PMPGCF - Mestrado em Ciências Fisiológicas (Dissertações)
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Item Efeitos do decanoato de nandrolona na aprendizagem/memória de ratos submetidos a treinamento resistido(UFVJM, 2019) Magalhães, Caíque Olegário Diniz e; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Peixoto, Marco Fabricio Dias; Monteiro Júnior, Renato SobralIntrodução: O uso de decanoato de nandrolona (DN) é frequentemente utilizado como esteroide anabólico androgênico (EAA), em doses suprafisiológicas, por atletas e não atletas, com fins de melhoria de desempenho esportivo ou estético. Recentes estudos têm mostrados efeitos deletérios no hipocampo e prejuízo na aprendizagem/memória com o uso de DN. Em contrapartida, muitos estudos têm mostrado um aumento da plasticidade cerebral em ratos submetidos a treinamento resistido (TR), mas nenhum ainda verificou o uso de DN na aprendizagem/memória associado ao TR. Devido ao fato de ser muito comum o uso do DN, em doses suprafisiológicas, por praticantes recreativos de TR e principalmente por atletas amadores e profissionais para aceleração do desempenho, torna-se fundamental entender como o DN pode interferir nos benefícios do TR na aprendizagem/memória. Objetivo: avaliar os efeitos do DN associado ao TR, na aprendizagem/memória e neuroplasticidade cerebral de ratos Wistar. Materiais e Métodos: Os animais foram distribuídos em quatro grupos (N= 12): a) SED/SAL; b) SED/DECA; c) TREIN/SAL; d) TREIN/DECA. O uso do DN foi administrado em dose suprafisiológica para simular o uso abusivo que ocorre em humanos. Para isso, a dose administrada nos animais foi de 15mg/Kg ao dia, por 8 semanas (5 dias por semana). O TR foi realizado em escada adaptada e consistiu em 40 dias de treino (8 semanas). Cada sessão de treino consistiu em 8 séries (2x50%, 2x75%, 2x90%, 2x100%) com sobrecarga aplicada depois de um teste de força máxima. Após a intervenção, os animais foram submetidos ao teste de reconhecimento de objetos (NOR). Resultados: Treinamento Resistido, no momento pré (SEM 1) sem diferença entre os grupos. No grupo SED/SAL SEM 1 (279,8±29,95g) e SEM 8 (297,4±29,06g) p>0,05 sem diferença. Grupo SED/DECA SEM 1 (264,1±22,47g) e SEM 8 (446,9±19,49g) p<0,05. Grupo TREI/SAL SEM 1 (294,4±31,20g) e SEM 8 (933,3±51,87g) p<0,05. Grupo TREI/DECA SEM 1 (319,2±29,55g) e SEM 8 (1086±95,88g). No momento pós (SEM 8) diferença entre grupo SED/DECA (446,9±19,49g) em relação aos grupos TREI/SAL (933,3±51,87g) e TREI/DECA (1086±95,88g) p<0,05. Diferença no momento pós para o grupo TREI/SAL (933,3±51,87g) em relação ao grupo TREI/DECA (1086±95,88g) p<0,05. Treino do NOR não houve diferença entre os grupos. Aprendizagem em curto prazo. No (A) SED/SAL, maior exploração do objeto novo, no (B) SED/DECA, observa-se nesse grupo uma maior exploração do objeto familiar, (C) TREI/SAL, maior exploração do objeto novo (D) TREI/DECA não houve preferência por nenhum objeto. Aprendizagem em longo prazo (A) SED/SAL maior exploração do objeto novo (B) SED/DECA, maior exploração do objeto familiar, (C) TREI/SAL, maior exploração do objeto novo (D) TREI/DECA não houve preferencia por nenhum objeto. Memória de curto prazo (A) representa os dados em relação ao objeto familiar. SED/SAL (24,82±5,7seg), SED/DECA (39,18±15,4 seg) e TREI/SAL (14,00±3,8 seg) p<0,05. SED/DECA (39,18±15,4 seg) TREI/SAL (14,00±3,8 seg) p<0,05, TREI/SAL (14,00±3,8 seg) TREI/DECA (30,18±16,2 seg) p<0,05. (B) representa os dados em relação ao objeto novo. SED/SAL (36,55±10,5 seg) SED/DECA (24,91±10,3 seg) e TREI/SAL (55,18±10,9 seg) p<0,05. SED/DECA (24,91±10,3 seg) TREI/SAL (55,18±10,9 seg) p<0,05, TREI/SAL (55,18±10,9) TREI/DECA (24,36±9,3) p,0,05. (C) representa o índice de discriminação na memória de curto prazo SED/SAL (0,58±0,1) SED/DECA (0,38±0,12) e TREI/SAL (0,79±0,04) p<0,05. SED/DECA (0,38±0,12) TREI/SAL (0,79±0,04) p<0,05, TREI/SAL (0,79±0,04) TREI/DECA (0,46±0,13) p<0,05. Memória de longo prazo. (A) representa os dados em relação ao objeto familiar. SED/SAL (21,55±6,9 seg) SED/DECA (40,18±13,6 seg) p<0,05, SED/DECA (40,18±13,6 seg) TREI/SAL (15,00±8,4 seg) p<0,05, TREI/SAL (15,00±8,4 seg) TREI/DECA (28,18±9,1 seg) p<0,05. (B) representa os dados em relação ao objeto novo. SED/SAL (40,45±17,3 seg) SED/DECA (22,55±4,6 seg) p<0,05. SED/DECA (22,55±4,7 seg) TREI/SAL (57,82±22,2 seg) p<0,05, TREI/SAL (57,82±22,2 seg) TREI/DECA (16,91±7,4 seg) p<0,05. (C) representa o índice de discriminação na memória de longo prazo SED/SAL (0,63±0,1) SED/DECA (0,36±0,1) p<0,05, TREI/SAL (0,80±0,1) e TREI/DECA (0,38±0,1) p<0,05. SED/DECA (0,36±0,1) TREI/SAL (0,80±0,1) p<0,05, TREI/SAL (0,80±0,1) TREI/DECA (0,38±0,1) p<0,05. Conclusões: O treinamento resistido se mostrou eficiente, pois conseguiu aumentar a carga de trabalho durante as 8 semanas de intervenção, além de ter proporcionado uma melhora no teste de reconhecimento de objetos, tanto de aprendizagem quanto nas memórias de curto e longo prazo. O decanoato de nandrolona mostrou o seu efeito anabólico, ao potencializar os efeitos do TR no ganho da força muscular. No entanto, atuou como um agente prejudicial na função cerebral e causou prejuízo de aprendizagem e memórias. Além disso, o DN associado ao TR causou uma supressão dos efeitos benéficos do TR na saúde cerebral, o que que prejudicou a aprendizagem e memórias.Item Impacto do treinamento de corrida intervalada versus treinamento contínuo sobre as funções cognitivas e BDNF sérico de Policiais Militares do Estado de Minas Gerais(UFVJM, 2018) Lima, Neumir Sales de; Cassilhas, Ricardo Cardoso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cassilhas, Ricardo Cardoso; Leite, Hércules Ribeiro; Machado, Frederico Sander MansurVários métodos de treinamento vêm se mostrando eficientes ao longo dos anos para produzir melhoras significativas na saúde humana. Já é sabido dos benefícios do Treinamento contínuo de Intensidade Moderada na saúde geral e cerebral, entretanto quanto ao Treinamento Intervalado de Alta intensidade, embora seus efeitos na saúde geral estejam bem consolidados, mas quantos aos efeitos sobre a saúde cerebral pouco ainda se sabe. Objetivo: Analisar os efeitos de dois protocolos de treinamento de corrida, Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) e Treinamento Contínuo de Intensidade Moderada (MICT) nas funções cognitivas e fator de crescimento derivado do cérebro (BDNF) sérico de indivíduos adultos. Metodologia: 25 indivíduos adultos foram distribuídos em dois grupos, (HIIT/ n= 13 e Contínuo/ n=12). O treinamento teve duração de 8 semanas, sendo as seções realizadas 3 vezes por semana, sendo que o grupo HIIT treinou em média entre 15 e 20 minutos e o MICT treinou por 30 minutos. Uma semana antes e após o treinamento, os voluntários foram submetidos a avaliação neuropsicológica e dosagem sérica de BDNF. Resultados: Após 8 semanas, ambos o grupos melhoraram o desempenho nos testes neuropsicológicos (Memória lógica; Números ordem direta e inversa; Números e letras; Semelhanças; Teste de trilhas; e Figura complexa de Rey). Assim como foi observado aumento nos níveis do BDNF sérico. Surpreendentemente, os efeitos neuropsicológicos observados em resposta ao treinamento foram similares para os diferentes protocolos (HIIT x MICT). Conclusões: Os protocolos de corrida HIIT e Contínuo foram eficazmente similares no aperfeiçoamento das funções cognitivas e aumentar os níveis séricos de BDNF de indivíduos adultos.Item Efeitos de um protocolo de exercício de subida em escada em camundongos alimentados com dieta hiperlipídica(UFVJM, 2018) Costa, Juliana Sales Rodrigues; Magalhães, Flávio de Castro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Magalhães, Flávio de Castro; Santos, Carina de Sousa; Cassilhas, Ricardo CardosoO aumento da prevalência da obesidade em todo o mundo é motivo de grande preocupação devido à forte ligação com outras doenças como doenças cardiovasculares, resistência à insulina e diabetes tipo 2. A obesidade é um dos principais contribuintes para a resistência à insulina e mais de 80% dos indivíduos com diabetes tipo 2 também são obesos e um número substancial desses pacientes expressa anormalidades na sensibilidade à insulina e no metabolismo da glicose. O exercício físico vem sendo utilizado como um importante recurso terapêutico para o tratamento e prevenção de diversas doenças decorrentes do excesso de adiposidade. O exercício de subida em escada para roedores pode ser uma estratégia de intervenção para se estudar seus efeitos sobre o metabolismo da glicose. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos de um protocolo de exercício de subida em escada em camundongos Balb/c alimentados com dieta hiperlipídica sobre parâmetros associados à obesidade e resistência à insulina. Para isso, 48 animais foram divididos em 2 grupos (n=24) sendo grupo chow alimentado com ração comercial (10% das calorias de gordura) e grupo HFD (de high fat diet) alimentado com dieta hiperlipídica (42% das calorias de gordura) por 12 semanas. Nas quatro primeiras semanas, todos os animais permaneceram sedentários alimentados com suas respectivas dietas. Na quinta semana todos os animais foram adaptados para a subida em escada e passaram por testes físicos pré-exercício de 3 repetições máximas (3RM) e de resistência. Os grupos foram subdivididos em grupos sedentários e grupos treinados (n=12/grupo). Na sexta semana experimental se deu o início do exercício que durou por 6 semanas, sendo iniciado com 5 séries de 6 subidas e carga de 80% do peso do teste de 3RM, progredindo até atingir 6 séries de 8 subidas e carga correspondente a 110% do 3RM. Os animais dos grupos sedentários não realizaram o exercício físico. Ao final do experimento todos os animais foram submetidos aos testes físicos pós-exercício e testes de tolerância à glicose e à insulina. Em seguida foram eutanasiados e foram coletados tecidos adiposos e musculares, assim como o soro para posteriores análises. A dieta hiperlipídica piorou a tolerância à glicose, aumentou a glicemia de jejum, aumentou o índice de adiposidade, a área dos adipócitos epididimais e a concentração sérica de colesterol total e HDL-colesterol. O exercício de subida em escada aumentou o desempenho nos testes de 3RM e de resistência e aumentou a área dos miócitos do quadríceps e glúteo máximo em ambos os grupos treinados. Para o grupo alimentado com dieta hiperlipídica, o exercício físico melhorou a tolerância à glicose e reduziu a área dos adipócitos epididimais. O protocolo de exercício de subida em escada utilizado no presente estudo foi eficaz em melhorar alguns parâmetros alterados pela dieta hiperlipídica em camungondos Balb/c.Item Treinamento físico moderado em esteira modula biomarcadores articulares e melhora o desempenho funcional em ratos com osteoartrite de joelho induzida(UFVJM, 2017) Martins, Jeanne