PPGODONTO - Mestrado em Odontologia (Dissertações)
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Item Avaliação do fluoreto de sódio a 2% como um novo método para desinfecção de dentes humanos extraídos(UFVJM, 2014) Carvalho, Monize Ferreira Figueiredo de; Botelho, Adriana Maria; Tavano, Karine Taís Aguiar; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Botelho, Adriana Maria; Watanabe, Evandro; Soares, Janir AlvesDentes humanos extraídos são usados com frequências em laboratórios e cursos de pré – clínica. Embora não tenha ocorrido nenhum relato da transmissão de doenças com dentes humanos extraídos, a desinfecção/esterilização desses dentes consistem em uma obrigatoriedade. O objetivo deste estudo foi determinar a eficácia da solução de fluoreto de sódio a 2% como um novo método de desinfeção/esterilização de dentes humanos extraídos, usando o microrganismo E. faecalis ATCC 29212. Neste estudo, 56 molares hígidos foram contaminados com E. faecalis. Os dentes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos para desinfecção/esterilização: Grupos n=14 Grupo 1(GI): solução salina; GII: autoclave; GIII: solução de fluoreto de sódio a 2% por 7 dias; GIV: solução de fluoreto de sódio a 2% por 14 dias. Após os procedimentos, cada dente foi então dividido e colocado em frascos individuais contendo o meio de crescimento por até 14 dias. As amostras foram monitoradas quanto a evidência de crescimento (turbidez) e valores de absorbância. Todas os grupos experimentais promoveram redução de E. faecalis e diferenças estatisticamente significativa foram observadas entre os grupos ( Teste T para amostras independentes) com valor de p< 0,05. Apenas o GII, método autoclave durante 30 minutos a 121º C a 15 psi foi eficaz na prevenção do crescimento bacteriano. Para a solução de fluoreto de sódio a 2% os grupos GII e GIV foram eficientes na redução da carga microbiana. Porém GIV apresentou melhores resultados que GIII, 1,00 (±0,02) vs 0,89 (±0,09), respectivamente. Esses resultados sugerem que a solução de fluoreto de sódio a 2% pode ser considerado um novo método desinfetante pela capacidade de destruir e reduzir a quantidade do microrganismo E. faecalis.Item Caracterização e avaliação da resistência à adesão de sistema adesivo dentário processado com nanopartículas de hidroxiapatita(UFVJM, 2013) Dumont, Vitor César; Santos, Maria Helena; Botelho, Adriana Maria; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Maria Helena; Tavano, Karine Taís Aguiar; Pereira, Marivalda de MagalhãesO presente estudo modificou um sistema adesivo polimérico convencional (AC) com nanopartículas de hidroxiapatita (HAP) como carga, caracterizou os compósitos desenvolvidos e avaliou sua efetividade adesiva à estrutura dentária. Depois de bem limpos e esterilizados em autoclave, pré-molares recém-extraídos por indicação ortodôntica em grupos etários inferior a 21 anos, foram seccionados no sentido horizontal, obtendo-se o terço médio da coroa do dente. Este foi seccionado novamente, no seu sentido vertical, obtendo-se duas secções, que foram incluídas em tubo de policloreto de vinila (2 cm de diâmetro x 1,5 cm de altura) preenchidos com resina poliéster. Em metade dos espécimes foram expostas superfícies em esmalte e na outra metade superfícies em dentina. Na primeira etapa, as secções foram divididas em oito grupos (n = 6), em esmalte (E): G1 – AC; G2, G3 e G4 - AC modificado com 0,05, 0,10 e 0,15 g/ml de HAP, respectivamente; e em dentina (D): G5 – AC; G6, G7 e G8 - AC com as mesmas concentrações de HAP utilizadas em esmalte. Decorridos 14 dias em água destilada a 37 ºC (± 1°C), as amostras foram submetidas ao teste de microcisalhamento em uma máquina universal de ensaio. As áreas de fratura dos espécimes foram analisadas por microscopia de Luz (ML) e amostras representativas de cada grupo foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (EDS). Apesar da média dos valores de resistência à adesão dos grupos AC modificados com HAP se apresentar mais alta, principalmente em esmalte, não houve significância estatística entre os grupos (ANOVA), (p>0,05). Maior