1 maiores taxas de colesterol total do que os C e CC25. Os animais CC1 comeram menos do que os C durante o tratamento e beberam menos na primeira semana. Os resultados obtidos poderão servir de auxílio para maior conhecimento sobre a interferência dos compostos químicos na qualidade da bebida de café e compreensão de seus efeitos metabólicos no organismo.