Brenda; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Pereira, Leani Souza Máximo; Peixoto, Marco Fabricio DiasA osteoartrite é uma doença articular degenerativa que causa dor, diminuição da amplitude de movimento, perda de função e incapacidade física para executar as principais atividades de vida diária. O exercício constituído por caminhada de intensidade moderada em esteira é um dos tratamentos não farmacológicos da osteoartrite de joelho, mas seus efeitos especificamente em biomarcadores relacionados com degradação articular de joelho e possível associação com funcionalidade permanecem inconclusivos. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento com exercício físico de intensidade moderada em esteira nos biomarcadores sistêmicos de estresse oxidativo, parâmetros inflamatórios locais, no desempenho físico funcional, além de quantificar células da cartilagem em ratos com osteoartrite de joelho induzida. Materiais e método: 27 ratos Wistar (433 + 18g, 12 semanas de idade) foram divididos em três grupos (n = 9 por grupo): grupo sham (SHAM); grupo osteoartrite de joelho induzida (OA); grupo treinamento com exercício físico e osteoartrite de joelho (OAT). A osteoartrite de joelho foi induzida por uma única injeção de monoiodoacetato de sódio (MIA) na concentração de 1,2 mg. O treinamento físico foi progressivo (16 m/min-1 30-50 min/dia) e com frequência de 3 dias/semana durante 8 semanas. Vinte e quatro horas após o último dia de intervenção, todos os animais dos três grupos realizaram testes funcionais incluindo número de quedas durante o teste Rotarod, tempo e número de falhas durante o deslocamento em plataforma de 100 cm. Em seguida, os ratos foram eutanasiados e materiais biológicos coletados para a avaliação de biomarcadores articulares inflamatórios e sistêmicos para avaliação do estado redox. A articulação do joelho foi removida e utilizada para avaliação histológica. Foram utilizados para analisar os dados o teste ANOVA oneway (p<0,05) seguido de post-hoc Tukey (dados paramétricos) ou Kruskal Wallis seguido de post-hoc de Dunn (não paramétricos). Modelos de regressão linear múltipla stepwise foram aplicados a fim de verificar a associação entre biomarcadores e funcionalidade. Resultados: O grupo OAT apresentou maiores escores de desempenho funcional em todos os testes de função articular (teste de Rota rod p = 0,002, tempo de falhas de deslocamento p = 0,005, número de falhas de deslocamento p = 0,0002) comparado com os demais grupos. Observou-se redução nas concentrações articulares dos biomarcadores de degradação articular (IL-1β p<0,0001, TNF-α p=0,0001) e aumento na concentração articular de BDNF no grupo OAT comparado ao grupo OA. Além disso, as concentrações articulares das citocinas IL-6 (p<0,005) e IL-10 (p<0,0001) foram maiores no grupo OA comparado aos demais grupos. As concentrações de ambos marcadores articulares (IL-1β e TNF-α) explicaram 58% da variabilidade do número de quedas (p<0,001), ao passo que o TNF-α analisado isoladamente explicou 29% da variabilidade do tempo de deslocamento em percurso conhecido (p=0,002) e 21% da variabilidade do número de quedas (p=0,01). Conclusão: Todos os achados indicam a eficácia do treinamento de intensidade moderada em esteira para reduzir a degradação articular de joelho com OA induzida, uma vez que modula biomarcadores locais inflamatórios e sistêmicos relacionados com estresse oxidativo. Além disso, esta modulação em biomarcadores de degradação articular propiciou conservação celular que impactou positivamente na funcionalidade de ratos com osteoartrite de joelho induzida por monoiodoacetado de sódio.