quantidade de falhas adesivas foi observada na interface de união. Na segunda etapa, as coroas dos dentes foram seccionadas como anteriormente e as secções foram divididas em 10 grupos (n = 15): G1E e G1D – AC; G2E e G2D - AC-adesivo modificado com 0,10 g/ml de HAP; G3E e G3D - AC-primer modificado com 0,10 g/ml de HAP; G4E e G4D - sistema adesivo monocomponente; G5E e G5D - sistema adesivo autocondicionante. Após 14 dias, os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento. As áreas de fratura dos grupos foram analisadas por ML e amostras representativas foram caracterizadas por MEV/EDS. Os compósitos modificados e seus materiais precursores foram caracterizados através de difração de raios-X (XRD) e espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). Diferença estatisticamente significativa foi observada entre os grupos (Kruskal-Wallis), (p<0,01), em E e D. G3 apresentou os maiores valores de resistência à adesão em esmalte (64,40MPa, ±7,36) e em dentina (39,59 MPa, ±21,46). A análise das interfaces sistema adesivo/estrutura dentária mostrou a presença de fraturas adesivas na maioria dos espécimes. Fraturas coesivas foram encontradas em G2E, G3E, G4E e G3D. Verificou-se que os compósitos desenvolvidos com a incorporação de nanopartículas de HAP à sua composição (G3E e G3D) mostraram melhoria significativa na resistência de adesão à estrutura dentária. Os compósitos apresentaram-se estáveis, com fases cristalográficas e amorfas, e mostraram morfologia e estrutura química similares aos seus materiais precursores.Item Resistência adesiva à microtração de restaurações biológicas posteriores(UFVJM, 2014) Nogueira, Lilian Capanema; Botelho, Adriana Maria; Tavano, Karine Taís Aguiar; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendes, Regina Feraz; Flecha, Olga DumontA “Restauração Biológica” é uma técnica que pode oferecer uma excelente biocompatibilidade, desgaste fisiológico e mantém as características estéticas e funcionais da estrutura do dente tais como brilho de superfície, textura, dureza, tamanho, forma, cor e resiliência. O objetivo do presente estudo foi comparar pelo ensaio de microtração a resistência à adesão de restaurações biológicas após cimentação no substrato dentinário em comparação as convencionais restaurações estéticas cerâmicas e analisar suas áreas de fratura. Foram selecionados vinte e quatro terceiros molares humanos hígidos, recém-extraídos, que tiveram suas porções coronárias seccionadas em dentina e aleatoriamente divididos em dois grupos (n=12), grupo controle (Restaurações Cerâmicas IPS e.max ZirPress) e grupo experimental (Restaurações Biológicas). Para confecção das restaurações biológicas, discos de dentina foram seccionados com espessura de 2,0 mm cada. Pastilhas de cerâmica foram confeccionadas com as mesmas dimensões dos discos de dentina. As restaurações foram cimentadas com cimento resinoso Rely X ARC e após 24 horas submetidos a 10.000 ciclos de termociclagem (5-55ºC). Os dentes foram seccionados perpendicularmente à interface de união, gerando palitos de 1 mm2 e submetidos a ensaio de microtração com velocidade de 0,5 mm/min, utilizando uma célula de carga de 5Kg. Foi realizada análise do padrão de fratura em lupa estereoscópica com o aumento de 40x. Espécimes representativos foram caracterizados por MEV/EDS para análise da morfologia geral e composição química elementar quantitativa dos materiais. Espécimes representativos de cada grupo foram submetidas ao protocolo de nanoinfiltração com AgNO3 e analisados em MEV. Os dados foram analisados pelo teste t de Student para espécimes independentes (p ≤ 0.05) e do qui-quadrado. Não foi observada diferença estatística significativa em relação à resistência à adesão. Houve diferença significativa (p=0,015) quanto ao tipo de fratura, com 75% de fraturas adesivas para o grupo experimental. As restaurações biológicas apresentaram comportamento semelhante em termos de resistência à adesão, quando comparadas às restaurações cerâmicas, podendo vir a ser consideradas alternativas para o restabelecimento estético-funcional de dentes posteriores.