Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Efeito do treinamento de vibração de corpo inteiro na funcionalidade, na qualidade de vida e nas concentrações plasmáticas de marcadores inflamatório-oxidativos de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica
    (UFVJM, 2018) Neves, Camila Danielle Cunha; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Peixoto, Marco Fabricio Dias; Chagas, Mauro Heleno; Pereira, Danielle Aparecida Gomes; Lima, Vanessa Pereira de
    O treinamento de vibração de corpo inteiro (VCI) tem sido identificado com uma intervenção alternativa para a melhora da capacidade de exercício e qualidade de vida de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Entretanto, o efeito do treinamento de VCI nas concentrações de biomarcadores inflamatórios-oxidativos permanece desconhecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do treinamento de VCI em parâmetros inflamatórios-oxidativos, na funcionalidade e na qualidade de vida de pacientes com DPOC. Vinte pacientes com DPOC foram igualmente divididos em: 1) grupo intervenção (GI), que realizou o treinamento de VCI; e, 2) grupo controle (GC) que não recebeu a intervenção. A intervenção consistiu da realização de agachamento estático sobre uma plataforma vibratória, em seis séries de 30 segundos, três vezes semanais, durante 12 semanas. Os pacientes foram avaliados quanto à (as): concentrações plasmáticas de IL-6, IL-8, IFN-ɣ e receptores solúveis de TNF-α; contagem de leucócitos; concentrações plasmáticas de marcadores oxidantes e antioxidantes; distância caminhada no teste de caminhada de seis minutos (TC6‟); consumo pico de oxigênio (VO2 pico) durante o TC6‟; força de preensão manual; qualidade de vida (questionário Saint George‟s); teste de sentar e levantar da cadeira 5 vezes e teste timed get-up and go (TUG). Os dados foram analisados pelo teste-t independente (linha de base) e Anova two-way para medidas repetidas (efeitos do treinamento). Considerou-se significativo p< 0,05. Após o treinamento de VCI, pacientes do GI aumentaram significativamente a distância caminhada (65 m) no TC6‟, o VO2 pico e a força de preensão manual (p< 0,05). Além disso, pacientes do GI alcançaram a diferença mínima clinicamente importante em relação à qualidade de vida. Não foram observadas diferenças significativas no teste de sentar e levantar da cadeira, TUG, nas concentrações dos biomarcadores inflamatórios-oxidativos e na contagem de leucócitos no GI (p> 0,05). Pacientes do GC não apresentaram melhora estatisticamente significante para todas as avaliações (p> 0,05). Em conjunto, os resultados deste estudo demonstraram que o treinamento de VCI induziu benefícios clinicamente significantes com relação à capacidade de exercício, a força muscular e a qualidade de vida de pacientes com DPOC, que não foram relacionados com mudanças nas concentrações sistêmicas dos biomarcadores inflamatórios-oxidativos analisados.
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    Efeito crônico do tabagismo no perfil inflamatório, estresse oxidativo e desempenho físico em homens assintomáticos
    (UFVJM, 2014) Neves, Camila Danielle Cunha; Mendonça, Vanessa Amaral; Teixeira, Mauro Martins; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Teixeira Júnior, Antônio; Magalhães, Flávio de Castro
    O efeito do consumo crônico do cigarro no perfil inflamatório, estresse oxidativo e desempenho físico têm sido investigado em fumantes assintomáticos, contudo, estes estudos na sua maioria ainda são poucos e divergentes. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito crônico do tabagismo no perfil inflamatório, estresse oxidativo, função muscular esquelética periférica e aptidão cardiorrespiratória de homens adultos assintomáticos. Os sujeitos do estudo foram divididos igualmente entre o grupo fumante (GF, n= 20) e grupo controle (GC, n= 20), composto por sujeitos não fumantes. A função pulmonar de todos participantes foi avaliada pela espirometria. O perfil inflamatório foi avaliado pela mensuração das concentrações plasmáticas das citocinas IL-6, TNF-α, IL-10 e pelos receptores solúveis de TNF-α (sTNFR1 e sTNFR2). O estresse oxidativo foi avaliado pela mensuração das concentrações plasmáticas das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), da atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase de eritrócitos e pela capacidade antioxidante total do plasma. A função muscular esquelética periférica foi avaliada por meio das medidas de pico de torque dos músculos extensores e flexores de joelho e da resistência e fadiga muscular dos músculos extensores de joelho; e a aptidão cardiorrespiratória foi avaliada através da mensuração do consumo pico de oxigênio (VO2pico), frequência cardíaca máxima (FCmax) e distância caminhada em um teste máximo de caminhada/corrida. Sujeitos do GF apresentaram aumentos significativos das concentrações plasmáticas de TBARS e do receptor solúvel sTNFR1 e diminuições significativas da atividade da enzima catalase em lisado eritrocitário, comparados ao GC. Além disso, sujeitos do GF exibiram menor resistência muscular dos músculos extensores de joelho como determinado pelas medidas de trabalho, com inalterado índice de fadiga dos músculos extensores de joelho e pico de torque dos músculos extensores e flexores de joelho. A aptidão cardiorrespiratória foi similar entre os sujeitos do GF e do GC. Este estudo demonstrou que homens fumantes crônicos e assintomáticos exibiram alterações no perfil inflamatório, no estresse oxidativo e na função muscular esquelética periférica, quando comparados a não fumantes.