PMPGCF - Mestrado em Ciências Fisiológicas (Dissertações)

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    Efeitos de um protocolo de treinamento de subida em escada sobre variáveis relacionadas à resistência à insulina em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica
    (UFVJM, 2020) Fonseca, Graciene Fernandes Araújo Campos; Magalhães, Flávio de Castro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Magalhães, Flávio de Castro; Gripp Lopes, Fernando Joaquim; Endlich, Patrick Wander
    O treinamento físico é um importante método terapêutico não farmacológico para o tratamento e prevenção de diversas doenças como a obesidade, a resistência à insulina e o diabetes mellitus tipo 2. O treinamento de subida em escadas para roedores pode ser uma estratégia para estudar os efeitos do treinamento no metabolismo da glicose. Anteriormente, nosso grupo de pesquisa observou que o treinamento de subida em escada foi capaz de melhorar a tolerância à glicose e reduzir a adiposidade em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica. No presente estudo utilizamos amostras provenientes daquele estudo para analisarmos a resistência à insulina, a função mitocondrial no tecido muscular e adiposo, e proteínas envolvidas com a resistência à insulina no tecido muscular esquelético. Quarenta e oito animais foram divididos em 2 grupos (n=24) sendo grupo chow alimentado com ração comercial (10% das calorias de gordura) e grupo HFD (de high fat diet) alimentado com dieta hiperlipídica (42% das calorias de gordura) por 12 semanas. Na quinta semana todos os animais foram adaptados para a subida em escada e passaram por testes físicos para determinação da carga utilizada no treinamento. Os grupos foram subdivididos em grupos sedentários e grupos treinados (n=12/grupo). Na sexta semana experimental se deu o início do protocolo de treinamento de forma progressiva que durou por 6 semanas. O treinamento de força de subida em escada melhorou a resistência à insulina e aumentou o conteúdo e fosforilação de proteínas relacionadas ao metabolismo de glicose que estavam alterados no animais sedentários alimentados com dieta hiperlipídica. O presente estudo mostrou que o treinamento de força de subida em escada foi capaz de melhorar a resistência à insulina, provavelmente por modular proteínas intracelulares relacionadas à via de sinalização da insulina.
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    Efeitos de um protocolo de exercício de subida em escada em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica
    (UFVJM, 2018) Costa, Juliana Sales Rodrigues; Magalhães, Flávio de Castro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Magalhães, Flávio de Castro; Santos, Carina de Sousa; Cassilhas, Ricardo Cardoso
    O aumento da prevalência da obesidade em todo o mundo é motivo de grande preocupação devido à forte ligação com outras doenças como doenças cardiovasculares, resistência à insulina e diabetes tipo 2. A obesidade é um dos principais contribuintes para a resistência à insulina e mais de 80% dos indivíduos com diabetes tipo 2 também são obesos e um número substancial desses pacientes expressa anormalidades na sensibilidade à insulina e no metabolismo da glicose. O exercício físico vem sendo utilizado como um importante recurso terapêutico para o tratamento e prevenção de diversas doenças decorrentes do excesso de adiposidade. O exercício de subida em escada para roedores pode ser uma estratégia de intervenção para se estudar seus efeitos sobre o metabolismo da glicose. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos de um protocolo de exercício de subida em escada em camundongos Balb/c alimentados com dieta hiperlipídica sobre parâmetros associados à obesidade e resistência à insulina. Para isso, 48 animais foram divididos em 2 grupos (n=24) sendo grupo chow alimentado com ração comercial (10% das calorias de gordura) e grupo HFD (de high fat diet) alimentado com dieta hiperlipídica (42% das calorias de gordura) por 12 semanas. Nas quatro primeiras semanas, todos os animais permaneceram sedentários alimentados com suas respectivas dietas. Na quinta semana todos os animais foram adaptados para a subida em escada e passaram por testes físicos pré-exercício de 3 repetições máximas (3RM) e de resistência. Os grupos foram subdivididos em grupos sedentários e grupos treinados (n=12/grupo). Na sexta semana experimental se deu o início do exercício que durou por 6 semanas, sendo iniciado com 5 séries de 6 subidas e carga de 80% do peso do teste de 3RM, progredindo até atingir 6 séries de 8 subidas e carga correspondente a 110% do 3RM. Os animais dos grupos sedentários não realizaram o exercício físico. Ao final do experimento todos os animais foram submetidos aos testes físicos pós-exercício e testes de tolerância à glicose e à insulina. Em seguida foram eutanasiados e foram coletados tecidos adiposos e musculares, assim como o soro para posteriores análises. A dieta hiperlipídica piorou a tolerância à glicose, aumentou a glicemia de jejum, aumentou o índice de adiposidade, a área dos adipócitos epididimais e a concentração sérica de colesterol total e HDL-colesterol. O exercício de subida em escada aumentou o desempenho nos testes de 3RM e de resistência e aumentou a área dos miócitos do quadríceps e glúteo máximo em ambos os grupos treinados. Para o grupo alimentado com dieta hiperlipídica, o exercício físico melhorou a tolerância à glicose e reduziu a área dos adipócitos epididimais. O protocolo de exercício de subida em escada utilizado no presente estudo foi eficaz em melhorar alguns parâmetros alterados pela dieta hiperlipídica em camungondos Balb/c.